Essa gente

Essa gente Chico Buarque




Resenhas -


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Mariana 15/02/2022

que prazer é ler Chico. e que tristeza tbm, afinal, um Brasil realzão. Duarte é uma alma falida mas tem sua comicidade. amei como a história foi contada e Maria Clara, em sua penúltima carta, liberta a voz de várias mães em cima de pais que fazem o mínimo (e se acham). no mais, um acalanto ler verbos conjugados; revolta em ver termos racistas ainda usados e uma vontade de sair por aí falando tal qual uma romancista.
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Salu 04/03/2020

Do Chico Buarque só conhecia suas belíssimas músicas. Essa gente, foi o primeiro livro dele, que tive o prazer em ler. Nessa história, ele conta sobre a vida do Duarte, um escrito sexagenário, que inicialmente está passando por um período de crise financeira e bloqueio de escrita. Teve momentos que tive que parar para digerir o que estava lendo e simplesmente achava incrível suas críticas a sociedade. O que me incomodou, foram partes do livro que estavam confusas. Como o Duarte está desenvolvendo seu próprio livro dentro da história, tinha partes que eu me perdi, pois não sabia qual das histórias estava se passando a narrativa.
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Patresio.Camilo 23/01/2022

Primeiro livro do Chico que leio.
Sou fã do Chico Buarque como cantor e compositor. Isto é inegável.
Comprei este livro em uma conexão que fiz em Campinas, numa viagem que fiz exatamente um mês do mundo deflagrar nesta pandemia.
E sim fui ler agora, porque no meu caso, os livros vão acumulando até eu achar que agora vou ler.
O livro tinha tudo para ser cinco estrelas, um grande autor, para mim um grande intelectual.
As estrutura do livro é um estilo interessante: estilo um diário com vários personagens escrevendo, mas para por ai.
O protagonista, o Duarte, além de uma escritor decadente, é uma personagem sem graça, que não te cativa, e o livro só começa a ficar interessante quando o círculo à sua volta ganha mais força. Mas isso dura muito pouco.
Como tenho o propósito de ler todo livro até o fim, valeu a pena pelo final, que sim, foi genial.
Sei que vai ter daquelas resenhas que o povo vai dar piti, principalmente em se falar do Chico, que o povo dá faniquito, mas espero ler outro livro dele, para poder realmente ver o Chico como grande autor que ele deve ser.
Camilinha 23/01/2022minha estante
Também li com grandes expectativas e achei bem cansativa a leitura. Mas darei outra chance para outra obra dele.


cpreviatti 23/01/2022minha estante
Sugiro que fuja de ?Leite derramado?- ?


Renata Vaz 14/03/2022minha estante
Cara, tu conseguiu traduzir em palavras tudo o que eu senti.




Everton Vidal 18/03/2021

Retrata bem o obscurantismo, a canalhice e o rechaço anti-intelectual que sempre esteve presente no modo de ser brasileiro, embora tenha insurgido com tanta força e orgulho boçal nos últimos anos. Chico sempre cantou sobre isso, falou contra isso, se posicionou, embora em seus livros ele tenha guardado uma certa distância, deixando a linguagem se debruçar sobre a linguagem, com translucidez cinza, ao contrário do preto-no-branco de suas peças e canções.
Escrito em forma de diário, com o típico humor perspicaz do autor, com intercomunicações bem sutis com romancistas passados (Machado? Barreto?) e cronistas, e muito lirismo e onirismo, apesar do visceral e do cômico. Chico sendo Chico não é um clichê. Um livro para não se sentir sozinho no meio da loucura.
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asnmendes 20/06/2020

Chico fez uma foto do Brasil e escreveu aqui.
Como eu já imaginava, este livro trouxe uma mensagem social muito clara e acabou ganhando minha atenção com facilidade. Eu tinha dúvidas se gostaria de ler Chico Buarque e um certo de receio de não compreender sua mensagem. Mas em Essa Gente pude perceber que o grande artista é tão sensível em prosas quanto em seus versos.
Em diversas páginas eu parei para refletir e juntar possíveis interpretações sobre determinado momento e personagem. Além de os estereótipos serem muito concretos, sempre há um perfil sofrendo consequências. Os personagens ricos eram os mais desinteressantes durante minha leitura. Eu queria era entender mais do contraste da gente culta e da gente pobre (isso é trabalhado intensamente no livro).
Concluo o livro achando que Chico Buarque realmente escreveu um Brasil do agora e incutiu mensagens diversas nas relações e cenários atuais.
Matheus 20/06/2020minha estante
A prosa de Chico é maravilhosa!
Fiquei curioso para ler essa obra após sua resenha :)


asnmendes 20/06/2020minha estante
Que bom que gostou, Matheus! Pretendo ler mais sobre Chico tbm. É um grande nome pra valorizar (tbm) no Brasil ;)




Pandora 17/09/2023

É notória a habilidade de Chico Buarque com as palavras. Sei que muita gente não aprecia o Chico romancista, mas eu sim.

Este romance é sobre um escritor outrora famoso e um tanto ignóbil, que está saindo do segundo casamento, falido em todas as frentes e no meio de um bloqueio criativo. Ele acaba indo morar na mesma rua em que mora a primeira ex com o filho pré-adolescente que ele nunca vê. A narrativa mistura cartas e diário, ficção com realidade, crítica social e reflexões linguísticas.

A primeira metade li num dia, a segunda fluiu menos. Porém, faltando umas trinta páginas para terminar recuperei o ritmo. E aí o final. Ah!, eu a-do-rei o final. Não estava esperando por isso e me fez gostar mais do livro.

É uma leitura agradável, mas não tão envolvente quanto as outras que fiz do autor: Estorvo, Budapeste e minha preferida até o momento, Leite Derramado. De qualquer forma, como afirmou Salman Rushdie, “ler sua ficção é sempre um prazer”.

Destaque para a personagem com meu nome, que apareceu pouco, mas rendeu bons momentos.

“- Eu não sou louca.
- Claro que não, Denise” - pág. 39

Já eu não tenho tanta certeza. :)
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Danilo 15/01/2024

Autobiografia ou retrato da Zona Sul?
Essa Gente conta a história de Miguel Duarte, um escritor que já escreveu um best-seller, mas que passa por momentos de dificuldade financeira e também familiar.
A história passa, quase toda, na Zona Sul do Rio de Janeiro, mais precisamente no Leblon e no ano de 2019. O livro parece ser um pouco autobiográfico, tanto com o local de moradia, como pelo reconhecimento de obras passadas e também pelo posicionamento político de Duarte, muito semelhante ao de Buarque.
Não gostei muito da forma como foi estruturado o livro, com escritas por datas, como se fossem cartas. Mas isso é questão de estilo. Pelo conteúdo, muito atual, o livro é mais que recomendado.
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jota 27/09/2020

MUITO BOM (retrato da decadência de uma cidade por um de seus maiores artistas)
Um país que arde em chamas de proporções amazônicas, que desde 2018 tem como maiores referências políticas Lula e Bolsonaro, nomes que me causam asco escrever, não pode mesmo dar muita esperança para os brasileiros decentes, somente decepção, desânimo, canseira, insanidade. O futuro de nossa gente parece cada vez mais próximo do passado, dos anos de 1959 (socialismo em Cuba) ou 1964 (militarismo aqui), e bastante distante de melhores dias, que alguns mortos nos prometeram há décadas e viraram cinzas. São pensamentos como esses – e outros igualmente pessimistas – que o livro mais recente de Chico Buarque pode despertar nos leitores. Mas também tem certo humor nessas páginas e a gente vai levando, vai lendo...

Fazia tempo que não lia nada do grande artista carioca, contumaz defensor de teses e políticos petistas, embora sempre estivesse ouvindo suas belas canções interpretadas por ele mesmo ou por outros artistas. Fiquei agradavelmente surpreso por ter apreciado bastante a mais recente obra literária de Chico: em Essa Gente ele consegue estabelecer melhor comunicação com o leitor, e faz isso de maneira mais rápida, coisa que não ocorria com tanta facilidade em seus livros mais antigos, como Benjamim e Estorvo, os últimos dele que li. Essa Gente me levou a pensar que talvez seja possível mais à frente que eu leia dois de seus livros publicados antes desse, Leite Derramado e Meu Irmão Alemão.

Durante a leitura, por diversas vezes me veio à memória o livro de Geovani Martins, O Sol na Cabeça, lançado em 2018. Ambos os autores conseguiram retratar de modo apropriado, cada um a sua maneira – Geovani através de seus contos, Chico através do romance epistolar, evidentemente com mais propriedade e talento –, a decadência do Rio de Janeiro, sua favelização social e moral. Para a qual contribuíram principalmente políticos e empresários corruptos, mas não apenas eles, como se sabe. Pelas notícias mais recentes esse processo continua: todo dia tem escândalo, denúncia de roubalheira, desvios, rachadinhas etc. Isso sem falar na ousadia dos bandidos dos morros, que volta e meia aterrorizam os cariocas. A cidade que deu ao Brasil e ao mundo as fabulosas canções da Bossa Nova, alguns filmes magistrais do Cinema Novo, a ideia de um país belo, alegre, feliz, faz tempo que aparece no noticiário quase sempre associada à corrupção, à violência e bandidagem, às tragédias naturais, às balas perdidas que matam inocentes e outros fatos assemelhados.

Tudo isso faz parte da trama do livro: o Rio, o Brasil já estavam bem doentes antes de a pandemia do coronavírus adoecê-los ainda mais, antes que governador e prefeito passassem a ser investigados, mais lama a cobrir a cidade já enlameada há anos por sucessivos governos estaduais corruptos. Em Essa Gente personagem e autor, Manuel Duarte e Chico Buarque, nos transportam para dentro da cabeça tumultuada de um escritor em crise, decadente, ao mesmo tempo em que nos atiram no caos que tumultua a antiga Cidade Maravilhosa, de tantas glórias passadas. Tudo isso parece muito trágico e é, mas Chico nos mostra que estamos diante de algo muito maior, uma tragicomédia carioca. Ou brasileira, pensando melhor. E que, para infelicidade geral da nação, parece não ter fim.

Lido entre 20 e 25/09/2020.
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Soliguetti 08/04/2020

Deliciosamente confuso, comedidamente desesperador
"Essa Gente" começa um tanto quanto confuso, trocando narradores e estilos de escrita sem avisar previamente. No decorrer da leitura, porém, o leitor vai percebendo que tal confusão se trata de uma ferramenta narrativa de Chico Buarque e é proposital. A confusão acumulada passa a fazer sentido, como se um amontoado de fumaça começasse a dar forma a algo mais ou menos sólido. O livro é bastante melancólico e, ao mesmo tempo, distante e cru. É como se toda a dor e desespero estivessem contidos dentro de uma panela de pressão, que nunca chega a explodir ou transbordar, mas que é evidente estar ali, tentando escapar. Um livro realmente profundo e digno de um ótimo escritor.
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Alexandre Kovacs / Mundo de K 30/11/2019

Chico Buarque - Essa gente
Editora Companhia das Letras - 200 Páginas - Capa e projeto gráfico de Raul Loureiro - Lançamento: 09/11/2019.

O lançamento do sexto romance de Chico Buarque ocorre no ano em que o cantor, compositor, poeta e escritor se consagrou ao receber o Prêmio Camões, uma das distinções mais importantes da área de literatura em língua portuguesa. Essa gente vai surpreender o público pela linguagem simples e ritmo veloz, características pouco comuns nas obras anteriores do autor, normalmente de estrutura narrativa mais formal. O livro é constituído por blocos de texto na forma de entradas de diário, alternando cartas e mensagens, diálogos e trechos de conversas telefônicas, no período entre dezembro de 2016 e setembro de 2019.

Ao focar a ação no tempo presente, o autor corre o risco de assumir uma literatura panfletária em função da atual tendência de polarização política, uma vez que Chico Buarque é um dos alvos prediletos da direita, contudo, no final, ganha o leitor ao se reconhecer nessa gente que vive na caótica cidade do Rio de Janeiro, entre a praia e a favela, em situações nas quais o absurdo da realidade cotidiana supera a ficção mais delirante. O protagonista, Manuel Duarte, é um escritor decadente que atravessa um período de bloqueio criativo, além da crise financeira e emocional depois da segunda separação. No seu impasse existencial, ele tenta convencer o editor a adiantar alguns royalties pelo livro que não está conseguindo escrever.

Rio, 30 de novembro de 2018 / "Meu caro, Não pense que me esqueci das minhas obrigações, muito me aflige estar em dívida com você. Fiquei de lhe entregar os originais até o fim de 2015, e lá se vão três anos. Como deve ser do seu conhecimento, passei ultimamente por diversas atribulações: separação, mudança, seguro-fiança para o novo apartamento, despesas com advogados, prostatite aguda, o diabo. Não bastassem os perrengues pessoais, ficou difícil me dedicar a devaneios literários sem ser afetado pelos acontecimentos recentes no nosso país. Já gastei o advance que você generosamente me concedeu, e ainda me falta paz de espírito para alinhavar os escritos em que tenho trabalhado sem trégua. Sei que é impróprio incomodá-lo num momento em que a crise econômica parece não ter arrefecido conforme se esperava. Estou ciente das severas condições do mercado editorial, mas se o amigo puder me adiantar mais uma parcela dos meus royalties, tratarei de me isolar por uns meses nas montanhas, a fim de o regalar com um romance que haverá de lhe dar grandes alegrias. Um forte abraço." (p. 5)

O romance é uma mistura de sátira de costumes, farsa tragicômica e crítica social, como é o caso do pastor evangélico ligado a um maestro italiano que castra meninos pobres para que se tornem cantores liricos ou a banalização da violência que faz com que a população considere normal – e até mesmo incentive – as frequentes ações policiais com mortes. O nosso protagonista presencia muitos desses eventos nas suas caminhadas pelo bairro do Leblon, enquanto tenta encontrar a inspiração ou algum dinheiro para escapar do despejo anunciado.

20 de fevereiro de 2019 / "Há manhãs em que desço as persianas para não ver a cidade, tal como outrora recusava encarar minha mãe doente. Sei que às vezes o mar acorda manchado de preto ou de um marrom espumoso, umas sombras que se alastram do pé da montanha até a praia. Sei dos meninos da favela que mergulham e se esbaldam no esgoto do canal que liga o mar à lagoa. Sei que na lagoa os peixes morrem asfixiados e seus miasmas penetram nos clubes exclusivos, nos palácios suspensos e nas narinas do prefeito. Não preciso ver para saber que pessoas se jogam de viadutos, que urubus estão à espreita, que no morro a polícia atira para matar. Apesar de tudo, assim como venero a mulher incauta que me deu à luz, estarei condenado a amar e cantar a cidade onde nasci. [...]" (p. 48)

Apesar do tom bem-humorado, o livro provoca um desconforto permanente ao nos colocar frente a frente com o fantasma da solidão, sempre assustador quando visto assim de perto. Certamente, o final que confunde mais do que explica irá provocar muita polêmica, mas não é isso que se espera de toda obra de arte? Ponto para Chico Buarque, novamente.
Rosa Santana 01/05/2020minha estante
Realmente, o desconforto nos acompanha, quase que todo o tempo: quando as cenas de violência de que é vítima ?essa gente? que é o nosso povo, o negro, o pobre, o diferente!
Parabéns pela resenha!


Alexandre Kovacs / Mundo de K 03/05/2020minha estante
Obrigado Rosa, fico feliz que tenha gostado da resenha!




LisboaPB 08/02/2020

Assustado Estou...
Não pensava que Chico Buarque narrava de uma forma tão peculiar. Além de trazer elementos da narrativa contemporânea como Clarice Lispector, ele traz um tom muito realista e sádico à erotismo e questões sociais. Mas nedte livro, de muito confuso foi a história, não foi convincente todo seu trabalho em meio a um jogo de várias visões narrativas. É válido o livro para o povo que acompanha suas obras e que viveu sua época.
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Doug 18/05/2020

Essa Gente é o primeiro livro pós prêmio Camões de Chico Buarque. Temos um Brasil contemporâneo, um escritor em crise e seus questionamentos sobre assuntos aleatórios.

Ler o que o Chico escreve sempre é prazeroso; desta vez não é diferente.
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romulorocha 10/03/2021

Essa gente, de Chico Buarque - Nota 9,0/10
Para mim, é inegável o brilhantismo e a criatividade de Chico Buarque em suas músicas e creio que o mesmo se pode dizer de sua escrita. Essa gente é seu o primeiro livro lançado pelo autor após vencer o prêmio Camões.

Em Essa gente, Manuel Duarte é um famoso e prestigiado escritor carioca dos anos 90 que se vê em 2019 desnorteado em diversas áreas de sua vida, principalmente quanto a sua carreira literária. Órfão de mae e pai, sendo a causa da morte deste último por suicídio, Duarte tenta lidar com suas escassas lembranças familiares, suas desventuras amorosas, com o momento caótico no cenário político e social e com suas dificuldades financeiras.

Talvez por ser o primeiro romance que leio de Chico, tive um pouco de dificuldade de me situar na construção da narrativa, onde às vezes o protagonista é o narrador, outras vezes surgem outros personagens narrando. Outro detalhe que parecer ser marca do autor é o texto em forma de diário, auxiliando a gente na cronologia dos episódios.

Gostei bastante também da forma como Chico consegue nos colocar em cenários de ficção e realidade ao mesmo tempo, ora estamos envolvidos no romance, ora somos levados a um cenário histórico real (como por exemplo, um momento que ele fala sobre o episódio dos mais de 80 tiros de militares que levaram à morte de um músico no Rio).

Super recomendo a leitura!
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Elisa 18/07/2021

Não comecei a ler este livro muito animada, confesso. Nos primeiros 15% eu custei a pegar um ritmo. Mas terminei a história até sem ar. É o primeiro livro de Chico Buarque que leio e gostei do estilo.
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Edna Souza 26/08/2022

Essa gente
É o primeiro livro de Chico Buarque que leio e confesso que minhas expectativas foram frustradas.

O início do livro é um pouco confuso, mas logo depois os personagens são muito bem colocados e retratados.

Duarte é o retrato de muitos homens de nossa sociedade, que pouco se importa com as pessoas que estão ao seu lado, muito menos com o filho. Maria Clara retrata fielmente as mães solos que lutam diariamente para sustentar, educar e cuidar dos seus filhos sem nenhum apoio dos pais.

Por fim, a escrita do livro é boa, os assuntos tratados possuem muita importância, mas creio que esse ainda não é o melhor livro de Chico Buarque.
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