Resenhas - 100 Escovadas Antes de Ir para a Cama

Clio0 05/02/2024

Nem mesmo os mais ardorosos fãs de pornografia com a galera chegando na idade de votar vão conseguir uma argumentação convincente para defender isso aqui.

A história tão ruim que me faltam palavras.

Por que eu ainda me torturo desse jeito?...

Kirla 17/10/2023

Não serve pra erótico
Ele claramente foi escrito por uma adolescente mimada e um pouco chatinha, ao meu ver. Pra erótico não serve, no máximo um soft porn e além de tudo tem o clássico arco do herói, com a ruina e salvação. É fácil de ler, em formato de diário, e quase não fala das 100 escovadas, coo dá a entender na contracapa do livro. Uma leitura boba de fim de semana, mas nada de mais.

Mina 05/10/2023

Podre
Simplesmente a única coisa que eu salvo no livro são as introspecções da protagonista. De resto é só o chorume.

jackpveras 29/07/2023

Autoflagelação Extrema
Uma obra muito interessante, capaz de promover inúmeras reflexões acerca dos traumas e dos seus efeitos colaterais na vida das pessoas. Muitas vezes, o que buscamos é a dor travestida de prazer em função de coisas mórbidas que causaram em nós um baita sofrimento.

Recomendo com parcimônia.
O desenvolvimento da narrativa pode ser repugnante no início (depois, ela ficará mais ainda).

Anna Luísa 03/07/2023

Pesado, mas muito profundo. Você consegue sentir na pele a angústia e a dor que a personagem passa e o alívio no final em ver que ela consegue se encontrar novamente

Daiane262 25/04/2023

100 escovadas antes de ir para cama
Esse é um dos livros que pretendo reler. Quando o li ainda tinha pouca ou nenhuma experiência sexual. Foi muito terrível de ler nessa época. Muitos relatos que considerei abuso.
Como quando ela vai dar um beijo em um rapaz e o beijo era mais para baixo.
O retrato dessa história pode estar distorcido pois devo ter lido isso perto dos meus 20 anos de idade, e são alguns fragmentos, me recordo dela seduzindo acho que o professor, se auto descobrindo no espelho, e me parece que ela pensa estar se divertindo chamando atenção de homens, e quase um prazer perverso de conquistá-los para "obter benefícios", que francamente não existem no meu ponto de vista. Se não me engano tem alguns fetiches sexuais em que ela é perseguida numa mata para simular abuso, e outra em que ela fica com vários homens. Gostaria que essas partes que lembro fossem apenas invenção da minha mente adolescente, foi traumático ler essa história, mas ao mesmo tempo abriu minha mente para situações doentias e sobre a perversidade das pessoas.
Não lembro ao certo sobre o pq ela escovava 100 vezes o cabelo, se era uma questão para deixá-lo brilhoso, mas hoje em dia eu veria como um TOC, em se tratando da questão dela querer ser amada.

lelecamposc 25/02/2023

Confesso que a leitura me angustiou e me deixou incomodada em grande parte do tempo. Melissa é uma menina que busca o amor das piores formas possíveis, se submetendo a situações tenebrosas por aceitação e por querer sentir algo. É um livro um tanto quanto diferente, narrado em forma de diário, contendo uma narrativa solta... Não gostei, não porque o livro é ruim, mas porque eu me incomodei demais, tentei ao máximo entender a personagem, mas foi difícil. A promiscuidade a consumiu, a fragilizou, a traumatizou.

Karenzinhað 30/01/2023

100 escovadas antes de ir para cama
Esse livro escrito em forma de diário conta a vida de melisa que no início tem 15 anos, melissa queria ser amada mas ela tbm e curiosa então se envolve com péssimos caras fazendo um pouco de todo e nessa busca por sexo ela se perde o livro ele é pesado mas não por ela fazer sexo e sim pelo jeito que ela faz e pela melancolia que ele traz, mesmo sendo um livro antigo ele ainda choca quem o lê e uma leitura atemporal, eu não gostei muito não mas ele é pequeno entoa se estiver curiosa vale a pena ler

Jamile.Almeida 23/01/2023

Vazio?
Vazio...

Vazio completo, o que Melissa sente e o que este livro representa.
Bem, trata-se da história real (?) de uma menina de 15 anos que se apresenta em seu diário como sem laços... algumas resenhas que li relatam que ?seus pais não a amam?. Bem, você está lendo o suposto diário de uma adolescente que selecionou o que iria ser publicado. Não sabemos o que há em relação aos pais, não há dados para sabermos, não há um passado, apenas ela em casa e com os pais ?por alí? e qualquer alusão que o leitor faz desse assunto, reflete mais o que o leitor interpreta e traz da sua vivência pessoal... ou seja, é uma extrapolação...
Não há grandes relatos de amigos, de vínculos saudáveis e esperados para sua idade. Ou seja, a Melissa se sente só... e isso ela transparece em seu diário ao não citar grandes amigos ou momentos com os pais... O motivo? Só perguntando diretamente a autora. A verdade é que muitos não sabem a origem de seus vazios e essa descoberta pode levar uma vida inteira.
O problema é como tentamos preenchê-lo... temos uma adolescente sem vivência ou experiência de vida, com uma boa formação (sim, ela cita bastante mitologia greco/romana e até tem conhecimento da Lolita de Nabokov.... Coincidência ou não, quem leu a obra sabe que a Lolita não existe... é uma fantasia do Humbert, quem existe é a Dolores... e no seu diário, a Melissa diz ser chamada de Loly por um dos seus relacionamentos e até fala: ?Ele gosta de Loly, a Melissa ele nunca ouviu falar?. Mas as semelhanças com o livro de Nabokov param por aí... Melissa e Dolores são completamente diferentes).
Voltando, (...) com uma boa formação e que tenta ocupar esse vazio na busca de um grande amor... compartilhar a vida com outrem é bom e seria o ideal, mas por a solução da sua existência no amor do outro é um problema sério.
E aos 15 anos ela resolve que é hora de procurar esse amor que vai ocupar esse espaço... sim, como se aos 15 anos fosse o momento certo dessa busca de toda uma vida. Já fomos adolescentes, sabemos quanto imediatistas podemos ser. Melissa busca essa autoafirmação, esse ?se conhecer? em relacionamentos puramente sexuais... homens, mulheres, muitos homens ao mesmo tempo, novos, velhos... as fantasias mais diversas (alguns chamarão umas de perversão outros de liberdade, não entrarei nesse mérito).
No início, a falta de experiência na matéria sexual, a faz a ser levada às situações e obviamente sua descoberta inicial é frustrante, ela sonha com o amor dentro de todos os romanceios, alguém que a apoie e a valorize, que seja seu suporte e que ela possa ser o suporte de volta... são situações de risco e perigo real, desconhecidos, violência, álcool e drogas... sorte ela estar viva...
Vamos lá... se%0 é bom, faz parte de uma relação saudável, porém não é ele que transforma o desejo hormonal em laços sólidos... é a convivência, o apoiar, o se reconhecer no outro... coisas em que uma relação puramente carnal, não traz, é a falsa ?intimidade?... a intimidade de despir as roupas, mas não a alma... obviamente uma menina de 15 anos não sabe disso. E lá vai a Melissa, sem prazer, pelo ato mecânico, por uma busca sem fim, se entregando a tudo e todos e se sentindo cada vez mais humilhada e perdida...
Bem, o livro é mal escrito e traduzido... eles até erram o nome do principal personagem do livro Lolita... chamam Humbert de Hubert e não foi pela esperteza do jogo de palavras que o Nabokov usa e utiliza em seu livro com seu jogo de letras (espero q tenha sido só a tradução). A construção é péssima..., mas tudo bem, trata-se de um diário de uma menina de 15 anos... acho que ninguém esperava que fosse uma ?Virgínia Woolf?. Tudo bem... são só 15 anos! Enfatizo: são só 15 anos para tudo aquilo... uma vivência que a vai destruindo e a deixando mais vazia e suja (suas próprias palavras, não uma interpretação moralista minha. Melissa vira objeto, objeto dos desejos e prazeres alheios, não os dela. As escovadas a noite para dormir, fariam parte do seu processo de ?purificação?... que ela até abandona em um determinado momento.

Essa reflexão faz todo sentido e seria interessantíssima se essa fosse a mensagem do livro: uma alerta aos jovens sobre o cuidados nesses relacionamentos superficiais, objetificados e abusivos, que não preenchem vazios ou trazem amor (para o outro ou para si)... pessoalmente, não vejo problemas com as fantasias, mas vejo, no fato, dela ser usada através de uma menina de 15 anos que resume a isso a fórmula da vida, não é uma crítica regada de tabu ou religiosa... Mas a mensagem final desse diário dos 15-16 anos dessa colegial é: e finamente ela achou o amor... sério? Gostaria de perguntar a Melissa se foi ali que ela realmente se sentiu completa...

cedofeito 08/11/2022

Li esse livro na adolescência (anos 2000 e tantos haha)e na época esse livro foi um surto! A capa era bem marcante, a ideia das 100 escovadas (mesmo "dando" pra todo mundo, escovar o cabelo quando ia dormir era o link da moça com a sua inocência, sua "meninice"). Na época todo mundo ficou chocado com o relato cru de uma adolescente descobrindo a vida sexual, drogas e etc, tanto que virou filme (que por sinal é ruim). Hoje, analisando mais criticamente, não vejo nada que coloque esse livro num patamar de "atemporal", não é uma baita produção literária, mas é fato que marcou uma geração (que lia Capricho, Todateen, Atrevida haha) que estava sedenta por ler sobre experiências adolescentes e sexo.

heavenonearth 03/10/2022

she's just like me
"E eu ? O que eu sou ? Uma mulher, nada mais, nada menos; no registro civil ainda sou muito pequena e, portanto, uma mulherzinha que procura abrigo e amor entre os braços de uma mulher"

Sid 21/08/2022

Mais profundo do que parece
É uma leitura rápida e profunda, a história de uma menina que como tantas outras não reconhecem o seu valor e usam o corpo como moeda de troca, sem pudor ou amor próprio.

Pode parecer um besteirol mas se você se abrir consegue sentir o vazio que a Melissa sente e claramente tenta compensar com sexo.

Drighi 14/07/2022

Melissa não poupa palavras em seu diário. Escondida de seus pais e em busca do verdadeiro amor, a jovem se entrega aos prazeres da carne. Orgias, ménages, homens mais velhos, mais novos, pessoas do mesmo sexo, voyeur e muito mais. Sem limites ela entrega seu corpo na busca desenfreada em se sentir verdadeiramente amada. No entanto, suas vivencias sexuais intensas não permitem que a pequena Mel viva esse amor real. Seus pais não a amam ou pelo menos não demonstram, tambem não a supervisionam.
Sua idade e seus hormônios levam a personagem principal desse livro para um caminho de prazer mas que sempre a machuca. Seu diário é o amigo do qual ela relata todas as suas frustrações. Ela quer ser amada, mas se comporta mal. Os homens se aproveitam dela e ela, de certa forma, permite-se ser aproveitada, humilhada, rebaixada, desejada, incitada e devorada. Um clássico erótico. Um diário extremamente sensual. Uma menina abusada. Uma leitura rápida. Um livro cheio de dilemas. Necessário sensibilidade, frieza e compaixão para que a leitura flua e entendamos que Melissa é uma coitada, em todo o seu diário, mas tem um final feliz.

Amanda.Patricia 20/06/2022

100 Escovadas?
Eu li quando era adolescente. Eu amei. Pra além de detalhes eróticos, há uma parte muito mais profunda - sem trocadilhos - na história. Pra mim, esse livro fala sobre uma adolescente desamparada e sem nenhum adulto estável pra orientá-la. Ela se sente completamente abandonada por quem deveria cuidar dela. Envolver-se amorosamente com vários, foi a estratégia de sobrevivência emocional que ela encontrou.

LihSininho 17/03/2022

Descobertas
Um livro em formado de diário, datado entre 2000 e 2003 e escrito, em primeira pessoa, por Melissa Paranello (dos 15-16 anos).
Nos mostra uma jovem se descobrindo sexualmente, procurando por amor. Conhece parceiros que a fazem se sentir usada, mas que também são usados por ela (infelizmente ela é a única que sai machucada de tudo isso). Ela se perde e quando está quase se encontrando, outro vem e "abusa" de sua "inocência " mais uma vez.
A noite, depois de suas aventuras, busca refúgio em seu quarto, em seu diário e nas 100 escovadas nos cabelos antes de dormir.

O livro é impactante e o final surpreendentemente feliz, clichêzinho pra aquecer o coração.