Artax 12/05/2017Acho que essa foi a masterpiece do Eoin Colfer, pelo menos dentro da série Artemis Fowl, até agora. É, já comecei falando bem e com a certeza categórica, porque já li O Paradoxo do Tempo e nem se compara. No início pode parecer estranha e sem sentindo essa raça nova dos demônios aparecendo de forma aleatória na Terra, mas quando o Nº1 aparece (Nº1 é o nome do demônio principal, um amor!), você simpatiza de cara com eles e isso rende os momentos mais esquisitos e engraçados do livro.
Outra coisa fantástica é a aparição da Minerva. Ela surge como um "desafio" para o Artemis, porque é uma menina mais nova e aparentemente parece estar um segundo na frente dele em tudo! Ao mesmo tempo que ele aceita o desafio e tenta se provar mais inteligente que ela, ele comete muitos deslizes, pois a beleza da menina o deixa meio desconcertado.
A Colônia Perdida tem duas "partes". A primeira, onde a Minerva é a "vilã", atrapalhando os planos de Artemis e contribuindo com uma pequena catástrofe relacionada ao Povo das Fadas, e a segunda, onde tudo se resolve sem se resolver (?) e o Artemis é obrigado a fazer uma viagem espaço-temporal pra não morrer. É, é confuso agora, mas lendo dá pra entender direitinho e chorar de satisfação literária! Nessa segunda parte o Artemis tem que se virar sozinho com a Holly, sem o Butler para a parte bruta. As duas partes são bem legais, dá a sensação de serem dois livros em um.
E já me controlando para não dar spoilers, o final é surpreendente. E de uma forma muito genial e louca!
Eoin Colfer deve ter usado dorgas pra escrever aquele desfecho, foi fantástico. Posso dizer que recomendo mil vezes e que esse irlandês louco é um dos meus autores preferidos?