Douglas MCT 14/11/2019
Mulher-Maravilha Super-Sayajin!
A Panini fez uma lambança e lançou este “Mulher-Maravilha e Liga da Justiça Dark” ANTES de “Liga da Justiça Dark”, que é de fato onde começa a saga da nova formação desses personagens místicos/ monstruosos da DC, que além de Diana, ainda conta com Zatanna, Detetive Chimp, Morcego Humano, o pau pra toda obra John Constantine e um Monstro do Pântano que tá a cara do Alan Moore (além de participações especiais da Rainha Hipólita, Circe, Orquídea Negra e outras figuras que só quem é muito dcnauta pra conhecer – como Flama Mística e Traci 13). Neste encadernado, a deusa das bruxas, Hecate, voltou, quer conquistar o mundo da magia, mas antes de ser confinada no passado, deixou sementes por aqui… entre elas, uma na Mulher-Maravilha, que carrega certa centelha de seu poder.
James Tynion IV não tem qualquer vergonha em escrever uma história super clichê, com aquele final + reviravolta super batido. Porém, acerta no miolo da farofa, ao sacrificar alguns elementos e ícones do Universo DC sem dó, provocando assim uma narrativa que disfarça ousadia, mas diverte bastante pelo caminho, até mesmo por se assumir como um típico “mangá de lutinha shonen” (não pela estética, mas pelo ritmo e sequências). Jesús Merino e principalmente Emanuela Lupacchino acrescentam muito na arte, enervante e com ângulos que se esforçam sempre pra sair do convencional, entregando uma história bem redondinha, que deixa um gancho poderoso para o futuro desse novo grupo, mas também para todo o mundo mágico da DC. Enquanto esse apocalipse todo não chega, tem outra história tão tensa quanto que precede esta e a Panini lançou depois, já na minha fila de leitura.