Wallace 13/10/2010
Valeu a intenção
Tenho em minhas mãos a 16ª edição, de bolso, deste livro de Orígenes Lessa, que recebeu o prêmio Mário de Andrade em 1975.
Comecei a lê-lo por indicação da minha madrinha que o leu na escola quando era pequena e disse que era bom. Aceitei conhecer a obra e, já que o livro era pequeno, mantinha-o junto ao computador para ler enquanto esperava algum video carregar, pois minha internet é lentox mesmo.
No começo foi tudo indo legalzinho, conhemos os lamentos de um pinheirinho que foi derrubado de sua floresta e trabalhado por homens até virar uma vassoura e ser vendido em um armazém. O livro é narrado pela própria vassoura, que não fica claro no livro em que momento ela adquiriu o dom de saber escrever, enfim...
Após esta introdução ela conta como é o dia-a-dia de uma familia tradicional. A empregada arruma a casa, a patroa briga e reclama, as crianças fazem barulho, etc.
A partir deste ponto eu já pedia a Deus para o livro acabar logo. E o livro, que parecia tão pequeninho antes de começar a ler, agora parecia maior que a saga de Harry Potter e a leitura tão maçante quanto O Lobo da Estepe, que foi o primeiro livro que eu desisti de ler.
Eu sei, eu entendo que é um livro infantil, mas se eu fosse uma criança eu ia preferir ler Umberto Eco... rs...
Mas uma coisa vale a pena: A intenção do autor. O livro, sem fugir do contexto da história, faz algumas criticas ao comportamento do homem moderno como violência, desmatamento, etc. Sem contar que em algumas partes pode ser bem comovente se você for uma criança.
Então é isso. Valeu a intenção. Mas você sabe o que dizem da boa intenção por aí.