Os testamentos

Os testamentos Margaret Atwood




Resenhas - Os Testamentos


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Cassieli 12/02/2024

Só fui saber da existência desse livro após terminar O conto da Aia e ficar buscando por respostas.
Ouso dizer que esse é ainda melhor que o primeiro, ele dá as respostas que esperava, mas não prontamente. Pra isso ele nos envolve com as personagens primeiro, nos deixa criar nossas próprias suposições a respeito dos laços de ligação.
É uma leitura intensa, ainda mais rica em detalhes sobre o funcionamento dessa sociedade fictícia, que me deixou com a sensação de estar olhando uma série (mas não a própria "O conto da aia", já que desse livro quase nada é relatado na série).
Enfim, indico muito!
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_bexz__ 11/02/2024

O amor é forte como a morte
Acho que não foi feito para mim, não consegui me conectar com nada e nem com nenhum personagem. Talvez o fato de ter gostado tanto de O Conto da Aia, tenha interferido nessa leitura, me fazendo ter um censo crítico maior e ao mesmo tempo uma certa expectativa que não foi cumprida.

A única parte que chegou perto de me fazer sentir algo e que realmente gostei, foi a última parte da Tia Lydia. No restante não vi muito sentido ou ao menos me importei ou me interessei pela vida das personagens. Na minha opinião, é um livro que eu não tinha necessidade de ler.
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Ari 09/02/2024

May the Lord?
Eu não consegui parar de ler é a continuação perfeita , apesar de extremamente triste em algumas partes, se entende muito da história de Gilead pir outro ponto de vista
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Isa 08/02/2024

Demorei muito pra terminar esse livro e achei uma leitura bem difícil, n so pela delicadeza do tema em si mas as idas e vindas da história q muitas vezes me deixou perdida. Mas super recomendo (:
Paula1735 08/02/2024minha estante
Eu não gosto muito de livros que tem passado e presente,me dá uma preguiça de ler o passado




peregrinaverso 07/02/2024

“Por enquanto ainda tenho escolha nesse quesito. Não se vou morrer, mas quando e como. Não seria isso, de certa forma, liberdade?”
Comprei esse livro assim que saiu em 2019 e simplesmente arrastei para de fato parar e ler esse livro pois sabia que Gilead acabaria comigo (outra vez).

35 anos depois, vemos como a escrita da Margaret brilha tão lindamente. A capacidade de trazer em palavras os conceitos de uma distopia tão próxima a nossa realidade, como as coisas estão tão longe e tão perto ao mesmo tempo, é uma capacidade única. Essa é uma autora que eu leria até a lista de compras. Impecável.

Os três pontos de vista apresentados são tão distintos e únicos entre si que mesmo se não houvessem divisões entre os capítulos, daria fácil para saber de quem é a vez de trazer seus relatos. Não imaginava sair dali amando uma Tia, torcendo tanto para seu final glorioso e por sua vitória.

Agnes e Daisy são personagens tão diferentes entre si, mas que se completam tão bem! É encantador acompanhar o crescimento de ambas, principalmente de Agnes. Ela é uma personagem encantadora, que cativa logo nas primeiras páginas. Já a Daisy é tão autentica e verdadeira e única, não consigo pensar em nenhuma outra personagem que me lembre dela e seus pontos de vista são muito bons, divertidos, uma ótima quebra para o riso em meio ao caos.

Não tem muito o que falar de Gilead além de resumir a HORRÍVEL e isso todo mundo sabe. Mas, mesmo assim, Margaret me surpreendeu com novos acontecimentos bizarros, pesados e difíceis de engolir, mesmo eu esperando isso e muito mais, fui surpreendida.

O livro tem um bom plot e um final que, pra mim, foi muito satisfatório. Leria uns 15 livros desse universo fácil.

Não me arrependo de ter demorado tantos anos para ler, não deixou de ser uma leitura excelente apesar do tempo e senti que foi o momento certo. Favoritado, com certeza.
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martinho.bia 06/02/2024

Em Os Testamentos vemos a vida rotineira de Gilead sobre outra perspectiva, uma filha de Comandante. Mas também as maquinações internas do regime com Tia Lydia, e o impacto de um governo totalitário na política e cultura mundial, com Nicole.
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Julia Manjko 06/02/2024

Cruelmente maravilhoso
Tanto o livro como a série do O Conto da Aia estão entre as minhas obras favoritas da ficção, e ao ler a continuação essa admiração despertou ainda mais.

Foi uma história muito envolvente, que ajudou muito a desenvolver o universo e, oq eu mais gostei, respondeu a muitas dúvidas q eu tinha.

Com certeza, recomendo muito !!!
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Vitoria.Milliole 31/01/2024

Os Testamentos vem como uma continuação, trinta e cinco anos depois, para O Conto da Aia. Depois do primeiro livro, muitas perguntas ficaram em aberto sobre o futuro de Gilead, e a principal delas foi: como Gilead caiu? E é pra responder a essa pergunta que Margaret Atwood nos presenteia com Os Testamentos que, ao contrário da narrativa mais intimista e expositiva de Offred, traz relatos em forma de testemunhos e um manuscrito.

Gilead é perversa, cruel, especialmente para com as mulheres. Reúne tudo o que o gênero feminino sofreu no passado, tudo o que sofre ainda hoje nos países mais liberais e naqueles mais oprimidos e tudo o que ainda nem foi pensado para fazer sofrer. Tudo isso num único lugar.

O livro traz o testemunho de Agnes, uma menina criada sob os ensinamentos de Gilead que se recusa a ser uma Esposa aos treze anos de idade. Também traz o testemunho de Daisy, uma menina do Canadá, longe de toda essa loucura que é Gilead, mas por algum motivo mais envolvida em tudo isso do que ela pode imaginar. E também traz o manuscrito de Tia Lidya, uma das Fundadoras de Gilead. E, apesar de não parecer, todas as partes se conectam.

A leitura me fez pensar em muitas coisas. A primeira delas foi tema de um post que li no instagram por esses dias: como a literatura escrita por mulheres é vista como literatura feminina enquanto a escrita por homens é vista como literatura mundial. Ao serem questionados por quê não leem livros escritos por mulheres, muitos homens respondem que trata-se de literatura para mulheres. Será que já pensaram o que seria deles se achássemos que a literatura deles é para homens? Você pode estar se perguntando onde isso se encaixa nessa história. Bom, mulheres não escrevem apenas para mulheres. Escrevem fantasia, romance, distopia, ficção científica ou qualquer outro gênero, assim como homens. Com protagonistas femininos ou masculinos, assim como homens. Mas esse livro aqui, em específico, é uma história escrita por uma mulher, com protagonismo feminino e com uma história que traz maior empatia para mulheres. Mas deveria? O maior número de leitoras de mulheres do que de leitores mostra, exatamente, como Gilead se tornou Gilead. Como nossa voz ser silenciada não é um futuro distópico, mas um presente real. Um homem não ter interesse em ler um livro que fala sobre o silenciamento de mulheres demonstra, por si só, de onde vem esse silenciamento.

A segunda coisa que me fez pensar foi sobre a rivalidade feminina. Eu não acreditava que ela existia até recentemente, quando a vi de perto. E percebi como é perigoso não acreditarmos nela. É dela que vem a nossa desunião. No livro vemos um mundo onde todas as mulheres, sem exceção, são rebaixadas a animais. Ainda assim, algumas olham para outras com desprezo, com certo ar de imponência, porque a opressão sofrida por ela não é tão forte quanto a sofrida pelas outras. Um mundo onde mulheres se vejam como cúmplices, não como oponentes, não tem como se tornar uma Gilead. O que nos torna frágeis não é a ausência de músculos, nossa falta de testosterona ou a presença de um útero. O que nos torna frágeis é a desunião. Estamos em maior número no mundo do que os homens e sabemos muito bem que quantidade é força, então o que mais justificaria não existir uma única história que retrate homens como oprimidos senão o fato de que todo mundo sabe que eles são unidos e jamais tornariam isso possível?

Por último, refleti sobre o papel da educação. No livro, tantas meninas e mulheres se sentem privilegiadas por poder escolher entre A e B sem saber que o C também poderia ser uma opção. Se contentam com o pouco por ele ser melhor do que nada, mas só porque não conhecem o muito. Não tiveram educação suficiente pra saber que mulheres um dia já trabalharam, estudaram, foram figuras importantes, fizeram a diferença no mundo. O mundo real tenta nos tirar a educação, porque é assim que ele cria uma Gilead.

Gilead parece um absurdo, algo distante, impossível de acontecer, mas só aconteceu ali no livro porque as mulheres permitiram ao deixar de estudar pra se casar, ao preferir o namorado à melhor amiga, ao disputar o lugar com outra mulher ao invés de as duas se apoiarem. Gilead foi construída a partir da fragilidade feminina, uma fragilidade construída aqui, na vida real, por séculos. Uma fragilidade que nos fazem acreditar que temos e que abrimos caminho para que a tenhamos.

Foi lindo ver a resiliência e a resistência de algumas poucas mulheres dentro desse sistema, que tiveram que tolerar e até cometer barbaridades para enfim se livrar desse caos. Termino essa leitura com muita reflexão e com um gostinho de quero mais: um spin-off mostrando a adaptação das meninas nascidas em Gilead ao novo mundo após a sua destruição seria incrível. A prisão assusta, mas a liberdade também. Isso se demonstrou nos capítulos finais, com a estranheza da Agnes com o mundo externo a Gilead. Será que um dia ela deixa os bordões e costumes arcaicos desse sistema? É algo que eu amaria acompanhar.
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Nathalie20 31/01/2024

Que livro INCRIVEL!!!
realmente nao esperava que uma continuação de um livro tao maravilhosa escrito 35 anos atrás ia conseguir ser ainda MELHOR que o primeiro
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Isa 29/01/2024

Foi ótimo saber o que de fato aconteceu no fim de tudo e como se desenrolou, adorei as meninas que narraram as histórias, adorei elas serem irmãs
Só achei que a personalidade da Tia Lydia não foi condizente com quem ela era no primeiro livro, parecia que estava lendo sobre outra pessoa, achei uma mudança muito radical
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Hyttalo0 28/01/2024

Diferente de O Conto da Aia, a leitura desse me prendeu do início ao fim, não foi cansativa e me surpreendia a todo momento. Como ele foi escrito muito tempo depois do lançamento do primeiro livro, inevitável fazer conexões com a série de Tv, para algumas teorias, mesmo as histórias seguindo caminhos distintos.
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Kassio12 26/01/2024

Os testamentos
Depois de ler ?O conto da aia? e namorar por MUITO tempo a famosa continuação antes de comprar, e assim.. valeu cada centavo.

Eu fiquei e fui tão extasiado/fascinado com a história feita por Margaret Atwood, que li o livro e fui logo em seguida ver a série, sempre me passou pela cabeça como as famosas Tias antes de Gilead, de como a Mayday funcionava e esse livro me trouxe as respostas que eu tanto quis.

Geralmente continuações nem sempre são tão boas (principalmente em filmes), sempre tive o pensamento que clássicos NÃO precisam de uma sequência, mas esse aqui me provou o contrário.
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