Tempo de Graça Tempo de Dor

Tempo de Graça Tempo de Dor Frances de Pontes Peebles




Resenhas - Tempo de Graça, Tempo de Dor


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Eduarda 04/11/2021

Leitura incrível, história emocionante!
Muito envolvente, fiquei presa do início ao fim. Queria saber tudo sobre as duas personagens incríveis desse livro, Maria das Dores e Maria da Graças, personagens fortes, que mesmo com vidas distintas criam uma amizade e juntas buscam conquistar seus sonhos.
Livro que vai agradar quem gosta de Elena Ferrante e Taylor Jenkins Reid. Amizade, sonhos, busca da fama, coisas que podemos encontrar aqui.
Fiquei com muita vontade ver essa história adaptada para o cinema, ouvir as músicas criadas aqui.
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Wilza.Mary 28/10/2021

Gostei
Iniciei sem ter muita noção desse livro. Na realidade eu pensava que era outra coisa. Quem nunca né?

Apesar de ter dito um início meio complicado a história da graça se tornou bem legal.
MARYNHA 04/11/2021minha estante
Wilza, depois veja no privado ok ? obrigada




mardou 19/10/2021

?O Som da Memória?
Eu estou apaixonada, e creio que essa palavra possa ser um eufemismo comparado a tudo que senti lendo este livro.
Quero começar falando sobre o nome, que na minha opinião fora algo muito inteligente, de começo não entendemos ao certo o significado, até que sabemos o nome das personagens e notamos que o título é uma dualidade por trás da complexidade que a história possui.
Fora um livro muito bem escrito, escrito com clareza e que não nos deixa perdido entre os momentos atuais e as lembranças.
Eu achei lindo ver o crescimento da amizade e do amor entre Maria das Dores e Maria das Graças, pois ainda com tantas divergências elas notaram que haviam coisas em comum, e começaram a crescer em base disso.
Tempo de Graça, Tempo de Dor é um livro extremamente complexo, trás reflexões e faz com que paremos pra pensar em vários momentos, nos emociona e nos alegra, a única coisa plausível que tenho a dizer é: leiam.
Quero acrescentar que em diversos momentos desta leitura me veio à mente ?Os sete maridos de Evelyn Hugo?, acho que Graça (Sofia Salvador) possui muito de Evelyn Hugo, então saficas, leiam.
Berenice.Thais 05/11/2021minha estante
Eu também vi isso




Eduardo Ogalves 14/10/2021

Simplesmente perfeito...
A história de Graça e Das Dores nos faz deixar de pensar em nós mesmo e adentrar em uma realidade quase palpável. A trajetória desde o engenho de uma menina rica e uma menina pobre, de um sonho de uma menina de família e uma menina órfã, os obstáculos e aqueles seres humanos que nasceram forte o suficiente para vencerem por si só na sociedade em plena década de 1930 e ainda carregar junto aqueles que vão fraquejando no caminho. A autora em sua escrita poética nos faz ter orgulho de poder dizer que essa obra é brasileira. Viva o samba, a democracia, o orgulho de ser quem é mesmo em tempos de graça, mesmo em tempos de dor.
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Manu 29/09/2021

Tempo de graça, tempo de dor é uma alusão aos nomes das personagens principais. Uma de vida sofrida e a outra cheia de privilégios.

Maria das Dores, menina pobre, nascida no engenho, sem mãe, rejeitada, e criada por uma das empregadas do Engenho Riacho Doce. Não era bela, não tinha voz bonita e era de porte grande.

Maria das Graças, filha do senhor do engenho. Menina mimada, egoísta, bonita e pequena, com uma voz delicada e afinada.

Mesmo com origens e classes diferentes as duas se tornam amigas de infância, com paixão pela música e pelo rádio.

A história se passa no início do século passado e é narrada em primeira pessoa pelo ponto de vista da personagem Maria das Dores, como um relato de suas memórias.

A história inicia pela infância das duas meninas no engenho, a ida das duas para um colégio interno e a fuga para a Lapa, no Rio de Janeiro.

Na Lapa elas sonham em se tornarem divas do rádio, mas a vida sem dinheiro não é fácil.

A amizade nascida na infância permanece na juventude das personagens, mas a vida de Dor é sempre mais sofrida e ela mostra força e determinação para alcançar o que quer.

Como a história é contada pelo ponto de vista de Dor, percebemos um dilema entre a descrição egoísta e cheia de caprichos de Graça e a inveja de Dor, que não dispõe da beleza, delicadeza e altivez de Graça.

A história é complexa, rica e cheia de detalhes. Um relato muito bonito sobre essa amizade improvável. Entrou para a lista de livros favoritos.
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estevesandre 19/09/2021

Não poderia haver tradução melhor
Um dos grandes méritos desse livro está no trabalho de tradução do título. Em inglês, o romance se chama "The air you breathe", em alusão a uma das músicas da história e também à uma passagem do final do livro sobre a voz. Em português, recebeu o nome "Tempo de Graça, tempo de Dor", que não só é uma referência às personagens principais (Graça e Das Dores), como também à forma como essas personagens vivenciam de forma desigual a vida que constroem juntas. Uma cheia de privilégios e graças e a outra suportando as pancadas.
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Maria Eduarda 18/09/2021

Esse livro já me chamou a atenção por iniciar sua história em Pernambuco, meu estado, e por se passar no Brasil do século XX, que tem sido um dos meus ?tempos literários? preferidos ao longo desse ano. Comecei achando uma leitura muito leve, amando acompanhar a amizade de Dor e de Graça, mas ao final já estava muito incomodada com a relação delas, principalmente pela forma abusiva com que Graça tratava Dor. Ao mesmo tempo, a entrega de Dor por Graça era o que a mantinha de pé. E começamos o livro achando que Dor era incapaz de viver sem Graça, e terminamos vendo que a realidade era que Dor precisava se ver livre de Graça para poder viver. Ponto de destaque para a autora que escolheu tão bem os nomes das protagonistas, que hora se completavam, e hora eram de fato completamente opostos.
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Yasminn.Escorcio 14/09/2021

O que achei?
é inegável a influência de Ferrante neste livro. Mas a meu ver, a brasilidade da narrativa deixou toda história mais gostosa de ler.
Para mim é daqueles livros que quanto tu termina tu quer comprar uma passagem e viajar o quanto antes para o lugar onde passou toda a história, sabe.
Para sentir um pouco mais.

Em resumo: a relação de Dor e Graça é muito Lenu e Lila, até usei as mesmas vozes quando li, parecia que eram as mesmas atrizes.

A descoberta da sexualidade é obviamente mais fluida, principalmente de Dor.

Graça é uma chata, o tipo de gente que egotista que somente usa os outros para se sentir bem. Sem ver o outro de verdade, sabe.

Já Dor, não. Ela tem uma sensibilidade a mais, uma euforia em compartilhar a vida com Graça, ela sente tudo com mais ardor. O problema é que ela é burra, e se deixa levar.

Eu amo o quanto o samba é um personagem.
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Joyce 07/09/2021

Siga a música e você vai encontrar a resposta
Foi um livro que acabou me surpreendendo positivamente. Eu tinha comprado ele por ser bem baratinho e ter uma sinopse interessante, mas não imaginava que ia gostar tanto da leitura.
Tudo aqui é muito visual, você consegue imaginar exatamente como era a Lapa da época e como tudo funcionava ali.
Sobre a relação das duas protagonistas, é muito complexa, às vezes eu me pegava pensando se isso era realmente amizade ou não... era uma relação super co-dependente, as duas não viviam uma sem a outra, mas também se destruíam cada vez mais. Era mais uma relação ganha-perde, onde uma ganhava e a outra perdia em algum ponto, não havia meio termo.
Pra quem gostou de Evelyn Hugo, provavelmente pode gostar dessa história também, em alguns aspectos é meio parecido, principalmente quando aborda a indústria cinematográfica e a era Hollywoodiana da época.
Enfim, gostei de tudo, foi uma leitura que realmente me prendeu do início ao fim, se tornando um dos favoritos do ano.
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Nana 27/08/2021

não sei bem o que dizer
Não sei qual meu sentimento sobre esse livro, amei a contextualização histórica, mas achei que faltou explorar mais os personagens além da Graça e da Dor, além disso não consegui sentir a menor empatia pela Graça? terminei o livro sentindo ódio dela? o único que realmente gostei muito foi o Vinicius! No fim, gostei da história, mas achei muito arrastada, demorei 2 semanas pra terminar!
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Isabel 15/08/2021

Muito bem escrito, cheio de boas reflexões. O começo me prendeu muito, mas confesso que do meio para o final ficou um pouco arrastado pra mim. Uma das protagonistas me irritou um pouco por causa da personalidade egoísta. O livro relaciona bem a história do Brasil e a ficção e pra quem gosta de música (especialmente o samba) é uma pedida muito boa.
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samela 07/08/2021

Tempo de graça, tempo de dor...
Um relato de um relacionamento de amizade que virou amor e despertou desejos... Retrato de uma história que tinha tudo pra ser previsível para duas adolescentes da época: a rica, a patroa um bom casamento com um rapaz da mesma condição social ou melhor, a outra a empregada, a cozinha, o analfabetismo consolidado, dois corações tão diferentes mas pulsando no mesmo sonho a música.A vida oportuniza quem vai atrás de viver seus sonhos, e nesse caminho existe Dor, existe Graça, egoísmo, inveja,,amor, dedicação e lágrimas.Uma história que me empolgou muito,, só que me alguns momentos , achei que estava lendo sobre a vida de Carmem Miranda e este fato me deixou um pouco decepcionada com a coincidência,.Um livro é sempre uma página que abrimos ao conhecimento, tempo de graça, tempo de dor é uma leitura envolvente recomendo.
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Liliane 01/08/2021

Esse livro é sobre a amizade de duas Marias: das Dores (Dor) e Graça (Sofia Salvador). Uma amizade que tece início da infância e transcendeu barreiras sócio econômicas.
O que teve início como brincadeiras e sonhos num engenho de Pernambuco, evoluiu para riscos maiores no Rio de Janeiro do século passado, no Brasil do século passado cujo governo exalava autoritarismo e censura.
Ao longo do livro é possível acompanhar os altos e baixos da amizade de Dor e Graça e os companheiros que surge na carreira artística dessa garotas, cujo audácia as levam a Hollywood e uma vida de intensa extravagância e distanciamento do Brasil.
A narrativa faz menção ao grupo e carreira de uma sambista acompanhada do grupo Lua Azul o que remete ao leitor a um paralelo impressionante com a carreira de Carmem Miranda.
Independe do enredo, cuja amizade é o tema central, a história traz fatos históricos do Brasil e de Las Vegas, além de muitas reflexões.
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Eledir Gonçalves 01/08/2021

O mundo é dos sonhadores
O livro revela as misérias da vida de duas mulheres nascidas nos anos 1930. Uma preta e órfã e a outra uma mimada filha de senhor de engenho, mas que dividiam um mesmo sonho e objetivo. Elas não poupam esforço para alcançar o tão almejado estrelato, e essa inabalável amizade é marcada pelo orgulho, pela rivalidade e pelo ressentimento.
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Lanna 19/07/2021

Envolvente
Por que algumas pessoas conseguem alcançar seus sonhos e outras não? Será que algumas pessoas são mais merecedoras, mais sortudas, mais trabalhadoras, mais talentosas, mais grandiosas, mais únicas que outras? Talvez sim, talvez não. Nesse livro, nós acompanhamos a trajetória de duas Marias, das Graças e das Dores, em sua busca pelo sucesso no mundo da música e entendemos o porquê de uma conseguir e a outra não.

A autora acertou em cheio em dar a voz narrativa para a das Dores (ou Dor, como é carinhosamente chamada), ela não é perfeita, não é um anjo, não é uma santa, mas é uma mulher cheia de paixão que faz coisas imperdoáveis e se submete aos caprichos alheios por amor. Tem inteligência e ingenuidade, força e fragilidade, de modo que, o leitor a entende e torce por ela. Por outro lado, Graça é bem mais difícil de gostar, ela é cheia de si, arrogante, vivaz, mas também tem seu calcanhar de Aquiles no medo de ser abandonada.

Duas mulheres com as vidas tão entrelaçadas que estarem juntas é uma necessidade, quando uma perde a outra ganha. Não é uma história de amor e amizade linear, é uma história de como uma constrói e destrói a outra, pois o que seria de Graça sem Dor e de Dor sem Graça? Apenas uma casca, vazia e oca.

O desenrolar dessa história ocorre em períodos e ambientes hostis para duas meninas que querem tanto se destacar: um engenho de açúcar, a Lapa das rodas de samba, a ditadura e a Hollywood segregacionista e racista. O mais interessante dessa narrativa é que mesmo sendo uma história de sucesso, ela não é, necessariamente feliz. A todo momento o triunfo aparece acompanhado do sofrimento.

Adorei o livro! Antes mesmo de terminá-lo, já pensava em relê-lo. É muito bom se perguntar qual era o real sentimento que ligava Dor e Graça, o que poderia ter sido diferente, será que elas realmente alcançaram o sucesso, será que valeu a pena... São muitas perguntas que, assim como na vida, não são facilmente respondidas.
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