Renata 13/10/2019
Que história!
Uma história daquelas devastadoras, em que temos vontade de entrarmos no livro e salvarmos os personagens.
Vou confessar pra vocês que quando divulguei a capa desta história semana passado não havia prestado muita atenção a sinopse dela, li bem rápido mesmo, mas fiquei encantada com esta capa. Então, quando a Edna perguntou se eu poderia ler antes do lançamento, e eu aceitei, parei para ler a sinopse com mais calma, e aí sim vi do que se tratava a história. Uma história de sofrimento, dor e luta, uma história de sobrevivência, história esta que muitas mulheres ainda vivem.
A Edna gosta muito de mexer com nossos sentimentos, e podem ter certeza de que aqui não foi diferente.
A história de Ana se passa em 1930, mas tantas mulheres ainda passam por tudo que ela passou, sofrendo todo tipo de abuso, chegando a desejar as piores coisas para que parem de sofrer tanto.
Ana teve sua juventude e inocência roubadas por um casamento de conveniência, com um homem muito mais velho que tudo que fazia era machucá-la.
As cenas de Ana com seu marido são fortes, dão raiva, desespero e tristeza. Tudo que eu queria era que ela encontrasse uma forma de se libertar daquela vida, e pudesse enfim viver de verdade.
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Vinda de uma família que tirava o sustento trabalhando em suas próprias terras, ela viu sua mãe sendo sempre submissa a seu pai, e que apesar do amor que a mãe sentia por ela, parecia não poder ajudá-la. Ana não sabia a quem recorrer, a não ser a seu irmão mais velho, Pedro, e também do jovem seminarista Antônio, a quem acaba despertando fortes sentimentos.
É impossível não se sensibilizar com essa história, e dá um pavor saber que existem tantas mulheres como Ana por aí.
Apesar de toda história sofrida de nossa protagonista, no final temos uma grande surpresa, onde a autora deixa uma ótima mensagem.
Uma história forte e sensível, que emociona e que toca, não só o coração, como a alma. Não há como sair ileso após ler ?O destino de Ana?.