Vivendo a Filosofia

Vivendo a Filosofia Gabriel Chalita




Resenhas - Vivendo a Filosofia


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Emme, o Fernando 18/05/2015

Acaba sendo superficial em muitas partes, mas é ótimo para organizar seu estudo da disciplina!
PONTOS POSITIVOS:

O que há de positivo nessa obra é o facto de a exposição dos temas da filosofia se dar por época e filósofos e não por temas como a maioria dos livros de filosofia.

A narrativa é feita de forma linear, mostrando com o passar do tempo histórico os principais movimentos filosóficos e os filósofos mais importantes. Isso definitivamente ajuda o estudante a entender e decifrar as linhas de pensamento e como se deram as transformações na filosofia desde a antiguidade até e os dias atuais.

É um livro interessante para se ler antes de outros sobre o tema e para se consultar quando se deseja uma rápida contextualização sobre determinado período ou filósofo importante.

Ou seja, embora muito útil de se ter em casa, obviamente não dispensa outros livros...

O capítulo de introdução ao pensamento moderno é muito interessante e elucidativo !!!

PONTOS NEGATIVOS:

O autor perde espaço e tempo do leitor na parte de filosofia medieval. Ele poderia ter deixado mais espaço para o pensamento de Agostino, por exemplo (o livro fala muito da fé cristã, mas a explicação do pensamento de Agostino deixa a desejar).

Achei o livro bastante tendencioso nos capítulos seguintes: capítulo de introdução à filosofia medieval, no capítulo 5 e no capítulo 6:

> NÃO HÁ REFERÊNCIAS DIRETAS AO "MAGISTER DIXIT" DA ESCOLÁSTICA !!!!!

> Ênfase em utilizar a expressão "Filosofia Cristã";

> Reiteradas exaltações ao cristianismo dogmático e hierárquico;

> Uso de vocabulário tendencioso;

> Tendencioso na escolha dos textos para as conexões filosóficas;

> Escolha das atividades no final do capítulo, particularmente a atividade final no capítulo 6;

> Ênfase na perseguição de cristãos por "pagãos" e absolutamente nenhuma referência à perseguição, massacre e extermínio de povos germânicos por cristãos;

> Explicação "chapa-branca" da exclusão do gnosticismo (o autor diz que os gnósticos não seguem a tradição cristã, possuem uma literatura variada e imaginativa [como se os evangelhos que acabaram fazendo parte da bíblia fossem mais "corretos" que os "imaginativos" evangelhos gnósticos]). O gnosticismo foi uma das doutrinas mais importantes no cristianismo arcaico, mas o autor mal fala sobre essa importância e diz que "eles não seguiam a doutrina oficial "realmente cristã" (como se os gnósticos não fossem cristãos [ABSURDO]).

> NENHUMA MENÇÃO AO CRISTIANISMO CÁTARO E SUA FILOSOFIA E NADA SOBRE SEU GENOCÍDIO/EXTERMÍNIO PELA IGREJA DOGMÁTICA OFICIAL, apesar de o autor citar o gnósticos !!!
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Inlectus 25/09/2012

Boa leitura.

Um bom livro, para quem quer ter um boa noção sobre a sedutora ciência que é a filosofia.
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