Essa gente

Essa gente Chico Buarque




Resenhas -


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Adriana791 18/03/2024

Poesia cotidiana
O ano é 2019 no Rio de Janeiro.

Em meio às incertezas do novo governo, um escritor vive seu dia a dia em busca de inspiração para um novo romance.

Achei genial a maneira como inicia com o que parecem pequenos contos que vão se entrelaçando e ganhando sentido ao longo da história.

Só tinha lido um livro do Chico até hoje e era muito jovem pra entender (o livro era Estorvo e pretendo reler pra ver se gosto agora).

Gostei muito da história que é narrada de forma leve mesmo abordando temas pesados.

Uma leitura rápida que vale muito a pena!
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Lucas 18/03/2024

Meu querido diário...
Escrito como um diário, tendo o nome de seu principal personagem uma similaridade sonora muito grande com o nome do autor, este livro nos deixa com uma pergunta insistente: o quando de Buarque tem Duarte?

A escrita formalesca, em algumas partes, contrasta com a quotidianidade das cenas, sonhos, fantasias, desejos e impressões do personagem-narrador.

É uma estória muito presente, uma crônica do tempo e de uma classe (uma?). É uma história que nos faz dizer, volta e meia, "É assim mesmo. Igualzinho!". Como seu narrador, pode ser entediante e logo depois nos provocar uma risada.

Não acho que agrade a gregos e troianos - conservadores e liberais (nos costumes, que fique claro), em termos mais atuais. Nem sei se agrada a um ou outro. Porém, se você estiver disposto a rir daquele tio, daquele intelectual, daquele político, daquele escritor, daquela madame, talvez de você mesmo, este é o livro certo pra você.
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Malu Alves 10/03/2024

Chico.
Chico Buarque.
Bom escritor, bom músico, bom em tudo...
Essa arte de falar do cotidiano me encanta, principalmente com seu jeito crítico de ser.

Primeiro livro que li dele, confesso que esperava mais do final, mas na vida precisamos de frustrações também.

A narrativa mistura cartas e diário, ficção com realidade, críticas sociais e reflexões.
Adoro as críticas subjetivas que ele coloca no meio do livro, críticas ao governo da época (2019) e as pessoas em geral.

Mas realmente achei um saco estar dentro da mente de um homem, sendo sincera...
Mas vale a pena a experiência.
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Beatrizjesus 29/02/2024

Muita coisa pra pensar
Nossa Gente nos apresenta um retrato tragicômico e irônico da classe média carioca no Brasil de Bolsonaro. A história gira em torno de um escritor falido no auge dos seus 66 anos e dos seus laços amorosos e sociais que permeiam duas ex-esposas, um filho e uma gringa que mora no morro do Vidigal.
Duarte, ou melhor, Chico, nos mostra, de dentro, o dia a dia desse escritor e sua reaproximação com o filho, anos depois. Trata-se de um personagem inteligente, mas perdido em sua mediocridade.
A escrita de Chico Buarque aqui é lírica e, ao mesmo tempo, coloquial, sendo ele capaz de se utilizar de termos racistas, os quais acho que fazem parte da crítica sútil que o livro carrega. Não sei se é possível dizer que me apeguei a algum personagem, mas é certo que a forma como a história é construída por meio de relatos, telefonemas, cartas e sonhos (muitos sonhos) me viciou a ponto de devorá-lo em pouquíssimo tempo.
Chamo atenção para como Chico consegue reproduzir até mesmo os sotaques, a que sou muito afeita, por meio da escrita. Transmitir a oralidade por meio das letras é tarefa que muito me encanta. As cartas de Maria Clara Duarte, primeira esposa do protagonista (e aparentemente gaúcha), é um belo exemplo disso.
No mais, recomendo a leitura, visto as diferentes reflexões que ela pode nos proporcionar a respeito de uma classe média alta ? ou nem tanto ? dita de esquerda, que me é apresentada no livro como decadente, doente e sem muita ação. Chico reproduz o cotidiano dela a partir de Duarte, vai se estendendo para outros núcleos e finaliza com maestria e choque o seu último romance.
Lis 04/03/2024minha estante
Excelente resenha! Estou curiosa para lê-lo.


Beatrizjesus 04/03/2024minha estante
Recomendo!!!!




Luana 18/02/2024

Chico Buarque
Comprei esse livro pela capa. Eu amo as músicas do Chico e pensei ?será que suas escritas literárias são tão boas quanto??. E a resposta é: sim
Eu me frustrava no livro quando o personagem se afundava, quando ele agia de uma forma que eu moralmente acho inaceitável. Fui me agonizando no livro com seus pensamentos que não concordo nada. Achei um saco estar por dentro da mente de um homem porque me comprovava quão idiota ele podia ser.
Quando terminei o livro, entendi que essa era o ponto. Chico Buarque construiu um personagem verdadeiro, que represente o ser humano num todo. Ninguém é perfeito. Todos comentem erros e pensam coisas que não devem ser ditas em voz alta.
É um final triste, sem sentido talvez, mas a reflexão que fica após a leitura, ao menos pra mim, fez sentido.
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euathos 07/02/2024

Essa gente vive por ai
Como pode alguem ser tão bom músico e tão bom escritor ao mesmo tempo?
Chico Buarque me impressionou nessa obra escrevendo a história de uma maneira que nunca vi, com cartas, telefonemas, relatos, letras de música e mais. O enredo em si trás muitas passagens do cotidiano brasileiro e muitas questões atuais, como polarização política e decisões do último governo.
Uma leitura rápida e que agrega muito valor!
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Danilo 15/01/2024

Autobiografia ou retrato da Zona Sul?
Essa Gente conta a história de Miguel Duarte, um escritor que já escreveu um best-seller, mas que passa por momentos de dificuldade financeira e também familiar.
A história passa, quase toda, na Zona Sul do Rio de Janeiro, mais precisamente no Leblon e no ano de 2019. O livro parece ser um pouco autobiográfico, tanto com o local de moradia, como pelo reconhecimento de obras passadas e também pelo posicionamento político de Duarte, muito semelhante ao de Buarque.
Não gostei muito da forma como foi estruturado o livro, com escritas por datas, como se fossem cartas. Mas isso é questão de estilo. Pelo conteúdo, muito atual, o livro é mais que recomendado.
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Alexandre de Oliveira 10/01/2024

O retrato da classe média alta
Neste livro, Chico Buarque tece um retrato verossímil da classe média alta carioca à época de 2019, pós eleições presidenciais em que sagrou Jair Bolsonaro como chefe de estado. Com tom irônico, fala sobre a política, a sociedade, as relações entre as classes. O livro é escrito em espístolas, como cartas.
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Clara 08/12/2023

Essa Gente
Sinceramente não sei muito bem o que falar sobre esse livro. Acho que coloquei muita expectativa e acabei me decepcionando um pouco. Gosto da escrita do Buarque, sou grande fã dele, mas esse livro não chega perto de ser um livro que eu leria novamente.
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@clara7y 07/12/2023

Chico se tu me quiseres.. ?
Primeiro livro do Chico e haverá próximos!!Adorei o humor ácido do livro, só n dei uma nota maior por achar a história cansativa sem muita curiosidade, pode ser tbm pq estou na ressaca literária mas é um ótimo livro e recomendo.
A história é contada como diário com acontecimentos entre 2018 e 2019, com isso conhecemos a vida de Duarte, um escritor com um bloqueio criativo, que enfrenta problemas financeiros e afetivos no Rio de Janeiro que também parece estar em colapso.
Adorei a forma como o Chico deixou visível os pensamentos, angústias, medos e desejos de Duarte.
Muitas vezes há uma confusão proposital do que são passagens do livro, o que são relatos de um diário e do que são sonhos e delírios do narrador, deixando o final capaz de diferentes interpretações. Já tenho a minha teoria. Leiam para saber!!
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wuthringheights 03/12/2023

Primeiro romance do chico que eu leio, é um livro cômico final meio amargo e personagens totalmente sem noção. o próprio protagonista, duarte, é super ignóbil durante suas descrições repletas de críticas sociais, algumas que até acredito serem ao próprio tirano que ganhou as eleições em 2018. gostei do livro, porém tenho certeza que outros romances do meu querido chico me agradariam muito mais do que esse
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Etienne 01/11/2023

Tudo de Chico é bom, a arte de falar do cotidiano, das falhas e incoerências do seres humanos, de misturar sonhos com
Realidade. Gostei mais ainda do livro por relatar a rotina de um escritor e suas dores e suas
Buscas por
Histórias e personagens.
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Catarina 15/10/2023

Meu caro amigo
A escrita de Chico é surreal. Ler seu livro foi como ouvir suas composições. Estilo único.
A narrativa, feita através de cartas, é envolvente.
Um livro que recomendaria a todos os apaixonados por Chico Buarque.
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Pandora 17/09/2023

É notória a habilidade de Chico Buarque com as palavras. Sei que muita gente não aprecia o Chico romancista, mas eu sim.

Este romance é sobre um escritor outrora famoso e um tanto ignóbil, que está saindo do segundo casamento, falido em todas as frentes e no meio de um bloqueio criativo. Ele acaba indo morar na mesma rua em que mora a primeira ex com o filho pré-adolescente que ele nunca vê. A narrativa mistura cartas e diário, ficção com realidade, crítica social e reflexões linguísticas.

A primeira metade li num dia, a segunda fluiu menos. Porém, faltando umas trinta páginas para terminar recuperei o ritmo. E aí o final. Ah!, eu a-do-rei o final. Não estava esperando por isso e me fez gostar mais do livro.

É uma leitura agradável, mas não tão envolvente quanto as outras que fiz do autor: Estorvo, Budapeste e minha preferida até o momento, Leite Derramado. De qualquer forma, como afirmou Salman Rushdie, “ler sua ficção é sempre um prazer”.

Destaque para a personagem com meu nome, que apareceu pouco, mas rendeu bons momentos.

“- Eu não sou louca.
- Claro que não, Denise” - pág. 39

Já eu não tenho tanta certeza. :)
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Luiz.Garrido 02/09/2023

Como um clássico contemporâneo
Eu estava curioso em ler um livro escrito por Chico Buarque. Considero que a escrita atendeu as expectativas. Em determinados momentos não pude deixar de comparar sua narrativa com os clássicos de Machado de Assis.

Afinal, o livro aborda assuntos atemporais como paternidade e infidelidade.

Entretanto, o autor ainda traz tons contemporâneos como criminalidade e violência urbana, tudo isso com críticas sociais sutis.
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