Resenhas - O dia em que Selma sonhou com um ocapi

Monique 14/05/2020

Ocapi
Já li livros piores, mas este certamente entra na lista dos livros mais ruins que já li.
O título não tem muito a ver com a história, pois essa ideia se perde com o decorrer da narrativa que é contada por Luise, neta de Selma.
Você pensa num suspense, numa história fantástica ou holística, em alguma coisa que esse negócio da Selma sonhar com o ocapi influencie a cidade ou sei lá, mas não é nada disso afinal. O foco desta história é outro, só lendo para entender.

Sem contar as maldades contra os animais que minhas vistas embaçaram e eu perdi a concentração na leitura e fiquei um bom tempo sem entender nada: um passarinho cai do ninho/arvore e as crianças o matam a pauladas. O carteiro pega uma ninhada de gatinhos, coloca-os dentro da bolsa e os afoga no rio.

Eu perdi até o ar.
Acho valido contar, pois se eu soubesse que leria este tipo de atrocidade, nem teria pego este livro para ler. No fim das contas, quis atear fogo nele, ao invés de só passá-lo adiante.

Eu devo ter algum problema em ver a beleza de uma história, dado a nota deste livro aqui no Skoob, mas certamente quero continuar com este tipo de problema, pois não dou estrelas a um livro que conta este tipo de coisa.

"Ah, mas eu tenho que ver a beleza da história no seu todo" - não existe este todo para mim, quando as exceções o fazem declinar para um buraco negro de histórias que gostaria de não ter lido na vida.

Rafaella.Grenfell 07/05/2020

Selma sonhou três vezes na vida com um ocapi, e todas as vezes que isso aconteceu alguém morreu nas próximas 24 horas. Em 18 de abril de 1983, Selma tentou disfarçar o sonho que tivera com um ocapi, se fazendo de muito alegre, mas não conseguiu.

Em seus sonhos, Selma, vê apenas o ocapi e a si mesma, usando a mesma roupa com que fora dormir. Em um lugar conhecido, como uma colina próxima a floresta nos fundos de sua casa. Mas nunca relevam quem vai morrer, e desta vez não foi diferente.


site: https://rafaellagrenfell.blogspot.com/2020/02/o-dia-em-que-selma-sonhou-com-um-ocapi.html

Kátia 03/05/2020

Esperava mais...
Bom livro, mas pelos comentários em resenhas de outros leitores, esperava muito mais da história.

Beatriz.Prado 26/04/2020

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demorei vários dias pra me conectar com a estória, confesso. mas aos poucos fui enxergando pequenos elos que fizeram fluir a leitura. gostei de como termina, como um dia comum.

J.F.Pagotto @biblioteca.eterna 25/04/2020

Complicado
Quando uma obra parece algo e se mostra outra normalmente se tem um caminho de redenção ao leitor para que mostre que vale a pena mesmo não sendo o que era esperado. Infelizmente O Dia que Selma Sonhou com o Ocapi não é isso, não se redimi totalmente.
A escrita é complicada, a autora assume diversos tons durante a narrativa e não se decidi qual adotar. Ora é uma narrativa leve com fatos simples que nos fazem sorrir, mas do nada tudo fica sombrio e parece que cada decisão corre risco de vida para os personagens.
A protagonista é fraca narrativamente falando. Ela assume um papel mais de narradora que qualquer outro, não é ativa e sua personalidade extremamente fragmentada confunde um leitor desavisado. O destaque do livro é a Selma, ela é a clara personagem que todos gostam e se espelham. Mesmo sendo uma senhora de idade seu papel é bem ativo na narrativa e marca o início e o fim dos arcos.
O final é sentimental e muito bom, em termos narrativos, é algo que marca o nosso coração e acaba sendo impossível não se emocionar.

Lai Rocha 21/04/2020

É bonito mais dói
Um livro leve, sobre amor, vida, morte, saudade... te faz repensar a vida.

aleeateixeira 16/04/2020

Avassalador
Avassalador. Acredito que não haja outra palavra pra descrever o livro. Nos força a reflexões fortes sobre morte, vida e afeto/intimidade com as pessoas. Mesmo que pareça ser um livro sobre morte, é extremamente ao contrário, é uma história sobre amor e sobre como valorizamos as pessoas que consideramos família.

Mirna.Porto 16/04/2020

Um livro sensível e lúdico sobre saudades e despedidas, amores e distâncias. Sobre o que a gente escolhe e o que a gente abre mão. Amei!

Mila 12/04/2020

Minha primeira literatura alemã
Não sabia o que esperar desse livro, além da sinopse, óbvio. Fui surpreendida positivamente e agora sinto que quero me aventurar mais pela literatura alemã.

Ana 10/04/2020

Incrível
Mariana Leky tornou a leitura de O dia em que Selma sonhou com um Ocapi completamente diferente de qualquer coisa que eu já tenha lido. Os personagens parecem tão reais que facilmente consegui perceber neles características de pessoas próximas. A história é envolvente e emocionante, vale muito a pena ser lida. O dia em que Selma sonhou com um Ocapi se tornou além de um dos melhores livros lidos por mim esse ano, um dos meus livros favoritos da vida.

site: https://www.instagram.com/sugiralivros/

50livros 08/04/2020

Livro bom para se apaixonar
Esse livro é sobre família. Mas não somente sobre a concepção tradicional dela, e sim para o quanto esse núcleo pode ser expandido. Foi uma leitura muito bonita, me tocou de maneira muito profunda e fez um enorme sentido traçando-se um paralelo com a minha vida. Com certeza esse é um livro que relerei no futuro, a fim de absorver outras coisas. Por incrível que pareça, foi também uma leitura bem leve, a escrita da autora é uma delícia de acompanhar. Acabou sendo um livro que devorei. Apesar disso, acabei ficando com um tiquinho de ressaca, porque eu simplesmente não queria que ele terminasse. É um livro que eu indico de olhos fechados a quem for.

site: https://www.50livros.com/single-post/2020/04/02/A-EXPERI%C3%8ANCIA-de-O-dia-em-que-Selma-sonhou-com-um-ocapi-de-Mariana-Leky---TAGINEDITOS

Thaina.Gonçalves 07/04/2020

O oculista é sem dúvidas o personagem mais amável do livro

Patricia 06/04/2020

Quando Selma sonha com um ocapi, alguém próximo à ela morre nas próximas 24 horas. E toda a cidade sabe disso. Mesmo aqueles que dizem ser besteira, também acreditam nisso. E a história do livro se inicia com a Selma sonhando com um. E quando essa informação vaza, toda a cidade já começa os preparativos tradicional de "e se eu morrer", ao mesmo tempo em que todos começam a agir com extrema cautela visando evitar uma morte por acidente bizarro.
Quando comecei a ler o livro, com toda essa premissa e comportamento dos habitantes dessa cidade, eu esperava um livro leve. Com um humor negro, mas dessa forma leve.
Pois fui tapeada, mas de uma maneira maravilhosa. Com a narração em primeira pessoa de uma menina chama Luise, a história dos demais personagens vai sendo desvendada. Mesmo sendo em primeira pessoa, a narradora é onisciente, então não há segredos para nós.
Todos os personagens desse livro tem uma profundidade impressionante. A cidade em que eles vivem é pequena, daquelas onde todo mundo se conhece desde sempre. Então eles compartilham muita história juntos e isso fica bem claro. Eu confesso que me apeguei muito rapidamente à todos e até fiquei com vontade de morar nessa cidade só para poder conviver com eles. Mas é claro que, sendo personagens tão profundos, eles passam longe de serem perfeitos, embora de certa forma sejam comuns (mesmo não sendo).
Mas nem tudo são flores nesse livro e também levei várias porradas que destroçaram o meu coração (e pensar que estava fugindo desse sentimento porque o último livro que li fez a mesma coisa).
Uma forma de resumir ao extremo esse livro é dizer que ele fala sobre a vida, e isso inclui uma parte extremamente importante sobre ela: a morte.

Jr. 03/04/2020

Decepção
Ele começou interessante, engraçado, com até algum suspense, prometendo algo bom. Mas rapidamente ficou sem conteúdo, a leitura se arrastava junto com os personagens.