Capitães da Areia

Capitães da Areia Jorge Amado




Resenhas - Capitães da Areia


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Leonhard 21/04/2024

Triste realidade que sustenta tanta esperança
Vários finais emocionantes e uma conclusão que não passou um minuto pela minha cabeça, mas que, como toda a costura na história, fez muito sentido.
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Geovanna498 21/04/2024

Maravilhoso!
É comovente, impactante e acima de tudo emocionante!

Tudo isso somado a escrita esplendorosa do autor. Amei demais esse livro, conta com tanta sensibilidade tanto cuidado, que não se consegue sentir ódio por aquela crianças, apenas uma ternura e aperto no coração.
Toda a leitura foi cheia de angústia, cada situação apertava cada vez mais o meu coração. Mesmo que seja uma absurdo tudo o que aqueles meninos fazem não dá pra culpá-los de maneira alguma, são apenas crianças que não tiveram o primordial na vida: amor.
Para mim os capítulos mais lindos são: o "carrossel", um suspiro daquele cotidiano degradante, e o "Dora mãe" ao qual lembram novamente que são apenas crianças.
Meninos com estrelas no lugar do coração ??
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Maria19240 20/04/2024

Que adaptação incrível ao filme ! É um dos meus favoritos, não podia deixar de ler. Me emocionei em muitas partes, percebendo que apesar das atitudes de homens eles eram apenas crianças, muitas sem carinho, insatisfeitas, com raiva ? Minha parte favorita é a do carrossel, tão bonito ver a essência de irmãos que tinham uns com os outros.
?Olhou para o trapiche. Não era como um quadro sem moldura. Era como a moldura de inúmeros quadros. Como quadros de uma fita de cinema. Vidas de luta e de coragem. De miséria também.?
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valmir 19/04/2024

Capitães
" Vestidos de farrapos, sujos, semi-esfomeados, agressivos, soltando palavrões e fumando pontas de cigarros ,eram, em verdade, os donos da cidade, os que a conheciam totalmente, os que totalmente a amavam , os seus poetas. "

Crianças, adultos? Um pouco de tudo.
Uma história fascinante.
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Raquel 19/04/2024

Como descrever as nuances poéticas, sociais e psicológicas desse livro? como parar de encarar cada menino abandonado na Bahia como um profundo e antigo amigo meu? todas as minhas tentativas de encarar essa obra com um único fim de análise sociológica foram vencidas por como Amado esculpe a vivência e o cru jeito de ser um dos capitães da areia. apesar de ser uma obra do começo do século XX, continua extremamente atual em suas pautas sociopolíticas, e que se reafirma cada vez mais em seu título de clássico e de leitura indispensável a cada um de nós brasileiros que vivemos e resistimos fazendo morada a um capitão da areia intimamente alocado dentro de nós.
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Rute31 19/04/2024

Inesquecível
Passei um ano sem usar o Skoob, e amanhã atualizo as leituras de 2023 e as de 2024 até agora, mas queria escrever logo sobre Capitães da Areia porque embora ele seja do tipo de livro inesquecível, também é daqueles que você quer dizer a todo mundo que leia logo.

A prosa de Jorge Amado dispensa comentários. Li Dona Flor e Seus Dois Maridos há uns 10 anos e na época fiquei atraída pela escrita do baiano, em Capitães da Areia essa atração só aumentou.

Acompanhamos os Capitães da Areia, crianças que vivem num trapiche, que saqueiam casas, que desviam da polícia, que machucam, violentam, ferem. Que gargalham. Que são como irmãos, porque ali, naquela Bahia que podia ser hostil, eles são donos da noite, dos becos, das praças.

Acompanhamos o chefe, Pedro Bala, inteligente e ágil; o religioso Pirulito e seu êxtase do chamado sacerdotal; o ressentido e pouco amado Sem Pernas; o bonito e malandro Gato; o leitor voraz Professor; o sábio embora nem sempre reconhecido por isso Joao Grande; a bela e destemida Dora. Acompanhamos a entrada de uns e outros no bando, os pequenos trabalhos, quando são presos, os amores, a violência, o sofrimento, os prazeres, a culpa.

E é quase como se a gente também caminhasse pelo trapiche, como se a brisa da tarde de uma Bahia em que nunca estive me acariciasse, como se o marulho e o cheiro salgado das ondas estivesse aqui na porta.

O mais difícil: ver o crescimento dos meninos, que não seriam sempre meninos (terão sido realmente meninos um dia?), os caminhos individuais, mas até isso foi bonito. Amado não se conforma com a ideia de que o homem, corrompido pelo sociedade, não tem jeito. Mas também não dá uma pílula moral em que todos se "regeneram". O que ele apresenta é algo que parece a ordem natural das coisas. Talvez seja.

Terminei esse livro já com vontade de reler.
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Maria1691 18/04/2024

Eu amei o livro,chorei,surtei,sorri,chorei de novo no final por ver cada um dos meninos seguindo a vida deles,triste pela Dora e pelo sem-pernas mas feliz porque eles conseguiram,Pedro bala honrou o pai dele e agora é um homem incrível,livro perfeito,impecável, com certeza um dos melhores que já li
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Gisinha 18/04/2024

Visceral, sofrido e muito mais!
Gostaria de poder escrever uma super resenha, mas admito que serei muito pobre, porque qualquer coisa que eu diga ou pense estará muito aquém da obra visceral que é capitães da areia. É muito complicado fazer resenha de livros como esse, porque você não sabe realmente o que pensar, ou dizer, porque a narrativa vai falar com cada leitor de uma forma diferente. Capitães da areia falou de um jeito comigo, vai falar com outro leitor de outro jeito, ou seja, a obra é muito mais complexa do que se possa pensar, porque não estou falando apenas de meninos pobres, marginalizados por falta de oportunidades. Falo de pessoas, seres humanos que até sua morte carecerão do básico (não é ficção, é vida real, gente!).

Jorge Amado passou uma noite no trapiche a fim de escrever esse romance, no entanto, em uma única noite jamais será possível mensurar o sofrimento de ser sem teto, sem comida, sem afeto. Vejo crianças (apenas jeito de falar) reclamando que falta tudo pra elas, mas na convivência percebo que, comparado a essas do romance, e as muitas que, nesse exato momento em que escrevo essa resenha, estão nas ruas, essas "crianças" são apenas ingratos de barriga cheia, pois amor, teto e comida hoje fazem a diferença e são um luxo que não está a disposição de todos.
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Santos474 17/04/2024

Meninos que vivem como homens adultos
É uma leitura leve por ter uma linguagem simples e de fácil entendimento, mas ao mesmo tempo é uma leitura pesada, pois ninguém está preparado para ler as várias histórias desses meninos. São crianças que vivem como homens adultos. Eles vivem completamente sozinhos, se criaram assim. Sobreviveram em meio ao caos e ao crime, mas não se pode culpá-los, pois eles não tinham ninguém para os mostrar o que era certo ou errado. Não só mostrar, mas os dá soluções possíveis sem que eles precisassem cometer crimes. O livro também retrata a falsa religiosidade, os personagens que se diziam muito religiosos destilavam ódio contra esses meninos e um único padre que demonstrou amor, carinho e cuidado para com essas crianças, foi muito julgado por estas mesmas pessoas que se diziam muito religiosas.
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gabi¹³ 17/04/2024

Capitães da areia
Nunca julgue alguém sem antes saber a história, os meninos não estavam corretos em roubar, estuprar, etc mas tinha alguém para ensinar a eles o que era o certo??? Alguém para mostrar para eles outra vida???
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Alexya. 17/04/2024

Preciso. Duro. Arrebatador
Aqui não vou falar de contexto histórico. Me nego a acreditar que após 86 anos a obra tenha sido tão atual.

Capitães de Areia, como boa parte já sabe conta a história da vida de alguns meninos que vivem em um trapiche na Bahia. Crianças que tiveram que se tornar homens em decorrência das necessidades da vida.

Você vai lendo e não sabe que partido tomar e em diversas vezes se sente culpado de certa forma pela vida que aquelas crianças levam. Afinal, quantas vezes a gente simplesmente vira o rosto na rua quando ver um deles, sem prestar o mínimo que seja de ajuda? Simplesmente os ignoramos.

Um livro difícil de ser encarado, porque transfere tudo que precisa ser transferido, com clareza, sem enrolação. Todos nós de alguma forma temos culpa.

Quanto mais você vai lendo, mais difícil vai se tornando. É difícil encarar a realidade!

Além disso, Capitães de Areia fala em união, injustiça social, marginalização, revolução e destinos.

Destino ? Sim! Porque no final, mesmo crescendo em meio a tanta injustiça, cada um trilha um caminho diferente.
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Mari1735 16/04/2024

Foi uma releitura maravilhosa, é a terceira vez que releio, e a cada releitura percebo novas nuances do livro.
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Sophia1952 15/04/2024

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Meu Deus, Jorge Amado me paga por me ter feito chorar
Um livro lindo, mas ao mesmo tempo triste e avassalador
Te amei Pedro Bala
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