O resenheiro 02/10/2020
Robôs... O que são eles afinal?
Uma tentativa dos humanos de criar servos, ou servidores para as atividades que não desejamos fazer?
Neste livro, terceiro da série robôs de Isaac Asimov (e pelo que descobri recentemente não ser o último, então não é uma trilogia?), a história se repete, com o mesmo protagonista de sempre: Elijah Baley! Por Josafá!
Acompanhado novamente de seu fiel escudeiro, ou melhor, R. Daneel Olivaw, um robô humaniforme, um novo assassinato deve ser desvendado pelo terráqueo detetive Elijah. Mas na verdade quem parou de funcionar foi um robô, e não um humano, então o termo mais adequado neste caso seria "roboticídio"...
Porém, desta vez a história se passa em Aurora (no primeiro da série, "As Cavernas de Aço", se passa na Terra e no Mundo Sideral, depois no segundo, "O Sol Desvelado", em Solaria), e alguns dos personagens voltam a aparecer (como o renomado dr. Fastolfe, e a solariana Gladia).
Mas quem pensa que este romance policial de ficção científica é apenas sobre termos estranhos, como hiperonda, hiperespaço, espaçoporto, cérebro positrônico, aerofólio, e por aí vai...), está enganado... Várias discussões filosóficas aparecem sobre o modo de vida do ser humano, quer seja na Terra ou em supostos planetas de uma cultura muito diferente da nossa, com centenas ou milhares de robôs à disposição.
Para quem nunca pensou em se aventurar no gênero ficção científica, começar por Isaac Asimov seria um bom começo! Quem sabe você não consegue mais parar de ler? Boa leitura!