Famílias terrivelmente felizes

Famílias terrivelmente felizes Marçal Aquino




Resenhas - Famílias Terrivelmente Felizes


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milyyys 26/02/2024

é bastante interessante, tinha uma ideia diferente do que realmente era o livro e não entendiam muito bem do que se tratava mas depois peguei o ritmo, é um livro com uma leitura boa e rápida, com bastante conteúdos!
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LuAza58 09/09/2023

Não gostei nada do livro, são várias histórias em um só livro e gostei apenas da " Ao lado do fogo". Não gostei da escrita pq pra mim foi um pouco complicada, não recomendaria o livro pra crianças pq tem sexo na maioria das histórias e eu n entendi nada começando pela primeira página até a última. Peguei este livro na biblioteca da escola para ler e até que li bem rápidinho.
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Bielzin 18/02/2022

Que título capcioso
Famílias terrivelmente felizes, essa dualidade presente no título me atraiu muito. Eu pensava que o livro falaria sobre as relações familiares, suas falhas, mentiras, mas fui surpreendido.
São contos únicos e incrivelmente parecidos.
Não imaginava o que esse livro escondia, as gravuras e desenhos que expressam o clima do livro inteiro, como se fosse uma praga, mórbido, e cômico.
O realismo é palpável, incomoda pela frieza dos personagens, o que deixa tudo melhor.
Umas das melhores leituras do ano até o momento, 'Famílias terrivelmente felizes' não é tão feliz.
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Sangelo.Silveira 16/03/2017

Terrivelmente espetacular
O livro aborda diferentes momentos da escrita do autor, com uma linguagem simples e fácil de entender é possível se conectar com cada personagem e torcer para que o desfecho dos contos seja favorável para os personagens. Neste volume estão presentes uma seleção de contos de vários livros do autor e algumas histórias inéditas, cheias de suspense, ação, sentimentos,drama e realidade. Posso dizer com toda certeza que mais uma vez a literatura brasileira me surpreendeu, agora no gênero contos. Terrivelmente recomendado!
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Senna 18/10/2011

Famílias terrivelmente felizes
A capa desse livro me chamou a atenção diante de tantos livros na livraria, não somente por ser vermelha, mas pela ilustração assim indefinida, assim inexpressiva. Seria um verme? Uma tripa retorcida? O que danado é isso? - eu pensei. Até agora eu não tenho certeza do que seja, mas mexeu comigo, revirou muita coisa aqui dentro do estômago e coração, assim como fizeram os contos que o livro traz. O título também achei uma grande idéia, me soou sarcástico aos ouvidos, quando li imaginei logo que ele estava disposto a contar todos os segredos e incômodos que as famílias 'aparentemente felizes' escondem debaixo do tapete.

Confesso que a capa pitoresca foi o que me atraiu à princípio, mas logo folheei o livro e encarei as ilustrações disformes, indefinidas, mas cheias de sentido que, só mais tarde ao ler boa parte do livro, pude perceber como dialogavam tão bem com a natureza dos contos. São figuras de vermes, ratos mortos, telhados, penas e asas e tantas coisas mais que eu não sei ainda o que significam. São figuras encaradas como nojentas, sujas, imundas, diria até repugnantes. E o livro trata de assuntos assim, tristes, lamentáveis, trágicos, não espere ler um conto de fadas, não são histórias de príncipes e princesas encantados com finais felizes. É a realidade.

Mas ao contrário da impressão - errônea - que posso ter causado no parágrafo anterior, as histórias do livro não carregam uma áurea pesada, não são fatalistas ou tenebrosas, muito ao contrário, e é esse o diferencial do autor: ele consegue tornar o "feio" atraente. O Marçal consegue tornar interessante fatos simples e aparentemente repulsivos, como um casamento desgastado, desencontros amorosos, assassinatos, brigas e fracassos em geral.

A realidade que ele se propõe a tratar é suja e imperfeita, mas é real, e ele conta com uma imensa riqueza de detalhes, harmoniosamente arranjados de modo que os contos se tornam leves e fluem suavemente apesar dos assuntos serem de difícil digestão. Além do mais as histórias são sempre surpreendentes, fugindo do lugar-comum dos romances e personagens estereotipados, expondo a realidade dura de uma forma suportável. O Marçal Aquino nos faz rir do que não tem graça, mas não é um riso de alegria, é de conforto à alma.

No primeiro conto, por exemplo, ele trata da morte de um homem que viveu a vida enclausurado num hospício. Isso por si só já é triste e depressivo, mas pela forma que ele conta, pelo ângulo que ele vê, se torna bastante interessante; ele resolve contar em terceira pessoa a vida que poderia ter sido e não foi. E quem nunca se perguntou a vida que poderia ter tido e não teve?

Assim é 'famílias terrivelmente felizes', é uma leitura agradável sobre o desagradável, é tão divertido que por hora esqueçemos que o conto é trágico, pois ele se torna belo e tão palpável que é digno de aplauosos, e jamais de lágrimas.
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