Sobre a Morte e o Morrer

Sobre a Morte e o Morrer Elisabeth Kübler-Ross




Resenhas - Sobre a Morte e o Morrer


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Locimar 17/08/2020

Depois da "Roda da vida", li este também. Me preencheu de tal forma que não precisei mais pensar sobre. Quando o fim vier e ele virá, estarei pacificado. Só lamentarei pelas coisas simples da vida. Uma flor, a grama verde, meus cachorros amáveis, o gosto da comida, os tons, as cores... Mas irei em paz!
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Amanda Salomone 06/08/2020

Essencial para quem trabalha com assistência e cuidado
Um marco na história dos cuidados paliativos e absolutamente fundamental para quem trabalha ou deseja trabalhar em ambiente hospitalar e/ou em contato direto com pacientes gravemente enfermos.
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Ketolli 03/08/2020

Um clássico!
Um clássico da área de tanatologia. Todos que querem atuar na área tanatologia, psicologia hospitalar e cuidados paliativos devem ler esse livro!

Ele traz vários seminários feitos pela psiquiatra suíça Elisabeth Kübler-Ross, onde os pacientes ensinam para os profissionais de saúde sobre como é estar em processo de morte e o que realmente é importante para eles nesse momento.

Eu sou suspeita em falar, pois a autora é minha inspiração, mas esse livro é incrível!!! Vale a pena a leitura!
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O Ciclista 25/05/2020

Um livro que revela o "misterioso" processo do morrer antes da morte de fato. O turbilhão mental dos individuos com a aproximação do fim da vida, se transforma em um protocolo que envolve a angustia, alegria e conformação com a morte próxima. Quase que um rito de passagem. Mesmo com a pegada acadêmica do livro, ele não deixa de atrair curiosos para o estudo da tanatologia.
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Lira, Vênus 10/01/2019

Fantástico
Um livro que altera um pouco sua percepção de mundo te fazendo entender que as pessoas passam por etapas para conseguir aceitar a morte de um ente querido ou a aceitação da patologia que apresenta.
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Luiza 29/04/2017

Morte - aquele que parte e aqueles que ficam
O livro trata de um assunto muito importante por envolver algo que todos enfrentarão algum dia, mas que grande parte das pessoas tenta evitar: a morte. Porém, uma parcela da população enfrenta uma doença terminal e por isso ela e/ou familiares sabem que a morte está próxima; tento a "oportunidade" (que comumente é vista como obrigação) de lidar com a situação, o que não acontece com mortes acidentais e repentinas.
Porém, pacientes com doenças terminais podem precisar do apoio de familiares, amigos e também da equipe médica, não só em questão de cuidados médicos, mas também para ajudar o paciente a lidar e compreender melhor a sua situação.
Entretanto, a autora expõe o quanto foi difícil encontrar pacientes terminais a serem ajudados, não por eles não quererem, mas sim porque seus médicos achavam inaceitável que ela chegasse e falasse abertamente sobre a morte iminente do seu paciente; os outros profissionais do hospital também não se mostraram abertos a isto. Tal barreira mostra a incapacidade deles de lidar com um assunto como a morte (sendo que eles trabalham numa área em que seus "clientes" (pacientes) estão sujeitos a morrer já que são seres vivos) e evidencia a necessidade de tal assunto ser mais profundamente abordado na formação dos futuros médicos e profissionais da saúde em geral [o seminário que envolvia a entrevista com estes pacientes e debate entre alunos de diversas disciplinas é uma proposta justamente para estes alunos e futuros profissionais da saúde enfrentarem o medo da morte e aprender a lidar melhor com estas situações que provavelmente estarão presentes na sua prática profissional].
Nesse sentido, a autora apresenta relatos de pacientes neste estado, os quais demonstraram e exporam o quanto os chateia quando médicos e familiares não permitem que eles saibam o que têm e que os excluem das decisões (como se eles fossem meros objetos, os quais não podem ter direito de opinião e escolha sobre o que fazer com eles próprios).
Outra questão também importante evidenciada no livro é o fato de muitas vezes médicos e familiares decidirem não contar ao paciente a sua situação, mas nas entrevistas a autora descobrir que o paciente já sabia da sua situação somente pelo fato de que o comportamento dos familiares, amigos e médicos mudam quando sabem que ele está para morrer; porém o paciente finge não saber e acabam guardando todos seus medos e receios para si, pois foi assim que a família e/ou médico quis lidar com a situação.
Além disso, muitos pacientes já estão prontos para partir, já estão na fase de aceitação, porém não conseguem, pois seus familiares não aceitam isto de forma alguma, querem prolongar o máximo possível sua vida e o paciente não suporta a ideia de decepcionar sua família e acaba aguentando e sofrendo.
Também há situações em que o paciente fica muito aflito com sua morte por saber que muitos dependem dele; tem filhos para cuidar, marido ou mulher para sustentar, etc e isso acaba se tornando um peso que eles não sabem como lidar, pois sua situação não tem cura, mas, ao mesmo tempo, acreditam que não tem ninguém para assumir seu lugar.
Então entra a intermediação desta autora, a qual vem para mostrar ao paciente que ali têm um ombro amigo, com o qual podem se abrir e desabafar. A princípio, muitos podem ficar receosos, mas conforme vão se sentindo a vontade (no seu próprio tempo), eles expõem seus medos e angústias e começam aos poucos a se sentir mais leves; inclusive é importante também auxiliar a própria família do paciente a lidar com as circunstâncias, facilitando para a aceitação e paz do paciente.
Foi uma leitura muito enriquecedora para mim, me ajudou a ver que muitas vezes a morte do paciente terminal é um acontecimento muito mais duro e aterrorizante para os familiares que ficam do que para o paciente que entrou em aceitação e parte em paz. Além de me ajudar a compreender melhor as diversas circunstâncias envolvidas nestes casos, como os problemas familiares, as fases até a aceitação, os medos, as angústias, a forma de agir do médico, etc.
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Aninha 23/02/2017

Os depoimentos são bem mais interessantes do que a teoria.
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Vanessa 08/05/2015

Sobre a morte e o morrer
Li esse livro durante a formação em Psicologia. Retorno pois o meu foco de atuação é com famílias em processo de luto. Infelizmente um tema difícil, porém, necessário.
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Luciana Barboza 04/07/2014

Lidar com a morte
O livro Sobre a morte e o morrer traz diversos relatos de experiências reais de pessoas com doenças terminais, de seus familiares e dos profissionais de saúde que precisam lidar com a morte. Para a autora existem diferentes estágios de contato com a morte. Primeiro estágio - negação e isolamento; Segundo estagio - a Raiva; Terceiro estágio – Barganha; Quarto estágio – Depressão; Quinto estágio – Aceitação. Em todos estes estágios existe a esperança de cura e superação.
Apesar de ser um tema difícil, recomendo a leitura para todos, pois inevitavelmente passaremos por esta situação.
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Geversom 14/06/2014

Resenha sobre a morte e o morrer
A morte é o acontecimento mais desesperador ao ser humano, desespero causado muitas vezes por fortes vínculos familiares, filhos totalmente dependentes (portadores de necessidades especiais), grandes responsabilidades imposta por cargo, ou pelo próprio temor de morrer. Onde pessoas fortes, maduras, tem suas estruturas abalas perante a tal fato, mas tudo isso pode ser evitado, se todos aprenderem a lidar com a morte.
Na verdade o homem não está preparado para enfrentar a morte, todos a temem, evitam discutir sobre o assunto, ao invés de compreendê-la e aceita-la. Em ambientes hospitalares, os pacientes não têm oportunidade de falar sobre o que sente e sobre o seu medo de morrer, pois há uma falha na comunicação entre pacientes e corpo hospitalar, onde eles acham que sabem tudo o que o paciente precisa, não importando sua opinião. As crianças, na maioria das vezes, são afastadas deste momento de sofrimento, no intuito de proteção, mas essa atitude pode acarretar alguns problemas e sentimentos aos pequeninos (culpa, dor da separação, isolamento) devido a “proteção” que lhe é aplicada.
A falta de diálogo entre o paciente e os profissionais da saúde e a falta de preparo com a morte, acarreta na dificuldade do paciente aceitar o seu estado e gera atritos durante o seu tratamento. Ao se encontrar em um estado doentio, o paciente entra na fase de negação, não aceita o diagnóstico, procura vários outros médicos afim de ouvir o que quer o ouvir e não o que realmente está acontecendo, pois o morrer para ele é terrível.
Após a negação, o paciente não entende o que se passa com ele e começa algo comum, questionar “porque está acontecendo isto? Porque eu e não outra pessoa?”. Então a raiva toma conta do seu ser, além de descarregá-la nos enfermeiros e médicos, descarrega também em sua família, machucando seus queridos, o quais não se sentem bem e diminuem o período de visitas, aumentando a assim a raiva e a inconformidade do paciente. Nestes casos e de extrema importância que os parentes e amigos, se façam presente no tratamento do paciente, para ele o transmite apoio, segurança, e o ajuda a aceitar o seu estado, pois a morte não faz distinção de pessoas. Os médicos e principalmente os enfermeiros, pois o acompanham 24h, devem abrir a oportunidade de diálogo ao paciente, pois ao expor tudo o que sente e como está, e receber atenção, há uma grande evolução de relacionamento durante o seu tratamento, onde ás vezes apenas uma posição que o deixa desconfortável gera atritos, e com diálogo se resolvem e o paciente começa a confiar nos profissionais e sente humano e não objeto.
A religião tem influência significativa na vida das pessoas, não tanto com antigamente, quando essas estão hospitalizadas começam a refletir sobre sua vida e chegam a conclusão que o estado em que se encontram é resultado de falhas, pecado, e começam a fazer trocas com Deus, a fazer promessas, e não procuram aceitar a situação. Como prediz a ética dos profissionais da saúde, deve se respeitar a crença de cada paciente, porém o zelo, a atenção, o carinho, o ajuda a evoluir no processo de aceitação.
Um fator preocupante quanto aos pacientes é a conformação, que é totalmente diferente de aceitação, ou seja, a depressão. O paciente não vê mais razão na vida, tem mais ânimo para lutar, sempre abatido, sem coragem, e este sentimento é repassado aos seus familiares, aumentando o sofrimento, a dor, o desespero, enfrentando isoladamente os problemas, ao invés de se unirem para a luta. Nestes casos é de suma importância que o enfermeiro se torne amigo do paciente, seu ouvinte, e procurar animá-lo e encorajá-lo, o mesmo deve acontecer entre enfermeiro e família.
Então vem a aceitação, a superação de todas as fases, onde o paciente aceita seu estado, passa a entender a morte como um processo natural que todos os seres vivos terão de enfrentar um dia, mantendo sim a luta pela vida mas de modo mais sucinto, temendo menos a morte. Passa então a transmitir o mesmo para a sua família e a prepara para que se realmente a morte chegar a família a aceite e não se desespere. Mas mesmo com a aceitação, os pacientes mantém a esperança, ela é a ultima que morre, na perspectiva de testar novos medicamentos, novas técnicas, aparelhos, que surgem na tecnologia médica que objetiva prolongar a vida, ou mesmo à espera de um milagre.
Os pacientes, principalmente terminais, devem ser ouvidos com atenção, pois ás vezes a dificuldade no processo de aceitação se encontra em um trauma da juventude ou mesmo em um desentendimento familiar, onde os enfermeiros devem ser os elos para a reconciliação e assim fazer com que a paz entre no coração do aflitos.
Durante anos foram realizados seminários nos Estados Unidos pela Dr. Elizabeth, sobre o temo sobre a morte e o morrer, onde muitos estudantes de medicina e enfermagem começaram a assistí-los por curiosidade ou por não ter avaliações, porém, se impressionaram com as entrevistas e cartas de pacientes que enfrentaram a morte de maneira mais fácil e de como se sentiam ao serem tratados como se fossem objetos. A princípio, os médicos não queriam permitir que esse tipo de seminário fosse realizado, portanto, após as dificuldades vencidas, eles transformaram a vida e a atitudes de muitos profissionais da saúde.
Conclusão
A autora estimula aos enfermeiros e médicos compreender e ter diálogo com os pacientes, pois o diálogo resolve conflitos e atritos. Procurar se tornar amigo do paciente, dividindo suas dores, mantendo relação com sua famílias, dando atenção, ouvindo suas opiniões e ajudando a resolver problemas. Aprender a entender e aceitar a morte e fazer com que o paciente faça o mesmo e evite o desespero familiar se o fenômeno chegar acontecer.
Crítica
A obra abre a visão das pessoas sobre a morte, mostra que é realmente possível enfrentá-la de modo mais fácil. Mostra onde estão as falhas dos profissionais em relação aos pacientes, permitindo com que os futuros profissionais e até mesmo os atuantes mudem suas atitudes, se colocando no lugar da pessoa e refletindo como seria. Mostra que o enfermeiro e médico devem não apenas cuidar do físico dos pacientes, mas do emocional e do psicológico, ajudando-o no processo de aceitação e em resolução de mal entendidos familiares. O enfermeiro e médico de ser, profissional, amigo, ouvinte e conciliador!
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Ana 15/01/2014

Leitura Necessária
É um livro surpreendente!
Confesso que a princípio a minha leitura foi à trabalho. Como Psicóloga, tinha algumas dificuldades em lidar com o luto dos meus pacientes.
Assim como eu, outras pessoas passam ou passaram por este livro nas bibliotecas e livrarias da vida e viraram o rosto para não ter que "encará-lo". "Por que saber sobre a morte, ler sobre ela, estudá-la?" podemos nos perguntar; simples: porque ela é inevitável para todos nós. Me lembro de um trecho que muito me chamou a atenção, onde diz que "nós seres humanos, temos a crença inconsciente de que somos imortais", ou seja, que a morte existe só na TV, no meu vizinho, mas não dentro da minha casa; por isso quando perdemos alguém próximo, nos dá um choque de realidade, nos da um desespero, e vem as perguntas: "por que comigo? e não com ele que nem tem família?" sim, somos egoístas, "comigo não, mas com o outro tudo bem!".
O livro nos da um "safanão" para o que é real, que a morte existe, que não podemos fugir dela, que ao nos depararmos com uma doença, iremos atravessar alguns processos (crises existenciais, adaptação), e que principalmente, estamos todos para a morte desde que nascemos.
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