O Professor

O Professor Charlotte Brontë




Resenhas - O professor


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Luiz Souza 17/02/2024

William o inteligente
A história conta a vida do jovem William de vinte e poucos anos , ele vai trabalhar com o irmão que é a ruindade em pessoa desgostoso dessa situação desagradável sai desse emprego, com a ajuda de Husden ele arranja outro trabalho como professor lá se apaixona por Mademoiselle Reuter que não lhe dá bola mas acaba se acertando com Frances uma jovem esperta e bem inteligente.

O livro no inicio começa agil mas depois fica meio lento já perto do término ele ganha agilidade novamente.

Gostei da escrita da autora ,das descrições , só o personagem principal que era meio presunçoso.

Ótima leitura.
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Fernanda631 05/07/2023

O Professor
O Professor foi escrito por Charlotte Brontë e com data da primeira publicação em 1857.
Aqui os personagens são todos a frente do seu tempo, a sua maneira simples, tentavam alcançar a tão almejada felicidade, diferentemente de Jane Eyre onde eles viviam reprimidos pelos ditames da sociedade.
A fantasia envolvendo professor faz parte do imaginário de muitas alunas, inclusive na biografia da autora, dizem que ela se apaixonou por Constantin Heger, que dirigia juntamente com sua esposa, o internato para meninas onde Brontë ensinava inglês em Bruxelas, e que foi a fonte de sua inspiração para o livro, o que torna a leitura ainda mais interessante.
Para a autora, um herói deveria passar pela vida trabalhando, da mesma forma que homens reais o fazem, sem aceitar nem uma moeda que ele não tenha merecido. Assim nasceu William Crismsworth, um órfão inglês criado por tios aristocráticos, foi educado em Eton, e durante os dez anos que lá ficou, não teve mais nenhum contato com seu irmão mais velho, que soube, ter enriquecido no comércio.
Por não se entender bem com os tios, depois de formado pediu um emprego ao irmão mais velho. Chegou cheio de entusiasmo e alegre, mas encontrou um irmão frio e distante, que, entretanto, lhe arrumou o emprego, mas não o convidou a morar na sua mansão. Sem desanimar William alugou um pequeno quarto e estava determinado a provar ao irmão que era um bom trabalhador, mas embora se esforçasse, sempre era depreciado pelo irmão, até que a situação se tornou insuportável e ele, assim, aceitou a colocação de professor numa escola para meninos em Bruxelas, Bélgica.
Lá a situação mostrou-se mais favorável ao jovem. Adaptou-se bem ao novo trabalho e seu quarto tinha uma janela vendada porque dava de frente para o jardim de um internato feminino, inclusive a diretora deste estabelecimento estava precisando de um professor de inglês e contratou William, que se animou com a novidade de dar aulas para moças.
A trama é narrada pelo próprio William, que vai descrevendo os personagens como ele os vê, inclusive fazendo-lhes a análise de caráter. Ao frequentar o internato das meninas, mesmo não se achando um homem bonito, era jovem e precisou se impor para obter o respeito de suas alunas. Percebeu um certo interesse da diretora, Zoraide Reuter, em sua pessoa. Lá conheceu uma jovem professora de costura, Frances Evans, que ele já tinha reparado em sua dificuldade de se impor perante as ricas alunas, devido a sua posição social inferior. Animou-se em ajudá-la a superar esta barreira.
Como mencionado este livro é narrado na primeira pessoa, este romance convida-nos a acompanhar a “educação sentimental” do jovem Crimsworth que já citado é o protagonista, que sobrevive à orfandade e à penúria e viaja até à Bélgica à procura de uma oportunidade para fazer valer os seus conhecimentos e boas maneiras. No colégio interno para meninas, um meio onde nem toda a gente é aquilo que parece, o protagonista vive a ilusão e o desgosto de uma paixão não correspondida. No entanto, a sua coragem, persistência e religiosidade acabarão por fazê-lo descobrir, após alguns enganos e desencontros, o verdadeiro amor. Este seria um resumo básico da obra.
Pude observar no livro a ânsia dos protagonistas de vencerem barreiras impostas pelas diferenças sociais e culturais, e todo este rico contexto me levou a apreciar cada parte da leitura. Charlotte Brontë não se absteve de alfinetar seus conterrâneos ingleses.
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Yasmin | @pernambookanas 12/02/2023

Oi, oi, gente. Hoje eu trago uma resenha de um livro muito esperado por mim, queria muito ler nessa edição da editora pedrazul e depois de muito sufoco, consegui encontrar. Vamos para minha consideração do livro.

Sinopse: Quando William Crimsworth rejeita a vida de clérigo, seus tios o obrigam a trabalhar na fábrica da família. Porém, ele é muito maltratado nesse local. Como uma forma de fugir dessa realidade, William foge para a Bélgica e começa a lecionar em uma escola para meninos. Depois, dessa decisão haverá grandes surpresas em sua vida.

Então, só estava faltando esse livro para eu completar a lista de lidos dos romances escritos pela Charlotte Bronte. Ou seja, minhas expectativas estavam altas, o que posso dizer que elas foram superadas.

Uma das coisas que gostei do livro foi o fato da autora querer que seus personagens não fossem "ricos". Na maior parte do livro, ambos são trabalhadores, cada um sendo professores, apenas perto do final é que ambos tem a vida mudada.

É bom ter em mente que esse livro é o primeiro escrito da autora, ao comparar com outros percebemos um amadurecimento de escrita. Não considero esse o melhor livro dela, para mim Jane Eyre sempre terá um local especial no meu coração. Mas, gente, o professor não fica de lado não, é um livro lindo, tem tantas camadas.

Muitos pesquisadores da Charlotte Bronte consideram o livro mais pessoal da autora e afirmam que o final desse livro era que ela queria na vida. Isso de uma maneira geral pode ser triste, mas eu enxergo como uma catarse da autora para superar toda a dor da "perda" do seu grande amor por ele na vida real ter escolhido outra pessoa.

Enfim, eu poderia ficar o dia falando desse livro. Mas, os limites de caracteres não permitem. O que posso dizer é que esse livro entrou em um dos meus favoritos da autora. RECOMENDO!
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LuaTeresa 09/02/2023

Esse livro é bom porém não me cativou como Jane Eyre, que foi uma obra brilhante.
O personagem principal faz umas críticas a Igreja Católica e a formação das moças. A autora era protestante, porém não sei se foi realmente intencional as críticas.
Escutei a maioria do livro pelo app Alexa.
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Mandark 05/02/2023

Uma obra peculiar.
Diferente do que eu esperava, a primeira obra de Charlotte Brontë vem carregada de qualidades inesperadas e assume um papel de quase prenúncio de sua "Jane" que viria depois. Carrega também uma série de posicionamentos controversos, mas facilmente compreensíveis. O narrador masculino é crível, apesar das qualidades bem marcadas. Convergências convenientes parecem surgir com o objetivo de trazer um final adequado e simples, mas isso não me incomoda na verdade. Gosto de finais simples e felizes. O narrador tem posicionamentos admiráveis quanto a profissão na qual se estabeleceu e mesmo algumas de suas falas bastante machistas não chegam a tirar o brilho da obra. Hunsden é um personagem que vem tirar os demais de uma zona de conforto e sempre induz discussões e reflexões bastante divertidas. Os capítulos finais que trazem as interações entre ele e Francis são divertidos. Francis é uma espécie de Jane Eyre, mas ainda sem toda a força de caráter demonstrada por esta última.
Por fim, sou só gratidão por esta última leitura das férias. Foi emocionante.
Por último e não menos importante, não poderia deixar de falar sobre o fragmento do romance inacabado de Charlotte. Apesar das similaridades com suas outras obras (o ambiente escolar, o caráter de alguns personagens), vemos que ela tinha ainda muito pra compartilhar. É triste pensar que uma artista que ainda tinha tanta vida e tantas histórias pra contar teve sua vida ceifada tão precocemente. Assim como suas irmãs, Charlotte deixou um legado que mudou a Literatura mundial e que segue nos encantando e nos marcando até hoje.
Ana 05/02/2023minha estante
Que resenha magnífica! Sua escrita transmite sabedoria e uma leitura tão sensível quanto crítica. Já quero ler o livro sobre o qual vc escreveu com tanto afeto ?




Queridolivro0 22/01/2023

Meu novo favorito da vida ????
Gente eu amei esse livro, é tão intenso quanto Jane Eyre, a Charlotte ja sabia escrever um bom romance, ela tinha um estilo próprio , um estilo muito além de seu tempo e vemos isso em O professor seu primeiro livro, porém somente foi publicado após sua morte, infelizmente as editoras da época não sabiam o que estavam perdendo ao rejeitar esse tesouro.

No romance conhecemos William, um homem íntegro e honesto que deseja prosperidade, mas por seus próprios méritos e não com artimanhas, adulações ou um casamento por conveniência. Achei nosso protagonista um personagem interessante, ele sonha com o amor com uma profundidade muito atual, a forma de sentir as coisas, expressar aeus sentimentos tão a flor da pele não era algo comum em um personagem masculino do século XIX, eu simplesmente me senti lendo um livro contemporâne em vários momentos.

O livro aborda diversos assuntos mas o principal ao meu ver é a mesquinhez do ser humano, vemos isso claramente em Edward e Zoraide, pessoas maldosas e invejosas que fazem de tudo para se aparecer e ofuscar talentos que podem ser uma ameaça para suas ambições egoístas, por outro lado temos Willian e Frances, dois seres apaixonados pela vida e acreditam que a sinceridade de caráter é mais precioso que toda riqueza do mundo e além disso a autora aborda merecidamente as diferenças entre homens e mulheres como professores nas escolas, nos apresenta as diferenças salariais entre eles e claro que para as mulheres era bem mais difícil ter uma colocação igualitária mas ao mesmo tempo percebemos que mesmo lentamente as mulheres ja estavam adquirindo algum espaço entre o sexo oposto, além de ficar em casa cuidando dos filhos e dos afazeres domésticos.

Esse livro é curtinho mas totalmente completo, eu achei que tudo foi objetivo e prático sem muitos rodeios e isso foi ótimo pois não se tornou uma narrativa cansativa, muito pelo contrário foi para mim uma leitura agradável e prazerosa.

Recomendo demais esse livro, se você ainda não conheceu um clássico com uma pitada de romance romântico, esse com certeza é o livro certo para você. De uma chance para o nosso professor.
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Carol Passinho 12/12/2022

O Professor
Há poucas autoras que me fazem amar tanto seus livros a ponto de querer conversar por horas sobre a sensação maravilhosa que é ler os livros de sua autoria; a Charlotte Brontë sempre me surpreende e nunca decepciona.
Esse é aquele tipo de livro que eu gostaria de ter lido aos 15 anos, com a sensibilidade literária que tenho hoje, e que darei para os meus filhos lerem.
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Menma 15/10/2022

RESENHA O PROFESSOR
📚 "O Professor" é o primeiro livro escrito pela autora inglesa Charlotte Brontë, contudo os editores da época acabaram se recusando em publicá-lo e ele só veio a realmente ser publicado dois anos após a morte da autora. Contudo, essa foi a obra que serviu de molde para "Villete".
.
📖 A história de "O Professor" tem como protagonista William Crimsworth que inicia o enredo contando a respeito de uma carta enviada para seu amigo Charles, na qual ele conta a respeito de ter negado uma proposta de seus tios para se tornar clérigo e casar com uma de suas primas, e o encontro também deste com seu irmão Edward. William passa a trabalhar para Edward como escriturário, no entanto esse não o trata como irmão e sim apenas como um empregado e muito friamente. Durante um jantar na casa dos Crimsworth, William conhece Mr. Hunsden, que vai a cada encontro lhe abrindo os olhos sobre as atitudes de Edward e seu futuro, até o momento que William pede demissão e acaba indo para Bruxelas por recomendação de Mr. Hunsden. Em Bruxelas William arranja um emprego como professor em um pensionato de garotos e logo depois também num pensionato vizinho voltado para garotas que é dirigido por Mademoiselle Reuter, que acaba despertando sentimentos em William.

[...]

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Gabriela 31/07/2022

Nota 10: Perfeito
Este é o primeiro livro da Charlotte, já se percebe logo de cara o talento dessa mulher e só comprovando em como ela sempre esteve a frente do seu tempo. O professor é uma história envolvente e muito atual, consigo ver vários personagens em pessoas ao meu redor e em muitos momentos me pegava concordando demais com o William. Que livro gostosinho, enrolei um pouco pra ler mas foi por causa das obrigações da vida, ele é um livro muito fácil de ler, muito fácil de ser transportado pra história. Amei. Ele é perfeito. E termina da forma mais perfeita. Com uma fofoca :)
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Sheila 26/04/2022

Clássico
A minha primeira experiência com Charlotte Bronte e amei!
A história é simples e ao mesmo tempo rica. Foi uma delícia conhecer a realidade dos que nao eram abastados e viviam fora do círculo de Londres.
Os personagens são reais, possuem falhas também e isso os tornam apaixonantes!
Monsieur e Frances são tudo na minha vida!
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ramiromat 25/04/2022

Se tinha achado Jane Eyre um dos melhores já lidos, este não fica atrás. Caíram muitas lágrimas, na torcida pela felicidade do William. Conta como o Monsieur Crimsworth sai das mãos tirânicas do irmão mais velho e vira um professor em Bruxelas. Lá que grande parte da história acontece. Recomendo muito.
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Iasmin Morais 25/02/2022

Breves impressões
Estava muito ansiosa pra fazer a leitura desse livro! Em alguns momentos gostei bastante, fica nítido a grandiosidade de Charlotte! Há trechos no livro que são arrebatadores e trazem muitas reflexões.
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Juliane.Teixeixa 26/01/2022

Gostei muito desse livro, ele me parece uma mistura de Village com uma pitada de Jane Eyre. Foi a primeira obra da Charlotte e já podemos ver o talento que ela tinha.

Ao contrário dos outros livros dela (que eu li), esse não tem muitas descrição exageradas de situações/sentimentos/lugares. Gostei muito mais dessa polidez de escrita e de ter uma perspectiva masculina da narrativa.

William é um personagem muito bem construído e eu conseguia imaginar o que ele estava sentido. Frances é determina e encantadora. Edward é um saco (quem precisa de inimigos com um irmão desse?)e Pelet e Hunsden me surpreenderam muito.
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Aria 09/01/2022

Na festa de parentes
Sendo muito sincera, em mais de 50% da leitura tive a sensação de que estava em uns festa de parentes na qual tem aquela tia dos namoradinhos e que também é fofo queira, além de gostar de falar mal de todo mundo de falar como fulano é feio, como Beltrano é gordo, como cicrano que um rosto horrível... Olha, foi terrível de continuar. Só fui a diante por conta da Frances, melhor personagem disparado desse livro!
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Shirley.Peixe 21/12/2021

Agradável..
O contexto é bastante conhecido, pois são elementos presentes em todos os livros da Charlotte - até porque contêm situações vivenciadas pela mesma.
A perspectiva masculina também é interessante.
Só não curti muito a montagem da história, e essa versão da Pedra Azul merecia uma revisão melhor também.
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