Pedagogia do Oprimido

Pedagogia do Oprimido Paulo Freire




Resenhas - Pedagogia do Oprimido


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Ana Paula Martins 04/04/2024

Uma nova visão do amor
Pedagogia do oprimido foi uma leitura prazeirosa. Eu nunca tinha entendido tão bem a dialética como após ler esse livro. Ele não é restrito à pedagogia, pois, fazendo as devidas analogias, podemos aplicar o sentido de opressor e oprimido para a educação entre pais e filhos, para relações religiosas, para casais, enfim, é um livro que me ajudou a me espiritualizar e aprender a ser uma pessoa melhor nas minhas relações, de tão rico que é! Vale muito a pena a leitura.
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Allan Moraes 27/03/2024

Reflexão de um amigo!
Ao ler esse livro, para poder verificar certas falácias, é observável que existe uma ideia antagônica de posicionamentos, nesse contexto o político. É de no mínimo uma irresponsabilidade, um sujeito estudante da área educativa possa a distorcer e tentar apagar toda uma história, por conta do que eu chamo de ?clubismo?, quando se tem que, não se pode elogiar ou observar fatos/posicionamentos significantes porque o autor não se encaixa dentro dos parâmetros do grupo a qual pertence.

É engraço acreditar que ainda vivemos na guerra fria, que atrapalha o desenvolvimento intelectual de um bom diálogo. E a Educação é um tema que necessita disso.

Paulo em sua época foi um grande revolucionário, educador, político, mas fica uma reflexão, qual é a pedagogia minha ? Oque eu posso mudar em minha época ? Oque eu posso fazer pela educação ?

Melhor refletir sobre isso do que ficar perdendo tempo com coisas fúteis, e utilizar do nosso passado para escrever um futuro melhor.
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nxcecvx 18/02/2024

Não mais opressor; não mais oprimido, homem libertando-se
Não é possível a pronúncia do mundo, que é um ato de criação e recriação, se não há amor que a infunda. Cada vez nos convencemos mais da necessidade de que os verdadeiros revolucionários reconheçam na revolução, porque um ato criador e libertador, um ato de amor. Para nós, a revolução, que não se faz sem teoria da revolução, portanto, sem ciência, não tem nesta uma inconciliação com o amor. Pelo contrário, a revolução, que é feita pelos homens, o é em nome de sua humanização. Que leva os revolucionários a aderirem aos oprimidos, senão a condição desumanizada em que se acham estes?
Não é devido à deterioração a que se submete a palavra amor no mundo capitalista que a revolução vá deixar de ser amorosa, nem os revolucionários fazer silêncio de seu caráter biófilo. Guevara, ainda que tivesse salientado o "risco de parecer ridículo", não temeu afirmá-lo. Déjeme decirle (declarou dirigindo-se a Carlos Quijano) a riesgo de parecer ridiculo que el verdadero revolucionário es animado por fuertes sentimientos de amor. Es imposible pensar un revolucionario autentico, sin esta cualidad.


Isso é GIGANTE!! Canetada, livro de cabeceira - a expressão que cada um preferir. Esse literalmente mudou a minha vida.


Se nada ficar destas páginas, algo, pelo menos, esperamos que permaneça: nossa confiança no povo. Nossa fé nos homens e na criação de um mundo em que seja menos difícil amar.
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Lu_Augusto 16/02/2024

Por uma educação libertadora!
Um livro extremamente necessário. Leitura é um pouco complicada por causa do vocabulário empregado e de ideias complexas quando vistas pela primeira vez.
Entretanto, mesmo com tais adversidades é possível extrair todas as concepções de Paulo Freire com uma leitura atenta.
Ele começa falando sobre a situação do oprimido (trabalhadores) principalmente no âmbito da educação; faz críticas ao sistema "bancário" de ensino, um ensino que não é crítico e, por consequência, não é libertador. Nos mostra a importância do diálogo e o quanto isso enriquece o aprendizado. Nos mostra, com exemplos concretos, como funciona a dominação das elites opressoras em diversos campos da nossa sociedade e suas armas para dividir e manter sob domínio os outros; mostra também, com exemplos concretos, líderes que uniram se ao povo em ideia e práxis para mudar a realidade em que viviam, mostrando assim que é possível repetir isso também aqui no Brasil.

PS: Paulo Freire é muito atacado, assim como a educação brasileira, os que não leram ou não tiveram capacidade cognitiva para compreender suas palavras dizem que o caos educacional que vivemos é culpa de seu método. Pobres almas, mal sabem que tais métodos nunca foram nem cogitados para nosso sistema de ensino. O verdadeiro vilão da educação brasileira é a casta de políticos que são financiadores de escolar e universidade particulares enquanto, propositalmente, deixam o sucateamento da educação pública acontecer.
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júlia 18/01/2024

Meio que não tem mundo onde eu daria menos de 5 estrelas para esse livro. Apenas leiam!!!! é daqueles livros de levar para a vida toda!
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Evelin.Lourena 12/01/2024

Pedagogia
Este livro fala sobre dois tipos de pedagogia: bancária e a problematizadora. O autor afirma que a primeira está a serviço da classe dominante e serve para manter a maioria da população alienada, não conhecedora de seus direitos. Enquanto a segunda precisa do engajamento de todos, numa espécie de colaboração ativa da sociedade, para sua concretização.

Paulo Freire esboça de forma simples como a nossa sociedade está configurada para perpetuar privilégios de uma determinada classe, e de como é imprescindível a quebra dessa estrutura. O autor menciona que é com a organização da classe oprimida entendendo todo o processo e lutando pelos seus direitos que teremos uma sociedade mais justa e acolhedora. Mas, pra fazer esta revolução os oprimidos precisam em conjunto se libertar.

E isso só acontecerá a medida que for colocado em cheque dogmas e preceitos dominantes. Pois conforme afirma, quem faz a história, os comportamentos e a liberdade são os próprios homens por meio de um processo de trocas, de ação e reflexão. Sendo o diálogo uma das metodologias características do ato revolucionário.

Este é um livro que todo educador precisa conhecer. A leitura é transformadora.
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wuthringheights 08/01/2024

Se nada ficar dessas páginas, algo, pelo menos, esperamos...
...que permaneça: nossa confiança no povo. Nossa fé nos homens e na criação de um mundo em que seja menos difícil amar."

esse livro mudou minha perspectiva sobre a educação brasileira não apenas no âmbito político, de que a educação é o caminho para a revolução, como também mudou a forma como eu mesma vejo a escola enquanto estudante. paulo freire há anos atrás criticava justamente o mesmo sistema de ensino que os jovens de hoje em dia se encontram presos, onde planejamentos conteudistas e ideias mastigadas são enfiados guela abaixo dos oprimidos pelos seus opressores. é de certa forma até compreensível que tantos estudantes não se encontrem na educação, porque essa não faz nada por eles. e o que temos de resultado é os educandos e os educadores sendo obrigados a seguir a visão de mundo dos opressores. primeiro livro que leio do paulo freire e eu gostei demais, uma pena uma mente tão importante ser até hoje alvo de críticas sem fundamento simplesmente por discordância política
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eduardagava 21/11/2023

Que hit!!
Uma obra muito sensível que engrandece a forma como vemos o mundo, não é sobre mundo escolar, é sobre relações sociais, sobre se sensibilizar com o oprimido e conseguir se identificar como sendo um deles (mesmo quando sua condição de vida é estável), entender a forma como você foi acomodado no mundo (quando achava que você mesmo tinha feito isso) e entender as dicotomias que vivem dentro de nós. E num ato de rebeldia e coragem, Freire praticamente nos mostra como essas dialeticidades podem ser superadas! O caminho de vencer o opressor não se faz oprimindo!
eduardagava 21/11/2023minha estante
Uma observação: em alguns momentos achei a leitura difícil, muito densa por
causa dos termos, mas de todo modo é possível absorver todos os ensinamentos




bianca0902 15/11/2023

Marxismo com roupagem pedagógica
Livro horroroso, péssimo e não tem nada de pedagogia. O livro se trata mais de uma idealização Gramsciana.

Paulo Freire ficou glorificando Fidel Castro, Che Guevara, Lênin e Mao Tsé-Tung. Paulo Freire só é debatido no Brasil porque somos um país socialmente doente. Olhamos para o nosso país depois de tantos anos de Paulo Freire, onde chegamos? Pensem. Somos últimos em índice educacionais.

A própria ideia de discutimos Paulo Freire ela já é em si um problema, porque ele defendeu genocidas e morreu defendendo genocidas. Ele tem uma escultura ao lado da escultura Mao Tse-Tung, qual o mérito nisso?

Não podemos negar os fatos: Paulo Freire é um dos maiores culpados pelo triste resultado pedagógico da educação brasileira das últimas décadas e das futuras,(se tudo continuar como está!)
Canoff 15/11/2023minha estante
Resenha cirúrgica!


bianca0902 16/11/2023minha estante
Eu tava com medo era de ser lixada, porque todas as avaliações aqui no skoob são elogiando esse livro e exaltando o Paulo Freire.


Canoff 16/11/2023minha estante
Não se preocupe. Critique os livros que devem ser criticados. Mesmo que só tenha a sua resenha como negativa, não hesite em expor a sua opinião.


Elielson.Goulart 17/11/2023minha estante
Fatos e mais fatos!!! As vezes fico imaginando os grandes mestres do ensino do passado observando este país elogiando até dar náuseas um homem cujo modelo de ensino colocou o país entre os últimos colocados em educação no ranking mundial. É vergonhoso.


Michela Wakami 18/11/2023minha estante
Estou aqui te aplaudindo de pé, Bianca. Parabéns pela sua resenha, a verdade tem que ser dita doa a quem doer.???????????


Rogéria Martins 19/11/2023minha estante
Bianca, adorei sua resenha honesta e extremamente verdadeira!
A ideologia do Paulo Freire só trouxe problemas para o nosso ensino.




Gustavo.Martins 27/09/2023

Dialógico
P. Freire exprime uma concepção humanista da pedagogia na luta dos oprimidos contra a opressão que os desumaniza. Luta pela libertação dos homens, que não é feito para os homens, mas com e pelos homens.

O diálogo aqui é o elemento mais poderoso na desalienação e emersão do povo, e a maneira que freire desenvolve a pedagogia do oprimido dando ênfase na comunicação com o povo é lindo e fortificante.

Uma obra para todos, em particular para educadores, professores e pesquisadores, mestrandos, doutorandos e mais. É um alívio poder ler algo que foge da cultura liberal que desumaniza a gente e torna mecânico a educação e a busca do conhecimento e a busca em ser mais.

Espero que ajude novos pesquisadores como me ajudou e tem ajudado. Pedagogia da autonomia é outra leitura recomendada.
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Victória Gabrielle 06/09/2023

A Faculdade me obrigou
A faculdade me obrigou a ler mas acabei gostando muito desse livro apesar de ter uma escrita um tanto quanto difícil as vezes.
É um livro muito importante e que faz muito sentindo.
Da pra aprender e refletir demais. Deveria (se já não for) ser leitura obrigatória para todos os pedagogos.
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Djeison.Hoerlle 01/09/2023

Nota-se que esta avaliação um tanto comedida não destina-se à obra em questão, mas à minha experiência de leitura. Pois mesmo sendo um sujeito habituado a livros de maior densidade, ainda assim minha mente não foi o jardim suficientemente fértil para as ideias de Freire germinarem com sucesso.

Divido um pouco deste "fracasso" - e aqui atribuo este termo não tanto à experiência, mas às expectativas que eu tinha dela - com o autor, mas não como forma de crítica às reflexões e estudos apresentadas, mas, talvez, ao excesso delas. Na prática, estes excessos manifestaram-se devido à uma notória preocupação com catalogação, por parte do autor, a qual se manifesta pela criação ou articulação de palavras existentes, extraindo delas um significado que dialogue com a necessidade do discurso. Dado o caráter dialógico, presente não somente neste livro, mas em toda a filosofia do autor, não poderia encontrar solução mais alinhada com seu discurso. A dificuldade dá-se, no entanto, quando o autor, já naturalmente familiarizado com seus próprios termos, não apenas os utiliza para sintetizar suas ideias, mas para construir novas a partir deles, cuja assimilação, pelo menos para um cérebro academicamente cru como o meu, mostrou-se um grande desafio.

Há ainda algumas passagens que me causaram notória estranheza, como às eventuais exaltações às façanhas de Che Guevara. Não é como se não houvessem méritos nas incursões do revolucionário argentino, mas o fato de terem havido não muda o fato de que, em um livro cuja afirmação central consiste na ideia de que o oprimido deve desvincular-se do opressor sem, no entanto, aderir aos métodos deste - o que, no contexto da América Latina do Século XX, dava-se pelas armas - esta exaltação soa, no mínimo, hipócrita.

Acredito que os grandes méritos desta obra passem um tanto longe das propostas de ação de Freire - que, sendo franco, não são tantas - mas sim na clínica análise que faz, especialmente do sujeito bucólico: o camponês, o lavrador, o capataz, e todas as estruturas que regem sua relação com o poder - uma relação de submissão, ou, então de inexistência. Pois, como disse o próprio, "não há vida sem morte, como não há morte sem vida, mas há também uma "morte em vida". E a "morte em vida" é exatamente a vida proibida de ser vida." Olhar para os tais cuja voz jamais foi ouvida, e incentivá-los e instruí-los, na mesma medida que com eles aprende é, talvez, uma das mais notórias façanhas não somente pedagógicas ou políticas, mas, também, humanitárias.

Posso não ter entendido tudo que este livro quis dizer-me, mas garanto ter entendido os motivos pelos quais ele foi escrito, e pelas dores que deixaram nosso continente repleto de cicatrizes, esta compreensão torna-se ferramenta de compreensão, não somente da opressão social dos séculos passados, mas da que ocorre hoje e todas suas consequências.

Obrigado, professor. Por todos os livros que me ajudou e ainda ajudará a escrever.
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Fernanda 22/08/2023

Necessário
Livro maravilhoso, do tipo que todo mundo deveria ler.
Demarcar seu posicionamento societário e a importância da educação em uma perspectiva libertadora.
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Ed Carvalho 16/07/2023

Mil estrelas
Este livro é essencial não apenas para educadores quanto para qualquer pessoa que deseja desvelar a realidade e compreender o quanto estamos sendo manipulados a achar que o que temos no contexto capitalista é de fato uma vida.
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Bruno236 30/06/2023

Monumento à Educação Libertadora
Incrível! De fato, uma obra prima da literatura educacional brasileira.

Deixo apenas uma citação retirada do livro que pra mim resume muito as intenções do autor a escrever esse ensaio.

?Se nada ficar destas páginas, algo, pelo menos, esperamos que permaneça: nossa confiança no povo. Nossa fé nos homens e na criação de um mundo em que seja menos difícil amar."
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