Por uma vida menos ordinária

Por uma vida menos ordinária Lady Sybylla




Resenhas - Por uma vida menos ordinária


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Davenir - Diário de Anarres 26/05/2021

Por uma série de aventuras espaciais! (aguardando o nº3)
"Por uma vida menos ordinária" de Lady Sybylla, é a segunda novela da saga da Amaterasu que iniciou em "Deixe as estrelas falarem" (que já lemos e resenhamos no blogue), acompanhamos Rosa Okonedo, capitã envolvida num dilema que divide sua preocupação constante com a tripulação e a vontade incontrolável pelo perigo. Essa vontade é despertada quando em visita a uma velha amiga, ela se depara com uma corrida ao tesouro desconhecido que pode render um lucro imenso ou levar a nave e a tripulação para a ruína.

Nesta segunda história a autora fez uma abordagem completamente diferente da primeira. Em "Deixe as estrelas falarem" temos a narração em primeira pessoa na visão de Rosa, numa história mais intimista focada na capitã e que demora mais para engrenar no enredo. Aqui temos um início empolgante com uma cena do meio da história, instigando a curiosidade do leitor, depois retorna para narrar os momento que levaram todos até ali, para só então, concluir. Particularmente eu preferi essa estrutura, que valorizou os outros membros da tripulação deixando cada um ter seu momento de brilho. O efeito mais bem vindo é a vontade de ler cada vez mais histórias com a Amaterasu. A escrita continua segura e habilidosa. Gosto de imaginar essa série vários em pequenos livros colecionáveis como os Perry Rohdan, mas com um universo que enxerga o futuro com muito mais lucidez. Que venham mais!
Primeiramente, o livro é bem escrito e apesar de curto, o romance usa muitas páginas para introduzir os personagens. Demora um pouco para que as coisas comecem a acontecer, por conta desses momentos introdutórios. Ao fim da leitura, fica uma sensação de fim de episódio de série, pela abertura de sub-arcos de personagens aos quais são bem introduzidos e pouco desenvolvidos. A obra não se apresenta abertamente episódica (como na série Perry Rhodan), apesar de ter uma sequência (Por Uma Vida Menos Ordinária), porque se fosse assim seria bem melhor de assimilar uma introdução tão grande. Sendo assim, aguardo novos episódios!

site: http://wilburdcontos.blogspot.com/2021/06/resenha-188-por-uma-vida-menos.html
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Carol Vidal 27/01/2020

Gostei muito do ritmo da narrativa, que prendeu desde a primeira página (quando mostra um acontecimento futuro chocante) e se manteve durante toda a leitura. A escolha pela narrativa em terceira pessoa ajudou a me conectar e conhecer melhor os personagens (os quais já tive contato no primeiro livro, mas não de forma tão aprofundada quanto nesse).

Um aspecto positivo do primeiro livro e que se manteve nesse foi, para além da aventura, apresentar um tema para reflexão. Afinal, a ficção, de alguma forma, fala de nós. E, nesse aspecto, Sybylla foi certeira em mostrar que há aspectos da humanidade que nem mesmo o tempo é capaz de apagar.
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Laine49 22/02/2020

Gostei muito da segunda aventura da Amaterasu, achei tão boa e emocionante quanto a primeira
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Anna 13/01/2021

Se deixe levar
Segundo livro da Amaterasu, da capitã Rosa, é um livro brasileiro que vale muito a pena. É curto, um pouco mais de 100 páginas, mas entrega uma história bem costurada, com personagens que fazem a gente torcer por eles e ficar desejando o próximo livro logo!!!
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Joyce 19/02/2023

Segunda aventura de Amaterasu, que segue com a mesma finalidade de retratar que algumas atitudes humanas não mudam, independentemente do tempo.
Gostei do livro, mas a mudança da narrativa me pegou um pouco, porém entendi a necessidade para tal. Além disso, assim como o primeiro, o livro tem alguns erros de revisão.
No mais, foi uma boa experiência.
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Paulo 19/12/2019

Esta é a segunda história com os tripulantes da nave Amaterasu. Aqui temos uma narrativa que explora a relação entre eles e como a nave é considerada quase como uma casa para todos. Como pessoas tão diferentes entre si conseguem formar um grupo muito próximo. Essa exploração da tripulação como um todo serviu também para desenvolver melhor os personagens e até individualizá-los. Diferentemente do primeiro volume, aqui temos mais uma "caça ao tesouro" com um clímax bem surpreendente.

Sybylla adota uma mecânica bem interessante em sua narrativa: ela nos apresenta um momento climático que acontece mais ou menos após a metade da história para depois retornar e contar os fatos encaminhando até aquela situação. A ideia foi boa porque ela pegou uma situação chave que nos deixa estarrecidos e curiosos para saber o que aconteceu. Trabalhar com a curiosidade também é algo válido para um autor. É a pura criação de um baita cliffhanger que vai nos fazer ler até aquele momento em especial. A narrativa é em terceira pessoa e isso serve bem ao que ela pretende aqui. A opção por esse ponto de vista permite a ela dividir sua atenção para mostrar as diferentes situações e como cada membro da tripulação encara seu papel na Amaterasu.

Logo no começo vemos como a capitã Rosa Okonedo precisa livrar Jensen da prisão após ele se envolver em uma briga de bar. Mas, Rosa acaba sendo presa também ao tentar subornar o guarda. Cabe à Irmã Cecília ir atrás dos dois para tirá-los de lá. Enquanto isso, na Amaterasu, Jim parece estar tendo alguns glitches estranhos que Deepa não consegue explicar. No meio disso tudo boatos sobre uma possível nave alienígena nas redondezas fazem todos os caçadores de tesouros das redondezas partirem atrás de pistas. E Rosa acaba sendo arrastada para a mesma busca.

Cada personagem recebe um pouco de atenção da autora neste volume. Seja Cecília que ganha espaço no começo mostrando como sua postura pacificadora serve como um ponto de conexão entre os vários membros da Amaterasu. Ou Deepa e seu jeito preocupado. Será esse lado alerta da personagem quem irá detectar os erros de Jim e o quanto isso pode prejudicar a nave. Rosa é importante sim, e vimos no primeiro volume que ela é corajosa e destemida, qualidades necessárias a uma capitã. Em vários momentos vemos o quanto é importante a individualidade de cada um dos membros da nave. Na cena em que Rosa está em outra nave, a habilidade da tripulação de improvisar em um momento extremo é o que faz o jogo virar.

Mas, para alcançar este objetivo, eu senti que a autora sacrificou um pouco a narrativa em si. Isso se levarmos em conta que desde o primeiro volume, a história segue um foco muito mais voltado para os personagens e nem tanto à narrativa em si. Mas, neste segundo volume isso ficou mais patente. Isso foi uma escolha per se... e, dentro daquilo que a autora queria, ela conseguiu desenvolver bem os personagens. Por conta desse foco maior, eu acabei não me engajando completamente com a narrativa.

Um dos temas principais deste segundo volume (tem outro, mas se eu comentar, seria um grande spoiler) é a inquietude de Rosa. Ter assumido a Amaterasu e retomado suas atividades pareceu uma aventura no primeiro volume. Os perigos do espaço eram reconfortantes para a capitã. Mas, em pouco tempo isso acabou se tornando uma rotina e o coração da capitã parece ter ficado mexido com isso. Falta uma pimenta em sua vida e ela parece gostar dos riscos. Ao mesmo tempo existe a preocupação com a Amaterasu e sua tripulação. Rosa fica em uma encruzilhada onde ela precisa encontrar o equilíbrio perfeito entre uma vida de aventuras emocionantes e proteger aqueles que lhes são queridos. Esse dilema vai se arrastar até o fim da história e vai colocá-la em situações bem complicadas.

Mesmo não tendo gostado tanto quanto curti o primeiro volume, aqui temos uma autora amadurecendo ideias e desenvolvendo personagens. A escrita da Sybylla é segura e tranquila, qualidades que a gente não vê sempre. Seu universo começa a tomar uma forma mais sólida e o mais legal de tudo é que a novella pode ser lida sem que o leitor tenha tocado no primeiro volume. Tem alguns elementos que ligam o primeiro ao segundo volume, mas existe essa opção. Espero ver mais histórias com os membros da Amaterasu.

site: www.ficcoeshumanas.com.br
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Aninha de Tróia 20/01/2020

Foi muito bom rever a Amaterasu e sua tripulação. Quase morri logo no começo e me diverti e em preocupei com os personagens. A temática não é das minhas preferidas e não me envolveu tanto quanto o volume anterior, mas foi ótimo mesmo assim. Gosto muito das histórias da autora e pretendo ler tudo o que tem na Amazon. E se tiver mais da Amaterasu, melhor pra gente, né?
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bgkran 05/02/2021

Longa vida à Amatererasu!
Só "A Canção dos Astronavegantes" na abertura já faz os olhos brilharem e nos dá a impressão de que teremos uma pérola da ficção mas mãos... continuar a leitura só confirma a impressão inicial! Longa vida à Amatererasu!
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