Caçando dragões #02

Caçando dragões #02 Taku Kuwabara




Resenhas - Caçando dragões #02


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lucas rocha 16/05/2021

Crocco
Mangá
*Caçando dragões 2* (Planet Manga)

Crocco:
"A qualidade de uma nave não é medida pelo seu tamanho!"

Pág. 45
L21.136
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h3y.arthur 28/02/2022

quando eu li o volume um eu disse q ia ler o dois só pra n deixar parado na prateleira, assim eu fiz, minha opinião não mudou mto mas dessa vez a leitura n foi tão cansativa, a arte desse mangá é linda de mais, mas a história é meio fraca.
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Paulo 22/12/2022

Já o segundo volume nos leva até uma cidade desse mundo. Se trata de um volume com mais ação onde os personagens precisam lidar com um dragão enorme trazido por outra tripulação e que subitamente desperta. As duas tripulações precisam deixar suas diferenças de lado e trabalhar para impedir o dragão de destruir a cidade enquanto se debate. É uma missão mais complicada que as anteriores pelo tamanho da criatura e suas habilidades únicas como raios e ondas de calor. Achei a ação meio confusa e até nem combina tanto com o estilo da narrativa, mas o autor tem boas ideias. Novamente enxergo na história a influência de técnicas náuticas típicas de pescadores: o emprego de arpões, a necessidade de usar explosivos quando a pele é grossa demais, a possibilidade de usar venenos, sempre observando o tamanho e a fisiologia da criatura. Volto àquela discussão inicial do quanto o tema me incomoda até porque a criatura estava cega e envenenada. Existe também aquela percepção de caçador de que uma vez que se ataca uma criatura, é preciso abatê-la e comê-la. É uma espécie de código de honra.

Outro ponto discutido são os longos períodos de permanência no céu. Fazem com que as relações entre eles sejam primordiais e conseguir criar laços em cidades ou casas se torna difícil. Como é o que acontece entre Giraud e a menina Katja. Me faz pensar nos marinheiros que deixam seus amores nas cidades costeiras. Os sentimentos e angústias que vem com a solidão e os longos períodos sem ver outras pessoas. Ou quando se conhece alguém e se desenvolve sentimentos por uma pessoa, a necessidade de se despedir e não se sabe ao certo se haverá um novo momento. Os amores são efêmeros e passageiros como a brisa da tarde. Por outro lado, pode haver situações em que o objetivo do marujo é deixar para trás suas relações como é o caso da Vanney. Achei legal a forma como o autor trabalhou o relacionamento inocente e crescente entre Giraud e Katja para no final termos aquele desfecho. E é uma conscientização sobre as dificuldades da vida no mar.

Para que os leitores desta resenha não me achem implicante, a arte melhorou um pouco. Gostei de alguns momentos como o sobrevoo sobre a cidade quase no final do segundo volume e duas splash pages. Mas, os problemas ainda permanecem na ausência de detalhes, no emprego de alguns atalhos. Esse era o momento em que o autor poderia mostrar suas habilidades em cenas de ação. Mas, o que vimos foram sequências estranhas, ângulos de ação esquisitos e falta de linhas cinéticas. Se o autor substituísse as linhas por algum outro recurso ocidental, como perspectiva, escala, sombras. Mas, tal não é o caso. Foram dois capítulos destacando esse momento e não senti o impacto da cena. Tem alguns momentos legais como o dragão se assomando acima da cidade e mostrando o seu real poder destrutivo.

O autor aproveita esta edição para acrescentar alguns elementos de construção de mundo. No caso, as escravas vendidas como damas dos prazeres nos prostíbulos da cidade. Vemos aquele velho hábito de marinheiros de aliviar suas tensões com os confortos de uma mulher. No caso, a personagem Katja, por quem Giraud se apaixona, é uma dessas meninas. Garotas sem rumo e sem esperança de saírem de seus lugares, ele tenta conquistá-la dando um pouco de seu carinho e inocência. Esse aspecto é meio glamourizado no mangá e não tratado exatamente com o devido cuidado. Achei bem raso. O que me chamou a atenção foi a arte de usar partes da pele de dragões para fazer tapeçarias. Ponto que se liga também a determinados hábitos de caça. Gostei dos detalhes que o autor inseriu em um hábito. Mostra que ele tem um pouco de noção acerca da necessidade de dar profundidade às culturas do seu material.

No geral, Caçando Dragões não é um mangá excepcional, sendo apenas mais um em uma longa gama de outras publicações. A temática me incomoda bastante, tendo vários paralelos aos hábitos de caçadores, seja na forma de matar animais, às receitas para comê-los, ao curtir, ao aproveitar o seu óleo. Se você não conseguir passar dessa impressão inicial e o tema te incomoda, não avance. Pare por aqui. Se você conseguir ultrapassar, tem alguns pontos que merecem elogios, mas está muito longe de ser algo realmente bom. A arte não é legal. O autor peca no emprego de elementos comuns da arte japonesa como as linhas cinéticas, a preocupação com a expressividade dos personagens. Uma arte hachurada e que, em splash pages, revela os seus maiores pontos fracos.

site: www.ficcoeshumanas.com.br
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Enatielly 04/06/2023

Qualidade do mangá incrível!
Que pena que esse mangá não é conhecido! A história o desenho é muito bom! Tem nada que eu não gostei. Tem gente que não vai gostar porque é vegano kkkkkkkkk recomendo mesmo fazendo isso.
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