Crianças de Asperger

Crianças de Asperger Edith Sheffer




Resenhas - Crianças de Asperger


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day 28/09/2023

Forte e triste
Surreal esse livro .
Por ser mãe de uma criança autista a revolta ainda é pior .
Achei desumana e muito esclarecedor a visão nazista sobre os transtornos mentais e deficiência.
Enfim ...um livro difícil de se ler.
Porém é necessário relembrar o passado para não ver essas atrocidades no futuro.
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Maira.Ferreira 01/06/2023

Estarrecedor!
Estarrecedor!!!
O nazismo foi um regime extremamente perverso! Matou judeus, ciganos, homossexuais e pessoas com deficiências e/ou neurodiversas. Matou, inclusive, filhos e filhas de seus próprios cidadãos e apoiadores num programa de eutanasia infantil institucionalizada.

O livro "As Crianças de Asperger" traz visibilidade aos assassinatos institucionalizados de muitas crianças e adolescentes com deficiências físicas, neurodiversos, órfãos e filhos da pobreza e da violência cujo comportamento não refletia o desejado pelo "volk", tudo respaldado por um falso viés científico eugenista.

A psiquiatria nazista e os programas de assistência social do nazismo "para modelar a humanidade" a negavam... e isso tornou o assassinato em massa de crianças, adolescentes e adultos possível.

Esse livro apresenta uma contextualização histórica do nazismo ligada à política de saúde da época, alem de fatos atuais sobre autismo. Excelente!!!
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Wellington müller 31/05/2022

Terça-feira 31 de maio 2022
Crianças de Asperger, um livro com uma leitura fácil, onde relatam como descobriram o autismo e a falta de ?gumüt? nas crianças, como as crianças eram tratas dos quais muitos pereceram, e dos que sobreviveram de spiegelgrund hoje temos essas histórias e relatos das atrocidades, e das várias descobertas antes, durante, e pós o terceiro Reich!
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Carla.Marisa 22/04/2022

Livro mais ou menos
A ideia do livro é muito boa e ensinou -me muito sobre a origem do nome Asperger. Não tinha a mínima ideia de que Hans Asperger tinha sido esta pessoa e muito menos tinha a ideia dos acontecimentos que o livro relata. Ensinou-me muito.
Apesar disso acho a narrativa um pouco maçadora. Durante a narração dos acontecimentos andamos para a frente e para trás no tempo e isso torna as coisas confusas.
Em relação à tradução não encontro motivos para haver a indicação de tantas expressões e palavras no original alemão. Não tenho problemas com o alemão mas não acho necessário manter estas palavras no original e muito menos fazer isso com as mesmas palavras dezenas de vezes ao longo do livro.
No final a autora dá uma opinião sua muito específica sobre o autismo leve (síndrome de Asperger) com a qual eu, mãe de uma criança com autismo leve, não posso concordar.
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Virginia Barros 12/02/2022

Gostei desse livro, mas no começo tem muitas páginas que falam do contexto histórico, de Viena, de outros médicos da época que inspiraram Asperger e isso foi meio cansativo. Mas as partes que falam das crianças e das clínicas em si são muito fortes, o sofrimento e principalmente os motivos que levavam a institucionalizar essas crianças chocam muito nos dias de hoje. É um livro que faz pensar e e indispensável para entender o autismo.
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Elaine 08/09/2021

Repetitivo
Eu particularmente não gostei. Achei q o autor fica "andando em círculos", fala 10 vezes a mesma coisa. Fiquei um pouco decepcionada.
Nao posso deixar de reconhecer todo o trabalho de pesquisa e tals, mas a escrita é, como disse, mto mto mto repetitiva.
Eu esperava que ele falasse mais sobre a síndrome e o histórico do Autismo, mas o livro baseia-se em relatos sobre crianças que viveram nas escolas curativas e clínicas nazistas durante o Terceiro Reich.
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Carolina Corrêa 05/12/2020

Incômodo
O livro traz fatos e histórias do programa de eutanásia infantil nazista e a participação ostensiva de Asperger na classificação das crianças que deveriam ser assassinadas ou não.
Não trata do autismo especificamente, mas menciona suas vertentes e os caminhos da psiquiatria infantil da época, com seus reflexos ainda hoje.
Um soco no estômago, como toda obra relacionada a este período sombrio.
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Juliana 30/09/2020

Crianças de Asperger
As Crianças de Asperger não fala especificamente sobre autismo, mas traz um panorama histórico muito interessante sobre a Segunda Guerra Mundial e a medicina nazista. Fala principalmente sobre a forma como os rumos políticos influenciavam a medicina, fazendo com que, muitas vezes, a ciência fosse moldada para atender aos interesses do Estado.

O livro também traz um relato sobre a vida de Asperger, o médico que cunhou o termo "psicopatia autista". Este seria o autismo de alto funcionamento, mais tarde chamado de Síndrome de Asperger.
Uma coisa interessante a se dizer, principalmente hoje, quando tantos termos estão sendo questionados, é o porquê de nós ainda usarmos para designar essa condição o nome de uma figura tão controversa. Mesmo que indiretamente, Asperger participou do assassinato de várias crianças, muito mais do que aquelas a quem salvou.

Mas ao mesmo tempo em que o livro fala sobre essa contradição, também nos apresenta um panorama histórico que nos coloca tanto no lugar das vítimas quanto dos algozes. Em um trecho específico a autora fala sobre como o assassinato sistemático de crianças era um esquema muito grande que passava por todas as camadas sociais da população.

As Crianças de Asperger Asperger é um livro incrível, mas muito pesado e triste. Em vários momentos eu me peguei chorando as mortes de crianças que eu nunca conheci. Elas não eram só fichas e letras em um livro, eram vidas, e em algum momento alguém assinou um papel e decidiu que elas não mereciam viver.

Esse livro se tornou um dos meus favoritos da vida, e pesar de tratar de temas pesados, é uma leitura mais do que necessária.
Saura 07/01/2021minha estante
Achei muito boa a abordagem da Edith, ela é muito imparcial.
O Asperger em sí foi bem romantizado pela história e é muito bom ver outros pontos.
Achei incrível a forma como ela explica o cotidiano do terceiro reich e como toda a história acabou legitimando a eutanásia de muitas crianças com autismo e culminando na própria clínica de educação curativa.




akio 14/08/2020

Crianças de Asperger
Esse livro não é um guia sobre autismo, nem é apenas uma biografia de Hans Asperger, pediatra austríaco conhecido pela síndrome que leva seu nome. Em vez disso, aborda o uso do diagnóstico, na época do nazismo, como ferramenta para categorizar as crianças com deficiência, de modo a definir seu destino: tratamento ou morte nos centros de extermínio.

Nos dias de hoje, é fácil dizer que tudo isso é um absurdo. No entanto, o grande feito desse livro bem pesquisado da historiadora Edith Sheffer é nos transportar àquela época em que a definição de autismo foi moldada para servir aos propósitos da ideologia nazista.

Ao expor os relatos sobre crianças que eram submetidas a punições e maus-tratos em clínicas psiquiátricas, essa leitura nos convida a refletir sobre como a sociedade ainda rotula os indivíduos com base em diagnósticos.

Instagram: @akio.com.livros
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-Lara 08/04/2020

Apesar de ser bom, esperava outra coisa
Livro muito bom, esperava na verdade, que iria focar mais na síndrome, mas não, falou da síndrome, claro, como ela começou a surgir no período da segunda guerra, foi em parte uma "biografia" do próprio Asperger, no período que ele trabalhou nos hospitais que "cuidavam" de crianças diferentes, quando o nazismo dominava alguns países. Mas num geral é ótimo, principalmente para quem curte história.
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