Harmonias Sepultas

Harmonias Sepultas J. Brandão




Resenhas - Harmonias Sepultas


6 encontrados | exibindo 1 a 6


Cheirinhodelivro 08/05/2020

Sinistro
Esse é um daqueles livros em que a gente espera uma coisa e acontece outra totalmente diferente que nos deixam de queixo caído. A princípio achei a personagem principal muito esquisita, fria.. mas com o decorrer da história e as revelações que surgiam, meio que compreendia a reserva dela. O mais interessante era que ela achava que estava sondando a terapeuta, mas na verdade ela que estava sendo vigiada. O desfecho de cada personagem foi um baque atrás do outro, eu sendo amante de finais felizes fiquei realmente esperando que a história tivesse um, mas foi totalmente diferente e chocante! A autora sabe como prender um leitor e trabalhar com um bom suspense.
Leituras da Maju 08/05/2020minha estante
Sua resenha ficou ótima! Muito esclarecedora




Lari Guimarães - @lendocomanatureza 18/04/2020

Harmonias Sepultas
Simplismente perfeito! Não esperava menos dessa autora maravilhosa!!!
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Jhoy - @sabedoriaentrelivros 18/02/2020

Um livro de suspense em que a protagonista conta um pouco sobre a convivência e os ensinamentos da mãe em uma consulta com a terapeuta. Um livro sucinto, de leitura rápida, escasso em detalhes e pouco trabalhado nos personagens, mas, assim como Almas Insones, possui um final surpreendente. Foi uma leitura que me agradou, pois aborda questões familiares e tem toda uma trama em cima da relação entre os parentes.
Se você procura um livro rápido com um desfecho imprevisível, esse é o livro!
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angeskoober 01/11/2019

Bem interessante.
Mais um livro da autora J. Brandão que traz conflitos familiares como tema. E ela sabe mesmo transformar os dramas familiares em algo sinistro.
Em certo momento eu percebi elementos de terror, que é algo mais psicológico, e por isso mesmo, bem macabro. Foi o livro da autora que mais achei que teve elementos como esse.
Nessa obra o leitor conhece uma família cheia de problemas: uma mãe controladora - mas que os filhos se sentem dependentes dela e nutrem um amor meio doentio também -, um pai adúltero e filhos complicados, justamente pelos problemas dos pais, que mexem muito com eles.
Senti que esse livro foi angustiante do início ao fim. Muitas tragédias acometem essa família. Depois de o pai revelar que tem outra família, tudo desanda.
As coisas vão caminhando para um desfecho trágico. Conflitos familiares doem mais justamente por serem pessoas tão próximas a nós (em teoria). A autora soube mostrar relatos viscerais sobre relações familiares.
Não posso contar muito, pois há vários acontecimentos no livro que vão levando os personagens a agirem com loucura. É bem interessante e recomendo a leitura!
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Elisabeth.Monteiro 04/10/2019

Harmonias Sepultas
A personagem principal começa a fazer terapia para poder compreender algumas coisas. mesmo ela indo as consultas para conversar com a terapeuta, ela não se sente bem sendo analisada pelas pessoas, isso a incomoda. Então todas as consultas ela tira uns cochilos e sua médica aproveita para ler jornal ou fazer uma ou outra pergunta para descontrair enquanto o tempo passa no consultório.

“Não gosto de me ver estampada nas palavras críticas dos outros.”

A terapeuta decide mudar a rotina em um dia, as duas vão para um parque. Pensando que sua paciente também estava vendo a mesma coisa que ela. Só que não. A paciente percebeu que tinha algo de errado com o garoto do outro lado, mas deixou para lá, pois já sabia o que ocorrerá com o garoto triste. Ela salvou um pato que estava no meio do alvoroço todo no parque.

“Talvez, eu não seja tão observadora quanto pareço, doutora. Isso não seria uma surpresa?”

“...Todos precisamos de ajuda em certos momentos das nossas vidas.”

As duas tinham algo em comum, mas não demonstram isso. A relação delas como terapeuta e paciente nesse tempo muda, algo dentro de ambas. Será que elas iram entender uma a outra?

“Eu esperaria. Esperaria o tempo que fosse preciso. Eu descobriria o que ela escondia.”

A base da família era a mãe e seus três filhos a veneravam, mesmo após a morte eles continuavam. A família da personagem estava bem, até um certo dia ela e seu irmão descobrirem a infidelidade de seu pai. Com essa notícia tudo começa a desmoronar e chega a uma situação que ela começa a fazer a terapia.

“Claro como água que ela não sabia da outra família do marido. Não sabia que na sua frente estava a filha do seu marido infiel.”

A autora coloca poemas no meio da história, poemas profundos que passam o que a personagem sente. Uma história envolvente que aos poucos vai te surpreendendo como uma pessoa pode enxergar completamente diferente a realidade.
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Micha 22/09/2019

Uau!
O livro é narrado pela Paciente, na idade adulta, onde foi fazer terapia, a principio para tratar sua insônia, mas era para tentar entender a.sua relação familiar.

A paciente teve uma Mãe que era o alicerce da família e que transmitia ensinamentos e segurança para ela, a Irmã e o Irmão. Após a morte da Mãe, a família se desestruturou, ainda mais com a descoberta que o Pai tinha uma segunda família. As duas irmãs foram morar com a Tia e o irmão se casou.

A relação Paciente/Terapeuta é diferente do que se espera e nos faz questionar os métodos usados, onde ambas parecem estar testando a outra o tempo todo. Ao longo das sessões vamos entendendo a relação familiar que existia antes e após a morte da Mãe.

A trama é intrigante, tem traição, mentiras e atitudes nem um pouco admiráveis. Nos faz refletir sobre o quanto conhecemos àqueles que convivemos e até que ponto devemos ir por algo que achamos ser o certo. Impossível falar qualqier coisa além disso sem dar spiler. Não dá para parar de ler o livro até que ele acabe (aliás, coisa que J. Brandão sabe fazer muito bem). E o final é surpreendente demais. Eu amei muito mesmo.
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