Os Robôs da Alvorada

Os Robôs da Alvorada Isaac Asimov




Resenhas - Os Robôs do Amanhecer


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Vanessa.Nunes 27/03/2020

Os Robôs da Alvorada
O detetive Elijah Baley é contratado pelo roboticista Dr. Fastolfe para viajar até Aurora (mundo exterior) para investigar um caso de roboticídio (nome dado para designar o desligamento de um robô). A vítima nessa história é um robô humaniforme chamado Jander Panell. Elijah precisa provar para as autoridades de Aurora que Fastolfe não tem culpa, sendo que o Dr e criador de Jander é o único que pode causar essa morte funcional. Baley tem que provar essa inocência para que sua carreira na terra não seja arruinada e que os terráqueos possam colonizar os mundos siderais.
Baley conta com a ajuda nessa missão do seu fiel amigo Daneel Olivaw e Giskard. O que Baley não espera é que o problema é mais complexo e que envolvem sua segurança e o destino da humanidade.



Para quem gosta de ficção científica, investigação, robôs e IA, este livro é uma ótima recomendação. Assim como as demais obras do autor Isaac Asimov.
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Patcha 13/03/2024

Robôs salientes
Partimos para a terceira aventura do detetive futurista mais blasé da literatura. Dessa vez, num planeta ainda mais estranho que o do livro anterior e, não com a morte de um outro humano, mas de um robô.

É muito legal ver o personagem de saga evoluir. Normalmente os autores os deixam presos sempre no mesmo arquétipo, evoluindo apenas o teor da história, mas aqui o Asimov faz questão de mostrar como os casos anteriores modificaram a visão de mundo de Elijah e como ainda têm modificado.

Aqui Elijah viaja para um mundo muito mais sensível do que a Terra de sua época, com conceitos que jamais esperei de um autor da época de Asimov. Vemos, por exemplo, banheiros sem gênero. E a genialidade do autor se mostra quando o protagonista age como alguém de seu tempo, olhando com maus olhos a ideia, enquanto que os nativos daquele mundo encaram com naturalidade e batem de frente com sua visão.

O que me incomodou no livro foi o seu lado mais erótico, pois o mistério principal se relaciona intrinsecamente com uma ideia de amor proibido. A questão é que, para um autor que mal descrevia cenários ou ações, aqui nos deparamos com cenas extremamente detalhadas dessa relação.

Para alguém acostumado com a linguagem menos descritiva que o autor mantinha nas obras anteriores, pode ser um choque. No entanto, essa mudança se justifica com a construção final e as discussões que são levantadas ao redor de tal. A melhor forma de descrever a sensação de ler esse livro é ?você está vendo um filme com seus pais aos 12 anos e começa uma cena de sexo.? Por mais natural que seja, nenhum de nós sabe como agir nessas horas.
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Kléver 22/05/2020

A alvorada de Asimov
Posso garantir que esse livro é o melhor (até o momento) da séries Robôs.

As complicações são tamanhas e a probabilidade de sucesso é mínima.

Conhecemos o mais antigo planeta sideral, Aurora.

Mais uma vez, o que mais chama a atenção são as diferenças que acercam o convívio social e, por incrível que pareça, a naturalização do sexo como um evento social.

A história começa a se desenhar e já podemos imaginar o futuro da humanidade (pelo menos os que escolherem partir das suas cavernas de aço) no espaço sideral.
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Nícolas 24/05/2020

E nasce a psico-historia
No último livro da trilogia robôs, Asimov segue seu projeto de construir todo um universo unificando os acontecimentos da série Fundação com a série robôs. Construção essa que já havia sido iniciada no "Limites da Fundação".

Recomendo que os livros de ambas as séries sejam lindos na mesma ordem que foram escritos para proporcionar toda a experiência que o autor quis criar.

Neste livro vemos o início do que um dia será a psico-historia de Hari Seldon além de uma trama de investigação envolvente num novo planeta, Aurora, que é diferente tanto da Terra quanto de Solaria em seus costumes.

Asimov, como sempre, usa seu livro para fazer várias críticas ao estilo de vida humano.

Para quem é fã de Asimov não tem erro. Mais uma obra prima do escritor!
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prof.vinic 12/06/2020

Um grand finale para uma obra única!
Este ano tirei para me atualizar em Asimov, e com este aqui terminei a trilogia do detetive Baley. Neste vamos visitar o planeta mais importante dos siderais, Aurora. Segue como continuação direta do livro 2, se passando alguns anos depois. O detetive agora tem que investigar a "morte" de um robô praticamente humano (diríamos gêmeo de Daneel seu companheiro robótico nas aventuras anteriores), com esta história Asimov fecha o seu grande ciclo de histórias de robôs. Vários outros livros são citados aqui, alguns como lendas antigas (a história da Dra. Susan Calvin, de Eu Robô) e outras como hipóteses futuras (psico-história, da Fundação), e de alguma forma todas estas histórias são interligadas deixando a entender que tudo pertence ao mesmo universo.

No entanto o enredo não é o mais cativante, eu por vezes fiquei desanimado de começar a ler um capítulo por não estar tão interessado assim (sou destes que só termina de ler no final do capítulo). Para mim o melhor dos três foi o primeiro mesmo, mas o autor conseguiu dar um bom plot twiste no final que eu não consegui prever. Os detalhes do planeta e a forma como seus habitantes vivem foram explicados en passant o que me agradou mais do que no livro anterior. E por falar nisso, o prefácio é o mesmo do livro 1 e 2, escrito pelo Asimov explicando as obras, mas eu acho que mais informações seriam interessantes.

Resumo da ópera, não é o melhor livro do Asimov, mas fecha bem esta trilogia e dá um senso de continuidade ao universo do autor. Ou seja, uma leitura agradável e uma boa diversão!
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Carlos531 23/06/2020

Saudades!
Sabe quando você lê uma série de livros e, no final, você sente saudades dos personagens? Pois é, essa trilogia fez isso comigo!

Eu já conhecia o universo de Asimov, mas saber sobre personagens tão humanos, tão simples, frágeis, e com boas doses de mistério e investigação, acabam fazendo você querer mais livros, querendo saber o que acontece com os personagens depois de tudo o que passaram.

Não deixem de ler essa série, vocês vão gostar muito de cada personagem e de sua evolução com o passar do tempo, além é claro de ter um certo plot Twist no final que é incrível!

Procurem e leiam esta excelente obra!
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Marivaldo.Barreto 08/07/2020

Sou suspeito para falar sobre qualquer coisa de Isaac Asimov. Assim como os outros livros da série, sua imaginação nos leva a um futuro muito interessante.
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Ari 17/07/2020

O fardo da exploração da Galáxia.
Apesar de ser a continuação de "O Sol desvelado", 34 anos passaram-se entre os livros. Diante disso, as conexões sobre os assuntos abordados nas obras anteriores e livros correlacionados, nesse meio tempo, formam um escopo surpreendente. Ter lido sobre a robô psicologia (tarefa de Susan Calvin), e o título "As visões de Robô" fizeram todo sentido para uma maior compreensão desta obra.

Após dois anos na Terra, Baley é convocado a investigar a morte cerebral de Jander, o segundo robô humaniforme da saga, além de R.Daneel, criado por Dr. Fastolfe. A saga ganha um grande clímax, pois, além de sua postura profissional a ser zelada, Baley carrega o peso de resguardar a Terra diante de sua decadência e estagnação.

O volume é irrigado com grandes doses de questões comportamentais e filosóficas. A relação entre Baley e Gladia se intensifica e torna o livro mais voltado à condição humana. Não que seja maçante (longe disso). O dilema não se fixa somente nesse crivo, vai além, é abordado diante galáxias, compreendendo os siderais e as suas ligações com os robôs. Estas ligações são apresentadas ante o egocentrismo humano, o individualismo e a incapacidade de unir conceitos morais para uma solução conjunta.

Perante a estagnação humana frente a novos mundos a serem descobertos e povoados, estabelece-se um paradigma entre a solução do "roboticídio" e o impasse sideral. Em um atrito ferrenho entre os globalistas e os individualistas, quem irá chefiar a colonização da galáxia?

Esse é livro é um Sci-fi/romance policial como somente Azimov soube escrever.
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MarceloBighetti 19/08/2010

Mais uma releitura após quase duas décadas. Neste livro Asimov torna o detetive Elijah Baley um pouco mais humano, mostrando um lado não explorado nos livros anteriores. Além de explorar o lado masculino deste herói, vemos através da personagem Gladia os resultados negativos de uma sociedade individualista sobre um ser humano. Claramente é discutido a polêmica sobre os preconceitos raciais, e muitas vezes os que se consideram discriminados são os que no íntimo germinam um peconceito ainda maior. Além da individualidade de um terráqueo e de uma espacial, ambos rejeitados pelas sociedades modernas, o universo das massas galáticas é ampliado grandemente nesta novela. Os primeiros indícios dos alicerces da série Fundação são pincelados levemente.

Além de explorar o íntimo do ser humano, a relação homem/máquina é mostrada explicitamente nos fazendo refletir sobre nossa própria época de desenvolvimento e todas as facilidades tecnológicas que temos. Um excelente convite à ponderação concernente a humanidade que cada um temos e que muitas vezes se esconde nas cortinas da nova era.
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O resenheiro 02/10/2020

Robôs... O que são eles afinal?
Uma tentativa dos humanos de criar servos, ou servidores para as atividades que não desejamos fazer?

Neste livro, terceiro da série robôs de Isaac Asimov (e pelo que descobri recentemente não ser o último, então não é uma trilogia?), a história se repete, com o mesmo protagonista de sempre: Elijah Baley! Por Josafá!

Acompanhado novamente de seu fiel escudeiro, ou melhor, R. Daneel Olivaw, um robô humaniforme, um novo assassinato deve ser desvendado pelo terráqueo detetive Elijah. Mas na verdade quem parou de funcionar foi um robô, e não um humano, então o termo mais adequado neste caso seria "roboticídio"...

Porém, desta vez a história se passa em Aurora (no primeiro da série, "As Cavernas de Aço", se passa na Terra e no Mundo Sideral, depois no segundo, "O Sol Desvelado", em Solaria), e alguns dos personagens voltam a aparecer (como o renomado dr. Fastolfe, e a solariana Gladia).

Mas quem pensa que este romance policial de ficção científica é apenas sobre termos estranhos, como hiperonda, hiperespaço, espaçoporto, cérebro positrônico, aerofólio, e por aí vai...), está enganado... Várias discussões filosóficas aparecem sobre o modo de vida do ser humano, quer seja na Terra ou em supostos planetas de uma cultura muito diferente da nossa, com centenas ou milhares de robôs à disposição.

Para quem nunca pensou em se aventurar no gênero ficção científica, começar por Isaac Asimov seria um bom começo! Quem sabe você não consegue mais parar de ler? Boa leitura!
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Christofaro 26/10/2020

A Aventura Final de Elijah Baley
O último volume da trilogia é bem mais longo que os anteriores. Por ser o caso mais complexo do detetive e seu amigo Daneel Olivaw, ás vezes, a história parece se desenvolver de forma um pouco lenta, o que é compensado por um (duplo) final eletrizante.
O grande mérito do livro é o desenvolvimento profundo dos personagens, o que não ficara tão evidente nos volumes anteriores. A luta de Baley para superar os medos primordias dos terráqueos, tão presentes no planeta sideral de Aurora, a busca de Gladia, e a relação entre humanos e robôs são os pontos altos da narrativa.
Um desfecho maduro e politizado para uma sequência de romances policiais, que torna a trilogia um grande entretenimento para qualquer amante de ficção científica.
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