Maria - Blog Pétalas de Liberdade 26/12/2015Crônicas dos Senhores de Castelo "- Viajei por muitos mundos. Vi muitas coisas, boas e más, mas nunca vi tanto poder reunido em tão poucos seres como nos Senhores de Castelo. E o que estes dois fizeram? Sacrificaram-se pelos outros. Passaram por desafios físicos e mortais apenas para assegurar a paz deste reino." (página 217)
A Ordem dos Senhores de Castelo tem a missão de garantir a paz no Multiverso. O cavaleiro Kullat e o pistoleiro Thagir são uma dupla de Senhores de Castelo que recebem a missão de procurar a princesa Laryssa, que havia desaparecido.
Laryssa era a princesa do reino de Agas'B. Ela havia fugido junto com Azio (seu fiel escudeiro, um autômato dourado, parecido com um robô) e um dos cavaleiros de seu reino. Dois senhores de castelo de Agas'B haviam desaparecido na busca pela princesa.
Kullat e Thagir tiveram mais sorte e encontraram a princesa, que havia partido na intenção de descobrir como reativar a magia ancestral do Globo Negro, um artefato de grande poder. Só que outros seres estavam interessados no Globo Negro, o que deixava o grupo todo em perigo.
Eu gostei bastante do começo do livro, depois a história me pareceu dar uma diminuída no nível e o final trouxe revelações bem surpreendentes. Por já ter lido o livro 3, eu já tinha um certo conhecimento sobre o universo da trama, mas com O poder verdadeiro pude compreender melhor algumas coisas. Laryssa e Azio, que como falei na resenha de Maré Vermelha, me pareceram meio desconectados da história do livro 3, tem papéis importantíssimos nesse primeiro livro. E eu até consegui gostar mais da princesa. Kullat e Thagir são uma dupla perfeita, que se completa, e o pistoleiro continua sendo um dos meus personagens preferidos.
Pude perceber que ouve uma grande evolução do primeiro para o terceiro livro da série (ainda não li o segundo). A história de Maré Vermelha é muito mais elaborada, cheia de reviravoltas e de pontos que se ligam do que a história de O Poder Verdadeiro, que é mais simples (mas não menos boa, e tem quase a metade do tamanho do terceiro livro). Foi uma leitura relativamente rápida, quando eu estava chegando no final, pensei "mas já tá acabando?".
A revisão e a diagramação estão no mesmo nível do terceiro livro, com margens, fonte e espaçamento de bom tamanho, além de algumas ilustrações que nos auxiliam na hora de imaginar alguns personagens. Só as folhas me pareceram mais lisas (no terceiro, elas são mais porosas). A capa segue o mesmo padrão, nela, temos retratado o Kullat, e o nome da saga está em alto relevo.
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