O Silêncio da Casa Fria

O Silêncio da Casa Fria Laura Purcell




Resenhas - O Silêncio da Casa Fria


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Nati Amend @livrosdanati 20/07/2020

Macabro e gelado
Em ‘O Silêncio da Casa Fria’, acompanhamos o luto de Elsie que acabou de perder seu marido e, por causa da herança do matrimônio, se muda para uma mansão enorme e isolada. Acontece que a viúva não está tão sozinha quanto imaginava. Além dos criados da casa, Elsie descobre painéis de madeira em formato de pessoas — comuns na Era Vitoriana — que parecem a seguir com os olhos por onde ela vai.

Perturbador e bastante sombrio, este livro mexeu com a minha cabeça e com meus medos mais ocultos. Laura Purcell conseguiu reproduzir em seu livro uma atmosfera antiga, permeada por um clima gélido e denso, em que o arrepio na pele e o frio na espinha são consequências reais a cada página.

A narrativa é intercalada entre três momentos distintos da história: o passado da protagonista na casa, o seu presente internada em um manicômio e o passado de outra personagem que é relatado por meio de um diário. A dinâmica é muito angustiante e serve para nos deixar ainda mais tensos durante a leitura, pois o enredo nos é entregue lentamente. Ao final de cada capítulo, a curiosidade do leitor por respostas é novamente atiçada. E os seus medos também.

Como uma noite escura e fria de inverno, este livro foi se apossando aos poucos de mim e acabou se tornando um dos mais assustadores que já li. O horror retratado nele não envolve apenas o sobrenatural, mas também o horror humano. Aos poucos, a autora nos transporta para o passado de Elsie e revela traumas pesados e questões realmente delicadas.

E o final? O final dessa leitura é um soco no estômago. Não apenas pelo plot, mas também por algo que está subjetivo nessa história e que me chocou muito. É um livro que precisa ser digerido. Um verdadeiro tributo aos romances góticos e às histórias antigas de fantasmas. Aterrorizante na medida certa, mas macabro em suas nuances.

site: https://www.instagram.com/p/CCG0Qs6DP1h/
Lucia.Ferreira 03/03/2022minha estante
Que surpresa de livro. Que história perfeita. Que final magnífico. Só não dei 5 estrelas porque li digital, uns erros horríveis, umas palavras desconhecidas.


Helô 13/05/2022minha estante
Que livro maravilhoso. Perfeito. Ela nos faz sentir estar naquele ambiente. E o constante suspense nos prende do inicio ao fim. Adorei. Quero mais!!


Ferreira 08/09/2023minha estante
Que finaaaal foi esse? Sem palavras.


livi.garcia 27/03/2024minha estante
Esse livro me surpreendeu muito




Rosangela Max 30/07/2022

História arrastada.
A sinopse fez o enredo parecer mais interessante do que ele é.
É um típico thriller psicológico que faz os personagens duvidarem da própria sanidade, bem como a dos outros.
Quase não tem ação. Ficamos o tempo todo na expectativa que algo aconteça.
Eu prefiro histórias com mais ação, mas isso não tira o mérito dessa. Ela é boa, só foi uma experiência tediosa para mim pelo motivo que citei.
Recomendo a leitura para quem curte histórias do tipo.
Roseli 22/01/2023minha estante
Também achei muito cansativo e sem ação, para chegar ao fim foi difícil.




Marco.Antônio 16/02/2023

O início do livro foi muito bom, cheio de mistério e com uma escrita fluída, mas o final foi ruim e cheio de pontas soltas ?.
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resenhasdajulia 13/01/2022

Elsie está grávida e ficou viúva recentemente. Então, ela se muda para a propriedade da família de seu falecido marido, conhecida como "A Ponte", com Sarah, prima dele. Chegando lá, elas conhecem Mabel e Helen, as empregadas, e a Sra. Holt, a governanta.

Elsie e Sarah percebem que a casa, além de mal conservada, também é mal vista pelas pessoas do vilarejo, por causa de alguns acontecimentos estranhos do passado.

Quando decidem explorar o local, as duas descobrem que no sótão existem algumas figuras de madeira, pintadas e esculpidas em forma humana. Também encontram um antigo diário, de Anne, que morou na casa há 200 anos e, através dele, descobrem que tais figuras são chamadas de "companheiros silenciosos."

Então Elsie passa a lidar com estranhos acontecimentos na casa, envolvendo os companheiros. Que não podem estar se mexendo, podem?
Questionando a própria sanidade, Elsie precisa descobrir o que de fato está acontecendo.

A história é dividida em três linhas do tempo: o passado de Anne, o passado de Elsie na casa, e o presente dela, em que está internada em um manicômio.

Amei a escrita da autora e como ela conseguiu dar uma atmosfera da Era Vitoriana ao livro.

Achei uma história envolvente, com ótimos personagens e muito bem construídos!
DANILÃO1505 31/07/2022minha estante
Parabéns, ótimo livro

Livro de Artista

Resenha de Artista!




Ingrids.arts 14/07/2022

Pra galera que gosta de um suspense que não tem dó do leitor
Apenas leiam, o início me entediou um pouco, mas vale a pena continuar, depois da página 100, a partir de quando o diário de Anne passa a ser mais explorado, esse livro dá uma guinada incrível.

Eu não vou saber explicar como essa história me prendeu e me transportou para épocas e situações macabras na medida certa, me fez paralisar durante a leitura muitas vezes e me causou emoções conflituosas.

Tem tantos personagens, que cometem erros tão fortes nesse livro que no final, apesar de termos uma demônia a quem culpar, também não dá para considerar os outros personagens como inocentes, vítimas de uma maldição. Muita gente cometeu muita coisa errada para chegarmos a esse fim, inclusive a própria Elsie, por mais que eu tenha ficado com dó dela.

O final pode não agradar os leitores positivos, mas quando você escolhe um livro desse, no mínimo você tem que estar pronto para um final não feliz, mas chocante.
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@vcdisselivros 15/02/2021

Algumas portas não devem ser abertas
Após perder o marido de forma suspeita, Elsie Bainbridge deixa de lado a vida em Londres e se muda para uma mansão isolada, até então abandonada pela família do esposo.

Ao chegar, Elsie não imagina as peculiaridades que a casa fria e silenciosa reserva, mas estranhos acontecimentos fazem com que ela questione a própria sanidade, tornando a restauração do imóvel o seu menor problema.

LEITURA ENVOLVENTE

O fato do livro se passar em três épocas faz com que o leitor devore os capítulos para entender o que está acontecendo e a origem dos incidentes.
Vivemos o presente com a protagonista, onde ela narra tudo o que passou até chegar onde está. O passado, em 1835, quando Elsie chega à mansão para sofrer o luto e em 1635 quando a mulher encontra os diários de uma ancestral do marido, onde conhecemos o auge de glamour da casa.

Ainda que pareça confuso, cada capítulo deixa claro o momento que estamos, para que consigamos ir ligando os pontos e compreendendo a situação como um todo.

ALÉM DO GÓTICO

Construído de modo rico, o título mostra os costumes da era vitoriana, realçando a importância de ter os contatos certos para atingir o círculo íntimo dos membros da corte.

Avançando mais, a autora Laura Purcell apresenta o peso que as superstições tinham naquela época e como as mulheres praticamente não tinham voz ativa diante das decisões impostas pelos maridos ou parentes masculinos mais próximos.

PONTAS SOLTAS

Apesar de ter um final conclusivo, O silêncio da casa fria possui um desfecho previsível, deixando em aberto questões importantes que poderiam ter sido mais aproveitadas.

POR FIM

Ainda que o sentimento de imersão no livro seja grande, não senti o medo e o frio que a protagonista relata ao viver na casa. A trama é bem construída, os temas apresentados convencem, mas a conclusão e a falta de algumas respostas deixam o livro inacabado. De modo geral, Laura Purcell foi capaz de construir algo grandioso, mas com a impressão de ter sido terminado às pressas.
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Amanda 07/10/2021

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Em ?O Silêncio da Casa Fria?, Elsie torna-se viúva pouco tempo após o casamento. Grávida, e acompanhada por Sarah, prima de seu falecido marido, ela se muda para a casa de campo da família, que por muito tempo esteve vazia. A casa e a família Bainbridge não são bem vistos no vilarejo, devido a rumores acerca de mortes de empregados no passado.

Pouco tempo após sua chegada, Elsie e Sarah descobrem no sótão tábuas de madeira pintadas como pessoas, conhecidas como companheiros silenciosos, usados nos séculos anteriores como decoração. Mas algo sobre os companheiros é inquietante. Estariam eles de fato acompanhando os movimentos de Elsie com seus olhos pintados? Teriam sido recolocados em um novo cômodo, mesmo ela tendo certeza que os vira noutro ambiente no mesmo dia?

Este romance gótico da escritora inglesa Laura Purcell chega ao Brasil pela editora Darkside Books, com tradução de Camila Fernandes.

Os companheiros silenciosos do título original The Silent Companions, eram pinturas em madeira representando pessoas, em tamanho real, e usadas como decorações de lareira ou até para pregar pegas em visitantes. Elas foram populares na Holanda do século 17, mas também chegaram a ser usados na Inglaterra do século 18. 

A real função dessas figuras ainda é motivo de debate, mas historiadores acreditam que os companheiros eram utilizados para passar mensagens aos visitantes que chegavam na casa. Uma servente com uma cesta de frutas, por exemplo, representaria um sinal de boas vindas, enquanto a figura de um soldado representaria que a casa está bem protegida. Há também a hipótese de que fossem utilizados apenas como decoração, ou para tapar a lareira no verão.

A verdade é que a mera presença dos companheiros silenciosos na trama já nos instiga a leitura. Mas se só isso não for suficiente, O Silêncio da Casa Fria é uma excelente história de fantasmas, ambientada na Era Vitoriana. E ao contrário de muitas obras desse gênero, que cada vez mais tentam explicar todo tipo de detalhe da trama, o livro não explica tudo. Algumas informações aparecem com sutileza, pingadas ao longo de vários capítulos, para que a leitora chegue às conclusões sozinha.

É difícil falar de um livro sobre que quanto menos se sabe, mais cativante é a leitura. E isso Purcell faz com sucesso: cada capítulo te deixa mais curioso sobre a casa, os companheiros, as pessoas envolvidas. A história vai se revelando aos poucos, o que ajuda a compor a atmosfera de terror, e a inquietação de que alguma coisa está errada é constante.


A questão é, o que está errado? Elsie não teve uma vida fácil e quanto os fantasmas de seu passado afetam sua vida no presente? Somado a isso, Purcell usa todos os elementos de uma história gótica que estão a seu alcance: a casa antiga, o vilarejo decrépito, famílias com passado turbulento, mortes misteriosas, muita neblina e isolamento. E no topo disso tudo: os companheiros silenciosos, que são assustadores por natureza.

Essa ambientação lembra muito as histórias de fantasmas de Susan Hill (como ?The Woman in Black?), com elementos de ?A Volta do Parafuso?, de Henry James, no que diz respeito às dúvidas sobre a realidade. Ao contrário da sutiliza desses outros autores, Purcell traz um pouco de gore em O Silêncio da Casa Fria ? nada muito descritivo ou explícito, mas ela dá ares de terror mais moderno à história, ao invés de permanecer no gótico clássico.

Uma pequena decepção sobre o livro é que Purcell peca ao inserir muitos elementos na história ? todos interessantes ? mas que não são desenvolvidos tão bem na trama, e ficam apenas como plano de fundo.

Ainda que histórias de fantasmas na Era Vitoriana pareça um tema batido, a novidade dos companheiros silenciosos que Laura Purcell traz em O Silêncio da Casa Fria, e os mistérios que são revelados ao longo dela, são um deleite para qualquer pessoa que se interesse por romances góticos.
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Paola 08/01/2024

Envolvente
O começo foi meio arrastado para mim (inclusive já tinha desistido desse livro uma vez). Depois da página 70, mais ou menos, a história entra em um ritmo gostoso. Confesso que fiquei surpresa com a qualidade dos momentos de maior tensão, muito bem escritos.
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elisarss 01/01/2022

Companheiros Silenciosos.
Depois de acabar esse livro, cheguei à conclusão de que deveria ter lido ele muito antes. A história é muito envolvente e os detalhes são apresentados com uma maestria exemplar.

"O Silêncio da Casa Fria" mostra três contextos históricos diferentes, todos interligados entre si. Logo no início, a protagonista (Elsie) é apresentada em um hospital, completamente incapacitada de falar por causa de um 'trauma do passado'. A alternância de épocas mostra o cronograma de maneira lenta, mas ideal para a compreensão dos fatos.

As palavras usadas para descrever o suspense foram claramente selecionadas com cuidado, de modo que sempre havia algum detalhe passando despercebido e sendo notado páginas depois.

Foi o meu primeiro contato com livros da Laura Purcell, e já posso dizer que vou procurar outros. Ela conseguiu realmente prender a minha atenção em cada página desta obra, e devo admitir que me surpreendeu demais.

Não é um livro que eu recomendo para pessoas sensíveis a histórias de terror, mas vale muito a pena para os que se sentem tranquilos com isso.
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20/04/2021

Recomendo
Essa é uma daquelas leituras que surpreende positivamente. Já li outros livros de terror, mas a sensação que tenho enquanto leio é de me sentir sufocada, quase claustrofóbica.
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Mariana @amarilendo 28/07/2020

De gelar a espinha, intrigante e com um desfecho surpreendente!
Após perder seu recente marido, Elsie se muda para a casa antiga da família dele, abandonada pelos Bainbridge há alguns anos. Já de inicio consegue vislumbrar que o lugar não é nem um pouco agradável: a vila tem superstições quanto a família Bainbridge e sua propriedade, enquanto a casa é assustadora por si só. Não é de se admirar que seu ex marido não a tenha reivindicado antes.

Elsie não esperava grandes coisas da casa, mas fica decepcionada com a inexperiência de seus empregados. Em 1865, uma matriarca mereceria algo melhor. É como se estivesse sendo rebaixada de sua posição.

Conforme o tempo passa, Elsie vai descobrindo que a casa tem, em seu passado, mais história do que imaginava. Em uma noite, ela e Sarah, a prima do seu marido que está agora em sua responsabilidade, descobrem um diário de uma antiga residente. E não só o diário, como algo que deixa elas de queixo caído, algo que jamais haviam visto naquele tempo. Parece vivo, de certa forma.. e começa a assombrá-las.

site: https://www.instagram.com/p/CCuCL33D_wM/
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Luisa Jordana 27/12/2020

O Silêncio da Casa Fria
Elsie é uma mulher resignada, decidida e já estava conformada com sua vida de solteirona, gerindo a fábrica de fósforos de seus pais falecidos, junto com seu irmão caçula. Até que o charmoso e nobre Rupert entra em sua vida e Elsie se torna a senhora Bainbridge.
A protagonista até poderia ter chegado a amar o seu marido e adorado sua vida de casada, se houvesse tempo. Logo nos primeiros meses de casamento, Elsie fica viúva de forma misteriosa e resolve ir viver na mansão da família Bainbridge, junto com Sarah, prima de seu falecido marido. Logo que Elsie chega à mansão, nas primeiras páginas do livro, fica claro que aquele não é um bom lugar e muito menos bem visto pelos moradores da redondeza. Infelizmente, personagens de livros e filmes de terror tendem a ignorar essas características óbvias de casas mal assombradas. Para o leitor ou espectador, é incompreensível que alguém se preste a viver em um local tão lúgubre, onde pessoas já morreram de forma misteriosa, em localidade extremamente isolada e sem vida, mas se assim não fosse, não haveria história.
Apesar das características um tanto manjadas, foi uma leitura que me divertiu bastante, visto que muito me agrada um bom terror psicológico, onde não sabemos se o mal é real ou apenas fruto da mente dos personagens. Confesso que também me agrada a aura sombria que permeia a narrativa, apesar de estar convencida de que jamais entraria em tal situação de forma voluntária ou sã.
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Joel.Martins 26/06/2021

Apenas para entreter ??
Li para fugir de uma ressaca literária.
Foi bom para entreter. Mas, não me conquistou.
Enfim, para mim, o mistério deixou a desejar.
@vcdisselivros 29/06/2021minha estante
Infelizmente tb senti isso, no fim foi um 3 para mim.


Carol 01/07/2021minha estante
Achei que fica muita coisa sem explicação




Nado 31/10/2023

É um romance de terror gótico ambientado na Inglaterra vitoriana. A história acompanha Elsie, uma jovem viúva que se muda para a casa de campo do marido falecido, chamada A Ponte. Lá, ela descobre que a casa esconde um segredo macabro: os companheiros silenciosos, figuras de madeira que imitam pessoas e que parecem se mover e mudar de expressão quando ninguém está olhando. Elsie tenta desvendar o mistério por trás desses objetos assustadores, enquanto enfrenta o luto, a solidão e a hostilidade dos moradores locais.
O livro é narrado em três tempos diferentes: o presente, em que Elsie está internada em um hospício após um incêndio na casa; o passado recente, em que Elsie vive na casa com sua cunhada grávida, Sarah; e o passado distante, em que Anne, uma antepassada do marido de Elsie, conta sua história através de um diário. Essas três narrativas se entrelaçam e revelam os segredos e as tragédias que assombram A Ponte e seus habitantes.
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