O Anão

O Anão Pär Lagerkvist
Pär Lagerkvist




Resenhas - O Anão


5 encontrados | exibindo 1 a 5


otxjunior 11/04/2023

O Anão, Pär Lagerkvist
Um anão nunca foi tão pouco simpático, com sua noção maldosamente particular e distorcida sobre beleza, justiça e humanidade (julga pertencer a uma raça distinta dos homens). Por outro lado, toda página é um gigante; e eu não deixava de divagar antes de chegar ao fim de cada uma.
comentários(0)comente



kiki.marino 21/05/2020

O anão
Diário de um anão numa corte fictícia italiana, assim como a sua estatura penso que a suas observações (venenosas) sobre a natureza humana e sobre os "outros" na corte é limitada,tambem um auto reflexo,embora interessantes, pois é um narrador com ponto de vista inesperado.
comentários(0)comente



jota 07/10/2014

Picolino mas perigoso...
O sueco Par Lagerkvist (1891-1974) recebeu o Nobel de Literatura de 1951, sete anos após a publicação de O Anão, considerada sua obra-prima dentre uma produção artística dividida entre dramaturgia, ensaio e romance.

O Anão é sobre Picolino, sujeito verticalmente prejudicado, o bobo de uma suntuosa corte renascentista italiana, que narra, em forma de crônica, tudo o que vê, ouve e faz. E ele faz muitas intrigas e comete inúmeras maldades. Tanto que a obra de Lagerkvist é tida como um retrato exemplar da perversidade humana e uma exímia dissecação do mal, conforme a editora portuguesa do livro. Sua história começa assim:

"Tenho vinte e seis polegadas de altura, mas sou perfeitamente constituído e proporcionado, salvo no que respeita à cabeça, que é um pouco grande. Os meus cabelos são ruivos, em vez de negros como os da maior parte das pessoas, e além disso muito espessos e crespos; uso-os repuxados para trás nas fontes e ao alto da testa, que se evidencia mais pela largura do que pela altura. O meu rosto é imberbe; afora isso, parece-se com o de todos os homens. As minhas sobrancelhas unem-se. Tenho uma força física considerável, sobretudo se me encolerizo. Quando me obrigaram a lutar com Josaphat, alcei-o sobre as minhas costas, ao fim de vinte minutos, e estrangulei-o. Desde então, sou o único anão da corte."

E por aí vai. Maldosamente vai, brilhantemente vai.

Lido entre 02 e 07/10/2014.
comentários(0)comente



Eduardo 07/09/2011

Este é daqueles romances que te conquistam logo de cara. Um anão de língua afiada começa a contar sua história e a descrever o reino no qual vive. Num relato amargo e sarcástico, o anão vai falando sobre o príncipe, a princesa, a corte e demais parcelas da sociedade.
Ser amargo, amante da guerra e da maldade, o anão ri dos homens. debocha da forma de seu corpo, dos seus hábitos vulgares e imundos, ri de sua arte. Em suma, vê a raça humana como inferior aos anões.

O livro é contado através das anotações do anão. Como um diário, o leitor acompanha o desenrolar dos eventos na corte, especialmente dentro dos aposentos do príncipe, a quem o pequeno serve. Ora o anão elogia seu amo, ora o critica, e julga-o abjeto. O anão está, assim, expressando a contradição da humanidade do príncipe ou apenas se mostrando um ser contraditório?

Ao dar à palavra a um anão, par lagerkvist apresenta um observador exterior à raça humana (pelo menos, assim ele se julga), alguém livre do peso de ser humano.
comentários(0)comente



Hugo Raro 29/12/2009

Muito bom.
Li esse livro as uns 8 anos atrás, muito bom. Recomendo.
comentários(0)comente



5 encontrados | exibindo 1 a 5


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR