Thai Zavadzki (@meowbooksblog) 23/12/2020
Bom...
NOTA: 3,5.
Joyce, sem querer todo o drama de uma relação, resolve ter um filho sozinho por inseminação artificial, pegando o esperma de um doador qualquer. Ela tem seu filho, Ian, e quando ele já está com 5 meses, o pai aparece. Acontece que ele tinha deixado seu esperma armazenado por causa de uma leucemia que, como previsto, acabou o deixando estéril. Joyce não quer compartilhar seu filho de jeito nenhum, mas com a justiça falando o contrário, ela precisou fazê-lo, passando a conviver com aquele homem.
Um livro leve com premissa clichê, estrutura simples com divisão de primeira pessoa... Eu li ele super rapidinho, em uma viagem, e acho que serve como uma boa leitura água com açúcar.
O que me irritou é que a Joyce, protagonista, não consegue ser minimamente razoável, eu até entendo o desespero dela, mas se ela parasse dois segundos para pensar na situação do Vincenzo, seria mais fácil para todos, até para o enredo, que fica dando voltas por causa da chatice dela. Os sentimentos dela mesmo, parece que surgem do nada. Joyce abomina o cara e por causa de duas situações rápidas já muda totalmente, não engoli isso. Não me convenceu.
Mas assim, como eu estive conversando com uma amiga, o livro realmente não promete ser um grande drama ou qualquer coisa assim, e é um bom entretenimento, tem uma escrita fluida e tudo mais.
Só diria que é bom começar a ler sem muitas expectativas, acho que a leitura ficará melhor assim.
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