Barrabás

Barrabás Pär Lagerkvist




Resenhas - Barrabás


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Locimar 07/08/2020

Provocador
Até o fim Barrabás continua fiel a si mesmo e não se sabe exatamente se a conversão aconteceu de fato. O fato é que todo o processo do que viu, ouviu sobre o mestre marcou sua vida para sempre. Livro duro, idem o filme. Bom mesmo e ler o livro e ver o filme! Estou atrás do "Anão" do mesmo autor. Pena que na EV quase nunca o encontro e quando isto acontece é muito caro.
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Nilza Russo 18/05/2018

Excelente!
No ótimo texto "O trauma do sagrado", de Martim Vasques da Cunha, lê-se o seguinte excerto: "...O samurai (referência a Samurai, de Shusaku Endo) mergulha no lodo da cultura fumi-e, ao mesmo tempo em que percebe que, apesar da sua conversão não ter sido sincera, ainda assim a imagem do Cristo Sofredor começa a assombrar a sua vida, o que resulta em um impasse trágico.
Barrabás enfrenta esse impasse trágico, lindamente escrito pelo autor. Cada um a seu modo, é o impasse de cada um de nós.


site: https://medium.com/@martimvasques/o-trauma-do-sagrado-f69236871ef2.
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Valério 02/12/2015

O bode expiatório
Ao pensar em Barrabás, a maioria dos cristãos sentem uma ponta de ressentimento. Afinal, Barrabás era um ladrão contumaz, um homem sem princípios e assassino. E, para que Jesus fosse crucificado, Barrabás foi libertado.
Mas poucos os que refletem que Barrabás não escolheu ser liberto em lugar de Jesus Cristo. Ademais, Jesus foi crucificado porque assim estava escrito, assim haveria de ser. Assim, se fôssemos atribuir a Barrabás a responsabilidade pelo que ocorreu, deveríamos quase que nos sentir agradecidos, pois Barrabás teria ajudado a se cumprir os desígnios divinos. Quantas vezes em nossas vidas não nos vemos diante de situações como essa. Culpamos pessoas próximas pelos infortúnios que nos acometem. Mas muitas vezes elas pouco ou nada tem a ver com isso. E, mesmo que tenham, muitas vezes devemos passar por experiências, como parte de uma estratégia maior. E coube àquela pessoa ser o responsável pela nossa tribulação necessária. Apenas não sabemos aceitar resignados o que nos é imposto, como corajosa e santamente o fez Jesus Cristo.
A história deste livro traz o peso moral que perseguiu Barrabás logo após ter sido solto.
Barrabás não acreditava em Cristo como Messias e Salvador. Mas também não duvidava. Era apenas indiferente. E, ao recomeçar sua vida, se viu convivendo com pessoas que acreditavam no Filho de Deus e começou a se questionar. Mas, de coração duro, ainda assim não se converteu.
Procurava apenas viver a sua vida. Até ser aprisionado como escravo em uma mina e se aproximar de seu companheiro de correntes.
A vida lhe traz surpresas e Barrabás se vê o tempo todo envolto pela aura e pelo rastro que Jesus deixou na terra.
Impressiona o realismo da obra, como o autor teve a perspicácia de imaginar o restante da vida de Barrabás e como se nos parece verossímel, a ponto de não acreditarmos que pudesse ter sido muito diferente.
Um livro excelente, profundo e delicado.
Lindo.
Um livro para Cristãos, ateus e agnósticos.
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