Dois amores, duas cidades

Dois amores, duas cidades Gustavo Corção




Resenhas - Dois amores, duas cidades


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Yagho.Bentes 05/04/2023

Dois amores, duas cidades, Corção - 1967
Esse livro me impactou bastante. Ele é tão rico de conhecimento que me trouxe a saborosa sensação de estar aprendendo algo verdadeiramente importante.
Corção mostra como a degradação da cidade dos homens começa a partir do momento em que o homem dá as costas a Deus e se torna antropocêntrico, passando a se importar mais com o que ele chama de homem-exterior do que com o homem-interior.
Detalhadamente elaborado, Corção nos mostra as correntes filosóficas e os pensadores que contribuíram para essa degradação, como o nominalismo, o Iluminismo, Maquiavel, Marx, Franklin, Adan Smith, o comunismo, o capitalismo, onde tudo é voltado para a satisfação de desejos de menor valor.
Como proposta para reerguer essa civilização moralmente decadente, Corção aponta uma direção que a sociedade atual, ateística, julgaria retrógrado e violento (pura ignorância). O que ele propõe é retornarmos a Santo Tomás de Aquino e torna-lo o filósofo guia da modernidade; e dar também poder civilizacional à Igreja Católica.
Durante a leitura, estive mais aberto a compreender os argumentos do que preparar contra-ataques a eles. E posso dizer que concordei com praticamente tudo que foi dito. Em muitas situações percebi em mim mesmo as falhas que ele apontava na sociedade moderna e invés de procurar desculpas para continuar sendo como sou, reconheci que preciso mesmo lutar por melhorias de maior valor.
Definitivamente Corção precisa ser mais lido e mais debatido.
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