O Seminarista

O Seminarista Bernardo Guimarães




Resenhas -


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Geovana 08/05/2023minha estante
Esse livro e O crime do padre Amaro são um show de depressão anticlerical. Ambas as histórias são trágicas e cheias de críticas ao clero, à igreja católica.


HenryClerval 08/05/2023minha estante
Adorei sua resenha, Régis. Como sempre você é muito observadora e coerente. Parabéns! ?????
É as críticas que o autor faz são muito merecidas.


Regis 08/05/2023minha estante
São mesmo, Geovana. Nesse também tem uma crítica ao patriarcalismo.


Regis 15/05/2023minha estante
Obrigada, Leandro. Concordo que foram merecidas. ?




Kira 01/03/2021

Eu ainda estou tentando absorver...
É uma história muito dramática e triste, sobre um amor "proibido", sobre como ideologias podem destruir vidas.
É cruel acompanhar toda a manipulação e lavagem cerebral que fazem com Eugênio e Margarida, e, pior ainda, pensar que essas mesmas pessoas que infligiram tanta dor e sofrimento se achavam certas.
Como diria aquela música:
"Nenhuma ideia vale uma vida".

A linguagem é um pouco rebuscada, o que trava um pouco a leitura, mas considero normal considerando a época que foi escrito.

Acho que foi um escândalo quando foi lançado em 1872, pois tem claras críticas a igreja católica e ao fanatismo religioso.
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Janaina Edwiges 08/01/2022

Que final foi esse? Muito bom!
O interior da província de Minas Gerais é palco para o surgimento de uma inocente história de amor. Mas como toda boa história de amor, essa terá muitos obstáculos para ser concretizada. Margarida e Eugênio são apaixonados desde a infância, mas os pais de Eugênio não veem com bons olhos a afeição entre os jovens, pois poderá atrapalhar os planos de enviá-lo ao seminário.

Publicado em 1872, O Seminarista, do escritor Bernardo Guimarães, tem uma narrativa cativante, muito bem construída e permeada por uma forte crítica ao celibato clerical. A leitura é bastante prazerosa e prende a atenção do leitor do início ao fim. É impossível parar de ler até sabermos se os jovens apaixonados conseguirão ou não terminar juntos. E o final da história é bem surpreendente!

Os detalhes históricos sempre despertam a minha curiosidade e gostaria de compartilhar um deles, que achei bastante interessante. Em um dos capítulos, o narrador faz uma crítica negativa às esculturas dos 12 profetas feitas por Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, que estão localizadas no adro do Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, na cidade de Congonhas. Hoje, no entanto, Aleijadinho tem o merecido reconhecimento, sendo considerado um dos maiores artistas do período colonial brasileiro. Transcrevo abaixo as passagens do livro e deixo minha recomendação de leitura deste ótimo romance.

“?É sabido que estas estátuas são obra de um escultor maneta ou aleijado da mão direita, o qual, para trabalhar, era mister que lhe atassem ao punho os instrumentos. Por isso sem dúvida a execução artística está muito longe da perfeição. Não é preciso ser profissional para reconhecer nelas a incorreção do desenho, a pouca harmonia e falta de proporção de certas formas. Cabeças mal contornadas, proporções mal guardadas, corpos por demais espessos e curtos e outros muitos defeitos capitais e de detalhes estão revelando que esses profetas são filhos de um cinzel tosco e ignorante."

“?Parece que essas estátuas são cópias toscas e incorretas de belos modelos da arte, que o escultor tinha diante dos olhos ou impressos na imaginação."
Fabricio268 08/01/2022minha estante
Oi Janaína. Suas resenhas são sempre excelentes e inspiradoras. Vou procurar o livro. Abraços.


Janaina Edwiges 08/01/2022minha estante
Obrigada, Fabrício! Este livro é do mesmo escritor de A escrava Isaura, que você leu recentemente. Como estávamos comentando, está história também daria uma ótima adaptação de minissérie para Netflix. Foi adaptada para filme na década de 70, mas poderiam fazer uma nova adaptação. É um livro muito bom!




Drighi 24/02/2022

Uma graça da Literatura Brasileira
Bernardo Guimarães tem um lugar no meu coração pela sua particularidade de escrita. Apesar do romance "A Escrava Isaura" ser um grande clássico da Literatura Brasileira e ter meu grande peço, "O Seminarista" ocupou um lugar no meu coração distinto do outro. Um livro leve, de poucas páginas, que retrata a história de um amor impossível. Eugênio criado junto de Margarida desde a infância, ambos se adoravam. Mas, o destino reservou ao menino o seminário católico, consequentemente, o celibato. Ele tentou desistir, mas seus pais via no pobre garoto, um clérigo de excelência e a serpente (Margarida) não desviaria o menino deste caminho.
Não é um livro de grandes emoções, mas gostoso de se ler. Recomendo!
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Pavozzo 02/07/2022

Seminário dos conflitos
Dois amigos de infância inseparáveis têm suas vidas alteradas quando o menino, Eugênio, é enviado ao seminário para tornar-se padre. Apesar de vocacionado para tal, conforme os anos passam Eugênio vai dando-se conta de que na verdade amava (e ainda ama!) sua amiga, Margarida. Agora ele terá que lidar com o conflito entre seguir a sua vocação ou o seu coração - e isso sem passar despercebido dos olhos atentos dos padres do seminário...

Tem uma linguagem pomposa e com um uso excessivo de metáforas, de modo que o enredo custa a passar em diversos momentos. Felizmente é uma obra curta, e nos momentos em que Guimarães dispensa as firulas, a leitura flui bem.

Tentar conciliar situações irreconciliáveis pode ser a receita para uma desgraça. Não parece-me ser à toa que os gregos consideravam que fosse a paixão uma doença.
Dan 02/07/2022minha estante
Ótima resenha!




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mirrorbel 04/07/2022minha estante
o final me choca até hoje quando eu paro para pensar nele




Carla 21/04/2022

Gente que gracinha, por ser um nome ?católico? o livro não aborda assuntos da igreja em si, achei um amor o romance e o crescimento do personagem com o enredo. Comecei a ler achando que odiaria, mas eu amei
Indico
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janierisonsantos 18/03/2024

Este clássico acabou de marcar minha vida.
Eu entrei nessa leitura com algumas ideias em mente, mas muita coisa fugiu do previsto. A maneira que o autor conduziu o enredo um pouco polêmico, principalmente pra época, foi bastante apreciável. A melancolia. O drama. A tristeza. Tudo incisivamente belo e poético, por mais que muitas vezes deixasse um oco no meu coração. Ha, ha!

O Eugênio foi um personagem que logo me cativou e senti muito por vê-lo entrando em um abismo profundo ao longo da trama. O seu final foi um dos finais mais tristes de um personagem central que eu já li.

Imagina não ter o poder de escolha para viver o amor...
Ivy 20/03/2024minha estante
Um dos meus favoritos da vida???


janierisonsantos 20/03/2024minha estante
eu não dava nada por ele e agora é um xodózinho ?




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Fabi 07/05/2021

O seminarista
Li esse livro por causa da escola.
Que livro ruim! O autor enrola de mais ( ele usou 1 parágrafo para dizer que o dia estava bonito), fica explicando as coisas que já aconteceram e não acontece quase nada a história inteira!
Pior livro do ano até agora
Julia Agnes | @pontoparagrafoo 29/05/2021minha estante
Adorei a sinceridade KKKKK




Duda 20/11/2022

Romance romântico que aborda o preconceito e a imposição de uma família com o futuro de seu filho, emocionante
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Madeirao. 22/04/2024

Correntes da Religião
O seminarista trata a história de Eugênia e Margarida, personagens os quais cresceram e passaram a maior parte de sua vida juntos, como melhores amigos. A trama, no entanto, começa quando os pais de Eugênio e resolvem mandar para um seminário, com o intuito de transoforma-lo num padre. Desta forma, a história se desenrola com o drama causado pela separação de Eugênio e Margarida.

Ao longo, vemos que ambos nunca superaram um ao outro, fazendo até Eugênio desistir da ideia de virar padre, para se casar com Margarida, desta forma afrontando seus pais.

Eugênio por vezes, e muito por influência de seus pais e dos padres do seminário, acabava vendo Margarida como uma tentação do diabo, apesar de ainda assim amá-la.

Em suma, O seminarista retrata a forma como a igreja pode "acorrentar" as pessoas, tirando em partes sua liberdade, em decorrência de influências e coercões, muitas vezes punitivas a quem não obedeça suas regras.

O livro, apesar de ter uma linguagem diversas vezes difícil e lenta, tem uma história bem legal, válida de leitura.
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Leonardo.Broinizi 28/10/2022

Que escrita elegante!
Apesar de retratar uma época em que não vivi (século XIX), senti nostalgia no começo da obra, pois retrata a atemporal fase inocente da infância, a amizade entre menino e menina, pura e bonita.
Sempre evito spoiler nas minhas análises, preferindo falar de aspectos genéricos. Dito isto, após essa fase da infância, o aspecto nostálgico se perde mas a escrita continua muito bela. Fiquei com a impressão de que a parte final poderia ter sido melhor trabalhada, Mas ainda assim é uma bela obra.

Escrita muito elegante, história bonita. Gostei e indico.
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Larissa.Ohana 12/03/2021

Tocante
Eugênio e Margarida foram criados juntos na fazenda do poderoso senhor Antunes, costumavam brincar, estudar e juraram que viveriam para sempre juntos.
Porém a gosto do pai, Eugênio foi enviado ainda criança para o seminário para se tornar padre, deixou para trás sua grande amiga de infância, que com o tempo a amizade se tornou o mais forte amor.
Apesar de ser um clássico, temia que seria de difícil compreensão, e mais uma vez fui enganada, a narrativa poética foi impecável e muito tocante, chorei com o sofrimento desses dois personagens e fiquei abalada com o final.
"Não excluía nele o amor por essa criatura, que é sobre a terra um dos mais belos reflexos do infinito poder a mulher."
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Amanda Arcanjo 06/02/2023

História triste
Demorei um pouco para me adaptar a escrita, mais não demorou para a leitura fluir.
Essa história me deixou com um misto de leveza no começo e raiva, tristeza e melancolia do sétimo capítulo em diante.
A cada passagem do Eugênio no seminário, me dava vontade de ao mesmo tempo sacudir e abraçar aquele garoto, que não era dono de sua vida.
Uma família fanática que via o mal naquilo que não tinha, acabando com o futuro e o sonhos de duas almas fiéis uma a outra.
O livro é bonito e triste ao mesmo tempo.
É isso.
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