O Cão Amarelo

O Cão Amarelo Georges Simenon




Resenhas - O Cão Amarelo


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Gislayllson 29/02/2024

Experiência e sutileza
Foi bom reler esse livro do Simonet enquanto os que encomendei ainda não chegaram. Maigret utiliza sua experiência e sutileza para desvendar uma série de mistérios que aterrorizam uma pequena cidade francesa. Em todos eles, a figura de um cão amarelo torna tudo mais aterrorizante.
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Helena 11/01/2024

Interessante!
É um livro rápido e pequeno de ler, assim como os anteriores do mesmo autor.

Como é de crime, onde há um detetive que busca o culpado por um assassinato, é bem comum que nos prenda para ler os próximos capítulos. De qualquer forma, ainda não me conectei com o personagem.

A escrita é perfeita! As vezes paro só para ficar admirando.

A história é interessante, não adivinhei quem era o assassino e me surpreendeu pelos acontecimentos.
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Juscelino L 15/12/2023

Um livro detetive que entrega tudo que o gênero pede, pra quem gosta, vale a pena.
Numa cidadezinha da França uma tentativa de assassinato de um bon vivant da região chama a atenção por la, ele é baleado na saída de um hotel, nenhum suspeito.
É aí que entra o comissário Maigret, o famoso personagem de Simenon. Esse foi meu primeiro livro dele e esperava um personagem que fosse igualmente parecido com Sherlock Holmes e, por ser detetive, vi semelhanças.
Mas ao desenrolar do caso, percebemos que o comissário tem um jeito único pra solucionar as pistas, ele enxerga os menores detalhes e até seu ajudante, o inspetor Leroy, percebe o quão diferenciado é o comissário.
Novos acontecimentos surgem na trama e embaralham a cidadezinha e leitor mais desavisado, alguns a gente pega a pista e acerta a suspeita, outras partes ficam abertas e só no final temos a completa elucidação do caso.
O cachorro amarelo é mais por nome, ele está ali, mas também não é central na trama, mas nada que atrapalhe a trama, no final eu confesso que só esperava um pouco mais.
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Na Tancredi 05/11/2023

Vazio
A escrita é bem seca, não da pra conhecer o personagens, não da pra ter ideia do q ta acontecendo, mistério bem meia boca, mas a escrita é nada com nada, não parece literatura.
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Gabriel1994 27/03/2023

Deixem o Cão Amarelo em Paz...
Georges Simenon é um daqueles escritores fecundos, longevos e com bagagem de publicação de livros, além de ser um dos mais lidos de seu tempo.

Foi bom ter esse primeiro contato com o autor, através desta obra; O Cão Amarelo.

Em O Cão Amarelo vamos acompanhar o simbólico e emblemático detetive Maigret na investigação de um caso que levanta muita estranheza.

Uma noite que parecia como todas as outras. Bebidas envenenadas. Um morto. Diversos suspeitos. E um pobre cão amarelo (famoso caramelo, vira-lata) como uma pista que poderia levar até o suposto criminoso. Como Maigret irá desencadear e desenrolar este caso? Com certeza com toda esperteza e sagacidade que somente o comissário e detetive Maigret pode ter!

Maigret, como mencionei, é um personagem emblemático e simbólico. No sentido de quê, desde de sua figura, até seu método de investigar e solucionar o caso, se difere dos outros detetives famosos que também são emblemáticos e simbólicos neste gênero literário. Maigret é comparado com Sherlock Holmes e Hercule Poirot. Se tratando de Poirot (ainda não li nenhuma obra sobre Sherlock Holmes), tem lá suas disparidades. Começando pelo visual; Maigret é um pouco robusto, usa um sobretudo com chapéu, é um fumante nato de cachimbo e não tem o mesmo carisma e paciência de Hercule Poirot.

Acho que tanto pelo jeitão de Maigret, quanto essa quebra da ideia de que "todo detetive é algo entre Sherlock Holmes e Poirot". Não! Maigret é diferenciado e é um bom protagonista!

Agora em relação a narrativa, escrita e/ou tradução do livro, fica complicado. Devo confessar que se não fosse pelo protagonismo de Maigret, eu teria abandonado ou avaliado de forma negativa esse livro. A impressão que fica é que a narrativa é quebrada! Acho que Simenon tenta muito focar um ponto de vista e acaba trancafiado nisso. Se é uma narrativa que na linha de construção teria que ter uma apresentação do pensamento, ideia, resposta ou mera participação do personagem para dar aquela fluidez linear na história, Simenon opta por criar um vão nisso, dando uma resposta no ponto de vista do personagem principal, sem apresentar o remetente da questão.

Só que mediante ao pecado que é a narrativa desse livro, além de Maigret, Simenon se salva nos diálogos. Principalmente nesse final da conclusão de tudo.

Apesar de não ter tido nada mirabolante nesse final e ter sido amarradinho, faltou um pouco de "temperro". Na realidade falta um pouco de "temperro" na história toda. Em algum dos meus históricos, enquanto lia, cheguei a mencionar o sentimento de estar lendo uma história sem sal e parando pra pensar agora, acho que faltou a magia que o suspense traz para esse tipo de obra. Não aquele suspense com disparidade, aquele em que acompanha o ponto de interrogação que existe ao longo de um livro do gênero de detetive.

Foi uma leitura boa, apesar dos pesares. Maigret é um detetive super interessante e cativante e os diálogos que Simenon criou aqui foram bons.

Recomendo a leitura e muito bom conhecer esse escritor belga, famoso pelos livros do detetive Maigret.

Espero ler em breve outras obras de Georges Simenon. Essa aqui deixo minha avaliação de 3.5 estrelas. Uma boa leitura e um bom passatempo.
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Ivy 15/02/2023

Melhor figura de detetive que vi até agora, menos caricato e artificial que outros. Além de mais plausível.
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Alê Perrelli 25/01/2023

O mistério de Concarneau
A história é muito bem desenvolvida. A forma como os fatos são narrados e as pistas são apresentadas, nos levam a tirar nossas próprias conclusões, pois só entendemos realmente as coisas que Maigret entendia, e a forma como ele faz isso, no final, quando o mistério é desvendado.
Gostei da referência no título do livro.
Gosto muito dos livros de Maigret e sabia que essa leitura seria agradável também.
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Bea 13/01/2022

Tá, mas e o cão?
Não entendi muito bem o papel do cão no livro, já que dá título ao mesmo esperava um pouco mais. No início ele tem um papel super bacana mas o final que o autor lhe dá é muito sem graça, até aquela história que ele salvou o cara do afogamento achei nada a ver, é quase como se o cara tivesse escrito qualquer coisa porquê só lembrou na última hora do cachorro.
E não achei a resolução do caso assim tão impressionante, porém os únicos do gênero que já tinha lido foram Agatha Christie que é de uma escrita muito bem feita.
Mas no geral o livro é muito bom, gosto da personalidade do Maigret e é interessante como você vai absorvendo o personagem aos poucos.
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Adilson R 08/08/2021

O Cão Amarelo é mais um bom livro do Simenon. Não acho que esteja entre os melhores, mas é uma boa história. Vale a pena a leitura.
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Fábio Nogueira 28/04/2021

Não adianta...
... É do Georges Simenon, tem o Comissário Maigret, é cinco estrelas e pronto! Não tem o que questionar.
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Fabio Shiva 14/02/2021

Atmosfera
“O Cão Amarelo”, publicado em 1931, é não apenas um dos primeiros, como um dos mais famosos romances policiais de Georges Simenon que têm como herói o Comissário Maigret. Simenon é certamente um de meus escritores favoritos, e li muitos livros dele dando tratos à bola para descobrir o que torna as suas histórias tão incrivelmente irresistíveis.

Para começo de conversa, suas tramas de mistério estão bem distantes do tradicional jogo de adivinhação que constitui o fascínio maior do romance policial clássico, o chamado “whodunit” (“quem matou ?”), que tem como indiscutível rainha a inglesa Agatha Christie. Nas histórias do belga Simenon, o deleite não está tanto em adivinhar a identidade do assassino (o que pode até ocorrer), mas em simplesmente mergulhar na história, tal como o herói improvável Jules Maigret, que na maioria das vezes dá a impressão de não saber muito bem o que está fazendo:

“— Não compreendo ainda inteiramente os seus métodos, comissário, mas creio que começo a adivinhá-los.
Maigret viu seus olhos risonhos e soltou em direção ao sol uma espessa baforada de fumo.
— Pois tem sorte, meu velho. Sobretudo no que concerne a este caso, no qual o meu método consistiu justamente em não ter nenhum... Se quer um bom conselho, se deseja fazer progresso na profissão, não me tome por modelo, nem procure extrair teorias daquilo que me vê fazer.
— E, todavia, constato que agora o senhor chega aos indícios materiais, mas só depois de...
— Justamente, depois. Depois de tudo. Fiz a investigação, por assim dizer, às avessas, do fim para o princípio, o que não impede que faça a próxima do princípio para o fim. É uma questão de atmosfera. Uma questão de pessoas. Quando cheguei, dei de cara com uma pessoa, que me interessou sobremaneira e que não larguei mais...”

A palavra-chave é “atmosfera”. Assim como o método de Maigret é mergulhar na atmosfera do local onde o crime foi cometido, um dos maiores encantos do texto de Simenon é a sua capacidade de envolver o leitor na atmosfera de suas histórias. Em “O Cão Amarelo” há inclusive uma referência explícita a essa misteriosa conexão entre o ambiente externo e as tensões psicológicas vivenciadas pelos personagens:

“Aliás, e sem que se pudesse dizer por que, a sensação de alívio era geral. Isso talvez tivesse alguma coisa a ver com o tempo que, de súbito, consertara. O céu dava a impressão de haver sido lavado há pouco. Era azul, de um azul um pouco pálido mas vibrante, em que cintilavam umas poucas nuvens ligeiras. O horizonte parecia. até, mais vasto, como se houvessem aberto a calota celeste. O mar, muito liso, resplendia, pontilhado de pequenas velas, que pareciam bandeiras espetadas num -mapa de estado-maior.”

Um dos segredos para se obter esse clima tão envolvente das histórias está, creio eu, na habilidade ímpar de Simenon em descrever cenários. Não conheço outro autor que se equipare a ele no talento de insuflar vida e poesia aos cenários de seus enredos. Selecionei alguns trechos que falam por si dessa poderosa e sedutora capacidade descritiva:

“Uma bela mansão de pedra cinzenta, de frente para o mar. A cada vinte segundos, o pincel luminoso do farol incendiava as vidraças.”

“No terrapleno, havia, já, umas cinquenta barracas, com montes de manteiga, ovos, legumes, suspensórios e meias de seda. À direita, estacionavam caleças de todos os modelos possíveis; e o conjunto era dominado pela passagem fugidia das grandes coifas brancas e aladas, de renda aberta.”

“Adivinhava-se o sol, por trás da abóbada uniforme de nuvens.”

“Maigret estava imóvel, parecia deslumbrado com o panorama do pequeno porto, a Ponta do Cabélou, à esquerda, com seu bosque de abetos e seus acessos rochosos, a baliza vermelha e negra, as boias escarlates que marcavam a passagem até as Ilhas Glénan, que a cerração não permitia perceber muito bem.”

“Todos os planos eram irregulares. Havia tetos muito baixos e outros da altura de dois homens. Aqui e ali, janelas acesas. Algumas tinham persianas contra as quais se projetavam silhuetas, como um teatro javanês de sombras. Num quarto ao longe uma mulher lavava um bebê numa bacia esmaltada.”

“Havia um friozinho no ar. O vento vinha do largo, do mar alto, e cheirava aos sargaços cujas grossas touceiras negras se destacavam contra a areia branca da praia.”

https://comunidaderesenhasliterarias.blogspot.com/2021/02/o-cao-amarelo-georges-simenon.html


site: https://www.facebook.com/sincronicidio
Justi 28/04/2021minha estante
Gosto muito de Simenon
Já li muito


Fabio Shiva 29/04/2021minha estante
Eu também, e já estou separando o próximo que vou ler!!! Abração!




Nat 25/12/2014

Meu primeiro livro do Maigret. Uma vergonha para alguém que gosta do gênero policial como eu! E uma grata surpresa. No começo, achei o livro meio sem ação, sem surpresas. Mas o final compensa tudo: a história é muito bem articulada, todas as peças se encaixam e não é óbvio. Não adivinhei quem era o assassino. E com relação ao cão que dá nome ao livro (e que é muito importante para a solução do caso), para não dar spoiler, só posso dizer que fiquei muito triste!
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PorEssasPáginas 21/09/2014

Eu já tinha observado alguns relançamentos da Cia das Letras dos livros de Georges Simenon e fiquei muito curiosa quanto ao estilo de escrita dele. De uma coisa é certa, essa história não foi do tipo de consumo rápido como diz na sinopse.

Eu digo isso porque, embora o autor apresente os elementos suspeitos com detalhes e tenha um enredo bem amarrado, ela não me prendeu tanto e, por isso, eu demorei para ler esse livro (tudo bem, foram 3 dias, mas para 168 páginas, geralmente eu gasto um dia e meio quando estou bem humorada).

A história gira em torno de um cidadão que leva um tiro à queima-roupa e outros crimes cometidos, tendo como testemunha e também suspeito (pelo menos para alguns mais supersticiosos) um cão amarelo.

O estilo da narrativa não deixa pontas soltas e nenhuma pista ao leitor. O raciocínio do comissário Maigret é surpreendente, mas como a narrativa é em terceira pessoa, só ficamos ciente do que ele pensa no final, quando se tem o desfecho do livro. O que podemos perceber é que mesmo com várias pistas jogadas para o investigador, ele dá muito mais valor ao comportamento das pessoas direta ou indiretamente envolvidas com a vítima.

O suspense em torno do cão foi o que me impulsionou a continuar a leitura e claro que teve determinado ponto que me revoltou, mas como não posso soltar spoilers, recomendo a leitura para verificarem por si mesmos.

Eu quero dar mais uma chance ao Simenon e talvez até a esse mesmo livro. Como eu disse, a leitura foi mais lenta para mim, porém não arrastada. O livro é bem narrado e de fácil entendimento. Mas para mim ficou faltando alguma coisa, pelo menos para acompanhar o raciocínio de Maigret.

Para quem quer uma leitura rápida, no entanto, sinta-se à vontade (mesmo porque cada um lê em um ritmo diferente).

site: http://poressaspaginas.com/resenha-o-cachorro-amarelo
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