Os Robôs da Alvorada

Os Robôs da Alvorada Isaac Asimov




Resenhas - Os Robôs do Amanhecer


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Felipe Santana 15/02/2015

Simplesmente um dos melhores livros da série sobre robôs!
Francisco Abel 16/02/2015minha estante
Achei a coletênea do Asimov em ePub, mas vou esperar a Aleph lançar, na época demorou quase 30 anos pra ele lançar esta continuação, por que não esperar um pouco.


Felipe Santana 18/02/2015minha estante
hehehe. verdade... eu to louco pra ler o próximo, mas vou esperar eles lançarem também!


Katia Albus 15/04/2015minha estante
Sorte que eu li no formato ebook... Me mataria se pagasse um preço absurdo por este livro.


luizcjs 13/01/2016minha estante
pelos a capa salva kkk




Ketlin 12/02/2024

Peça chave pra entender todo o quebra-cabeça Asimov
Seguindo com a minha maratona Asimov, finalizo a leitura do terceiro volume da Saga dos Robôs, onde acompanhamos nosso querido detetive Elijah Baley - e seu parceiro fiel, Daneel Olivaw - tentando resolver mais um complicado enigma envolvendo um roboticídio.

Dessa vez, Baley é finalmente levado a Aurora e podemos conhecer bem mais sobre o primeiro dos Mundos Siderais. Apesar de parecer uma missão impossível, todos depositam suas fichas no trabalho do detetive, entregando a ele o destino da Terra, de Aurora e, consequentemente, o da humanidade.

Ao longo de todo o livro podemos ver a evolução e a mudança de postura do Baley com relação à autoconfiança e ao enfrentamento dos seus medos, sementinhas essas que foram plantadas no volume anterior, após a viagem à Solaria.

Em Aurora, nos deparamos com um Elijah muito determinado, que apesar de não esconder suas fraquezas e inseguranças em vários momentos, jamais abriu mão de lutar para superar os obstáculos e alcançar o seu objetivo.

Por outro lado, senti que o livro entrega muito mais sobre a relação entre Baley e Gladia do que sobre a investigação em si, o que não é de todo ruim, já que com isso conseguimos conhecer e nos envolver ainda mais com os personagens.

Também senti falta de mais interação e diálogos entre Baley e Daneel, que pra mim é a cereja do bolo dessa saga. Mas a inserção do Giskard na história foi um ótimo complemento, e simpatizei muito com ele.

O autor também inclui aqui diversos conceitos que são abordados em outras obras, e acho que isso interliga muito bem todo o seu universo, fazendo com que a gente queira ler literalmente tudo o que ele escreveu.

Pra finalizar, confesso que não foi o meu favorito dos três até aqui, mas sem dúvida "Os Robôs da Alvorada" é leitura obrigatória pra quem quer conhecer a fundo o Universo Asimov ou simplesmente é fã de uma boa ficção científica.
Pedro 12/02/2024minha estante
Excelente resenha!


Ketlin 12/02/2024minha estante
Obrigada, Pedro! Passei um bom tempo de ontem pra hoje deixando as ideias mais claras pra poder escrever, mas não poderia passar em branco ?


Pedro 12/02/2024minha estante
Ficou tão boa que eu já coloquei o box no meu carrinho da Amazon. ?




Fred 05/04/2019

Bom D+
Ao terminar essa trilogia, me deitei na cama olhando pro teto me perguntando: "Por quê a @editoraaleph não publica o restante dessa saga? Por quê, Aleph, por quê?"
Sério, caras... Essa trilogia sobre os robôs não são o bastante.

Depois de terminar Sol Desvelado, peguei Os Robôs da Alvorada com a expectativa lá nas galáxias. Eu sabia que o bom doutor não iria, não poderia me decepcionar. Comecei a ler e logo que foi explicado qual seria o novo assassinato que o Elijah teria que investigar, pensei: "Huumm esse velho tá de sacanagem comigo. A mesma situação do livro anterior? Um crime onde só havia um suspeito, mas que seria impossível desse mesmo suspeito cometer tal crime?" E foi isso mesmo. Mas é aí que você vê a genialidade de um cara que escreveu mais de 500 livros.
Inicialmente ele pegou a mesma lógica, mas no decorrer ele foi inserindo tanta ideias e soltando várias dicas sobre o assassinato que cada capítulo novo, era um "puta que pariu 😲" e um suspeito diferente na minha cabeça.
Aqui tb você consegue sentir carisma não só pelo Elijah e o robô Daneel (que nesse livro ficou um pouco mais apagado), mas por quase todos. Quer dizer, carisma por alguns e raiva por outros. Em vários momentos eu soltava um "chupa essa, seu otário" 😂. O final novamente foi genial e apesar de ser com um "final feliz", meus pensamentos foram os de sempre qdo se fala em robôs super inteligentes: Tudo termina em Skynet.
🌟🌟🌟🌟🌟 ❤
5 estrelas e favoritado
Luan 03/10/2019minha estante
?tima resenha!!! Mas estou com uma dúvida! Se souber e quiser me ajudar, por favor: essa não é uma quadrilogia restanto a Aleph publicar o quarto título: os robôs e o império?


Fred 04/10/2019minha estante
Que bom que gostou Luan! =)
Sobre o livro, realmente existe um 4º, mas sem contar com a presença do Eljah Baley, já que essa nova história se passa 200 anos a frente.
Eu não sei pq a Aleph não quis publicar já que a história parece ter uma boa ligação com o 3º livro, além do fato da protagonista ser a Lady Gladia, personagem importante nos livros anteriores.
Depois de zerar essa trilogia, li Pedra no Céu, O Fim da Eternidade e os 4 primeiros livros da Fundação e até o momento não notei nada que faça referência a esse 4º dos Robôs, então talvez vc não precisa ir atrás dele pra entender algo futuramente. Já os que citei acima, acho legal conferir na ordem que falei pois existem menções deles em livros da Fundação, principalmente O Fim da Eternidade.


Luan 06/10/2019minha estante
Pow, bom saber... farei isso então, mto obrigado!




Beto | @beto_anderson 01/04/2021

Bom, mas...
Até agora foi o que eu menos gostei da série. Achei que algumas cenas se estenderam além do necessários, com descrições, falas e pensamentos que em nada contribuíram para a história. Isso me desanimava na leitura por algumas vezes. A relação dos Elijah e do Daneel teve menos enfoque desta vez. O solução do problema foi interessante e não me passou pela cabeça.

site: https://www.instagram.com/beto_anderson/
Paulo de Carvalho 06/04/2021minha estante
Eu adorei esse livro, mas acho que, como você, senti falta de mais interações entre Baley e Daneel - que foi o que me agradou muito nos dois anteriores.


Beto | @beto_anderson 06/04/2021minha estante
Espero que isso seja mais presente no quarto livro.




Katia Albus 15/04/2015

O pior livro do mestre Asimov
Os Robôs do Amanhecer foi uma grande decepção. Eu esperava muito mais do autor que pode ser considerado um gênio no que fez. Enquanto seus outros livros são cativantes, envolventes, este não merece outro adjetivo que não seja "maçante".
A trama se desenvolve de maneira arrastada. Descrições e diálogos desnecessários se alternam com uma monotonia quase insuportável. Durante o livro todo não acontece quase nada além de conversas jogadas fora em mesas de café da manhã. A trama toda caberia em 50 páginas, sem desmerecer a capacidade descritiva de Isaac Asimov.
Os Robôs do Amanhecer traz com clareza uma necessidade de encher muitas páginas com nada que some de fato ao enredo. É quase estranho notar isso em Asimov, mas infelizmente acontece neste livro em específico.
As últimas 10 páginas são as únicas que trazem algum valor à mitologia robótica de Asimov e, mesmo assim, o livro termina deixando a impressão de que não precisava ter sido escrito.
Leitura não recomendada, e com tradução que tentou "inovar conceitos", mas acabou descaracterizando o Mestre. Pelo preço da nova edição, vale mais comprar uma edição antiga num sebo.
luizcjs 13/01/2016minha estante
tenho que concordar, 70% livro é inútil, não fala de nada interessante, além de estar cheio de estereótipos sobre mulheres. so o final que salva mesmo.


Katia Albus 13/12/2016minha estante
luizcjs, adorei seu comentário. É verdade, Asimov pisou na bola com este livro. Se arrancarmos 70% das páginas dele, ainda assim o enredo continua exatamente o mesmo.




Gabriel.Chiquito 13/08/2021

O melhor da trilogia
Se o sol desvelado já tinha subido o nível da trilogia dos robôs, esse livro aqui jogou mais pra cima ainda. O caso de mistério aqui parece ser mais insolúvel e é mais complexo que nos outros livros, foi realmente muito bem caprichado.

As várias referências a outros contos trazem muita nostalgia e, apesar de não notarmos até a solução final, são muito importantes para certos aspectos do caso a para o final totalmente inesperado.

Esse livro é quase perfeito, a única coisa que eu achei um pouco exagerada foi o romance, mas entendo que isso se deve às diversas culturas extremamente diferentes que interagem entre si. Esse livro é magnífico, recomendo demais!!!
Brujo 13/08/2021minha estante
Acabou primeiro que eu, que vergonha !!! ?


Gabriel.Chiquito 14/08/2021minha estante
É só porque eu deixei as crônicas de gelo e fogo abandonadas enquanto eu lia esse kkkkkkkkk




Rafael 03/05/2019

Ficção científica + Investigação policial
Asimov termina a sua trilogia de ficção científica e investigação policial de maneira magistral. Uma grande trilogia para os fãs dos dois gêneros.
Luan 02/10/2019minha estante
Boa tarde! Essa série não é uma quadrilogia, restando o livro os robôs e o império?


Lucas Bacelar 06/11/2019minha estante
É




Michele Alberton 16/02/2024

Já tinha lido esse livro e acabei relé do para tentar vencer a Saga Fundação. Só digo que a Gladia é um porre e que apesar de adorar Asimov, ele é péssimo quando do se dispõe a colocar romance nos seus livros...
Pedro 16/02/2024minha estante
É impossível um gênio científico ser romântico.




Fabio Shiva 30/08/2010

Palmas para o bom doutor, que ele merece!
Isaac Asimov é o Rei da ficção científica! Tanto quanto Agatha Christie é a Dama dos romances policiais. O Rei e a Dama se equivalem ao transformar a leitura de um livro em um jogo delicioso, tão inteligente e instigante quanto uma boa partida de xadrez!

Li pela segunda vez esse clássico supremo da FC (“The Robots of Dawn” no original). Por onde começar a elogiá-lo?

Decidido a provar que era possível escrever uma “ficção científica de mistério”, ou seja, uma mistura entre os gêneros da FC e do romance policial, Asimov escreveu “As Cavernas de Aço”. Para mostrar que o sucesso que o livro alcançou não foi por acaso, ele escreveu uma sequência, “O Sol Nu”, ainda melhor. E trinta anos mais tarde, finalmente, o encerramento da trilogia (sempre rola uma trilogia em FC, faz parte do status de “clássico”): “Os Robôs do Amanhecer”. Chave de ouro!

As três aventuras são estreladas pelo detetive terrestre Elijah Bailey e seu parceiro espacial, o robô Daneel Olivaw. A primeira história acontece na Terra, onde há um excesso de seres humanos e poucos robôs. A segunda história ocorre em Solaria, onde há pouquíssimos seres humanos e muitos robôs. E o encerramento se dá em Aurora, onde há um suposto equilíbrio entre o número de robôs e de seres humanos.

É isso o que justifica o inusitado crime que move a trama: um roboticídio! Como é possível um robô ser assassinado, se a rigor ele nunca esteve vivo?

E é assim que o bom doutor vai contando sua excelente história de detetive ambientada em um cenário espacial, com algumas ideias muito interessantes como pano de fundo:

“(...) há leis que governam o comportamento humano, assim como as Três Leis da Robótica governam o comportamento robótico; e a partir dessas leis talvez se possa lidar com o futuro, de certa forma – algum dia. As leis humanas são bem mais complicadas que as leis da robótica e eu não faço ideia de como elas podem ser organizadas. Elas podem ser de natureza estatística, de tal forma que só sejam adequadamente expressadas em imensas populações. Elas podem ser fracamente ligadas, de tal forma que não façam sentido a não ser que essas imensas populações desconheçam a operação das leis.”
Lendo esse livro, eu fiquei pensando no robô feito homem, ou seja, na questão da inteligência artificial. E também pensei no homem feito robô, no quanto há de programado e previsível em nosso comportamento.

Quero registrar também que com esse livro Asimov fechou um tremendo arco de histórias escritas ao longo de décadas. Suas duas sagas principais, a dos robôs e a da Fundação, são ligadas por essa incrível história, cujo final é deveras surpreendente! A história policial não fica em segundo plano.

Cara, como é bom ser fã de Asimov!

(03.04.10)
Julio.Cesar 31/01/2016minha estante
Resenha tão boa quanto a obra, e realmente, quando li a série Fundação até Fundação e a Terra, fiquei espantado, porém com muitas dúvidas, e depois de ler a série dos Robôs tudo se esclareceu.

(Cara, como é bom ser fã de Asimov!)²




Rafael467 05/01/2023

Leia ?Eu, robô? antes se possível
De longe o meu favorito da série robôs. O planeta Autora é tão interessante quanto Solaria (até mais) e nos permite, além de se dedicar em descobrir o mistério, apreciar uma nova cultura de uma humanidade extraterrestre.

O mistério, pelo menos pra mim, foi bem imprevisível e nos guia pra uma discussão que no final não tem muita importância?? Kkkkkk o livro nos engana e nos faz crer que tudo aquilo é o foco principal, mas não passa de distrações de algo que estava na nossa cara o tempo todo.

O final é muito lindo no padrão Asimov e me chocou de novo pois eu pensava que era algo TOTALMENTE diferente. Enfim, livrasso.
Rafael467 05/01/2023minha estante
leve comentário: eu acho que as vezes o Asimov explica um pouco a mais do que o necessário, mas nada que tenha me incomodado!




Luiza 26/07/2023

Final no nível da trilogia
Sempre é uma expectativa o final de uma trilogia, ainda mais como essa, mas o autor não decepciona. Já se passaram meses que terminei de ler e ainda me pego fazendo alusões à obra, Asimov realmente estava muito à frente do seu tempo.
Khai zr 30/07/2023minha estante
Mas são quatro livros, o último é "Robôs e império", que dizem ser incrível aliás.




R. Mesquita 30/12/2015

Só reli 5 vezes
Último da série Cavernas de Aço!
Muito bom, com um enredo bem interessante. Veja bem, para os que acharam arrastado, acho que esses nunca leram ficção científica de verdade. Isso sem falar que Asimov tem uma das melhores narrativas que já vi.
A história conta a última aventura do detetive Elijah Baley. Um detetive da Terra que é chamado para desvendar o assassinato de um robô. O enredo, claro, não é apenas isso. Mostra também a evolução da sociedade dos Espaciais dentre outras coisas.
Eu não senti falta dos outros livros ao lê-lo, mas os outros também valem e muito a pena. Para os que gostam de uma boa investigação é um final surpreendente, garanto que não vão se arrepender.
PS: Eu duvido alguém descobrir que é o assassino haha
Lane @juntodoslivros 05/04/2016minha estante
Oi.
Esse não é o último livro. Ainda tem "Os Robôs e o Império", quarto e último da série do Robôs. Não sei se a Aleph vai manter esse mesmo título. ;)




Vinicius Nathan 20/09/2020

É um pouco triste saber que esse livro encerra as histórias de Elijah Baley e seu amigo R. Daneel Olivaw, ficando com aquele sentimento de saudade, mas também sem deixar pontas soltas. Como sempre a narrativa do livro agrada, com um bom mistério que a princípio é realmente impossível de ser resolvido.
Anselmo_ 20/09/2020minha estante
Tem mais um, meu amigo. Aleph já tem ele praticamente feito, só faltam tratar de alguns pormenores (se não me engano é sobre direitos).
Leia A Fundação quando puder...




Victor 19/08/2023

O MELHOR LIVRO DA SAGA ROBÔS
Para minha pessoa, que foi capaz de ler a série de Asimov de trás para frente, ler "Os robôs da alvorada" foi sem dúvida a melhor das experiências no fechamento dos últimos capítulos. Tudo se explica agora de maneira coerente e animadora, a excitação de ler o livro se tornou constante no final, a ponto de eu quase chorar.

Asimov é o escritor ABSOLUTO de ficção científica, agradeço muito a Aleph por ter me proposto essa oportunidade de ler uma obra tão boa.

Com isso, fechamos diretamente a série "Robôs" e agora começaremos a série "Império" ou talvez tenhamos de ler os livros paralelos a série "Robôs".

Por causa de um constructo Gaia prevalecerá. Obrigado Giskard, meu rapaz.
Adamastor Portucaldo 19/08/2023minha estante
Asimov
Arthur Clarke
Robert Heinlein




Grazi Comenta 05/01/2017

''(…) Mas talvez chegue o dia em que alguém elabore as Leis da Humânica e então possa prever os traços gerais do futuro; e possa saber o que poderia estar reservado para a humanidade, em vez de apenas adivinhar, como estou fazendo; e saber como agir para melhorar as coisas, ao invés de fazer especulações. Às vezes, sonho em fundar uma ciência matemática, que imagino como ”psico-história”, mas sei que não vou conseguir e temo que ninguém conseguirá.''


Em termos gerais, Os Robôs da Alvorada resgata personagens e situações parecidas dos outros dois livros da série, mas em abordagem completamente diferente. Asimov sabe bem como utilizar de todas as formas possíveis o mesmo personagem e ainda fazê-lo interessante. Temos aqui mais um livro com tom introdutório à minha amada série da Fundação e, por isso, se tornou mais um dos meus favoritos.

Eu tô com medo das minhas resenhas sobre livros do Asimov acabarem ficando repetitivas, porque a opinião é sempre a mesma. A qualidade não muda: é muita ciência, bem utilizada e bem explicada. Muita ficção bem fundamentada. Narrativa complexa, intrincada, mas fácil e gostosa de ler. Ao mesmo tempo que você fica perdido sem saber o que está rolando, você entende que está tudo conectado e vai pegando as migalhas deixadas no enredo que acabam se juntando e dando nos finais maravilhosos dignos de Asimov. Por mais que esteja acostumada às suas tramas e já consiga sentir o tom do enredo, eu nunca adivinho onde este homem vai chegar. A experiência de uma ”leitura Asimov” é sempre surpreendente.

Aqui, o autor revisita cenários de outros livros, principalmente de Eu, robô, jogada muito boa e que torna as leituras mais empolgantes. É sempre bom conseguir conectar uma história a outra. É mencionado também o conto d’O Homem Bicentenário, algo que eu não esperava. O mais legal é que eles nunca são citados levianamente. Se outro livro da cronologia do Asimov apareceu em um mais avançado no futuro, preste atenção, ele vai fazer mudar tudo na trama.

''Que estranho! Todas as nossas lendas antigas se passam na Terra e, no entanto, elas não são conhecidas na Terra.''

Os Robôs da Alvorada nos apresenta o mundo de Aurora, o mais poderoso dos Mundos Siderais. Baley, mais uma vez, é chamado pelo doutor Fastolfe para ajudar a investigar um crime. Só que dessa vez, é um crime estranho: um roboticídio. Jander, um robô humaniforme da classe do Daneel Olivaw, sofreu uma paralisia mental e parou de funcionar. A reputação do doutor Fastolfe é ameaçada por isto, pois está sendo acusado de cometer este ato em prol de forçar a sua visão das coisas: a de que a Terra deve ser responsável por colonizar o restante da Galáxia e não os Mundos Siderais. Os outros cientistas auroreanos são contra esta visão e primam por uma Galáxia explorada e colonizada por robôs humaniformes. Logo, Baley torna-se responsável não só por descobrir o verdadeiro culpado pelo assassinato de Jander, mas também de definir o futuro da Galáxia.

Temos o retorno de alguns personagens queridos aqui e aparecimento de outros que sabemos que terão um grande papel na trama de Os Robôs e o Império. Descobri aqui também a origem de uma das grandes surpresas de Fundação e a Terra. As discussões que se fazem aqui são as mesmas dos livros anteriores e os sentimentos também. A estranheza pelos costumes não só dos Terráqueos futurísticos, mas também dos auroreanos é bem forte. Asimov explora bem a possibilidade que tem de discutir a diferença entre culturas e o choque que elas causam, trazendo assim conflitos desnecessários.

Enfim, tive mais uma leitura incrível e indispensável não só para os amantes de Asimov e da ficção científica, mas também para vários estudantes universitários. Falando sério. Essa série dá muita discussão para inúmeras matérias de psicologia, história e sociologia. Eu adoraria que um professor meu utilizasse livros assim em aula.
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