Sobre a Morte e o Morrer

Sobre a Morte e o Morrer Elisabeth Kübler-Ross




Resenhas - Sobre a Morte e o Morrer


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Rebeca Tavares 15/08/2020

Dica
Leia juntamente com A morte de Ivan Ilitch de Leon Tostói. Você vai observar tudo o que a autora fala no livro também na história de Tolstói
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Bruna 25/08/2021

Um importante estudo sobre a morte que surgiu a partir de um seminário interdisciplinar com a Dra. Elisabeth Kubler- Ross.
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É perceptível um despreparo social para encarar a morte. As pessoas agem como se a morte fosse algo em que não pudesse ser conversado ou explanado.
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Quando deparamos em situações de doenças terminais, é necessário questionar e pensar sobre isso.
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Através de relatos de entrevistas com pessoas terminais, esse livro abrange os cinco estágios sobre a morte: negação e isolamento, raiva, barganha, depressão e aceitação.
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Os relatos são emocionantes e demonstram bem cada estágio.
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Um livro necessário, que fala sobre o que temos medo, uma tentativa de encorajar as pessoas a se aproximar e ajudar os doentes em seus últimos momentos.
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Indico para quem quer realmente entender melhor essa preparação para morte e para estudantes de psicologia que busca se aprofundar na área hospitalar, também para enfermeiros e demais que trabalham na área da saúde.
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julinha_wtf 06/02/2024

Livro 12 de 2024
Sobre meu possível tema de TCC e confesso que ele me ganhou muito, é preciso tanto que falemos mais sobre a morte sabe? isso deveria ser debatido com mais tranquilidade e menos tabu.
outra coisa que me impressionou é como, culturalmente, somos levados a desumanizar o paciente em estado terminal, excluindo ele das próprias escolhas, é preciso que haja um trabalho em cima deles, para evitar essa exclusão mesmo eles ainda estando vivos.
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Vitoria 22/02/2022

Achei um livro bem cansativo de ler por conta da quantidade de entrevista com os pacientes, e além de serem muitas muito extensas, indicaria para quem tiver interesse sobre o assunto ou sobre a área hospitalar
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thapark 20/10/2020

Mais um livro sobre a morte. Desta vez resultado de uma pesquisa realizada a partir de entrevistas com doentes terminais, seguidas de sessões de debate com alunos inscritos no seminário.
Segundo a autora, existem cinco estágios pelos quais as pessoas passam ao se defrontar com notícias trágicas: a negação, a raiva, a barganha, a depressão, e a aceitação.
A negação se manifesta como uma recusa em reconhecer a própria mortalidade. A raiva, como reflexo de um sentimento de injustiça, como se a querer mostrar que ainda está vivo. A barganha, como uma tentativa de adiar ou adicionar tempo ao que lhe resta. A depressão, tanto àquela que se refere à perdas passadas, e que deve ser tratada com uma postura de encorajamento (chamada reativa), quanto àquela que se refere à perdas futuras, que deve ser tratada com inação, apenas deixando com que o paciente manifeste seu pesar (chamada preparatória). Por fim, a aceitação, que acomete o paciente de um certo senso de paz e tranquilidade e é acompanhada do desejo de ficar só e calado.
Ao descrever este processo, são muitas as lições que podem ser tiradas deste livro. Ele deixa claro, por exemplo, que evitar falar sobre o assunto é a pior abordagem que se pode ter com o paciente, seja ela vinda do profissional que o atende, seja vinda de um familiar. Ele defende a necessidade de ser honesto com o paciente acerca de sua verdadeira condição e suas opções. Ele também esclarece que os familiares passam por estágios similares ao do doente e que, por isto, podem se beneficiar de acompanhamento.
Mas a maior lição que se tira, e que é traço comum dos livros que tratam do assunto, é a de que estar perto de um doente terminal obrigatoriamente nos faz pensar em nossa própria mortalidade e na forma com que gostaríamos de ser tratados nos momentos finais. E ninguém, em plena consciência, gostaria de não ter suas vontades atendidas, suas perguntas não respondidas, sua autonomia roubada. Fica a inquietação de sempre: então por que é que insistimos tanto em infantilizar os doentes, ignorar seus desejos, e reduzir suas vidas a uma lista de obrigações do que se deve e não se deve fazer?

site: @livros_e_dicas
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Peterson Boll 30/03/2016

Livro bastante irregular, que embora tenha uma grande material a ser exposto, não foi devidamente aproveitado pela autora, que ficou dividida entre a experiência acadêmica e a experiência humana. Ironicamente, muitos dos relatos dos pacientes tornaram-se difusos em função da explanação psicológica, e justamente isso é o tema do livro (o qual a autora combate) que é a diminuição da importância do paciente, visto apenas com interesse científico.
Daniel 14/02/2019minha estante
Você não entendeu o livro...




stvonnie 30/03/2023

"Houve um tempo em que quis adaptar-me, isto é, ser o que todo mundo queria que eu fosse. Agora, não quero mais. Os outros também têm de aprender a me aceitar. Chego quase a exigir isso deles, ou espero calmamente que aconteça, mas não vou morrer por isso. As pessoas se zangam comigo, entretanto a zanga se encontra nelas mesmas. Não sou necessariamente eu que as deixo zangadas."
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Luiza 29/04/2017

Morte - aquele que parte e aqueles que ficam
O livro trata de um assunto muito importante por envolver algo que todos enfrentarão algum dia, mas que grande parte das pessoas tenta evitar: a morte. Porém, uma parcela da população enfrenta uma doença terminal e por isso ela e/ou familiares sabem que a morte está próxima; tento a "oportunidade" (que comumente é vista como obrigação) de lidar com a situação, o que não acontece com mortes acidentais e repentinas.
Porém, pacientes com doenças terminais podem precisar do apoio de familiares, amigos e também da equipe médica, não só em questão de cuidados médicos, mas também para ajudar o paciente a lidar e compreender melhor a sua situação.
Entretanto, a autora expõe o quanto foi difícil encontrar pacientes terminais a serem ajudados, não por eles não quererem, mas sim porque seus médicos achavam inaceitável que ela chegasse e falasse abertamente sobre a morte iminente do seu paciente; os outros profissionais do hospital também não se mostraram abertos a isto. Tal barreira mostra a incapacidade deles de lidar com um assunto como a morte (sendo que eles trabalham numa área em que seus "clientes" (pacientes) estão sujeitos a morrer já que são seres vivos) e evidencia a necessidade de tal assunto ser mais profundamente abordado na formação dos futuros médicos e profissionais da saúde em geral [o seminário que envolvia a entrevista com estes pacientes e debate entre alunos de diversas disciplinas é uma proposta justamente para estes alunos e futuros profissionais da saúde enfrentarem o medo da morte e aprender a lidar melhor com estas situações que provavelmente estarão presentes na sua prática profissional].
Nesse sentido, a autora apresenta relatos de pacientes neste estado, os quais demonstraram e exporam o quanto os chateia quando médicos e familiares não permitem que eles saibam o que têm e que os excluem das decisões (como se eles fossem meros objetos, os quais não podem ter direito de opinião e escolha sobre o que fazer com eles próprios).
Outra questão também importante evidenciada no livro é o fato de muitas vezes médicos e familiares decidirem não contar ao paciente a sua situação, mas nas entrevistas a autora descobrir que o paciente já sabia da sua situação somente pelo fato de que o comportamento dos familiares, amigos e médicos mudam quando sabem que ele está para morrer; porém o paciente finge não saber e acabam guardando todos seus medos e receios para si, pois foi assim que a família e/ou médico quis lidar com a situação.
Além disso, muitos pacientes já estão prontos para partir, já estão na fase de aceitação, porém não conseguem, pois seus familiares não aceitam isto de forma alguma, querem prolongar o máximo possível sua vida e o paciente não suporta a ideia de decepcionar sua família e acaba aguentando e sofrendo.
Também há situações em que o paciente fica muito aflito com sua morte por saber que muitos dependem dele; tem filhos para cuidar, marido ou mulher para sustentar, etc e isso acaba se tornando um peso que eles não sabem como lidar, pois sua situação não tem cura, mas, ao mesmo tempo, acreditam que não tem ninguém para assumir seu lugar.
Então entra a intermediação desta autora, a qual vem para mostrar ao paciente que ali têm um ombro amigo, com o qual podem se abrir e desabafar. A princípio, muitos podem ficar receosos, mas conforme vão se sentindo a vontade (no seu próprio tempo), eles expõem seus medos e angústias e começam aos poucos a se sentir mais leves; inclusive é importante também auxiliar a própria família do paciente a lidar com as circunstâncias, facilitando para a aceitação e paz do paciente.
Foi uma leitura muito enriquecedora para mim, me ajudou a ver que muitas vezes a morte do paciente terminal é um acontecimento muito mais duro e aterrorizante para os familiares que ficam do que para o paciente que entrou em aceitação e parte em paz. Além de me ajudar a compreender melhor as diversas circunstâncias envolvidas nestes casos, como os problemas familiares, as fases até a aceitação, os medos, as angústias, a forma de agir do médico, etc.
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carolayne.p 28/12/2023

Foi um livro maçante pra terminar e peguei pensando em desistir algumas vezes, entretanto, não foi por causa da escrita em si, mas sim por causa do que esse livro me fez encarar. perdi meu avô a menos de um mês e tive uma ideia louca de ler sobre a morte. não estava entendendo muitos sentimentos e emoções que estava tendo e achei que ler sobre isso iria clarificar algumas questões. de fato clarificou, mas foi um processo difícil de ser encarado.

claro, há partes em que eu realmente discordo da autora, talvez por questão mesmo de singularização da vivência que tive com meu avô. mas de uma forma geral, Elizabeth criou uma obra magnífica, que trás um retrato muito bem delimitado sobre a morte e o morrer em todas as suas implicações.

a morte é difícil de ser encara e sempre tive muito medo de falar a respeito, porém, fui obrigada a encarar isso de frente nos últimos dias.

confesso que agora entendo mais minhas próprias questões sobre o morrer e isso trouxe uma certa aceitação das minhas próprias emoções como um processo natural. a morte me assusta em proporções gigantescas, mas Elizabeth me mostrou uma nova faceta sobre determinadas questões.

é um livro denso para ser lido. não em questões de linguagem, mas em questões de que nos coloca frente a frente com questões fundamentais da vida.
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Vanessa 08/05/2015

Sobre a morte e o morrer
Li esse livro durante a formação em Psicologia. Retorno pois o meu foco de atuação é com famílias em processo de luto. Infelizmente um tema difícil, porém, necessário.
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Leandro 24/04/2021

Livro para ser lido com objetivo de reflexão, ou até mesmo como fonte de pesquisa acadêmica.
Já li outros livros que traram sobre o mesmo tema, mas esse difere por ter relatos das experiências e entrevistas realizadas nos leitos de morte, por isso não é um livro baseado em "ouvi dizer". Excelente leitura!
Luiza 29/07/2021minha estante
Quais outros livros sobre o tema vc recomenda?




carliteco 07/03/2021

Importantíssimo pra estudante/profissional da saúde. Os estudos da autora da década de 60 tão atuais: sempre há o que fazer por pacientes terminais, necessitam de mais cuidados que nunca.
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Taisa 21/02/2021

É um livro desbravador
A Kluber abriu as portas para muito do que foi construído até hoje sobre cuidados paliativas. A leitura é muito interessante, para profissionais da área e para qualquer pessoa que se desafia a refletir sobre o assunto.
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