Os Robôs da Alvorada

Os Robôs da Alvorada Isaac Asimov




Resenhas - Os Robôs do Amanhecer


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Brujo 28/08/2021

Baley em sua melhor forma
Este terceiro volume da série dos robôs do grande Isaac Asimov se passa 2 anos depois da investigação de Elijah em Solária. Ele conseguiu elevar seu status como investigador e agora lidera um grupo de pessoas cujo objetivo é vencer a agorafobia, fazendo atividades fora das cavernas de aço. Claro que , por trás disso, Elijah está plantando a semente para que os terrestres possam colonizar outros planetas, uma ideia que se iniciou no livro anterior.
O primeiro aspecto que quero elogiar é a forma como este livro amarra não só a história da saga dos robôs mas também os contos de Eu, Robô. Este livro é recheado de referências a estas e outras obras de Asimov, fazendo referência à grande Dra Susan Calvin, à psico-historia e a um futuro Império Galático.
Apenas fazendo um breve resumo: Baley é chamado para resolver um caso de roboticídio ocorrido no mais desenvolvido dos planetas siderais: Aurora, lar dos nossos já conhecidos Daneel Olivaw, nosso querido robô humaniforme , e do renomado Dr. Fastolfe. Claro que a "morte" de um robô pode parecer algo simplório, mas por trás desse crime está um embate político em Aurora que, caso não seja resolvido, colocará um fim às possibilidades de expansão da Terra.
Para mim, o grande destaque deste livro vai para os embates verbais que Baley, um "simples terráqueo", trava com as mentes mais brilhantes de Aurora, como a filha rancorosa do Dr Fastolfe, a Dra Vasilia e com o diretor do instituto de robótica daquele planeta, Dr Amadiro.
O final é realmente arrebatador: além de ser um plot-twist que eu definitivamente não estava esperando, faz a última referência à Eu, Robô de forma brilhante !
Definitivamente este é o meu preferido dos 3. E que venha " Os Robôs e o Império " !!!
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@tigloko 05/08/2022

O melhor da série
Nesse livro Elijah vai para Aurora, terra natal de Daneel e principal planeta dos Mundos Siderais, para resolver um assassinato incomum. Na verdade, um roboticídio. Um simples caso de robô morto( ou desativado kk) tem implicações no futuro da Terra e de todos os Mundos Siderais. E toda a responsa cai nas costas do nosso detetive e seu parceiro robô.

A dificuldade do caso está no mesmo nível, se não maior, do que o segundo livro. Mesmo sabendo que o caso ia ser resolvido, ao longo da leitura senti que tinham obstáculos que poderiam atrapalhar a resolução, me deixando na dúvida se de fato ia ser resolvido. Até por quê, e isso é um aspecto incrível, a dificuldade está atrelada ao fato de Elijah ser um estrangeiro tentando resolver um caso com leis e os costumes desconhecidos para ele.

Senti a história se arrastar em alguns momentos, mas não estragou minha experiência. Até agora foi o melhor da série.

Ainda mais que o anterior, esse livro deixou várias pontas para as duas próximas sagas que se conectam com essa. Me deixou empolgado para continuar e explorar mais esse universo. E que venha o desfecho no quarto volume.

SPOILER
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Não gosto de comentar spoilers na resenha mas fiquei indignado do Elijah trair a esposa com Gladia. Provavelmente isso nem será abordado na sequência. Para Gladia, uma solariana, isso não é um problema devido a sua cultura ser outra. Mas Elijah é terráqueo, sabe que as coisas não funcionam assim, além de ter Jessie e Ben esperando em casa( teve amnésia? Esqueceu da família no momento de prazer? Aí é f*d@). E o pior de tudo, nem sentir remorso por isso. Talvez esteja tentando colocar valores atuais ou sendo careta demais. Era só para deixar registrado o desabafo ?
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Pipuli 17/02/2023

Referências... muitas referências!!!
Que história incrível, que final! Depois de uma certa parte no começo fica realmente difícil ter de parar de ler e você começa a buscar algumas soluções para o caso junto com o Baley rs.

Desta vez o detetive Elijah Baley é chamado para resolver um caso de “assassinato” de um robô em Aurora, o primeiro e mais importante Mundo Sideral, ou talvez podemos chamar de “roboticídio”.

Temos a volta de alguns personagens já conhecidos como o Dr. Fastolfe, Gladia e é claro o ilustre e inseparável R Daneel Olivaw, e também novos personagens como Gremionis, Dra, Vasilia e R Giskard, este último na minha opinião roubou a cena na história.

Porém o que está por trás de tudo não é apenas mais um caso que deva ser solucionado para punir o criminoso, na verdade provavelmente esse seja o objetivo mais irrelevante, o que está em jogo é o destino da colonização de outros planetas e o da Terra e se os terráqueos ficarão confinados nela ou se poderão sair do planeta mãe e desbravar as galáxias, talvez iniciando um possível “Império Galáctico”.

Pegou a referência? Não?... pois existem essa e muitas outras dentro do livro, o que eu achei incrível, são referências às histórias passadas, que nos instigam a lê-las e às histórias futuras, que nos deixam ansiosos para chegar até elas e, no meu caso, curioso para saber se haverá alguma referência aos acontecimentos deste livro no futuro.

Se você olhar para os três livros isoladamente as histórias são um pouco parecidas, há um crime, Baley é chamado, ocorre uma investigação e no final o quebra-cabeça é montado e o mistério desvendado. Porém essa é uma forma muito simplista de ver as coisas. Olhando para o todo, temos um cenário único sendo montado e preparado, acontecimentos que mudam ideias e personagens e vemos um possível nascimento de coisas e situações importantes.

Estou ansioso para ver o que o quarto e último livro da série tem a nos mostrar, porém com um pouco de tristeza, pois sei que esse terceiro livro é o último com o querido parceiro Elijah Baley.
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Fabio Shiva 30/08/2010

Palmas para o bom doutor, que ele merece!
Isaac Asimov é o Rei da ficção científica! Tanto quanto Agatha Christie é a Dama dos romances policiais. O Rei e a Dama se equivalem ao transformar a leitura de um livro em um jogo delicioso, tão inteligente e instigante quanto uma boa partida de xadrez!

Li pela segunda vez esse clássico supremo da FC (“The Robots of Dawn” no original). Por onde começar a elogiá-lo?

Decidido a provar que era possível escrever uma “ficção científica de mistério”, ou seja, uma mistura entre os gêneros da FC e do romance policial, Asimov escreveu “As Cavernas de Aço”. Para mostrar que o sucesso que o livro alcançou não foi por acaso, ele escreveu uma sequência, “O Sol Nu”, ainda melhor. E trinta anos mais tarde, finalmente, o encerramento da trilogia (sempre rola uma trilogia em FC, faz parte do status de “clássico”): “Os Robôs do Amanhecer”. Chave de ouro!

As três aventuras são estreladas pelo detetive terrestre Elijah Bailey e seu parceiro espacial, o robô Daneel Olivaw. A primeira história acontece na Terra, onde há um excesso de seres humanos e poucos robôs. A segunda história ocorre em Solaria, onde há pouquíssimos seres humanos e muitos robôs. E o encerramento se dá em Aurora, onde há um suposto equilíbrio entre o número de robôs e de seres humanos.

É isso o que justifica o inusitado crime que move a trama: um roboticídio! Como é possível um robô ser assassinado, se a rigor ele nunca esteve vivo?

E é assim que o bom doutor vai contando sua excelente história de detetive ambientada em um cenário espacial, com algumas ideias muito interessantes como pano de fundo:

“(...) há leis que governam o comportamento humano, assim como as Três Leis da Robótica governam o comportamento robótico; e a partir dessas leis talvez se possa lidar com o futuro, de certa forma – algum dia. As leis humanas são bem mais complicadas que as leis da robótica e eu não faço ideia de como elas podem ser organizadas. Elas podem ser de natureza estatística, de tal forma que só sejam adequadamente expressadas em imensas populações. Elas podem ser fracamente ligadas, de tal forma que não façam sentido a não ser que essas imensas populações desconheçam a operação das leis.”
Lendo esse livro, eu fiquei pensando no robô feito homem, ou seja, na questão da inteligência artificial. E também pensei no homem feito robô, no quanto há de programado e previsível em nosso comportamento.

Quero registrar também que com esse livro Asimov fechou um tremendo arco de histórias escritas ao longo de décadas. Suas duas sagas principais, a dos robôs e a da Fundação, são ligadas por essa incrível história, cujo final é deveras surpreendente! A história policial não fica em segundo plano.

Cara, como é bom ser fã de Asimov!

(03.04.10)
Julio.Cesar 31/01/2016minha estante
Resenha tão boa quanto a obra, e realmente, quando li a série Fundação até Fundação e a Terra, fiquei espantado, porém com muitas dúvidas, e depois de ler a série dos Robôs tudo se esclareceu.

(Cara, como é bom ser fã de Asimov!)²




Rodrigo Digão 25/05/2021

Muito bom, o autor fecha com chave de ouro a trilogia, embora não tenha ação, com mestria brilhante o escritor lhe prende a cada página, sem gordura ou diálogos desnecessários. Final surpreendente. Vão na fé.
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Michele Alberton 16/02/2024

Já tinha lido esse livro e acabei relé do para tentar vencer a Saga Fundação. Só digo que a Gladia é um porre e que apesar de adorar Asimov, ele é péssimo quando do se dispõe a colocar romance nos seus livros...
Pedro 16/02/2024minha estante
É impossível um gênio científico ser romântico.




THALES76 22/11/2022

Deleite do início ao fim
Aprecio muito romances policiais, pois a maneira como o autor costura e interliga os pontos, moldando o raciocínio do investigador, é simplesmente brilhante. Desse modo o interlocutor acompanha todos os detalhes e consequentemente monta sua própria teoria sobre o caso.

Um livro com mais de 500 páginas pra mim é um livro grande. Entretanto, nessas 544 páginas que li, pude sentir muita fluidez com a escrita digerível de Asimov. Houve momentos em que me atrasei para compromissos, pois estava imerso na leitura.

Despedidas são tão dolorosas, ainda mais quando o casal está apaixonado e não podem ficar juntos, sendo assim, foi de partir o coração o desfecho da trama, me causando um sentimento que sempre anseio nas leituras, o vazio no peito.

Por se passar num planeta no futuro, a sociedade é diferente da que conhecemos hoje, então têm muitos costumes que de primeiro momento me soaram deveras estranho/interessante, um deles é a extinção da instituição família; no planeta Aurora as pessoas não tem vínculos familiares, raramente tem contato físico, a vida é longeva e inexistem doenças.
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Marcos.Leste 24/08/2022

Excelente
O enredo te envolve do início ao fim, Asimov consegue trazer a ficção científica de uma forma fácil para qualquer leitor conseguir imaginar e trazer a mente suas ideias, também coloca assuntos que eram e ainda são tabus.... e traz assuntos sobre o isolamento social e suas possíveis consequências..... ensinando também a ter tolerância com diferentes culturas.... fora que o final é surpreendente e dá vontade de iniciar imediatamente o próximo volume.
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Gabriel.Chiquito 13/08/2021

O melhor da trilogia
Se o sol desvelado já tinha subido o nível da trilogia dos robôs, esse livro aqui jogou mais pra cima ainda. O caso de mistério aqui parece ser mais insolúvel e é mais complexo que nos outros livros, foi realmente muito bem caprichado.

As várias referências a outros contos trazem muita nostalgia e, apesar de não notarmos até a solução final, são muito importantes para certos aspectos do caso a para o final totalmente inesperado.

Esse livro é quase perfeito, a única coisa que eu achei um pouco exagerada foi o romance, mas entendo que isso se deve às diversas culturas extremamente diferentes que interagem entre si. Esse livro é magnífico, recomendo demais!!!
Brujo 13/08/2021minha estante
Acabou primeiro que eu, que vergonha !!! ?


Gabriel.Chiquito 14/08/2021minha estante
É só porque eu deixei as crônicas de gelo e fogo abandonadas enquanto eu lia esse kkkkkkkkk




João Victor 12/01/2021

Entrou pros favoritos da vida!
Terminar essa "trilogia" foi, sem sombra de dúvidas, uma experiência que vai me marcar pro resto da vida. Acompanhar todo o crescimento e evolução de Elijah Biley em relação a suas opiniões e seus relacionamentos, principalmente com Daneel, é algo muuuuuito bom de acompanhar. O jeito que Asimov mostra como o ambiente possui uma influência enorme sobre o indivíduo, desde hábitos simples aos mais complexos, foi o que mais me surpreendeu em toda a história e está muito presente nesse livro tbm. Me emocionei bastante com o "final" e espero muito que a Aleph publique Robôs e o Império logo.
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Beto | @beto_anderson 01/04/2021

Bom, mas...
Até agora foi o que eu menos gostei da série. Achei que algumas cenas se estenderam além do necessários, com descrições, falas e pensamentos que em nada contribuíram para a história. Isso me desanimava na leitura por algumas vezes. A relação dos Elijah e do Daneel teve menos enfoque desta vez. O solução do problema foi interessante e não me passou pela cabeça.

site: https://www.instagram.com/beto_anderson/
Paulo de Carvalho 06/04/2021minha estante
Eu adorei esse livro, mas acho que, como você, senti falta de mais interações entre Baley e Daneel - que foi o que me agradou muito nos dois anteriores.


Beto | @beto_anderson 06/04/2021minha estante
Espero que isso seja mais presente no quarto livro.




rafa_._cardoso 12/05/2023

Um pouco arrastado
Terceiro livro da série dos robôs, o mais longo dos três e também o mais prolixo deles.
Aqui temos a expansão do universo da série, porque além de mais um caso para Baley resolver (já ficou claro nesse terceiro livro que a investigação em si é apenas um start para questões da mente humana, ética e avanços tecnológicos), dessa vez em Aurora, o mais importante dos mundo siderais, temos também um início temático da série Fundação.
O caso da vez é um “assassinato” diferente, um roboticidio, em que o Dr. Hans Fastolfe (que apareceu no primeiro livro) é o principal investigado.

O livro é o mais denso quanto as questões sociopolíticas, que são levantadas em longos monólogos e análises e suas implicações, deixando a leitura (para mim) cansativa. É uma investigação que dela depende o futuro de dois planetas, mas em nenhum momento senti essa urgência. Tinha alguns momentos que parecia estar lendo um ensaio de sociologia.

Fui na vibe errada para esse livro, por isso não gostei, apesar de um último capitulo excelente e de ficar com um “NOSSA!” na cabeça.
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Wagner47 02/02/2021

Por Josafá
Desnecessariamente longo e por vezes repetitivo, Parceiro Elijah volta a campo dessa vez colocando o futuro da Terra em jogo

Assim como o antecessor, temos uma mescla muito boa de ficção científica e suspense policial, com uma linha investigativa muito bem delineada. O problema era o que não dizia respeito a isso (exceto dos traumas do protagonista), estendendo explicações já dadas e devaneios sem necessidade.

Uma revelação final muito impactante, mas tive certos poréns com ela.
Mas não esperava.

Aos leitores de Fundação, muito provavelmente ficarão felizes com as ligações entre os dois livros, mesmo que sejam espaçados por um longo período de tempo.
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Laísa 18/01/2021

O livro tem um começo difícil e personagens que chegam a te tirar do sério de tão irritantes, mas no fundo até mesmo a prepotência dos personagens é algo muito bem pensado por Asimov. É mais uma vez um livro com muitas camadas, assim como os anteriores da série, porém o autor eleva a complexidade do crime e dos problemas políticos a um nível absurdo, sendo recheado de momentos em que quando você acha que entendeu algo, o autor faz uma volta e te mostra que na verdade não entendeu nada hahah. Enfim, não chega a ser meu favorito da série robôs mas ainda sim é um dos melhores livros que já li.
PS.: o final pelo amor de deus por mais que eu esperasse um envolvimento daquela personagem JAMAIS passou algo como aquilo pela minha cabeça, o Bom Doutor realmente era um escritor impecável.
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Vinicius Nathan 20/09/2020

É um pouco triste saber que esse livro encerra as histórias de Elijah Baley e seu amigo R. Daneel Olivaw, ficando com aquele sentimento de saudade, mas também sem deixar pontas soltas. Como sempre a narrativa do livro agrada, com um bom mistério que a princípio é realmente impossível de ser resolvido.
Anselmo_ 20/09/2020minha estante
Tem mais um, meu amigo. Aleph já tem ele praticamente feito, só faltam tratar de alguns pormenores (se não me engano é sobre direitos).
Leia A Fundação quando puder...




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