Perdoa-me Por Me Traíres

Perdoa-me Por Me Traíres Nelson Rodrigues




Resenhas - Perdoa-me por me traíres


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Ayana.Violeta 15/03/2024

Li para o vestibular e acabei gostando. O autor faz uma crítica hipocrisia. A peça toda é um absurdo que infelizmente acontece na realidade.
Se trata de um drama familiar que acaba com um final trágico.
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lia.6 24/12/2023

Normalmente eu não gosto de ler peça de teatro mas essa foi realmente boa, superou as minhas expectativas
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Clarissa130 22/12/2023

O título me seduziu ??
Não consegui descrever essa peça sem dar muitos dados, famoso spoiler, então me limitarei a dizer que Nelson Rodrigues conseguia enredos complexos a partir de personagens do cotidiano. Nesse livro, polêmico desde a primeira página, Nelson aborda delírio de ciúmes, incesto, inveja e outras tantas qualidades indesejáveis de forma extremamente cativante. Muito bom!
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eduxst 07/12/2023

Eita atrás de eita
Peça rápida de ler. Li pro vestibular, mas gostei. Nelson trata de temas chocantes pra quando foram lançados e até atuais. Pedofilia, Suicídio, Aborto, Loucura, Prostituição. Tudo sem escrúpulos ou tabus com uma linguagem coloquial entre os personagens. No final, acho meio difícil não ficar em choque, mas é interessante de fato.
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Anna1524 31/10/2023

Li. Não pela capa, mas pelo título.
O que me atraiu nessa peça inicialmente foi o título. Perdoa-me por me traíres é irônico, denso e até brutal. Essa foi minha primeira leitura do Nelson e confesso que fiquei um pouco assustada. É explícito, violento mas realista (além de ser incômodo).
Glorinha, uma órfã de dezesseis anos, foi criada por seu tio, Raul, que é um grosseiro. Um dia, a menina na companhia de sua amiga Nair, vai à uma casa de prostituição (que só aceita adolescentes) e se encontra numa situação com um deputado idoso. A história se desenrola a partir desse ato, de maneira crua e direta.
E o 4,5 foi pelo desconforto. Então acho que é um 5.
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Rê Lima 07/09/2023

A criação de personagens é muito boa, mesmo que seja uma peça tão curtinha! As situações também são bem interessantes. E as falas dos personagens são bem vivas, apesar de datadas.
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MachadiAninha 06/07/2023

Peguei para ler despretenciosamente e ver se gostava e acabei lendo-o todo initerruptamente. Esse homem tem um talento fenomenal para prender a atenção do leitor. Ainda abismada!
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twimist 25/02/2023

Nelson é Nelson
Ja li uma vez em 2019 pra montagem de um projeto mas reler agora foi como se tivesse lendo pela primeira vez. é incrível como com uma frase Nelson consegue passar um background e a profundidade em personagens secundários. não é uma história bonita e infelizmente a arte imita a vida pq também não é nada incomum encontrar pessoas, sobretudo mulheres, com histórias semelhantes.
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Sayd 16/01/2023

Brilhante & trágico!
No teatro, Nelson Rodrigues fez uma obra espetacular, intenso e odioso, a peça nos relata um drama familiar que termina em uma tragédia satisfatória.
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Leonardo.Broinizi 15/09/2022

O título é muito bom, não é mesmo?
Nesta terceira peça do Nelson Rodrigues que leio, ele permanece "invicto" pra mim, todas ótimas!

Nesta peça temos novamente personagens tomados por paixões e atitudes exageradas, mulheres no centro das histórias e finais reveladores e extremos.
O autor que inaugurou o modernismo no teatro brasileiro ainda tem algo a dizer, e eu gosto de escutar.

Leitura indicada!
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agathatriste 16/06/2022

Cruel e realista. Eu amo a hipocrisia escancarada nos textos de Nelson Rodrigues. Apresentado no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, em 16 de Junho de 1957. Esse texto nos causa repulsa do início ao fim ao que consideramos "cidadão de bem".

A pedóf*lia e ab*rto escancarados. Tabus até hoje na nossa sociedade e a falta de diálogo sobre o assunto, faz com que os casos sejam encobertos.

Como sempre: sem palavras para como a sociedade mudou tão pouco em 65 anos.
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Procyon 18/03/2022

Nelson Rodrigues, o hiperbólico dostoievskiano
?Amar é ser fiel a quem nos trai.?

O perdão nas peças de Nelson Rodrigues encarna-se pela rejeição de um desejo ? item muito utilizado ao longo da filosofia, e Nelson, como bom filósofo, também faz uso de tal. Perdoar é a renúncia do prazer da vingança: o ato de doar uma chance, uma misericórdia.

A peça, com o título genial, conta a história de Glorinha, uma adolescente órfã, que mora com o casal de tios, sempre reprimida severamente pelo tio Raul. Ela procura a ajuda da cafetina Madame Luba. O tio Raul, ao descobrir que Glorinha se prostitui, decide então revelar segredos sobre a sua origem.O próprio autor participou da primeira montagem, no papel de Raul, contracenando com Abdias do Nascimento e sob a direção de Gláucio Gill. A estrutura de romance em forma de dramaturgia encarando um resgate do realismo (quase machadiano), e distanciando-se do modernismo. A peça é dividida em três atos e usa o recurso linguístico da alternância dos planos do passado e do presente por meio de flashbacks.

Usando-se de gírias e expressões da época e do lugar, Nelson aborda a vida da classe média carioca, remetendo temas a respeito da sexualidade, do ciúme, do assassinato, do suicídio, e, em especial: do adultério. A o arquétipo da adúltera é muito presente na obra dele. Tal figura é a que carrega o peso da condição desejante do ser humano, tendo seu caráter atemporal e universal como ferrementa representacional do homem ? como gênero humano.

Existe muito da percepção da fraqueza (da dor) do ser humano e da piedade: a misericórdia de quem sente a miséria de outrem. Nelson é um modernista hiperbólico com uma verve profunda (e não profana) de dissecador da alma humana. O arquétipo da adúltera, a não virtuosa, é o exemplo tal qual da mulher de Pandora, aquela que carrega em si todos os males, todo o pecado do mundo em suas costas, mas, ao mesmo tempo, é aquela que está mais próxima de uma possível virtude.

A crítica o falso moralismo e os discursos hegemónicos da sociedade brasileira, tudo baseado em sua vivência como ?repórter policial?. O autor desnuda as relações de poder, o papel do indivíduo dentro da sociedade; tudo em situações extremadas/insólitas: uma análise da natureza humana. Não é por mera coincidência que ele se assemelha muito à polissemia das flutuações de Fiódor Dostoiévski.
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Gigi 24/01/2022

Acabei lendo essa peça por conta do vestibular, mas achei interessantíssima. A forma como as relações são tratadas de maneira crua e cruel foi fenomenal.
Biga 24/01/2022minha estante
E aquela cena da família ? Do qual o personagem fala essa frase do título da peça. E os desejos do tio, eu oh meu deus.




Sosoh 22/01/2022

Várias reviravoltas
Comecei ler a peça por causa do vestibular, e achei que fosse ser maçante. Mas depois que comecei a leitura, não consegui largar. A obra é bem curtinha mas muito impactante, fazendo várias críticas sociais importantíssimas e tratando de temas beeem polêmicos. Durante toda a peça, são mostradas várias hipocrisias da sociedade brasileira através das atitudes e falas dos personagens, que são todos duas-caras, sendo desmascarados durante a história e gerando muitas reviravoltas.

O que mais achei interessante é a forma como foi abordado temas como violência, corrupção, morte, relacionamento abusivo e o machismo na obra, de forma extremamente crítica e mostrando o que tem de mais podre em nossa sociedade. São temas pesados mas extremamente importantes de serem discutidos.
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