Sons da Fala

Sons da Fala Octavia E. Butler




Resenhas - Sons da Fala


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Gio 06/03/2024

Sons da Fala | @agalaxiadoslivros
Esse conto foi o meu primeiro contato com a autora e me surpreendi com o quão envolvida eu fiquei em uma história de 30 páginas.

Ela te apresenta os personagens de forma sucinta e rapida e consegue te envolver nesse universo criado de uma forma gradual, o que não esperaria de um conto tão curto. Mas você sente que conhece tudo aquilo.

O universo aqui é tão legal que eu terminei o livro esperando mais. Queria mais respostas, saber mais sobre esse mundo e principalmente: queria acompanhar mais ainda esses personagens e saber como continuou essa história, mas isso não foi algo ruim, só me deu a sensação de que eu poderia ler mais 300 páginas daquilo e ainda sim seria bom.
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Lívia 02/03/2024

Como essa mulher fez isso? Como ela conseguiu destrinchar uma história inteira em 30 páginas? Uau!
Nesse conto distópico uma doença devastou o mundo. Um vírus terrível que ou matava ou deixava os sobreviventes com sérias debilidades de comunicação. O mundo caiu em um silêncio horrível, a maioria das pessoas perderam a capacidade de fala e os poucos que a mantiveram tiveram outros tipos de sequelas, como perda da capacidade de escrita e leitura.
Com a falta de comunicação as pessoas ficaram extremamente violentas, os crimes foram normalizados e ninguém é empático o suficiente para ajudar.
É nessa situação caótica que a Octavia insere sua protagonista. Desespero, angústia, remorso, medo, falta de perspectiva. A escrita dessa mulher é muito boa e a habilidade de descrever muito usando tão poucas palavras é surreal. Com certeza lerei outras obras!
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Lau 07/12/2023

Apenas um gostinho do que é a escrita da Octavia E. Butler e vale muito a pena como um contato inicial com a autora. Se eu já estava motivada a ler os livros dela, esse conto mostra o que posso esperar do que tem pela frente

O conto é bem dinâmico; conseguimos entender o problema, a origem dele, as consequências dele, o presente, o passado e o futuro da personagem, tudo em menos de 40 páginas, o que mostra a capacidade da autora de sintetizar ideias e, mesmo assim, explorá-las de forma misteriosa e viva. Com tão pouco, conseguimos sentir compaixão pela protagonista e seu par. Eu acompanharia mais da história dela tranquilamente
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dods3 03/09/2023

Me impressionou
Por ter lido para a escola, eu naturalmente achei que seria uma bosta. mas foi muito pelo contrário.
a autora, mesmo com tão poucas páginas e diálogos, conseguiu passar sentimentos.

o conto é uma distopia em um mundo afetado por uma doença muito grave: as habilidades de comunicação (fala, escrita, leitura, etc) das pessoas foi afetada. algumas falam, mas as outras não entendem. quem escreve, não tem quem ler.
por algumas pessoas terem mais ?habilidades? do que as outras, as mais afetadas pela doença ficam com inveja. uma inveja mortal.
no meio de tanta insegurança, confusão e medo, rye encontra esperança. mas a esperança é logo tirada de si, para depois ser descoberta novamente.

eu achei que o livro é muito bom e por ser curtinho acho que qualquer pessoa deveria ler.
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CamilaI 22/08/2023

Um presente.
Meu primeiro contato com a escrita da Octavia, e posso simplesmente agradecer por ter essa oportunidade!
Que escrita maravilhosa. Que conto delicioso, cativante. Muito, muito bom.
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Patricia 08/07/2023

Foi meu primeiro contato com a autora e eu já quero ler tudo dessa mulher. Ela conseguiu criar uma distopia em que a sociedade sofre uma doença que os impossibilita de falar, e tudo isso em apenas 33 páginas !!! Uma leitura que apesar de curta é muito potente e nos faz questionar se algum dia a sociedade vai aprender a usar alguma linguagem além dos punhos.

"Tinha uma casa cheia de livros que nunca poderia nem ler nem se obrigar a usar como combustível. E sua memória não traria lembranças do que lera antes."

"Ela nunca mais ouviria o próprio nome."
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Dani 24/06/2023

Perfeito.
Eu li esse livro de 30 páginas em 42 minutos. Foram os 42 minutos mais rápidos da minha vida. São trinta páginas tão bem escritas que era impossível largar esse livro. E só tenho uma frase a falar:
"? Sou Valerie Rye ? ela disse, saboreando as palavras. ? Está tudo bem, vocês podem falar comigo."
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Caraminholas 28/05/2023

Incrível como em 30 e poucas páginas a autora conseguiu criar um mundo distópico complexo e fazer com que eu meio que me apegasse e esperasse mais dos personagens. Queria mais, gostei bastante.
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ana !! 26/04/2023

sofri, temi, duvidei, estranhei, sorri, me emocionei, ri, chorei, me diverti, me apeguei, me identifiquei, me solidarizei, fui triste, fui feliz, fiquei desolada, fiquei esperançosa, fiquei desesperançosa, fiquei animada, fiquei um caco. foi um desastre, foi perfeito.
isso tudo em 30 páginas, não a toa essa autora é tão renomada.
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Isadora.Souza 24/03/2023

Uma história interessante sobre uma sociedade assolada por uma doença que trouxe inúmeras consequências para os habitantes. gostei bastante da escrita da Octavia, mas confesso que a história em si nao me surpreendeu tanto
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Adeola 19/03/2023

Terminei meu domingo mais triste ainda
Octavia butler era um gênio e esse conto é a prova disso, o modo como ela cria uma distopia em que o problema é linguístico é genial demais, mas que história tristeee fiquei chocada com o final mas eu adorei muito a narrativa.
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olivinhaon 13/02/2023

UMA VOZ ROUCA COM UM SUSSURO LEVE
Em um mundo onde o caos social impera e as pessoas adquiriram uma doença que os tornou incapazes de falar, Rye tenta sobreviver em mais uma jornada em um ônibus lotado. Mas, um acidente vai fazer com que ela conheça alguém que vai mudar a sua percepção sobre o que acontece ao seu redor.

O livro começa a Rye em completo caos interno que parece que se expande para um caos externo. Como se o que ela tivesse prestes a fazer não fosse sua escolha, mas do destino. Confesso que imaginei ser um livro sobre os sons da própria fala, de como um casal ou um indivíduo consegue distinguir as emoções através do som. Mas isso aqui é muito mais denso, mais profundo. É um livro que te envolve em um silêncio com uma possibilidade de te fazer achar que não poderá falar ou entender o som novamente. É um livro que questiona a própria compreensão da escrita e da leitura. É um livro sobre língua e linguagem. Sobre o impacto sociocultural no nosso dia a dia.
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aureamariasf 14/01/2023

quanto menos comunicação, mais violência
aqui octavia butler faz o que tinha de fazer, esse conto carrega uma indagação do tipo ?qual é o peso da comunicação??

a autora faz uma demonstração simples, curta e rápida sobre o que aconteceria num mundo em que o ato de falar não existe (e se existir, é perigoso utilizá-lo). nos faz pensar, o que me agrada, e confesso que leria mais páginas se tivesse.

esse conto é um tapinha do que é octavia butler e do que ela é capaz de escrever. recomendo.
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Danniki 11/01/2023

Como seria para os surdos no “Sons da fala”?
O conto faz parte do Projeto Cápsula da editora Morro Branco, que disponibiliza seis contos gratuitos.

É meu primeiro contato com a autora Octavia Estelle Butler, e gostei de conhecer a escrita dela. O conto surgiu após a autora testemunhar uma briga no ônibus que a levou a pensar "se algum dia a espécie humana ia crescer o bastante para aprender a se comunicar sem de algum modo usar os punhos", e então lhe ocorreu a primeira frase do conto de apenas 33 páginas em uma pandemia que afeta a compreensão da fala e da escrita. Uma história curta cheia de violências sem cabimentos, porém descobrimos que uns comunicam com gestos e eles tentam o seu melhor mesmo brigando sem poder soltar o verbo!

Eu particularmente achei muito interessante, pois em nenhum momento é lembrado que existe a língua de sinais, mais provável que a autora não conhecia ou não quis trazer este tópico. Pois a história foi publicada em 1983 e American Sign Language (ASL) já tinha visibilidade nas áreas educacional e acessibilidade, diferente do Brasil - infelizmente aqui é um país muito atrasado, ainda estamos na luta de oficializar Libras (Língua Brasileira de Sinais) e há grandes falhas nas acessibilidades nas áreas educacional, saúde, trabalho e não termina por aqui, mas vamos deixar isso de lado - fiquei refletindo, baseado na minha experiência pessoal por eu ser surde. Normalmente a comunidade surda tem dificuldade de compreender a língua portuguesa, não irei entrar em detalhe, mas quem tiver interesse fica a vontade para me procurar que explico o geral, mas resumindo há falha de comunicação entre as famílias que não sabem Libras. Então, quando chegou a quarentena de 2020, eu tive o privilégio de entender a situação, porém muitos surdos ficaram no prejuízo, praticamente sendo os últimos a entender o que estava acontecendo e com isso foi através de Libras nas redes sociais como IG, por exemplo! Tanto que você pode perceber que a LIbras ganhou visibilidade nas músicas sertanejas durante a quarentena, duvido que você não se lembre da janela pequena com um intérprete fazendo caras e bocas no ao vivo do Youtube!

Então, se a língua de sinais fosse incluída no conto, sem dúvida o mundo continuaria mesmo sem a compreensão da fala e da escrita! Portanto imaginei como estariam os surdos se comunicando na língua, mesmo sem entender que o mundo perdeu o som das falas… Interessante, não é?

site: https://www.instagram.com/autore.danniki/
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