Tempos Líquidos

Tempos Líquidos Zygmunt Bauman




Resenhas - Tempos Líquidos


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Vini 20/03/2024

O livro trata principalmente sobre a questão dos imigrantes nos países desenvolvidos, os enclaves fortificados e o medo que nunca pode ser solucionado, pois ele move a economia.
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Thais645 10/03/2024

Importante leitura para compreensão da realidade hoje
Depois de muita recomendação, li esse livro do sociólogo Zygmunt Bauman. Apesar de ser curto, é uma leitura profunda e em um linguajar própriondas ciências humanas ao qual não estou acostumada. Requer um leitura lenta, para digestão das ideias. Entretanto, é cirúrgico nas explicações sobre a sociologia do mundo moderno líquido, sem fronteiras, globalizado, onde a elite transita fluidamente mas uma grande parcela da população, sejam migrantes -problema ou excluídos nos seus locais de origem, está presa do "lado de fora", barrada por muros e/ou inacessibilidade aos recurso. Incrível a colocação sobre o papel das cidades e governos locais lidando com a realidade local x o local de poder globalizado, alhures, onde os problemas são criados. Já tenho mais um dele na fila!
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Larissa 09/01/2024

Tempos líquidos
Bauman tem uma visão muito clara e objetiva sobre o nosso tempo, a ideia de ligar o consumo a instabilidade é genial e muito visível.
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Michele Boroh 13/12/2023

Você tem medo de... Bauman?
Numa obra que trata centralmente do medo, o que acaba ficando claro no final, corroborado pela média alta de avaliação (4,2) em contraste com o teor das resenhas, é que a "autoridade" do autor (nome, títulos, vendas) amedronta a reprovação.

Não a todos.

O meu primeiro Bauman foi também uma das piores leituras de 2023.

Os problemas são muitos, todos com uma base comum: o abuso com que, veja bem, um filósofo usa de afirmações taxativas. 

Permanente, nunca, totalmente, inexorável, somente, sempre, universalmente, irrevogável, irreversível, interminável, puramente, incurável...

E nessa toada sensacionalista: cita com muita frequência agentes indefinidos; romantiza sistemas e épocas, sem nunca dar exemplos de qual, como, onde e quando; vitimiza grupos inteiros; vilaniza grupos inteiros; troca efeitos por causas; troca natureza humana por questão de geração; toma opiniões por fatos, literalmente; usa dados sem comprovação; louva Estados imensos, logo ele, um polonês; desfaz até mesmo de conquistas históricas que tornaram possível que ele mesmo produzisse com longevidade.

Por isso não é "apenas" um livro ruim, mas também perigoso. Uma "autoridade" influencia, conduz, incentiva.

A "autoridade" de Bauman, aqui, estimula medos e hostilidades.

Exatamente o que ele acusa outros de fazerem.
Wesley - @quemleganhamais 20/12/2023minha estante
Gostei da resenha. Aguçou mais a curiosidade para ler essa obra. Já ouvi falar super bem e tem uma aprovação alta mesmo. Lendo sua resenha o meu eu interior perguntou: "E você, o que acharia dessa obra?" Não para vir concordar ou discordar de você, mas para eu mesmo ter a minha opinião crítica de uma obra. Novamente agradeço pela resenha e desejo um novo ano de leituras


Wesley - @quemleganhamais 20/12/2023minha estante
Gostei da resenha. Aguçou mais a curiosidade para ler essa obra. Já ouvi falar super bem e tem uma aprovação alta mesmo. Lendo sua resenha o meu eu interior perguntou: "E você, o que acharia dessa obra?" Não para vir concordar ou discordar de você, mas para eu mesmo ter a minha opinião crítica de uma obra. Novamente agradeço pela resenha e desejo um novo ano de muitas leituras pra você.


Michele Boroh 21/12/2023minha estante
Que comentário bom de receber, Wesley! Principalmente quando meu ponto central da crítica é exatamente esse: a reatividade sem ponderação. Sua mensagem é um afago, um lembrete de que também há lucidez por aí. Obrigada por isso e pelo voto, que seu ano novo também tenha boas leituras e reflexões. Abraço!




Gmcampanini 05/12/2023

Verdades difíceis de engolir
Apesar de sentir um pouco de dificuldade em pegar o ritmo de leitura na escrita de Bauman, depois que me habituei a forma de redação dele o livro fluiu super bem. Em incontáveis momentos do livro ele traz reflexões definitivamente incomodas sobre a forma como vivemos e como a sociedade se encaminha. Principalmente, quando fala sobre o descarte humano e a situação de marginalização social. Não é uma leitura fácil de digerir, mas definitivamente traz profundas reflexões.
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Alex 16/09/2023

Uma sociedade com medo
Tempos líquidos foi originalmente publicado em 2007. Composta por 5 capítulos em que o sociólogo polonês analisa e divaga entre seu conceito de modernidade líquida x sociedade globalizada moderna.

O livro é curto, tem seus altos e baixos, está longe dos melhores livros do autor. Neste há uma carga enorme de ideologia política na análise, o que, a meu ver empobrece o todo. Ainda assim é muito bom ver o mundo que vivemos, pelas lentes de um gênio.

O grande tema do livro é a insegurança, seja insegurança social, financeira, física, o medo é a força motriz do livro. E em cada capítulo, ele analisará o medo, correlacionando-o com algum fato social moderno, como a globalização, campos de refugiados, falta de confiança comunitária, a mídia etc.

No geral, sempre lúcido, gostei da visão de Bauman, mas em alguns pontos, ouso discordar. Como por exemplo ao associar a segurança física de um morador em uma capital violenta, com a globalização e a livre circulação de capitais, arrisco dizer, ao contrário de Bauman, que esse é o último dos fatores que leva uma pessoa a delinquir.

De qualquer forma, para aqueles que gostaram de algum outro livro do autor, recomendo. Ao final, você concordará com a essência da obra, qual seja: Que a insegurança é marca dos nossos tempos líquidos. Que os maiores medos, desemprego, criminalidade, solidão, terrorismo, não apenas nascem na sociedade moderna, como retroalimentam um ciclo vicioso, através da mídia e das redes, que alardeiam tais situações. E por fim, que as grandes cidades são o palco principal desses medos e, portanto, que seus habitantes convivem compulsoriamente com eles, retroalimentando uma sociedade de inseguranças.
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Didi 17/08/2023

Uuaauu esse Bauman é o maior mesmo que divo tantos fechos nesse livro né como pode. muitas análises amei.
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Maikom.Abreu 23/07/2023

Bauman
Falar de um livro do Bauman é pouco, melhor falar de sua obra e legado, que grande contribuição social deixou a humanidade. Bauman, esse foi meu início nesse seu profundo pensamento .
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Lucas_Callisto 06/06/2023

Não dá para ser sólido em tempos líquidos.
É um livro bem pequeno mas com um conteúdo muito puxado e a linguagem apurada. Além do vocabulário bem rebuscado o autor ainda faz uso de contextualizações relativamente grandes, que atrapalha em alguns momentos a constância e facilidade da interpretação. Levando em conta as temáticas e os nomes técnicos presentes nessa obra, pode tornar difícil a leitura.

Acredito que por se tratar muito de problemas atuais é uma leitura que também incomoda e desestimula o pensamento em dias melhores. São assuntos vigentes em que o Bauman aponta principalmente os motivos para a raiz do capitalismo ser tão estável, sua relação com a desigualdade, a desigualdade com a globalização, os medos da humanidade na vida moderna, entre outros.

O início achei bem chatinho de ler, por todas as questões que citei anteriormente, mas a partir do meio do livro foi possível relacionar mais com a prática da política global. O ponto que mais me chamou a atenção foi a comparação da nuance de incerteza do mundo sólido com o mundo líquido, visto que é uma das maiores tendências da liquidez e volatilidade atual.

Optei por ler outra obra do Bauman para flutuar na sua análise inteligente da humanidade, pois aparentemente seus livros sempre serão atuais, não importa a época.
mpettrus 06/06/2023minha estante
Esse livro do Bauman marcou profundamente a minha existência. Já tem uns dez anos que o li pela 1ª vez e lendo sua resenha agora constato que o argumento principal defendido pelo autor nesse livro está envelhecendo como um vinho.

???????????


Lucas_Callisto 06/06/2023minha estante
sim!! é incrível como o bauman teve uma projeção que vem durando até os dias atuais.
de início achei que ele não era uma leitura pra mim, mas agora vejo que ele tem que ser uma leitura para todos.


Ananias3 06/06/2023minha estante
Gosto muito e principalmente Mal-estar na pós-modernidade


Lucas_Callisto 06/06/2023minha estante
estou curioso para esse também! na verdade por todos do bauman kk


Ananias3 06/06/2023minha estante
Vc não vai se arrepender, Globalização tb é excelente




Maryna 10/05/2023

Bauman
No começo do livro demorei um pouco pra me acostumar com a forma de escrita do livro, mas depois consegui lê normalmente. Zygmunt Bauman fala bastante sobre a medo na cidade e afirma que os "papéis" da sociedade tornaram-se flexíveis em comparação aos modelos de outrora.
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Naiara Heres 08/04/2023

Foi o primeiro livro do Bauman que li, gostei bastante de como ele retrata a modernidade líquida nele. Recomendo!
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Carla 01/03/2023

Grande lacre baumaniano
Não é por nada que ele é O Zygmunt Bauman. O cara é muito bom das ideais, ele tem um ponto de vista bem profundo sobre a forma que encaramos as desigualdades sociais e como isso afeta, até mesmo, nossas relações sociais. Assim, o livro delata uma sociedade frágil, que não pensa e só reagi a estímulos. Apesar de ser um pouco cansativo e repetitivo, eu super recomendo!
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Romeu Felix 19/02/2023

Fiz o fichamento sobre esta obra, a quem interessar:
Por: Romeu Felix Menin Junior
O livro "Tempos Líquidos" de Zygmunt Bauman é uma obra que apresenta reflexões sobre o atual momento da sociedade, caracterizado por um mundo fluido, instável e incerto. A obra é composta por seis capítulos, cada um abordando uma temática diferente.

No primeiro capítulo, "A sociedade em mudança", Bauman discorre sobre a transformação da sociedade moderna em uma sociedade líquida, marcada pela fluidez e instabilidade, que resultou na erosão dos valores e das instituições sociais.

No segundo capítulo, "Identidade", o autor aborda as mudanças que ocorreram na construção da identidade no mundo atual. A partir de uma análise da evolução histórica da identidade, Bauman argumenta que a identidade só pode ser compreendida como um processo de construção, e não como uma essência fixa.

No terceiro capítulo, "Trabalho", Bauman discute a transformação do trabalho na sociedade líquida. Ele argumenta que o trabalho passou de uma atividade central na vida das pessoas para um recurso cada vez mais escasso e precário, em função da lógica neoliberal.

No quarto capítulo, "Comunidade", o autor fala sobre a transformação do conceito de comunidade na sociedade líquida. Ele aponta que a comunidade, antes entendida como um espaço de pertencimento e de proteção, agora se transformou em uma arena de competição e de exclusão.

No quinto capítulo, "Poder", Bauman discute a nova configuração do poder na sociedade líquida. Ele argumenta que, nesse contexto, o poder se tornou cada vez mais fluido e fragmentado, o que torna a sua identificação e o seu controle mais difíceis.

Por fim, no sexto capítulo, "Política", o autor apresenta reflexões sobre o estado atual da política na sociedade líquida. Ele argumenta que, na ausência de um projeto político claro e de uma narrativa que possa unir as pessoas, a política se torna cada vez mais polarizada e fragmentada.

"Tempos Líquidos" é uma obra que aborda de forma clara e acessível as principais transformações da sociedade contemporânea, oferecendo uma leitura indispensável para quem deseja compreender as mudanças em curso na sociedade e suas implicações para o presente e o futuro.

Sobre a segunda leitura.

Introdução do autor sobre a sociedade contemporânea e a necessidade de compreendê-la
Conceito de "modernidade líquida" e suas características, tais como a fragilidade dos laços sociais, a falta de continuidade e a incerteza do futuro
Abordagem sobre o papel da globalização na construção da modernidade líquida, bem como as consequências da flexibilidade e mobilidade do mercado de trabalho para as relações sociais
Discussão sobre a natureza da política e sua relação com a modernidade líquida, destacando a falta de identificação e engajamento dos indivíduos com os sistemas políticos atuais
Análise do papel das mídias sociais na construção das relações sociais e sua influência na formação da identidade individual e coletiva
Reflexão sobre a necessidade de se buscar alternativas para lidar com a modernidade líquida e reconstruir as relações sociais, destacando a importância da cooperação e solidariedade em um mundo cada vez mais individualista e fragmentado
Rick 14/03/2023minha estante
Nem todo herói usa uma capa, você, por exemplo, não usa uma.




Carol 20/12/2022

Necessário
Em seu livro ?Tempos líquidos?, Zygmunt Bauman aborda questões emergentes no século atual baseado na teoria da volatilidade da água, em que seres cada vez mais individualizados ficam alheios ao mundo externo, tornando-se maleáveis a sucetíveis ?catástrofes?, e fragmentando cada vez mais seus laços afetivos com a comunidade.
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A escrita do autor não é rebuscada mas exige um pouco mais da atenção do leitor para captar as principais ideias.
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