Lari 19/11/2020
Ela queria amar, mas estava armada
A primeira colunista que me apaixonei foi a lili, na época da Capricho. Devorava as revistas...E depois ia ler "O diário de Débora", que emprestei para quase todas as minhas amigas da escola.
Mas acabou que, apesar de continuar a ler as colunas, blog e instagram dela, não tive mais contato com sua literatura. Até esse mês, quando sofri uma "revolução lili", que, de tão apaixonada, garanti seus outros dois títulos pela editora Instante e o livro novo, o "Tem alguma coisa na água" que está em financiamento coletivo e é uma publicação independente (ajudem, ajudem ? no perfil da @liliprata tem todas as infos)
Logo na primeira página do "Ela queria amar..." fui fisgada pela sua escrita e passei mais 220 completamente encantada. Lili expõe nossas emoções sem tabu nenhum. Tem hora que você está lendo e pensa "que exagero" e daí percebe que, caramba, como é mais fácil ver com o exagero. E daí percebe que,pera, também não é tão exagerado assim...
Lili fala do que a gente tenta esconder e também dos nossos excessos, do que dói, do que liberta. Escreve e nos diverte ao mesmo tempo que emociona. E ainda nos presenteia com trechos eróticos bem escritos!
Vamos lendo e nos identificando com as personagens, encontrando também nossas amigas, mães, tias, chefes...
E eles também: os atuais, os ex, o primeiro amor, o boy lixo, o inseguro, o ciumento, o romântico...
O tédio, o tesão, a dúvida, as amizades, os filhos, os finais e os começos...Está tudo lá.
Esse é um livro para mergulhar nos relacionamentos e, consequentemente, na vida como um todo. Uma boniteza especial demais que foi, inclusive, finalista do Jabuti.
Recomendo muito? Daqueles livros que a gente quer dar de presente e falar "miga, leia".
Parece que a Larissa de antes e a Larissa de hoje têm muito em comum: ambas amam Lili.
#elaqueriaamarmasestavaarmada