Biblioteca H. P. Lovecraft

Biblioteca H. P. Lovecraft H. P. Lovecraft




Resenhas - Biblioteca H. P. Lovecraft


20 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Gabriel 18/09/2022

Enlouquecedora é a chatice desse autor.
Lovecraft tinha boas ideias e conhecia várias palavras, mas não sabia contar histórias.

Os contos são repetitivos (em si e entre si) e simplesmente não progridem. Ele se prende a detalhes geográficos irrelevantes e passa dezenas de páginas descrevendo a posição de uma janela ou a largura de uma rua. As boas ideias estão na primeira página e nas duas últimas, sempre. Entre elas, só a mais pura monotonia. Até chegar no final eu já não levo mais a história ou os personagens a sério, tampouco me importo.

Dou uma estrela porque a edição é bem feita e a tradução é boa.
comentários(0)comente



Valesi 01/05/2022

O horror do desconhecido (e o tédio da prolixidade)
Estes dez contos de horror cósmico de H. P. Lovecraft são costurados por um tema em comum: o medo do desconhecido.
Sendo, óbvio, um autor de sua época, Lovecraft concentra seus antagonistas principalmente em dois elementos muito desconhecidos naquela época: os oceanos e o espaço. São nestas regiões que habitam seres inimagináveis e aterrorizantes por serem tão alienígenas ao que estamos acostumados.
Percebi que em nenhum momento as criaturas realmente se mostram malévolas; é a simples diferença o que provoca o medo.
O ponto negativo, para mim, é a prolixidade; as intermináveis descrições e as repetições de conceitos arrastaram muito a leitura. Neste quesito, A Sombra Vinda do Tempo ganha o trofeu de "quase não consegui terminar" da coletânea.
Mas contos como "O horror de Dunwich", "A casa temida" e "A sombra de Innsmouth" mais que compensam isto. Lovecraft foi, sim, um mestre do terror psicológico, e abriu as portas para gênios que beberam de sua fonte.
comentários(0)comente



@oikrystyan 27/02/2022

O Horror em sua Essência
Lovecraft é fácilmente um dos autores mais importantes do século XX. Inovadora, sua escrita exige fôlego e determinação. O livro, que reúne 10 contos do autor, foi brilhantemente organizado por Guilherme da Silva Braga que habilmente soube mostrar maestria e inventividade do autor em cada conto. Todos os contos habitam o mesmo universo. Universo esse que se revela com assombro e terror. Você pode ler cada um deles como quiser, mas a escrita de Lovecraft busca o tempo inteiro te fazer entender que esse mundo sombrio e grotesco que sua escrita pinta nada mais é do que o mundo em que nós vivemos.
comentários(0)comente



Enzo.Moura 22/02/2022

Lovecraft é algo inimaginável
Lovecraft é um fundador de gênero, a grande força do medo do desconhecido pode ser assustador, um gênero tão complexo como terror cósmico só pode ser completamente apreciado em leitura e não por outros meios mesmo quem tem a melhor imaginação não consegue arranhar a muralha desse desconhecido, um terror completamente diferente de tudo que alguém acostumado a meios visuais possa ter percebido
comentários(0)comente



Hérica Lima 26/01/2022

Conheci Lovecraft através dessa leitura. Tenho dificuldade em engatar leituras muito descritivas, que é o caso aqui, mas na maioria deles deu certo e os contos são surreais. Meus favoritos da edição são A Sombra vinda do Tempo, A Sombra de Innsmouth e Horror em Dunwich.
Acho que vou precisar reler alguns pra entender melhor, mas no geral gostei bastante do estilo.
comentários(0)comente



@livrodores 28/12/2021

Biblioteca H. P. Lovecraft - O Chamado de Cthulhu e outras histórias
Meus primeiros contatos com os escritos do autor nunca tinham sido bem aproveitados por mim, lia e relia diversas vezes sem de fato compreender e sempre faltava conexão com as histórias! Mas a leitura dessa coletânea que trás 10 contos mais conhecidos dele e dos quais eu já havia tido conhecimento algumas vezes anteriormente se mostrou mais prazerosa, mas nem por isso completamente satisfatória!

Os contos são variados, mas é possível sentir em todos uma grande dose de terror psicológico, desses que causam surpresa ao final, seja aterrorizando ou mesmo impactando! Dessa vez consegui ler com mais atenção e assimilar tudo que cada conto mostrava, mas não cutucava no fundo de cada sentimento e sensação, ainda sentia falta de emoção!

Há algumas formas de preconceitos que me incomodaram, a lentidão para os desfechos também não me agradaram e continuei sentindo falta da conexão que uma boa leitura trás! É bem escrito, a edição está impecável, de encher os olhos mesmo, mas o autor ainda está longe de roubar meu coração!
comentários(0)comente



Lucas1429 29/10/2021

Prolixidade recompensada ao renascer Chtulhu e herdeiros
Pai dos Grandes Anciões, seres que compõe a mitologia lovecraftiana, H.P. ostentou a máximo do horror literário; mesmo controverso sua inevitabilidade dentro das letras prova a atemporalidade de uma obra marcada pelos horrores testemunhados a olhos humanos e execrados diante de monstros em paralelo com a sociedade e a valorização do passado.

Nos contos compostos da coletânea da Cia das Letras, maravilhosamente traduzida e organizada por Guilherme da Silva Braga, o nefasto espreita cada canto, cada linha e cada intenção de seus protagonistas. Estes, sempre pessoas do meio intelectual, o que salienta em muito a posição rebuscada de H.P., fazem descobertas a respeito de antigas odes à criaturas há muito inexistentes na Terra mas em consonante dormência inquieta para o retorno e à dominação da vida como conhecemos. São seres históricos, advindos das estrelas, dos mares, quando o planeta era jovem e à frente de qualquer neandertal vivo. Lovecraft, um norte-americano de origem abastada, branca, protestante, proveniente de uma cidade pequena não fugiria à regra em expor seu preconceito racial, em demasia dentre outros, em seus escritos - objetos de sinceridade de seu criador. Mas mais que isso, ele simboliza em seus monstruosos uma referência pessimista social, desacreditado no ser humano.

As histórias são em sua maioria bem descritivas, muitas prolixas, há mesmo poucos diálogos, discorridas em primeira pessoa pela vítima ou ouvinte das macabras situações que o autor pinta. Em desagrado universal, ele metaforiza em suas criações, como o grande Chutlhu - responsável pela denominação de "Mitos de Chutlhu" seus contos ambientados no universo folclórico e ainda no "território Lovecraft" -, representantes da fisionomia inumana onipotente via de regra em passagens que desafiam o psicológico, o visual e o verbal, postos à desmoralização dos assustados.

Há brincadeiras com o espiritual também mas sua concentração se dá mesmo no "Horror Cósmico" (outra definição que o autor privilegia em seu nome), suas obras-primas, quando o próprio leitor encara, reflete e presencia algo intangível? (e o mundo cheio de mistérios não me deixa confirmar), que parece incomodar na melhor e pior das intenções e nos deleitar com alguém que se dispôs a confrontar terrores de forma original, e a nos impelir em pensar na existência de tais seres que mesmo não às claras, metamorfoseiam-se em uma avenida qualquer - em sua estimativa política apesar de polêmico status pessoal,. Para além de qualquer intelectualidade, ainda sobra muita diversão.
comentários(0)comente



suzy 03/10/2021

Terrores cósmicos e loucura
Esse foi de longe um dos melhores livros que já li, a escrita é incrível mas por vezes peca em ser muito prolixa em alguns momentos.

Alguns contos são muito bons, outros nem tanto, mas todos são muito bem escritos, no entanto, como forma de alerta, algo que incomoda é o racismo e a xenofobia estampada em algumas passagens, é evidente que HP Lovecraft era preconceituoso e deixa isso escancarado na sua obra.

Amo o livro e acho as histórias e os horrores geniais, como não sucumbir à loucura diante um fato imensuravelmente incalculável de horror e pavor, como os Grandes Anciões?

De onde vem esses monstros? Como surgiu? Por que fazem o que fazem? É um mistério! HP Lovecraft não se preocupa em discorrer uma origem para cada um deles, eles apenas existem e são maus, cruéis e poderosos.
comentários(0)comente



Fabrício 02/03/2021

Terror cósmico e ancestral
Lovecraft é uma das pessoas mais cultuadas da cultura pop nos últimos tempos. Inúmeros trabalhos são lançados ano após ano baseados na obra do autor. Jogos, séries, livros e quadrinhos que têm como ambientação, ou pelo menos inspiração, o universo criado por Lovecraft. Nada mais justo que conhecer a literatura que deu origem a tudo isso.

O que autor criou é um puro e “simples” terror, ele não explica de onde vem ou quais os motivos de sua existência. O mal é o mal, na sua forma mais primitiva. Criaturas cósmicas e ancestrais que parecem tão longínquas e ao mesmo tempo tão próximas.

O livro é dividido em contos. Desde contos pequenos, como Dagon, de 7 páginas, até contos de quase 100 páginas, como A sombra vinda do tempo e A sombra de Innsmouth. Alguns são excepcionais, outros nem tanto assim. Isso se deve a linguagem do autor que por vezes dá um impacto ainda maior na leitura, positivamente. Mas as vezes ela é tão rebuscada que dá um certo incômodo. E alguns contos ele introduz trocentos personagens e lugares em menos de 10 páginas, isso deixa você bem confuso na leitura. Além do pré-conceito do autor, que fica notável em alguns momentos.

É um tipo de obra diferente da ficção convencional e, apesar de ter alguns pontos negativos, é muito boa.
comentários(0)comente



Rapha 23/11/2020

Biblioteca Lovecraft Volume 1 | Resenha
Se você não sabe que Lovecraft é o principal autor responsável por grandiosas obras que você conhece atualmente, já passou da hora de você conhecer mais sobre suas histórias. Biblioteca Lovecraft é a coletânea na medida certa para conhecer todas as histórias que fizeram esse mestre do terror se tornar tão reconhecido no meio até hoje.

O primeiro volume conta com 10 contos, entre eles o mais conhecido do autor, O Chamado do Cthulhu (o Xuxulu, ou Cleiton para os mais chegados). Se tem algo que muito possivelmente os leitores mais leigos conheçam de Lovecraft, esse com certeza é o Cthulhu. Uma criatura que se assemelha a um polvo ou coisa do tipo, que provoca diversos males a uma sociedade afastada é aquele que mais inspirou outras obras pelo mundo, seja livros, filmes, séries ou games.

site: https://dinastiageek.com.br/biblioteca-lovecraft-volume-1-resenha
comentários(0)comente



Lua Katherine 15/10/2020

O livro que reúne vários contos de H. P. Lovecraft mostra o terror em volta de antigos seres que viviam a éons de anos atrás. Todas de alguma forma tem alguma ligação, e todas em algum momento mencionam Cthulhu, o que te faz ficar cada vez mais curioso sobre a história desse ser que apavora e traz tantos mitos e lendas para seu nome.

Personagens contam suas histórias, suas experiências e suas pesquisas com o sobrenatural, no transportando a um mundo onde criaturas cada vez mais medonhas são reais, e nos espreitam só esperando o momento de emergir e tomar conta do que acreditam que lhe pertence
comentários(0)comente



Leonardo.Antonio 01/08/2020

Cosmicismo é genial
Retrata muito bem a insignificância do ser humano com um terror psicológico perspicaz
comentários(0)comente



Rafael_Santiago 21/06/2020

De longe o pior livro que eu li esse ano até agora
Livro chato. Autor modorrento, racista e xenófobo. Resolvi ler algo do autor para entender porque nesses últimos anos tem-se falado tanto e bem sobre ele. Após ler o livro meu entendimento foi que H.P. Lovecraft é superestimado e que esse oba-oba não passa de jogada para vender um material antes julgado ruim e hoje requentado para ser entregue cult para hipsters famintos. Escritores famosos elogiando, não deve passar de um belo cachê bem pago ou uma forma de surfar no hype e vender um pouco também, pois vender nunca é demais. O livro reúne 10 contos: "Dagon", "Ar frio", "O modelo de Pickman", "A música de Erich Zann", "O assombro das trevas", "O chamado de Cthulhu", "O horror de Dunwich", "A sombra vinda do tempo", "A casa temida", "A sombra de Innsmouth". Não salva um, todos são extremamente chatos e bem bobos. É non-sense ver gente em mídias sociais relatando que sentiram medo lendo isso, pessoas adultas! Algumas devem ser pagas para tanto. Eu senti sono, pois todos os contos têm um traço inconfundível de "repetido repetitório". É sempre sobre alguém relatando algum fato "assustador" de forma bem prolixa e com mínimos detalhes para o dispensável. O fato aconteceu com o narrador ou com alguém que o narrador conhecia e o narrador acaba sofrendo algo também. Autor sem muita criatividade e ousadia. O conto "A sombra vinda do tempo" possui uma narrativa odiosamente prolixa e chata, desperdício de papel. "A sombra de Innsmouth" compete na prolixidade e chatice. Tendo sido Lovecraft um escritor de revista pulp, ele provavelmente ganhava por páginas e levando isso em conta, até entendo a enrolação por parte dele. Contudo, a escrita dele é bem medíocre, os pontos de virada são óbvios e ficam mais na cara ainda por conta da prolixidade. Ele enrola tanto que você antecipa os fatos, e sim, ele nunca te surpreende após sua antecipação, ou seja, ele enrola por enrolar... Nessa edição, entregam Lovecraft como um escritor de vocabulário "rebuscado", mas a impressão que tive foi que o escritor pegava uma meia-dúzia de palavras menos coloquiais do dicionário e lutava para usá-las incessantemente ao longo de seu...."exercício textual prolixo". Se ele é um escritor rebuscado, Borges deve ser um alienígena iluminado. Inclusive, note que Borges em um conto de 10 páginas consegue uma densidade que Lovecraft nem sonharia arranhar em 100! O traço racista de Lovecraft é descaradamente nojento. Na verdade não entendo esse flerte das pessoas hoje (2020) em desenterrar essas porcarias: "fascismo", "neo-fascismo", "nazismo", "neo-nazismo", "racistas mortos e enterrados", "romantizar assasinatos", "romantizar assassinos", "romantizar psicopatas", "romantizar serial killers", "negacionismo", "terraplanismo", etc. Porém, vendo essas coisas realmente assustadoras desenterradas, entendo ou desconfio porque o mundo (2020) tem ficado cada vez mais non-sense. Tem público para isso, tem gente que ainda bate palma. Por esses dias -- escrevo isso em 2020 -- milhares de manifestantes contra o racismo foram às ruas em várias partes do mundo protestar contra a morte de George Floyd, na Europa, estátuas de figuras públicas racistas foram até derrubadas, algumas cidades americanas estão estudando a retirada de estátuas de generais confederados. Nisso, não seria o caso de evitarmos re-erguer "obras" literárias racistas? A mesma provocação eu deixo para o leitor: do que adianta você falar que é contra qualquer tipo de racismo se fica aí fomentando o mercado literário comprando livros de autores racistas e que usam desse racismo como ingrediente principal em seus textos desegonçados igual o Lovecraft fazia? Li para constatar e nunca mais pago um centavo por uma porcaria dessas. Moral da história: nem todo artista incompreendido foi Van Gogh. Falta de talento é desculpável e até relativa, mas racismo? Falhou o humano, falhou o moral, aí não dá.
comentários(0)comente



C. Aguiar 08/05/2020

No primeiro volume da biblioteca H.P Lovecraft encontraremos diversos contos de criaturas antigas, deuses esquecidos e muito horror cósmico. Nesses contos o terror está presente e vai sendo contado detalhadamente, o que por muitas vezes chega a ser incomodo, pois o autor é exagera um pouco no excesso de detalhes.

Vemos o lado sombrio dos personagens em cada conto, temos criaturas insanas que deixam quem as vislumbra completamente afetado e isso é algo extremamente interessante, o medo que cada conto transmite quando alguém se depara com as criaturas do universo lovecraftiniano é fascinante.
O terror descrito nos contos não é aquele que vai dar sustos igual aquelas cenas de filmes feitas para pular da cadeira, muito pelo contrário, ele vai crescendo aos poucos, vai sendo instigado e quando você menos espera está tomado pelo terror.
Os contos são muito interessantes e distintos, mas claro não poderia faltar o famoso O Chamado de Cthulhu, que deu origem ao grande mito de Cthulhu. Nessa história conheceremos a entidade sobrenatural que faz com que apenas o seu vislumbre possa levar a loucura.

Os contos se entrelaçam em alguns momentos, o que faz com que o autor acabe explicando algumas coisas e aumente ainda mais o universo, criando assim muitas coisas para serem exploradas.
A leitura é rebuscada e contém descrições floreadas, e como já citei acima tive um problema com o excesso de descrição de detalhes, mas outras pessoas não tiveram, então pode ser que isso não incomode durante a leitura.

Com uma edição de capa dura e extremamente linda, a editora acertou em cheio trazendo esses primeiros contos. Claro que um ou outro eu acabei gostando mais, porém eu nunca havia lido nenhum dos contos do autor por completo - apenas trechos -, então foi uma verdadeira surpresa ler está obra.
Reconheço o enorme peso que Lovecraft tem no universo do terror, não me tornei uma das fãs mais ardentes, mas gostei demais da experiência de ler os contos e pretendo continuar consumindo esse tipo de leitura. Tenho tentado ler mais terror e isso tem sido muito interessante.

site: http://www.seguindoocoelhobrancoo.com.br/ e https://www.instagram.com/coelhoobrancoo/
comentários(0)comente



Debyh 17/04/2020

Lovecraft é daqueles autores que sempre ouvi falar mas nunca tinha lido nada, e me arrependo de não ter procurado saber mais sobre esse incrível autor de terror.
Nesse volume da Biblioteca Lovecraft temos contos clássicos de terror desde contos mais curtos até histórias um pouco mais longas, histórias com aquele tipo de terror que não leio muito, mas que percebi que gostava bastante. Cthulhu, vem aí!
continua no link: http://euinsisto.com.br/biblioteca-h-p-lovecraft-1-h-p-lovecraft/

site: http://euinsisto.com.br/biblioteca-h-p-lovecraft-1-h-p-lovecraft/
comentários(0)comente



20 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR