O Cortiço

O Cortiço Aluísio Azevedo




Resenhas - O Cortiço


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Rafaella 27/06/2010

'O cortiço' é visceral, é o Naturalismo no seu auge, a lascívia, os instintos puros, sem necessidade de adaptação à sociedade. Por isso, divide os leitores em amor ou ódio. É necessário percebê-lo e apreciá-lo como o que realmente é: uma obra atrelada a uma época em que se acreditava no homem refém do meio, não seu agente.
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27/04/2020

É um livro trágico que nos apresenta a realidade nua e crua, o ser humano egoísta, cruel e covarde; mas apesar disso podemos ver pessoas que com tão pouco ainda sim conseguem aproveitar momentos de felicidade.

A única dificuldade que eu tive com o livro foi o excesso de personagens, achei bem difícil distinguir eles uns dos outros.
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Wesley.Rodrigues 04/02/2022

Nem sei o que dizer sobre esse livro, um verdadeiro soco no estômago, uma triste realidade retratada, cheio de personagens cativantes e alguns desprezíveis movidos à ganância. A leitura dele foi muito especial, gostei bastante, perfeito.
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Robson68 20/01/2023

Ótimo
Mais um livro clássico da nossa literatura que nunca li e que, agora, depois de adulto, leio e me encanto. Aluísio de Azevedo constrói personagens extremamente caricatos mas verdadeiros em sua essência, onde um cortiço barato abriga do praça da polícia à lavadeira solteira. Muito interessante ver que determinadas críticas sociais relatadas no livro ainda são tão presentes no século XXI!
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Ceci 11/10/2020

A vida como ela é
Essa leitura leva a reflexão, as pessoas muitas vezes se tornam o que são devido ao meio em que vivem, circunstâncias, ou pela própria ganância e maldade. O Cortiço mostra a realidade. Adorei o apêndice que explica o momento histórico e explica o movimento literário, naturalismo.
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Hector 20/05/2021

O Cortiço: grande obra do naturalismo.
O Cortiço é um ótimo livro. Por meio dele, a gente consegue fazer uma viagem para essas habitações muito populares no Rio de Janeiro do final do século XIX. O autor retrata de forma muito precisa as emoções, desejos, problemas e condições das personagens.
Conseguimos observar o contraste selvagem entre a burguesia em ascensão e o povo desumanizado e marginalizado pelo Estado e pela classe alta. Ao longo de todo o livro nos lembramos das atuais favelas.
Enfim, é uma obra-prima!
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Sara 28/06/2023

Mais um livro lido na época da escola que eu não tive talvez a maturidade ou o estímulo necessário para absorver a grandiosidade da obra. Ainda bem que tive a oportunidade de reler.
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Dani 13/03/2024

Sustenta a realidade na qual critica.
É difícil compreender quem recomenda esse livro para dar início aos clássicos brasileiros e principalmente como ainda é uma leitura obrigatória nas escolas. É um livro pesado, predominantemente racista que me incomodou do início ao fim e estragou a minha experiência do vínculo que se deve aflorar da história com o leitor.
O racismo é extremo não só pelos personagens, mas pelo autor que descreve todas as mulheres pretas com palavras excessivamente repulsivas e segue os estereótipos da ''mãe preta'' ou a ''mulata''. O autor parece não saber descrever uma mulher preta que estivesse dentro do padrão de beleza estético sem a sensualizar, acrescentar alguma espécie de lascívia e que a própria fosse culpada de sua própria beleza ou essa tal ''sensualidade'' que a carregava, como se fosse proposital por qualquer assédio sexual que viesse a sofrer em algum futuro.
A mão pesava sobretudo para falar de mulheres negras, mas seguindo o machismo temporal, as descrições das mulheres brancas eram igualmente desprezíveis, por uma fixação de características ruins, apequenando-as, não possuindo uma significação, e até mesmo as que estivessem dentro do padrão de beleza do auge da branquitude, não era reconhecida declaradamente. Em contrapartida os homens tinham descrições amenas, flácidas, que massageavam o ego de sua espécie, recebendo até elogios que auxiliavam os traços estruturais da misoginia da época.
Para não se largar o livro por desgosto e tentar embarcar na história em si, é preciso relembrar a todo momento o tempo em que o livro fora escrito e, tentar separar a história do autor; mas também recomendo verificar a lista de gatilhos antes de lê-lo, pois há a romantização do relacionamento abusivo, ciúmes extremos, normalização da violência contra a mulher, homofobia, assédio sexual, estupro, morte a sangue frio, entre outros.
A depender do leitor, ele terá um choque de realidade pela identificação com as favelas do Rio de Janeiro, não só pela estética, mas o entendimento para com a polícia, a obediência ao dono do cortiço, o enfretamento com os cabeças de gato e todo o partido tomado pelos dois lados e até mesmo pelos policiais etc. E daí partimos para a empatia com os personagens pelo arco de cada história e até nos divertimos em certas situações.
O autor sabia no íntimo, detalhadamente, as dores que algumas pessoas sofriam e outras nem sequer desenvolveu o lado psicológico, como por exemplo o caso de Piedade e a Bertoleza, onde é possível identificar mais uma vez o racismo estrutural. Ele tipifica de jeito intenso o que Piedade sentiu aquela noite quando o marido não voltou para a casa, e essa parte da leitura dará aflição a qualquer pessoa que já teve a experiencia de um relacionamento que lhe fez mal, entendendo que ali não há exageros, mas o caso de Bertoleza foi extremamente angustiante, uma vez que o autor esquece da existência da personagem, apenas discursou brevemente no início e durante todo o corrido arco da personagem ao final da história, que o leitor já conseguiria entender que o fim de Bertoleza estava próximo, é descrito de forma crua e rasa, como se a mulher não tivesse sentimentos profundos e íntimos, concluindo ao final ridículo.
Então, ao total do livro, se passa uma mensagem sobre uma realidade concreta, e no desfecho agonizante isso é afirmado, porém, ao mesmo tempo, o autor faz parte desse contexto, ele contribui para a realidade ser como é, e consequentemente faz soar esse livro ser uma tremenda hipocrisia.
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Pâmela 21/03/2022

Vale a leitura
Li esse livro na minha infância (até refleti se deveria ter lido mesmo, mas não lembrava de muita coisa). No geral o livro é bom, tem várias histórias dos moradores do cortiço, algumas prendem o leitor. É um clássico, bem escrito com historias que mostram a desigualdade social, vale muito a leitura.
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Lu_Augusto 08/01/2024

Um relato do Brasil de uma época passada, mas que deixaram raízes na nossa sociedade, infelizmente.
O livro começa bem devagar e por isso demorou a me fisgar, mas quando o cortiço finalmente foi erguido e cada vez mais pessoas de juntavam ali mais as confusões aumentavam com as histórias se cruzando...
O autor soube fazer personagens que despertam nosso amor, ódio ou compaixão dependendo do enredo escrito (exceto João Romão, esse você odeia do começo ao fim, e no fim mais ainda).
Matilda_books 09/01/2024minha estante
O Cortiço foi escrito no século XIX e pertence a escola literária naturalista; a "cereja no bolo" desse livro é perceber como o autor relaciona o ser humano com os animais.
O racismo é descrito como predador e presa, a raça inferior e a superior. O sexo é mostrado como algo selvagem. E logo nos primeiros capítulos, Aluísio Azevedo relaciona os moradores do cortiço com vermes e lesmas que surgem em meio a um lamaçal, criticando as péssimas condições de vida do cortiço.
(Esse comentário é apenas um complemento da sua resenha, e o João Romão é péssimo do início ao fim e é o que vence os seus objetivos na vida de forma muito injusta.?)


Lu_Augusto 09/01/2024minha estante
Sim, período em que havia o chamado Racismo Científico e onde as teorias eugênicas, de raça superior vigoravam, fica muito claro isso no livro sempre colocando os europeus e descendentes como os civilizados e os brasileiros e mestiços como animais ...




Diego 25/07/2022

Dia a dia
É surpreendente como este livro, relatando o simples dia a dia de uma comunidade de pessoas prende a nossa atenção e nos faz apegarmos aos personagens.
Ótima descrição dos costumes da então capital federal e de aspectos atemporais da natureza humana!
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Jujubax 30/08/2021

Bom
No início a narrativa é bem lenta, chegando a ser chata até, e também começa a aparecer vários personagens diferentes, e acaba ficando confuso de lembrar de todos, mas no decorrer da história conseguimos identificar a maioria. A leitura começa a ser mais fluída a partir da metade do livro, quando começa a aparecer várias situações que deixaram o livro animado, passei tanta raiva com algumas que acho q até aumentou a minha pressão, fiquei muito indignada. O final é bem trágico, chegando até a ser cômico a contradição da situação lá (se for o que eu entendi)... A escrita é boa até e da pra entender bem, acho q vale a pena ler sim
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Heiwas 26/07/2023

Nada de ruim pode sair de um bom barraco...
Eu tenho a edição especial desse livro. Foi o primeiro livro que li desse autor e o que mais gostei também. Sua narração é perfeita, consegue trazer uma vivacidade na história, nos personagens, d e uma forma que você deixa de ser observador para realmente se sentir parte dele.
Eu havia lido no segundo ano do ensino médio, mas até hoje me lembro como foi uma leitura gostosa e instigante de fazer.
priscila.marques 26/07/2023minha estante
Esse livro está na minha lista de leitura já faz algum tempo, lendo a sua resenha deu uma vontade enorme de começar a ler ?




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