O Ateneu

O Ateneu Raul Pompeia




Resenhas - O Ateneu


421 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Cado Rocha 07/02/2009

Até hoje eu fico chocado com a idéia de cacos de vidro no fundo da piscina...
Jordys 17/02/2012minha estante
É uma das duas únicas coisa que lembro do pouco que li do livro...


Daniel 16/01/2013minha estante
Este livro é uma obra prima. O problema é que nos obrigam a lê-lo aos 15, 16 anos (assim como Dom Casmurro e outros clássicos), e nesta idade ainda não temos a vivência necessária pra apreciar as nuances da memória, da passagem do tempo, etc, etc.


Na Nossa Estante 09/03/2014minha estante
E eu fico pensando que aluno nunca foi coisa boa!!!


Carla 13/05/2014minha estante
Concordo plenamente, nos "obrigam" a ler livros que não se conectam com a fase que passamos nem com nosso conteúdo cultural, foi essa impressão que eu tive quando li com meus 14 anos.


Marina 18/02/2016minha estante
Gente, é bem isso. Não é possível ou muito pouco provável formar leitores aos 15, 16 anos dando Machado de Assis e outros autores clássicos pra esses adolescentes lerem. Sem falar que a leitura tem de vir desde muito antes. "Obrigando" alunos/as a lerem "Dom Casmurro", por exemplo, com essa idade é muito mais provável fazer com que eles criam aversão à leitura. Por isso, seria importante começar desde a infância, com um Monteiro Lobato, por exemplo, e com o tempo vir puxando outros autores. Eu mesma comecei com Monteiro Lobato, alguns livros infanto juvenis do Erico Veríssimo e outros e mesmo chegando no Ensino Médio, detestei ser obrigada a ler "Dom Casmurro" o que eu gostava era de ler a série "Os Karas" do Pedro Bandeira. Hoje em dia sou apaixonada por Machado de Assis. Enfim, é um pouco disso que sei e penso. E "O Ateneu" está na minha lista pra ler nas férias ainda ;)


Ladislau 08/01/2018minha estante
A idade do leitor nada tem a ver com o gosto por tal tipo de leitura, seu autor, ou sua data de escrita.
Isso deveria ser um fato de fácil compreensão. Não alimentem preconceitos com os jovens em amadurecimento. (Não confundir gosto com incapacidade de interpretação, analfabetismo funcional, déficit de atenção, etc.)
O problema é que as obrigações escolares são um porre mesmo, pra qualquer um. Impostas em massa como a um gado.
Dificilmente alguém vai gostar de algo se for obrigado, ou não entender por quê deveria fazê-lo.
Eu tive a sorte de gostar deveras deste livro, assim como alguns outros que pude ler na fase escolar. E é isso.


Cacauzinha1 04/01/2023minha estante
Peguei esse livro na biblioteca da escola onde trabalho , sinto que vou perder algo se não ler.


Maira 19/01/2023minha estante
Verdade! Eu li esse livro no 8°ano, tinha 13/14 anos. Eu gostei e até fizemos peça de fim de ano baseado nele, mas lembro q ficamos todos meio chocados com os acontecimentos do livro.




caspaeletrica 16/03/2022

7/10: O Tortureneu
O primeiro livro no Brasil a tratar sobre relações foras do comum e que põe em evidência a escola como um ambiente "maligno".

Confesso que AMEI demais o enredo, foi bem divertido de ler, haviam reflexões exemplares e claras as quais eu não encontrei em outras obras realistas.

Então, vou partir pros pontos ruins do livro, por que reclamar é o que eu sei fazer de melhor. Defeitos:

1. A escrita é totalmente maçante, não pelas palavras "rebuscadas", mas pelo fato de ser muito descritivo. Pompéia não falava apenas "Vou abrir a porta", e sim "Vou até a porta dando passos lentos com meu sapato cintilante e botar as minhas mãos engorduradas (* conta a história da origem da gordura *) e puxar a maçaneta em minha direção"

1.1 E por conta desse tipo de escrita, às vezes era quase impossível saber o que estava acontecendo na história

2. Excesso de personagens que não acrescentavam nada na história.

3. A falta de desenvoltura da amizade entre Sérgio e Egbert, que aconteceu apenas no meio-fim do livro, que no caso é, ou deveria ter sido, o "tema-chave" da história.


Fora isso, gostei bastante do livro. Talvez um dia quando ler de novo com outra percepção, melhore. Mas por agora, é isto. Não deixo de recomendar o livro, de qualquer forma.
mpettrus 16/03/2022minha estante
?Tortureneu?, amei a criatividade do título da resenha kakakakakakakaka eu particularmente entendo bastante seu ponto de vista. Pompéia ?vai embora? nas narrações descritivas e acaba tornando a leitura maçante. Todavia, apesar dos pontos negativos, eu adoro esse romance. Me parece ser um romance com uma pegada de diário sabe?! Além do quê, desconfiam-se que também tem um leve toque autobiográfico. Parabéns pela resenha ???


caspaeletrica 16/03/2022minha estante
simmm, eu também, no futuro vou tentar ler de novo. afinal o livro que a gente lê jovem, não é o mesmo livro que você lê quando se é mais adulto, sabe? e eu gostei muito do enredo, demais da coooonta, só realmente esperava que a amizade dele com o inglês fosse mais explorada. obrigado pelo insight :)) ????




spoiler visualizar
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



misy 23/09/2022

a história é interessante, os temas foram polêmicos para a época (a abordagem da sexualidade - neste caso, de forma predominante, a homossexualidade), entretanto é uma escrita extremamente cansativa e difícil, repleta de metáforas, o que torna o livro, muitas vezes, desinteressante.

"Aqui suspendo a crônica das saudades. Saudades verdadeiramente? Puras recordações, saudades talvez, se ponderarmos que o tempo é a ocasião passageira dos fatos, mas sobretudo ? o funeral para sempre das horas."

com certeza foi uma leitura obrigatória de vestibular pra mim, pois não é o estilo que, geralmente, estou acostumada.
comentários(0)comente



Mateus 17/01/2021

Aquele clássico impressionista e impressionante
Não sou do tipo de leitor que faz metas literárias, mas em 2021 lancei o desafio: ler obras brasileiras clássicas que sempre ouvi falar, mas nunca tive oportunidade (ou ânimo) de conferir. Por nenhum motivo específico, escolhi “O Ateneu”, de Raul Pompéia, como o primeiro livro da lista. Como todos já devem imaginar, trata-se de uma leitura bastante difícil, mas que foi uma grata surpresa pela grande qualidade da obra.

A premissa do livro é bastante simples: um garoto, Sérgio, é enviado por sua família para estudar em um famoso internato do Rio de Janeiro, o Ateneu do título. Se a princípio a vida no internato parecia estimulante, com o passar dos dias Sérgio descobre um “microcosmo” exatamente como o mundo lá fora, com regras rígidas, professores hipócritas e colegas cruéis. Em meio a esses elementos, o personagem deixa a infância e ingressa na idade adulta, sofrendo com todas as angústias típicas da fase.

“O Ateneu” é considerado o único romance impressionista brasileiro, tendo assim grande importância para a literatura nacional. As obras impressionistas têm como principal característica trazer “impressões” sobre o mundo, com uma linguagem vibrante que descreve subjetivamente pessoas e objetos.

É justamente o que temos aqui: uma obra repleta de impressões de Sérgio de sua vida no Ateneu. A título de exemplo, trouxe essa simples descrição de uma viagem do garoto ao Corcovado: “Avistávamos por hiatos de perspectiva a baía, o oceano vastamente desdobrado em chamas, extenso cataclismo de lava”. Como o foco aqui são as impressões, o livro não traz um grande desenvolvimento de sua história. Há início, meio e fim, mas pode incomodar pela falta de elementos básicos da literatura tradicional, como clímax.

Acompanhar a escrita de Raul Pompéia não é nada fácil. Mesmo após ler dezenas de clássicos, tive certa dificuldade em alguns momentos de “O Ateneu”, precisando recorrer ao dicionário em muitas páginas. Mas ao se acostumar com essa escrita tão característica, você acaba se apaixonando pela beleza e pela poesia das palavras de Pompéia. Sobretudo por entender que a obra é a visão de Sérgio sobre sua juventude, representando uma “crônica das saudades” – saudades do passado, da infância e da ingenuidade, que não voltam jamais.
Rafael 02/03/2021minha estante
Bela resenha!




Gu Vaz 11/12/2022

Papéis sociais
O Ateneu nada mais é que o reflexo da sociedade no tempo em que está inserido, internato para a elite, cheia de meandros para esconder as sujeiras, os preconceitos debaixo da moralidade, como toda elite faz não importa o século. No microcosmo o internato é o filho do externato, do mundo; falsidade, ambição, bajulação, competitividade depreciativa, impotência diante uma incapacidade emulada pelos papéis sociais. Não se vive uma verdade, pois esta permanece no leito da infância, momento tão fugaz de humanidade genuína despida de pudores, mas que logo é suprimida.
comentários(0)comente



Pópis 07/07/2009

Maravilhoso!!!
Só é preciso um pouco de paciência para se apreciar esta obra incrível. Descreve deliciosamente a vida estudantil. Me identifiquei muito com o garoto por todas as transições psicológicas pelas quais passa para sobreviver num mundo novo e afirmar sua personalidade. As melhores partes são as cenas de insunuação homossexual, que despertam a libido de qualquer fã do gênero yaoi ^^
comentários(0)comente

Thara 16/03/2010minha estante
"O monumento prescinde do herói, não o conhece, demite-o por substituição, sopeia-o, anula-o."




Amanda 08/08/2020

Marcante para a época
O livro é puramente fruto de sua época e apesar de reconhecer as habilidades linguisticas de Pompéia, fiquei muito irritada com a extensa descrição em que vomita palavras rebuscadas mas, não fala nada.
comentários(0)comente



Marcelo217 03/08/2023

Memórias saudosistas de Raul Pompeia
É a terceira vez que leio esse livro. Já li ele no ensino médio, pra fazer um vestibular e agora é a primeira vez que sinto ter "maturidade" pra compreender, de fato, esse relato do Raul Pompeia.

A linguagem não é fácil, muito hermética. Um realismo-naturalista-impressionista-expressionista que convida o leitor a imergir nas memórias dos anos escolares de Sérgio (que talvez sejam do próprio autor). O livro é todo um grande relato de suas percepções acerca do colégio interno que faz Pompeia refletir além e apresentar um posicionamento acerca da própria sociedade da época.

Os capítulos, sequencialmente, expressam estágios que o personagem vivencia durante seu cotidiano: o temor inicial sucedido de medo, desilusão, revolta, apatia, tédio e resignação. Todos esses sentimentos levam Sérgio a se rebelar frente a dinâmica do internato. Os conflitos giram em torno de amizade, sexualidade, interesses e reflexões de como a vida enclausurada se desenvolve entre os jovens no Ateneu.

Nos capítulos finais apresentam crises existenciais que levam o leitor um pouco pra fora da narrativa e perceber como a sociedade se desenvolve de forma (ainda mais) elitista e machista no fim do século XIX. Através da formação moral dos estudantes, há uma série de questionamentos sobre perspectivas de futuro e sobre como os indivíduos na sociedade são como são. A relação de Sérgio com os outros alunos é pautada por sofrimento, frustração e revolta. Uma verdadeira denúncia sobre o sistema educacional oitocentista.

Tudo é muito sugestivo e as impressões que o narrador observador/personagem informa são sempre para manter um diálogo direcionado com o leitor. O autor utiliza muitas referências bíblicas, científicas, mitológicas e literárias para desenvolver seu relato, o que traz ainda mais aspectos autobiográficos, visto que Raul Pompeia além de escritor, era um ótimo crítico literário. A figura feminina é disposta de forma muito precisa (prima: devoção ingênua aos valores cristãos//Amália: a mulher inalcançável na hierarquia social// Ângela: sexualidade feminina// Ema: amor maternal) sendo predominante a relação masculina o que caracteriza a dualidade da relação afetiva com muito aspectos homoafetivos e hierárquicos.

Através de seu relato, Raul Pompeia constroi O Ateneu uma metáfora da sociedade com a ideia de sucesso relacionada à adaptação e resignação. O final sintetiza muito bem a postura masculina e seus ideais de resiliência. A leitura é bastante datada e dificilmente agradará alguém que faça uma leitura corrida. Cada trecho traz uma forma simbólica de denúncia social. Através da imersão na jornada de Sérgio, o leitor encontrará nO Ateneu, uma experiência frustrada e uma indignação bem embasada sobre a dinâmica escolar e social no fim do Brasil-império.
Frankcimarks 06/08/2023minha estante
Ótima resenha. Já li esse livro, mas pouca coisa ficou em minhas impressões.


Marcelo217 06/08/2023minha estante
Aconteceu a mesma coisa comigo das primeiras vezes que li kkkkkk




cariad 01/11/2022

o ateneu
esse é, definitivamente, um livro. um livro com muitas palavras. várias palavras, né? parece um livro mesmo.
Cazuz0 01/11/2022minha estante
Pelo seu perfil já vi q vai prestar Unicamp


cariad 01/11/2022minha estante
@study_anthony sim! kkkkk to fazendo maratona dos livros


Cazuz0 01/11/2022minha estante
Boa sorte. Eu vou prestar a Fuvest e não vou conseguir ler todos os livros




Tori 12/09/2021

Eu tinha altas expectativas, por ser um clássico nacional, mas a leitura não me agradou e não me surpreendeu em nenhum momento. O autor retrata a transição entre a infância e a vida adulta, mas acredito que algumas coisas poderiam ser escritas de forma diferente e mais clara.
comentários(0)comente



robertablo 04/03/2011

Sei que nada sei
Sei que nada sei. Sei que o livro é um clássico, sei que possui uma linguagem linda, sei que transborda conteúdo e inteligência, mas sei também que o achei chato.

Por tudo isso acho que tenho muito o que amadurecer antes de resenhar este livro, mas deixo aqui um aviso: é um livro para crescimento literário, e não para uma leitura leve de férias.
G. Pedro 17/06/2011minha estante
Embora não tenha gostado de sua resenha, grifo a parte que é um livro feito para refletir. Joinha só por isso.


robertablo 12/09/2011minha estante
Embora não tenha gostado do seu comentário, grifo a parte que é um livro feito para refletir. Joinha só por isso.


Júlio 11/01/2021minha estante
Embora tenha ODIADO E DETESTADO a sua resenha, grifo a parte que é um livro feito para VOCÊ refletir.CRESÇA E APAREÇA E LEIA BASTANTE, pois está precisando,ok?FICA A DICA!




Instagram: @leitor_eduardo 19/07/2022

O Ateneu
Título: O Ateneu

Autor(a): Raul Pompeia

Ano da Edição: 2009

Ano do Livro: 1888

Editora: @editoracirandacultural

Nota: 3/5

#OAteneu #RaulPompeia #Impressionismo #LiteraturaBrasileira #Romance

Este livro foi publicado pela primeira vez em 1888; o livro conta a história do narrador personagem Sérgio, que foi posto por seu pai em um dos melhores colégios internos do Rio de Janeira à época: o Ateneu. O colégio é dirigido pelo rígido e controlador diretor Aristarco, homem peculiar de características típicas de quem é extremamente conservador e controlador. A história critica a sociedade brasileira da época, final do século XIX. Aqui, neste ambiente, ele faz várias alusões à máxima: que o mais forte sempre vencerá. De fato, ainda hoje, no nosso país, as coisas ainda funcionam desta forma? Vale ressaltar que o autor era abolicionista e a favor da república, posições estas que no final da sua vida lhe rendeu inimizades e grandes tristezas, fazendo com que no dia 25 de dezembro de 1895 tirasse a própria vida. Ele viveu apenas 33 anos. Um ponto importante: a escrita do livro é muito carregadas de palavras e vocábulos que não estamos habituados. Sem dúvidas, uma das maiores dificuldades que encontrei para ler esta obra, foram suas palavras de significados desconhecidos para mim. Não é uma obra para diversão, para passar o tempo. É uma obra que nos ajuda a entender uma parte do período final do império no Brasil. Recomendo esta leitura apenas se há o interesse de entender as críticas àquele tempo, àquela sociedade, e não como um cano de escape como quaisquer outras leituras, inclusive do mesmo período, que têm o objetivo de entreter e agradar.

comentários(0)comente



421 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR