Sons da Fala

Sons da Fala Octavia E. Butler




Resenhas - Sons da Fala


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Gabriel 19/08/2021

Octavia é a fodona das distopias
Em 30 páginas a autora criou um mundo pós apocalíptico complexo, diferente do comum e com uma protagonista muito interessante. O que muitas autores não conseguem fazer em 300 páginas, a autora fez em 30.

Enfim, esse conto só fez aumentar minhas vontade de ler outras obras da Octavia.
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Danile.Machado 12/11/2022

Se a humanidade perdesse a capacidade de se comunicar, qual seria a linguagem adotada?
Nessa obra magistral Octavia E. Butler nos mostra o caos, a violência e o ódio, como resposta da humanidade diante de suas limitações.
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Roberta 03/01/2023

e se a humanidade perdesse a capacidade de comunicar?
é o que a octavia butler propõe em um conto curto, mas ao mesmo tempo complexo e imersivo em apenas 30 páginas.

a capacidade que ela tem em desenvolver uma sociedade que vive com a perda de pessoas por uma doença que acomete a perda da fala e leitura, mas principalmente pela falta de comunicação e como elas lidam com isso, seja por inveja, medo, ódio, desesperança.

a abordagem de tantos temas com curto tempo mas com tanta profundidade foram uma das coisas que mais me fascinaram durante a leitura e o que me fez querer ler tudo da octavia pra ontem!

incrível também que a morro branco tenha criado esse projeto gratuito para a leitura de contos tão importantes para a literatura, amei.
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nalewbs 26/06/2020

Uma viagem de ônibus que muda tudo
Um conto curto, mas poderoso. Acabei de terminá-lo e sinto que ainda faltam palavras para descrever as sensações que tive ao lê-lo. Li "Bloodchild" da autora recenemente e fiquei igualmente sem palavras. Octavia constrói histórias incríveis a partir de coisas triviais misturadas com extrapolações curiosíssimas.
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dionisocastro 08/08/2022

Se eu tinha qualquer dúvida em relação à minha paixão pela Octavia Butler, essa história curta sanou. A mulher era foda demais. Genial é pouco para ela. Em pouco mais de trinta páginas, ela conseguiu entregar uma construção de universo distópico perfeita, personagens interessantíssimos e um final incrível, de explodir o cérebro.

Mando um salve para o Projeto Cápsula, que me possibilitou ler essa maravilha em formato de ebook. Mal posso esperar para ler todas as histórias presentes em Filhos de Sangue, mas agradeço muito por ter tido a oportunidade de ler essa história individualmente.

É uma história muito visual, quase como num filme. Muito imaginativa, pois mesmo sendo trágica consegue ser divertida. O ritmo perfeito, quase como uma música. O silêncio e a fala sendo evidenciados e colocados na hora certa. O tamanho perfeito, a história não precisa ser maior nem menor. E no topo disso tudo, certamente o melhor final escrito pela Octavia Butler.

Em vez de Kindred, esse deveria muito ser o primeiro contato das pessoas com a autora. E para os amantes de distopias, essa história é um prato cheio. Recomendo demais!
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ana 02/11/2020

provavelmente meu conto favorito do ano. muito bem escrito e desenvolvido, além de muito envolvente. terminei a leitura querendo saber mais sobre esse universo e seus personagens.
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Larissa3666 27/06/2020

Só queria mais dessa história
"Sons da Fala" foi minha primeira experiência lendo Octavia Butler e sinceramente? Não poderia ter começado melhor.
Em poucas páginas fui arrebatada pra esss mundo distópico, onde uma doença que compromete a capacidade de comunicação abalou a grande maioria população, trazendo diversas consequências, como até mesmo a revolta contra aqueles que não as perderam.
Apesar de se tratar de um conto até que bem curto não subestime a maneira como a Octavia consegue fazer com que nos importemos com esses personagens, deixando pro leitor um gostinho amargo de quero mais.
Mas apesar da Dama da ficção científica não estar mais entre nós felizmente ela deixou vários outros escritos que estão sendo publicados pela Morro Branco e que pretendo devorar a partir de agora.
Ah, esse conto está disponível no site deles de forma gratuita então tá bem fácil de começar a ler esta mulher maravilhosa.
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jessicalimao 21/07/2022

AMEI
Comecei a ler esse conto na sala do hospital sem esperar absolutamente nada, escolhi um livro aleatoriamente e comecei. E não podia ter feito melhor, eu não conhecia Octavia Butler e o que ela escreveu ao mesmo tempo que é distópico é tão...real. Em 2020, vendo as ruas vazias, bem capaz que ninguém pensou que aquilo poderia chegar ao ponto que chega na história de Rye, mas felizmente ainda estamos a salvo (mais ou menos). Enfim...adorei a leitura e recomendo!
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Luciana 12/08/2022

Em 33 páginas Octávia faz simplesmente tudo!! Conto distópico maravilhoso, tiro curto e fatal.
Dá para entender bastante coisa nas entrelinhas, sensacional.
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Gabriela Costa | @leia_preta 30/05/2021

Octavia rainha!
Com um conto distopico Octavia nos apresenta um mundo em que a população mundial foi afetada por uma doença que não só matou boa parte da população, regrediu suas capacidades de comunicação, memória e expressão.

Ao narrar a viagem de uma jovem que perdeu sua família expõe inúmeros conflitos e novas realidades dessa pandemia. Tudo muda quando o ônibus de sua viagem quebra e um novo companheiro de viagem surge.

A obra escrita no século passado parece narrar nossa realidade diária. Mais uma vez Octavia se faz incrível e potente, leiam esse conto porque vale muito a pena.
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Alice 07/07/2020

Não conhecia a autora, esse é o primeiro conto que eu leio dela e posso dizer que com certeza não me decepcionei. A trama, apesar de ser curta, é de fato peculiar, e consegue transmitir um misto de sensações em poucas páginas. Achei genial o cenário e como tudo é abordado.
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Bruno 15/05/2020

Conto muito curto, mas com muita profundidade
Sons da Fala, da rainha da distopia Octavia E. Butler, é um conto curtíssimo - com suas apenas 27 páginas - disponibilizado gratuitamente pela editora Morro Branco em seu Projeto Cápsula.

Nesse conto, Butler nos leva a um mundo assolado por uma doença (talvez um vírus, talvez uma arma química de laboratório, talvez um castigo divino) que está matando pessoas ao redor do mundo e deixando várias outras - umas mais, outras menos - debilitadas. O ponto em comum entre as várias debilidades é a perda da fala.

Em pouquíssimas páginas, o conto cria uma protagonista tridimensional e com uma personalidade muito bem construída; além de um universo que pode ainda render diversas histórias por suas muitas possibilidades de continuação.

Uma leitura de minutos, mas que vale a pena. 5 estrelas.
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Leh 12/07/2020

Daria uma história inteira muito boa, gostaria de ler algo do tipo
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Alexandre | @estantedoale 25/06/2020

Viagem entre pandemias e empatias
"A doença, se é que era uma doença, tinha arrancado os vivos uns dos outros. Enquanto varria o país, as pessoas mal tiveram tempo de pôr a culpa nos soviéticos (embora eles estivessem silenciando junto ao resto do mundo), em um novo vírus, um novo poluente, radiação, justiça divina... A doença foi certeira no modo como derrubou as pessoas e como um derrame cerebral em alguns de seus sintomas. Mas era muito específica. A linguagem sempre era perdida ou severamente debilitada. Nunca era recuperada. Muitas vezes, também havia paralisia, debilidade intelectual e morte."
O trecho acima entrega o jogo. “Sons da Fala” é um conto de Octavia E. Butler em que Rye, a protagonista - uma mulher, como em todas as obras da autora -, vive em um mundo que sofre os efeitos de uma suposta pandemia. Nada muito distante de 2020, certamente. Relembra um bocado “Ensaio sobre a cegueira”, de José Saramago; uma pequena mudança nos sentidos, mas quase nenhuma nas ações consequentes.
Rye está em um ônibus indo de um estado a outro dos EUA quando uma briga começa, o ônibus para e um dos poucos policiais que restam ajuda - ou tenta - a apaziguar uma discussão sem palavras, mas cheia de gestos obscenos. Sequelas de uma sociedade deturpada pela perca da voz e da cognição.
Naquele momento, o policial percebe que Rye não é qualquer pessoa atingida pela doença. Então, a convida a pegar estrada com ele. A princípio, quer levar a mulher para casa em segurança, mas depois de uma proposta sexual aceita e executada, eles pegam estrada juntos para serem justiceiros.
A velocidade muito bem aplicada dos acontecimentos dá ao conto as características que o inserem no gênero. Além, é claro, do principal diferencial: os personagens não falam. A comunicação não-verbal detalhada pela autora pede atenção aos detalhes, gestos e expressões de todos os personagens, nomeados ou não, em todos os momentos.
E, como em todas as histórias que já li pelas palavras desta mulher, lhe asseguro que o final é reconfortante e deixa centelhas de esperança causadas somente por uma palavra: empatia. Rye, que já havia desistido de tudo e pensava em tirar a própria vida, toma mais decisões importantes em um dia normal-anormal do que na vida toda e acaba decidindo sobreviver pela sobrevivência de outras pessoas.
Assim, Octavia, em poucas páginas, torna Rye uma pequena heroína desconhecida. A pessoa que qualquer um com um pouco de amor ao próximo e resistência pode se tornar.
Aproveitar uma pandemia para ler sobre outras possibilidades de futuro podem abrir nossos olhos. Devo aproveitar para ressaltar o que Caetano canta: “É preciso estar atento e forte”. O mundo real está sendo forçado a mudar, bem como os mundos criados por Octavia ou por Saramago.
Infelizmente, há quem se recuse a ver. Há quem se recuse a escutar e falar. E, ainda, quem esteja disposto a parar de sentir qualquer coisa por qualquer pessoa. A lição, no entanto, é que essa empatia pode ser um remédio mais eficaz que o isolamento ou a vacina. E pode ser praticada de diversas maneiras.
A pequena distopia de Octavia E. Butler pode ser lida gratuitamente no Projeto Cápsula, da Editora Morro Branco, onde também estão disponíveis outros contos gratuitos e marcantes para ler.

site: https://alexandria.blog.br/2020/06/22/resenha-sonos-da-fala-viagem-entre-pandemias-e-empatias/
Danniki 04/01/2023minha estante
Que resenha! Eu não estava entendendo muito bem do homem de barba, mas agora lendo a sua resenha, faz sentido!




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