Biblioteca H. P. Lovecraft

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Resenhas - Biblioteca H. P. Lovecraft


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@oikrystyan 27/02/2022

O Horror em sua Essência
Lovecraft é fácilmente um dos autores mais importantes do século XX. Inovadora, sua escrita exige fôlego e determinação. O livro, que reúne 10 contos do autor, foi brilhantemente organizado por Guilherme da Silva Braga que habilmente soube mostrar maestria e inventividade do autor em cada conto. Todos os contos habitam o mesmo universo. Universo esse que se revela com assombro e terror. Você pode ler cada um deles como quiser, mas a escrita de Lovecraft busca o tempo inteiro te fazer entender que esse mundo sombrio e grotesco que sua escrita pinta nada mais é do que o mundo em que nós vivemos.
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Fabrício 02/03/2021

Terror cósmico e ancestral
Lovecraft é uma das pessoas mais cultuadas da cultura pop nos últimos tempos. Inúmeros trabalhos são lançados ano após ano baseados na obra do autor. Jogos, séries, livros e quadrinhos que têm como ambientação, ou pelo menos inspiração, o universo criado por Lovecraft. Nada mais justo que conhecer a literatura que deu origem a tudo isso.

O que autor criou é um puro e “simples” terror, ele não explica de onde vem ou quais os motivos de sua existência. O mal é o mal, na sua forma mais primitiva. Criaturas cósmicas e ancestrais que parecem tão longínquas e ao mesmo tempo tão próximas.

O livro é dividido em contos. Desde contos pequenos, como Dagon, de 7 páginas, até contos de quase 100 páginas, como A sombra vinda do tempo e A sombra de Innsmouth. Alguns são excepcionais, outros nem tanto assim. Isso se deve a linguagem do autor que por vezes dá um impacto ainda maior na leitura, positivamente. Mas as vezes ela é tão rebuscada que dá um certo incômodo. E alguns contos ele introduz trocentos personagens e lugares em menos de 10 páginas, isso deixa você bem confuso na leitura. Além do pré-conceito do autor, que fica notável em alguns momentos.

É um tipo de obra diferente da ficção convencional e, apesar de ter alguns pontos negativos, é muito boa.
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Debyh 17/04/2020

Lovecraft é daqueles autores que sempre ouvi falar mas nunca tinha lido nada, e me arrependo de não ter procurado saber mais sobre esse incrível autor de terror.
Nesse volume da Biblioteca Lovecraft temos contos clássicos de terror desde contos mais curtos até histórias um pouco mais longas, histórias com aquele tipo de terror que não leio muito, mas que percebi que gostava bastante. Cthulhu, vem aí!
continua no link: http://euinsisto.com.br/biblioteca-h-p-lovecraft-1-h-p-lovecraft/

site: http://euinsisto.com.br/biblioteca-h-p-lovecraft-1-h-p-lovecraft/
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Enzo.Moura 22/02/2022

Lovecraft é algo inimaginável
Lovecraft é um fundador de gênero, a grande força do medo do desconhecido pode ser assustador, um gênero tão complexo como terror cósmico só pode ser completamente apreciado em leitura e não por outros meios mesmo quem tem a melhor imaginação não consegue arranhar a muralha desse desconhecido, um terror completamente diferente de tudo que alguém acostumado a meios visuais possa ter percebido
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@livrodores 28/12/2021

Biblioteca H. P. Lovecraft - O Chamado de Cthulhu e outras histórias
Meus primeiros contatos com os escritos do autor nunca tinham sido bem aproveitados por mim, lia e relia diversas vezes sem de fato compreender e sempre faltava conexão com as histórias! Mas a leitura dessa coletânea que trás 10 contos mais conhecidos dele e dos quais eu já havia tido conhecimento algumas vezes anteriormente se mostrou mais prazerosa, mas nem por isso completamente satisfatória!

Os contos são variados, mas é possível sentir em todos uma grande dose de terror psicológico, desses que causam surpresa ao final, seja aterrorizando ou mesmo impactando! Dessa vez consegui ler com mais atenção e assimilar tudo que cada conto mostrava, mas não cutucava no fundo de cada sentimento e sensação, ainda sentia falta de emoção!

Há algumas formas de preconceitos que me incomodaram, a lentidão para os desfechos também não me agradaram e continuei sentindo falta da conexão que uma boa leitura trás! É bem escrito, a edição está impecável, de encher os olhos mesmo, mas o autor ainda está longe de roubar meu coração!
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Valesi 01/05/2022

O horror do desconhecido (e o tédio da prolixidade)
Estes dez contos de horror cósmico de H. P. Lovecraft são costurados por um tema em comum: o medo do desconhecido.
Sendo, óbvio, um autor de sua época, Lovecraft concentra seus antagonistas principalmente em dois elementos muito desconhecidos naquela época: os oceanos e o espaço. São nestas regiões que habitam seres inimagináveis e aterrorizantes por serem tão alienígenas ao que estamos acostumados.
Percebi que em nenhum momento as criaturas realmente se mostram malévolas; é a simples diferença o que provoca o medo.
O ponto negativo, para mim, é a prolixidade; as intermináveis descrições e as repetições de conceitos arrastaram muito a leitura. Neste quesito, A Sombra Vinda do Tempo ganha o trofeu de "quase não consegui terminar" da coletânea.
Mas contos como "O horror de Dunwich", "A casa temida" e "A sombra de Innsmouth" mais que compensam isto. Lovecraft foi, sim, um mestre do terror psicológico, e abriu as portas para gênios que beberam de sua fonte.
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Rafael_Santiago 21/06/2020

De longe o pior livro que eu li esse ano até agora
Livro chato. Autor modorrento, racista e xenófobo. Resolvi ler algo do autor para entender porque nesses últimos anos tem-se falado tanto e bem sobre ele. Após ler o livro meu entendimento foi que H.P. Lovecraft é superestimado e que esse oba-oba não passa de jogada para vender um material antes julgado ruim e hoje requentado para ser entregue cult para hipsters famintos. Escritores famosos elogiando, não deve passar de um belo cachê bem pago ou uma forma de surfar no hype e vender um pouco também, pois vender nunca é demais. O livro reúne 10 contos: "Dagon", "Ar frio", "O modelo de Pickman", "A música de Erich Zann", "O assombro das trevas", "O chamado de Cthulhu", "O horror de Dunwich", "A sombra vinda do tempo", "A casa temida", "A sombra de Innsmouth". Não salva um, todos são extremamente chatos e bem bobos. É non-sense ver gente em mídias sociais relatando que sentiram medo lendo isso, pessoas adultas! Algumas devem ser pagas para tanto. Eu senti sono, pois todos os contos têm um traço inconfundível de "repetido repetitório". É sempre sobre alguém relatando algum fato "assustador" de forma bem prolixa e com mínimos detalhes para o dispensável. O fato aconteceu com o narrador ou com alguém que o narrador conhecia e o narrador acaba sofrendo algo também. Autor sem muita criatividade e ousadia. O conto "A sombra vinda do tempo" possui uma narrativa odiosamente prolixa e chata, desperdício de papel. "A sombra de Innsmouth" compete na prolixidade e chatice. Tendo sido Lovecraft um escritor de revista pulp, ele provavelmente ganhava por páginas e levando isso em conta, até entendo a enrolação por parte dele. Contudo, a escrita dele é bem medíocre, os pontos de virada são óbvios e ficam mais na cara ainda por conta da prolixidade. Ele enrola tanto que você antecipa os fatos, e sim, ele nunca te surpreende após sua antecipação, ou seja, ele enrola por enrolar... Nessa edição, entregam Lovecraft como um escritor de vocabulário "rebuscado", mas a impressão que tive foi que o escritor pegava uma meia-dúzia de palavras menos coloquiais do dicionário e lutava para usá-las incessantemente ao longo de seu...."exercício textual prolixo". Se ele é um escritor rebuscado, Borges deve ser um alienígena iluminado. Inclusive, note que Borges em um conto de 10 páginas consegue uma densidade que Lovecraft nem sonharia arranhar em 100! O traço racista de Lovecraft é descaradamente nojento. Na verdade não entendo esse flerte das pessoas hoje (2020) em desenterrar essas porcarias: "fascismo", "neo-fascismo", "nazismo", "neo-nazismo", "racistas mortos e enterrados", "romantizar assasinatos", "romantizar assassinos", "romantizar psicopatas", "romantizar serial killers", "negacionismo", "terraplanismo", etc. Porém, vendo essas coisas realmente assustadoras desenterradas, entendo ou desconfio porque o mundo (2020) tem ficado cada vez mais non-sense. Tem público para isso, tem gente que ainda bate palma. Por esses dias -- escrevo isso em 2020 -- milhares de manifestantes contra o racismo foram às ruas em várias partes do mundo protestar contra a morte de George Floyd, na Europa, estátuas de figuras públicas racistas foram até derrubadas, algumas cidades americanas estão estudando a retirada de estátuas de generais confederados. Nisso, não seria o caso de evitarmos re-erguer "obras" literárias racistas? A mesma provocação eu deixo para o leitor: do que adianta você falar que é contra qualquer tipo de racismo se fica aí fomentando o mercado literário comprando livros de autores racistas e que usam desse racismo como ingrediente principal em seus textos desegonçados igual o Lovecraft fazia? Li para constatar e nunca mais pago um centavo por uma porcaria dessas. Moral da história: nem todo artista incompreendido foi Van Gogh. Falta de talento é desculpável e até relativa, mas racismo? Falhou o humano, falhou o moral, aí não dá.
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Fabio Pedreira 21/01/2020

Bom, só que mais do mesmo
Acredito que todo mundo já escutou falar de Lovecraft, seja leitor de terror ou não. H. P. Lovecraft foi um autor muito importante para a literatura com seu terror cósmico, ou seja, o terror que vem do desconhecido, de criaturas que vieram de outro mundo, sendo a mais famosa delas o Cthulhu, aquele bichinho verde de nome impronunciável e cheio de tentáculos na cara.

O autor escreveu vários contos e novelas, mas alguns deles seguem um determinado assunto. Existem os “comuns” digamos assim, os que se passam em sonhos e os cósmicos, onde as criaturas mais famosas dele habitam. É sobre esse último que esse livro vai retratar.

Composto de 10 contos, o livro traz as melhores histórias do horror cósmico. Apesar de seguir uma mesma vertente os contos são bem variados, o que não causa uma sensação de mais do mesmo. A única coisa que se repete talvez seja o fato de que geralmente é sempre um sujeito relatando uma história onde ele presenciou algo inexplicável para os olhos humanos, e todas elas ligadas as criaturas, mas ainda assim, com histórias bem diferentes e algumas com alguns plot twists bem interessantes.

Existe, porém, uma coisa que incomoda, e para quem já leu minhas resenhas de dois livros anteriores do autor sabe o que é. Trata-se do preconceito que o autor tinha, seja com negros ou com pessoas de outras nacionalidades. Antigamente alguns livros tiravam isso nas suas traduções, ou tentavam “amenizar” o caso. Nesse não sei se tentaram, mas em algumas partes é notável esse preconceito, principalmente no último conto, “A sombra sobre Innsmouth”, que apesar disso é um dos melhores contos.

Deve deixar de ler por causa disso? Acredito que não, mas vai de cada leitor, e obviamente não se pode também ignorar. No fim, é algo que incomoda, mas que não tira a importância de suas histórias. Se você quer uma resposta boa para esse dilema, recomendo que leiam A balada do Black Tom do Victor Lavalle, lançado pela Editora Morro Branco.

Mas, deixando isso de lado e analisando os contos, são todos muito bons. Se eu fosse leitor de primeira viagem do autor esse livro ganharia certamente 4,5 estrelas ou até 5. Mas como já conheço alguma coisa das 10 obras presentes, metade eu já conhecia, então não me deu aquela sensação de algo novo, apesar de que são contos muito bons. O ruim é que um dos que eu não conhecia fazem parte dos maiores contos presentes no livro e para mim foi também um dos mais tediosos, chamado “A sombra vinda do tempo”. Então foram 64 páginas que passaram bem lentamente.

Só que, felizmente, isso é bem compensado no restante e meu destaque vai para “O horror de Dunwich” e “A sombra de Innsmouth”. E para finalizar, digo que a edição é maravilhosa, capa dura, diagramação boa e tudo mais, digno de aplausos. Para os que querem se aventurar no autor é com certeza um excelente livro para começar, mas pra quem já é macaco velho talvez não encontre nada novo, e se entretenha apenas pela releitura e pela edição.
Jorge 03/02/2020minha estante
Excelente resenha!


Fabio Pedreira 03/02/2020minha estante
Vlw Mestre ????


Jorge 04/02/2020minha estante
Tenho a edição da darkside e pretendo adquirir tbm da editora excelsor. Quero ler Lovecraft em breve,


Fabio Pedreira 04/02/2020minha estante
A da Darkside soube que tentaram atualizar o texto na tradução. Deixar um negócio mais leve e que aí a tradução não é das melhores


Jorge 04/02/2020minha estante
Pois é. Agora já foi. Já comprei kkk


Fabio Pedreira 05/02/2020minha estante
Kkkkkk o que vale é conhecer o autor




C. Aguiar 08/05/2020

No primeiro volume da biblioteca H.P Lovecraft encontraremos diversos contos de criaturas antigas, deuses esquecidos e muito horror cósmico. Nesses contos o terror está presente e vai sendo contado detalhadamente, o que por muitas vezes chega a ser incomodo, pois o autor é exagera um pouco no excesso de detalhes.

Vemos o lado sombrio dos personagens em cada conto, temos criaturas insanas que deixam quem as vislumbra completamente afetado e isso é algo extremamente interessante, o medo que cada conto transmite quando alguém se depara com as criaturas do universo lovecraftiniano é fascinante.
O terror descrito nos contos não é aquele que vai dar sustos igual aquelas cenas de filmes feitas para pular da cadeira, muito pelo contrário, ele vai crescendo aos poucos, vai sendo instigado e quando você menos espera está tomado pelo terror.
Os contos são muito interessantes e distintos, mas claro não poderia faltar o famoso O Chamado de Cthulhu, que deu origem ao grande mito de Cthulhu. Nessa história conheceremos a entidade sobrenatural que faz com que apenas o seu vislumbre possa levar a loucura.

Os contos se entrelaçam em alguns momentos, o que faz com que o autor acabe explicando algumas coisas e aumente ainda mais o universo, criando assim muitas coisas para serem exploradas.
A leitura é rebuscada e contém descrições floreadas, e como já citei acima tive um problema com o excesso de descrição de detalhes, mas outras pessoas não tiveram, então pode ser que isso não incomode durante a leitura.

Com uma edição de capa dura e extremamente linda, a editora acertou em cheio trazendo esses primeiros contos. Claro que um ou outro eu acabei gostando mais, porém eu nunca havia lido nenhum dos contos do autor por completo - apenas trechos -, então foi uma verdadeira surpresa ler está obra.
Reconheço o enorme peso que Lovecraft tem no universo do terror, não me tornei uma das fãs mais ardentes, mas gostei demais da experiência de ler os contos e pretendo continuar consumindo esse tipo de leitura. Tenho tentado ler mais terror e isso tem sido muito interessante.

site: http://www.seguindoocoelhobrancoo.com.br/ e https://www.instagram.com/coelhoobrancoo/
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Leonardo.Antonio 01/08/2020

Cosmicismo é genial
Retrata muito bem a insignificância do ser humano com um terror psicológico perspicaz
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Lua Katherine 15/10/2020

O livro que reúne vários contos de H. P. Lovecraft mostra o terror em volta de antigos seres que viviam a éons de anos atrás. Todas de alguma forma tem alguma ligação, e todas em algum momento mencionam Cthulhu, o que te faz ficar cada vez mais curioso sobre a história desse ser que apavora e traz tantos mitos e lendas para seu nome.

Personagens contam suas histórias, suas experiências e suas pesquisas com o sobrenatural, no transportando a um mundo onde criaturas cada vez mais medonhas são reais, e nos espreitam só esperando o momento de emergir e tomar conta do que acreditam que lhe pertence
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suzy 03/10/2021

Terrores cósmicos e loucura
Esse foi de longe um dos melhores livros que já li, a escrita é incrível mas por vezes peca em ser muito prolixa em alguns momentos.

Alguns contos são muito bons, outros nem tanto, mas todos são muito bem escritos, no entanto, como forma de alerta, algo que incomoda é o racismo e a xenofobia estampada em algumas passagens, é evidente que HP Lovecraft era preconceituoso e deixa isso escancarado na sua obra.

Amo o livro e acho as histórias e os horrores geniais, como não sucumbir à loucura diante um fato imensuravelmente incalculável de horror e pavor, como os Grandes Anciões?

De onde vem esses monstros? Como surgiu? Por que fazem o que fazem? É um mistério! HP Lovecraft não se preocupa em discorrer uma origem para cada um deles, eles apenas existem e são maus, cruéis e poderosos.
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Leila de Carvalho e Gonçalves 30/11/2019

Dez Contos Essenciais
Jamais me interessei pela obra de obra de J.H. Lovecraft até ler ?Na Cripta?, narrativa de sua autoria que foi selecionada para fazer parte da antologia ?Contos de Terror?, da Companhia das Letras.

Portanto, o lançamento de ?O Chamado de Cthulhu e Outras Histórias?, primeiro volume da Biblioteca de H.P. Lovecraft pela mesma editora, veio à calhar, já que estava à procura de um livro que reunisse o essencial de um escritor que falecido em 1937, até hoje inspira uma seita de discípulos e reúne uma legião de admiradores.

Nesse caso, o essencial são dez histórias curtas ? Dagon, Ar Frio, O Modelo de Pickman, A Música de Erick Zann, O Assombro das Trevas, O Chamado de Cthulhu, O Horror de Dunwich, A Sombra Vinda do Tempo, A Casa Temida e A Sombra de Innsmouth ? e apesar da indiscutível qualidade da seleção, reputo como destaques a primeira e a sexta narrativas.

Publicado em 1919 na Revista The Vagrant, Dagon é o conto de estreia de Lovecraft. Na época, ele estava com 27 anos e decidira abandonar a poesia, que não lhe rendera dinheiro nem popularidade. Com poucas páginas, seu narrador é um dependente de morfina, que está prestes a ficar sem a droga e pretende cometer suicídio ao concluir um perturbador relato sobre um episódio que transformou sua vida. Ele está associado a uma divindade idealizada a partir de um antigo deus, de origem semita, que representa a fertilidade e a abundância na pesca. Por sinal, este deus também é citado no Antigo Testamento, mais especificamente em José e Samuel, tendo como evento mais conhecido a destruição de um de seus templos por Sansão.

Já O Chamado de Cthulhu é o conto que mais atraiu minha curiosidade, pois é considerado a obra-prima de Lovecraft. Publicado em 1928 na Weird Tales, ele narra uma investigação sobre uma criatura cósmica, de aparência ciclópica e abismal, que está em estado letárgico, aguardando o momento de despertar medìante o auxílio de um culto multimilenar de adoradores, algo que desencadeará o fim da humanidade. Exibindo uma estrutura interessante ? várias histórias dentro de uma história ? ele exibe outra peculiaridade: a pronúncia do nome da tal criatura. Não há consenso sobre a forma correta e comentá-se que o próprio Lovecraft, fugindo do consenso e causando celeuma, costumava pronunciar Cthulhu de diferentes modos.

Em linhas gerais, o escritor revolucionou o terror na literatura ao inserir elementos fantásticos, comumente associados a fantasia e a ficção científica. Essa novidade foi nomeada por ele como Comicismo ou Horror Cósmico e caracteriza-se por um ciclo de histórias assombradas por um panteão de monstros e seres fantásticos ? conhecida como Cthulhu Mithos ? e um grimório fictício ? intitulado Necronomicon ? através do qual humanos podem comunicar-se com esses seres.

Com um estilo formal e uma escrita polida, marcada pelas adjetivações e inúmeras descrições, um dos méritos de Lovecraft é transmitir credibilidade a seus contos, a ponto de até hoje, alguns leitores considerarem realidade sua imaginação, inclusive, os aspectos mencionados transparecem na boa tradução de Guilherme da Silva Braga.

Se esse é um dos méritos dessa edição, seu ponto nevrálgica é a ausência de Fortuna Crítica para uma obra que não a dispensa pela complexidade e curiosidades, em especial, se levar em conta que não se trata de uma publicação avulsa mas de uma série de livros, sendo esse o apenas o primeiro. Finalmente, quanto aos aspectos físicos, não tenho subsídios para opinar, pois comprei o e-book, que com boa diagramação e índice ativo para os capítulos, atendeu minhas expectativas.
Ãnimo Total 09/10/2021minha estante
Volume 2 sairá?




Rapha 23/11/2020

Biblioteca Lovecraft Volume 1 | Resenha
Se você não sabe que Lovecraft é o principal autor responsável por grandiosas obras que você conhece atualmente, já passou da hora de você conhecer mais sobre suas histórias. Biblioteca Lovecraft é a coletânea na medida certa para conhecer todas as histórias que fizeram esse mestre do terror se tornar tão reconhecido no meio até hoje.

O primeiro volume conta com 10 contos, entre eles o mais conhecido do autor, O Chamado do Cthulhu (o Xuxulu, ou Cleiton para os mais chegados). Se tem algo que muito possivelmente os leitores mais leigos conheçam de Lovecraft, esse com certeza é o Cthulhu. Uma criatura que se assemelha a um polvo ou coisa do tipo, que provoca diversos males a uma sociedade afastada é aquele que mais inspirou outras obras pelo mundo, seja livros, filmes, séries ou games.

site: https://dinastiageek.com.br/biblioteca-lovecraft-volume-1-resenha
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Hérica Lima 26/01/2022

Conheci Lovecraft através dessa leitura. Tenho dificuldade em engatar leituras muito descritivas, que é o caso aqui, mas na maioria deles deu certo e os contos são surreais. Meus favoritos da edição são A Sombra vinda do Tempo, A Sombra de Innsmouth e Horror em Dunwich.
Acho que vou precisar reler alguns pra entender melhor, mas no geral gostei bastante do estilo.
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