Resenhas - Maya

Mariah.Pimentel 24/02/2024

Livro de leitura frustrante e arrastada. Comecei o livro com altas expectativas, por amar O Mundo de Sofia. Porém, o autor se perdeu ao tentar criar uma história questionadora de auto conhecimento. Infelizmente, a filosofia que o autor tenha transformar em romance fica maçante e sem sentido. Apenas algumas frases em um livro de 382 páginas são interessantes. Vi como uma tentativa frustrada de criar um livro inspirado em Alice, mas que se transformou em uma mensagem redundante.

lltiozi 06/01/2024

Superou minhas expectativas
Achei o começo meio monótono e muito detalhado em coisas específicas (assim como o próprio livro comenta no final), mas chega e, um ponto que tudo vira um grande enigma que vai sendo explicado aos poucos e tudo se torna absurdamente incrível. Os personagens são apaixonantes e as discussões filosóficas absurdas (Jostein Gaarder nunca desaponta nessa parte).

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- foi um desses acasos estranhos que condimentam a existência e criam a esperança de que, apesar dos pesares, existem forças ocultas que conduzem nossas vidas fora de cena e de vez em quando dão umas puxadinhas nos fios do destino

- Mas somos seres humanos, e seres humanos tem uma tendência a procurar sentido onde não há sentido

- o fato de uma resposta não estar ao seu alcance não significa que não exista

- Não sabemos para onde vamos. Sabemos apenas que iniciamos uma longa viagem. Quando chegamos ao fim do caminho, encontraremos a causa ou a explicação para o início dessa longa viagem. [?]. Muito daquilo que não encontramos hoje um sentido mostrará sua finalidade na próxima encruzilhada

- Precisa-se de bilhões de anos para criar um ser humano. E ele só precisa de alguns segundos para morrer

Manu 31/12/2023

Maya
A única felicidade que esse livro me trouxe é a certeza que não vou precisar ler mais nenhum livro do Jostein Gaarder. Definitivamente não é meu tipo de leitura, sendo O dia do Curinga o único livro que tirei proveito.
A escrita é terrível. De um modo técnico talvez seja impecável, mas é sofrível como entretenimento. Informações aleatórias demais, tudo desconexo, fantasia misturando com realidade, no fim do livro não dá nem para entender o que realmente aconteceu na história.
Não recomendo a leitura, os poucos momentos com boas reflexões não compensam o resto do livro.

Mucunã 02/09/2023

Eu queria estar em uma ilha tropical conversando com uma lagartixa filósofa sobre a evolução das espécies.

Instagram: @leitor_eduardo 15/07/2023

Maya
- Título: #Maya
- Autor: #JosteinGaarder
- Ano: 1999
- Nota: ?????

#Frank é um paleontólogo que faz pesquisas no arquipélago de #Fiji, na #Oceania. Pouco a pouco, estranhas criaturas começam a perturbar seus estudos. Por exemplo: Ana, a linda dançarina de flamenco que parece ser capaz de ler pensamentos e cartas de baralho, de enxergar o passado e o futuro. Mais intrigante é o Geco que toda noite, aboletado em cima da garrafa de gim que Frank pretende beber, se lança em reflexões sobre as origens da vida e repreende o cientista porque os primatas de sua laia agem como se quisessem destruir este planeta que levou milhões de anos para ser feito.

Um anfíbio filósofo, uma bailarina vidente: Frank começa a duvidar da lógica das coisas e acaba se convencendo de que a relatividade do tempo é uma teoria muito esquisita. O mundo virou do avesso.

Ainda bem que, nesta história, nem tudo o que acontece é exatamente o que parece.

Como em seus livros anteriores, Jostein Gaarder parte de uma estrutura ficcional muito bem arquitetada para refletir sobre diferentes campos do conhecimento humano. Aqui ele convoca o leitor para uma viagem pelas origens do Universo e da vida, numa narrativa que, através da compreensão da evolução das espécies, busca respostas para uma de nossas perguntas eternas: "Quem sou eu?".

Na tradição hindu, Maya é a deusa da ilusão. Seu véu estendido é a advertência para a natureza ilusória daquilo que chamamos nossa realidade. Na raiz da palavra Maya está a ideia de medida e de criação. Refere-se à irrealidade do universo manifesto ? noção que, no geral, foi interpretada como uma afirmação do caráter ilusório do próprio cosmos.

A escrita do livro é leve e nos faz viajar por Fiji, Espanha, e por todos os cenários maravilhosos que o narrador-personagem Frank nos leva.

A linha de escrita e narrativa lembra muito o estilo dos outros livros do autor que eu já li e que recomendo tremendamente: O Dia do Curinga, O Mundo de Sofia, A Biblioteca Mágica de Bibbi Bokken, A Garota das Laranjas e O Castelo nos Pireneus.

gabi_odm 14/04/2023

Simplesmente perfeito
Eu amo todos os livros do jostein gaarder mas esse é especial. eu sou muito o frank e fiz uma tatuagem de um isqueiro aceso, eu tbm acenderia? esse livro me deu uma crise existencial foda no fim de 2020/começo de 2021 mas eu amo muito ele. quero reler daq um tempo. recomendo ler ?o dia do curinga? antes

soph:) 18/01/2023

esse livro me fez refletir muito sobre o tempo das coisas. Nunca tinha lido esse autor mas já tinha ouvido falar dele, me surpreendeu muito achei que talvez fosse monótono mas não é! Amei os personagens mas confesso fiquei um pouco confusa do por que o José falou pro frank que a ana tinha morrido? Foi por ela estar grávida e toda aquela coisa do ?vocês pensarão que estão em um funeral mas na verdade é um nascimento??
Mas enfim no geral é uma leitura muito boa recomendo muito! Os elfos de açúcar me renderam risadas no início

Maria Fernanda Greiner 16/12/2022

Tenho um carinho muito especial pelas obras do Jostein Gaarder visto que ele escreveu meu livro favorito (O dia do Curinga). Confesso que demorei para engatar a leitura de Maya, era uma obra que eu não conhecia mas que foi uma grata surpresa.

O primeiro ponto que gostei foi que além te trazer muitas reflexões filosóficas - características de todas as obras que ja li do autor - nesta obra elas estão profundamente ligadas com a biologia visto que o personagem principal é paleontólogo.

O misticismo encantador também muito utilizado pelo autor se faz presente, com densos diálogos entre o protagonista e um réptil, por exemplo (ou então entre o protagonista e ele mesmo, se preferir).

Acima de todos os pontos supracitados, o que mais me maravilhou na obra foi encontrar o claro vinculo entre ela e o meu livro favorito. O curinga e o padeiro são figuras que me surpreenderam ao aparecer e me emocionaram, pois lembrei da experiência maravilhosa que foi descobrir O Dia do Curinga.

Vale a pena insistir na leitura, mas leia O Dia do Curinga primeiro!

Emi 17/06/2022

Pra quem está habituado com termos de biologia e pra quem conhece a Espanha e todos esses nomes de pontos turisticos, a leitura flui mais fácil.
A cronologia é confusa, a história está longe de ser linear. Eu, particularmente, amo livros assim.
Nada disso foi uma barreira pra mim, mas pode ser pra outras pessoas.
O autor aborda temas como, evolução, vida é morte, sentido da vida, o tempo, etc no meio de um mistério particular mergulhado numa dose de fantasia que, como é comum nos livros deles, se mistura com a realidade.
A parte evolutiva, acho que ele tomou mais a sua interpretação. E tá tudo bem. Não é um livro pra se aprender evolução, mas pra refletir, divagar, se entreter.
Eu gostei.

Biblioteca Álvaro Guerra 10/02/2022

Frank é um paleontólogo que faz pesquisas no arquipélago de Fiji, na Oceania. Pouco a pouco, estranhas criaturas começam a perturbar seus estudos. Por exemplo: Ana, a linda dançarina de flamenco que parece ser capaz de ler pensamentos e cartas de baralho, de enxergar o passado e o futuro. Mais intrigante é a salamandra que toda noite, aboletada em cima da garrafa de gim que Frank pretende beber, se lança em reflexões sobre as origens da vida e repreende o cientista porque os primatas de sua laia agem como se quisessem destruir este planeta que levou milhões de anos para ser feito. Um anfíbio filósofo, uma bailarina vidente: Frank começa a duvidar da lógica das coisas, e acaba se convencendo de que a relatividade do tempo é uma teoria muito esquisita. O mundo virou do avesso. Ainda bem que, nesta história, nem tudo o que acontece é exatamente o que parece.


Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/8535900810

Kakau 24/01/2022

Maya,a ilusão universal
Lembro que havia comprado o livro porque o título me remontou a uma música com o mesmo nome:Maya,da cantora britânica Greentea Peng.Nem de longe achei que os títulos teriam alguma relação de sentido.Estava grandemente equivocada.
A experiência com esta obra é deveras peculiar e positivamente confusa.Em Maya,conhecemos a vida de Frank,um biólogo evolutivo que se dirige a uma ilha na Oceania com fins acadêmicos.Frank,assim como sua esposa Vera,teme a perplexidade da nossa breve existência imanente.Achei irretocável o paralelismo que o escritor traçou entre a brevidade da vida e a evolução da nossa espécie.Esse artifício não está isolado,mas sim se encontra em várias parte do livro,o que eu amei demais.
Conhecendo o personagem Frank,logo passamos a conhecer os demais personagens determinantes para a construção da história.Impossível não se apegar e se admirar pelas singularidades de cada um.A personagem cuja qual foi um forte objeto para a minha admiração foi Laura,uma mulher atraente que dedicava boa parte da sua efêmera vida à conscientização ambiental e à preservação das espécies.Além disso,tem fortes aspirações à filosofia hindu e,inclusive,fora ela que apresentou as expressões maya?que significa a ilusão universal? e brahman?a alma universal.
Acredito que,mesmo o leitor não dominando assuntos como evolução da espécie e teoria da relatividade do tempo,o livro não perde sua magnificência.Contudo,seria interessante buscar por conceitos relacionados a tais assuntos.Particularmente,a leitura alimentou meu interesse pelos temas abordados.
Devido ao punhado de conteúdos e reflexões densas e grandiosas presentes,levei um tempo para digerir cada página.Valeu muito a pena,pois isso me permitiu mergulhar completamente na história,sobretudo nos enigmas que ocuparam meus pensamentos dia e noite.

Márcia 15/08/2021

Maya - Jostein Gaarder
Jostein Gaarder (Oslo, 8 de agosto de 1952) é um escritor, professor de filosofia e intelectual norueguês. É autor de romances filosóficos, contos, e histórias infantis.
O romance Maya foi publicado em 1999.
O autor discute a questão de como a criação e nossa evolução gera tudo que possibilita a extinção num piscar de olhos. O livro conduz um debate mundano em um lugar específico, uma praia no Pacífico em que passa a linha de mudança de data, quase como uma condição pragmática sobre início. Aqui homens discutem sobre a criação, o amor e a vida humana em geral. Um escritor inglês, um evolucionista norueguês e um casal cigano debatem suas experiências de vida, filosoficamente.
Ana María Maya, importante bailarina cigana, será o fio misterioso que nos conduz ao surpreendente final deste romance. Se este último reduto ecológico das Ilhas Fiji é o protagonista da primeira parte, a Espanha é a protagonista da segunda, onde o pintor Goya e o rosto de sua maja terão um papel fundamental na trama. Em Maya, contando com o suspense, Gaarder explicará ao leitor a evolução dos vertebrados e do Universo a partir do Big Bang, bem como uma teoria sobre a relatividade do Tempo, ao mesmo tempo que nos pergunta se o Universo possui ou não um E também encontraremos o conceito hindu de Maya: aquela ilusão que cria em nós uma falsa imagem do mundo e que nos impede de percebê-lo como ele é.

Matheus656 02/03/2021

Embates filosóficos envoltos de um ambiente paradisíaco. O que me chama a atenção é que o autor não se preocupa em dar voz aos habitantes das ilhas Fiji. Suas narrativas não são importantes para ele.

Nath Mel 18/08/2020

Acompanhamos o casal Frank e Vera, biólogos evolucionistas, que sofrem com a perda do filho. Mas a história é vista sob o ponto de vista de John, um escritor inglês que também passa pelo luto.

Acompanhamos incríveis reflexões sobre a evolução humana, o universo e a espiritualidade. Temos discussões densas sobre evolução e desenvolvimento humano. Como sempre o autor nos abre para discussões científicas e filosóficas do mundo.

Conhecemos o casal José e Ana, responsáveis por grandes discussões filosóficas exploradas no texto.

Apesar da leitura não ser muito fluida e pode ser cansativa em alguns momentos, vale muito a pena ler.

Whermeson 26/05/2020

Livro 02 - 2019 - Maya - Jostein Gaarder
"Quase por instinto virei a foto que acabavam de me entregar, e no verso dela estava escrito: O ser humano talvez seja o único ser vivo em todo o Universo a ter uma consciência universal. Nesse caso, não só é uma responsabilidade global conservar os habitats deste planeta, mas uma responsabilidade cósmica. Um dia, a escuridão poderá voltar a cobrir tudo. E o espírito de Deus já não voará sobre as águas."

site: http://www.opoderosoresumao.com/livros/resenha-maya