Resenhas - Observadores de formigas

Nai 30/11/2020

A impressão que tive é que o autor estava realmente observando "as formigas". As observava e analisava cada fato, cada modo de viver.
Os mini contos nos permitem reflexões.

As vezes algumas coisas são engraçadas, como por exemplo a segunda parte onde Glauber analisa alguns retratos famosos. Gostei da criatividade. O autor também faz o mesmo trajeto com algumas obras consagradas, como Dom Casmurro. É bom ler coisas leves assim.

Está indicado! A leitura é fonte de inspiração e prazer.

@euleiolivros 03/10/2020

Resenha completa no insta @euleiolivros
Ele é composto por mini contos, o que te instiga a imaginar mais sobre o que acabou de ler, te faz voar e querer criar mais sobre o que já foi escrito.?

KpopBrasil 23/05/2020

"Um grito de socorro pode ser silencioso."

Observadores de Formigas é um livro de minicontos do autor brasileiro Glauber Vieira Ferreira. Esse já é seu terceiro livro publicado, além de já ter 20 antologias publicadas no Brasil, uma na Argentina e outra na Alemanha.

O livro é dividido em quatro partes, na primeira parta temos contos sobre variados assuntos como autoestima, depressão, morte, sonho, política e etc. São mais contos sobre nosso dia-a-dia, nossos sentimentos. Na segunda parte temos contos pela história, que são pequenos contos sobre fatos históricos que aconteceram pelo mundo, como a Bomba em Hiroshima no Japão e o Muro de Berlin. Na terceira parte o autor escreveu um conto com a perspectiva de três personagens e na quanta e última parte, o autor escreveu contos sobre clássicos da literatura.

Eu gosto bastante da escrita do autor, por mais que sejam minicontos, as palavras tem um peso bem grande e que vários deles fazem a gente refletir, alguns faz a gente dar risada. Também tem alguns contos que fazem que nossos olhos se encham de lágrimas, como o de Hiroshima. Essa foi uma leitura que amei fazer.

"A gente só morre em definitivo quando morre a última pessoa que se lembra da gente."

site: https://poeliterar.blogspot.com/

Ronaldo 22/03/2020

Observadores de formigas – Glauber Vieira Ferreira
Sabe aquela máxima de que todos somos organismos vivos repletos de complexidade? Se vistos sob uma lupa, cada um de nós tem particularidades, manias, acessos e excessos. E no meio de tudo, vivendo tudo, temos por mania uma organização social para não soarmos caóticos; mas, ainda assim vacilamos nos pequenos gestos, na seletividade social e na forma como nos damos – e recebemos o outro.
Toda a humanidade, do menor ao maior caso, faz parte da observação atenta de Glauber Vieira Ferreira e serve de matéria para o seu excelente Observadores de formigas. Entendendo que somos nós seus personagens, coabitando no espaço de suas histórias, experimentando sua escrita em cada palavra materializada, não poderia deixar de ser uma obra incomparável.
Primeiro que o autor já nos desafia no gênero. Aqui não temos um romance, mas um punhado de existências organizadas no que se entende por minicontos. São pequenas histórias, casos cotidianos, epopeias particulares que se tornam grandiosas na capacidade de concisão de Glauber.
E talvez daí tenhamos seu mérito: a exatidão de sua escrita, que por vezes, até num pequeno diálogo, é capaz de contar um pedaço do que para o leitor pode ser a maior dentre todas as maiores narrativas. Sua precisão é tão autêntica quanto original e qualquer coisa lhe serve de inspiração: um telefone, um pedido, uma possibilidade, um muro, um beijo e um silêncio.
Somos, a todo momento, incitados e provocados pela escrita a darmos possibilidade às histórias que, por si só, já são multifacetadas. Cheias de tato e referência, nos colocando tal qual minúsculas formigas se debatendo no caos da existência.
São breves contos que emocionam, fazem rir, incitam a uma reflexão mais atenta. E de qualquer forma, somos nós também autores e atores do que o autor constrói aqui: um memorial legítimo do que somos em breves, muito breves, experimentações do mundo.
Recomendadíssimo. É uma leitura um tanto quanto rápida, mas não tão rápida que nos passe sem que passemos por ela primeiro. Como toda boa literatura deve ser.

Boa leitura!

Amante dos Livros 19/03/2020

Grandes histórias em poucas palavras
Terceiro livro do escritor Brasiliense, Glauber Vieira Ferreira. O livro é uma coletânea com 100 minicontos que trazem em suas "poucas" palavras "grandes" conteúdos, e se você ainda não teve a oportunidade de ler minicontos, microcontos ou nanocontos te aconselho a vivenciar essa experiência, pois são produções que apresentam uma narração dentro de poucas palavras, ainda assim retratando todo um contexto e sugerindo ao leitor uma tarefa reflexiva para entender e idealizar a "história" por trás da "história revelada".
O Glauber tem um domínio notável nessa técnica de escrita, nos fazendo viajar a partir de uma simples frase, estigando em nós leitores uma análise dos eventos subentendidos, que precederam o acontecimento bem como, as possíveis consequências após o fato.
Como foi prefaciado por Rodrigo Domit, "Quando se trata de minicontos, há que se inscrever apenas o imprescindível, mas não o essencial. O essencial, invisível, imensurável, cabe a cada leitor."
Te convido a realizar essa leitura com um olhar observador atento para o que se retrata, pedaços de história que nos fazem refletir e criar preenchendo os espaços vazios.
O livro possui uma coleção bem variada desde fatos leves com toques de humor, até assuntos mais sérios e de certa forma impactantes, ao serem apresentados de uma forma concisa porém extremamente clara.
A capa e o título retratam bem o que vamos encontrar dentro do livro inclusive temos dois minicontos que recebem o mesmo título do livro.
As folhas são amareladas e a fonte de um Ótimo tamanho para leitura, e não encontrei erros ortográficos.
Deixarei a seguir, alguns minicontos para serem saboreados.



Autoestima
_ Já fez alguma loucura por amor?
_ Sim. A maior foi não ter tido amor próprio.


Solidão acompanhada
_ Sinto falta de você.
_ Quando estou fora?
_ Quando está aqui também.

Glauber Vieira 11/12/2019

Resenha do escritor Marcelo Frota
Aos leitores de Observadores de formigas – pela Editora Penalux (2019) – deixo um alerta. Você será conduzido pelo autor Glauber Vieira Ferreira, a imensas emoções e reviravoltas. Em sua obra, Ferreira apresenta ao leitor seus minicontos, sendo esses divididos em três partes dentro de sua totalidade. Cada um dos textos desdobram-se em narrativas amplas, com começo, meio, reviravoltas, catarses, epifanias, clímax, desfecho, conclusões e incertezas. Então querido leitor, esteja preparado para assumir o seu papel de co-protagonista nessa jornada intensa proposta por Glauber Ferreira.

Em Observadores de formigas, vemos que Ferreira traz ao leitor a delicadeza do olhar de um observador. E foi preciso muita paciência para observar formigas, cigarras, baratas, cupins, libélulas, abelhas, entre outro, para através de suas observações, reunir nas páginas desta obra, a coleção de seus achados. Podemos ver, que essa coleção trás uma grande variedade e peculiaridade de histórias e contextos vistas nas palavras do autor.

Durante a leitura desta obra, me veio à mente uma palheta de cores, com cores vivas, cores quentes e por vezes frias, e claro, não podia uma obra existir sem seus tons de cinzas. O engraçado é que ao mentalizar as cores, me lembro logo da primavera, onde cada flor tem sua particularidade, e como não podia deixar de ser, Ferreira consegue trazer em suas palavras simples e diretas, histórias e contexto raros, exóticos, e outros mais familiares, com os quais nos deparamos no dia a dia.

Dirijo-me a você futuro leitor e lhe afirmo, Observadores de formigas é uma obra a qual você será transportado à riqueza de detalhes, alguns minúsculos a ponto de ter que usar uma lupa para conseguir ver e compreender, em outros casos, teremos contornos destacados que vão lhe sugar para dentro desta obra. Você terá as mais diversas reações com esta leitura, prepare-se para adentrar nesta obra que vai causar olhares e reações diversas, mas que lhe faram ter uma explosão em seus sentidos.


https://www.literaturaefechadura.com.br/2019/11/09/a-exploracao-dos-sentidos-em-observadores-de-formigas-por-marcelo-frota/