Sobre a Morte e o Morrer

Sobre a Morte e o Morrer Elisabeth Kübler-Ross




Resenhas - Sobre a Morte e o Morrer


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Leandro 24/04/2021

Livro para ser lido com objetivo de reflexão, ou até mesmo como fonte de pesquisa acadêmica.
Já li outros livros que traram sobre o mesmo tema, mas esse difere por ter relatos das experiências e entrevistas realizadas nos leitos de morte, por isso não é um livro baseado em "ouvi dizer". Excelente leitura!
Luiza 29/07/2021minha estante
Quais outros livros sobre o tema vc recomenda?




Arissa 22/03/2021

Sensível
Elizabeth Kübler-Ross coordenou um seminário em que conversa e acompanha pacientes com doenças graves e sem cura, e este livro contém suas conclusões e algumas transcrições das entrevistas realizadas. Aqui ela descreve as fases do luto, as quais são utilizadas até os dias de hoje.

Achei interessante que a maioria dos problemas e dificuldades que ela teve para estabelecer o seminário até hoje estão presentes nos hospitais. Os médicos têm uma grande dificuldade em dar notícias difíceis, além de relutar em assumir que um paciente seu é um paciente em estado terminal. Mesmo os Cuidados Paliativos ganhando relevância, ainda é difícil haver uma aceitação e compreensão por médicos e equipes de outras especialidades.

Este livro permanece relevante e seus ensinamentos são utilizados até os dias atuais.
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carliteco 07/03/2021

Importantíssimo pra estudante/profissional da saúde. Os estudos da autora da década de 60 tão atuais: sempre há o que fazer por pacientes terminais, necessitam de mais cuidados que nunca.
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Taisa 21/02/2021

É um livro desbravador
A Kluber abriu as portas para muito do que foi construído até hoje sobre cuidados paliativas. A leitura é muito interessante, para profissionais da área e para qualquer pessoa que se desafia a refletir sobre o assunto.
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Vinícius 09/02/2021

Como lhe dar com os últimos momentos
Falecida em 2004, a Dra. Elisabeth Kübler-Ross foi um dos maiores nomes das terapias de suporte ao fim de vida. Neste livro aborda as fases importantes da abordagem aos pacientes terminais: Negação e isolamento, raiva, barganha, depressão e aceitação, todas elas com passagens muito envolventes, com vários pacientes entrevistados nessas condições que estavam internados no hospital. O início foi difícil, com aceitação muito ruim, principalmente pela equipe médica, mas com o tempo os profissionais foram percebendo as mudanças favoráveis e as angústias veladas de seus pacientes. Onde muitas vezes uma simples conversa de desabafo servia para minorar esses momentos de dor que todos nós poderemos passar no fim da vida. " Há um momento na vida do paciente em que a dor cessa em que a mente entra num estado de torpor, em que a necessidade de alimentação torna-se mínima, em que a consciência do meio ambiente quase que desaparece na escuridão. É o período em que os parentes andam para lá e para cá nos corredores dos hospitais, atormentados pela expectativa, sem saber se pode sair para cuidar da vida ou se devem ficar por ali esperando o instante da morte. É o momento em que é tarde demais para palavras em que os parentes gritam mais alto por socorro, com ou sem palavras." Livro recomendado para quem quer aprender um pouco do lidar com pacientes em fim de vida.
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DTK 22/01/2021

Entendo o livro como sendo de importância histórica, sua abordagem na década de 60 era, de fato, vanguardista.
No cenário atual, no entanto, considero-o uma leitura extensa e que pouco tem a contribuir comparando a outros livros da área da psicologia e dos cuidados paliativos.

Por várias vezes usei o livro como sonífero natural, logo antes de ir dormir, não pretendo indicar a leitura a quaisquer amigos.
Juliana Civitavecchia 24/05/2021minha estante
você poderia me indicar mais livros sobre cuidados paliativos?


Luiza 29/07/2021minha estante
Olá! Quais outros livros sobre o tema vc indica ? Algo que seja mais atual mesmo


DTK 30/07/2021minha estante
Sugiro ler as produções da Ana Cláudia Quintana Arantes, ela faz uma abordagem mais intuitiva sobre o tema, com que consegui me relacionar bem mais




Carol 07/12/2020

Impressões da Carol
E-book: Sobre a Morte e o Morrer {1969}
Autora: Elisabeth Kubler-Ross {Suíça, 1926-2004}
Tradução: Paulo Menezes
Editora: Wmf Martins Fontes
296p.

Disponível no Kindle Unlimited

Quem nunca ouviu falar sobre os cinco estágios do luto: Negação, Raiva, Barganha, Depressão e Aceitação? O que eu desconhecia, até por não ser da área de saúde, é que tal modelo foi fruto da pesquisa da psiquiatra suíça Elisabeth Kübler-Ross, pioneira no campo da tanatologia e dos cuidados paliativos a pacientes terminais.

"Sobre a Morte e o Morrer" é desses livros que tiveram um grande impacto na literatura médica. Nele, Kübler-Ross descreve os seminários que conduziu junto a estudantes (de medicina, de enfermagem, de assistência social, de psicologia e de teologia, em suma, uma equipe interdisciplinar) e pacientes moribundos.

O objetivo era compreender qual a reação do homem diante da finitude da vida, suas angústias, seus medos, suas esperanças, pois, contraditoriamente, "em nosso inconsciente, não podemos conceber nossa própria morte, mas acreditamos em nossa imortalidade."

Em muitos casos relatados no livro, as famílias dos pacientes ou não aceitavam o diagnóstico ou tentavam escondê-lo do doente, o que só resultava em incompreensão e em sofrimento. Mais grave ainda, a própria equipe hospitalar não sabia, ao certo, como lidar com tais pacientes, chegando a evitá-los.

Ser um paciente terminal não significa ter uma morte imediata. Há uma pessoa ali, que necessita ser tratada como tal, com dignidade e com atenção. A partir dos estudos de Elisabeth Kübler-Ross, a tanatologia, ou seja, o estudo científico da morte, o luto e seus efeitos, teve grande impulso.

É importante discutirmos, como sociedade, a morte. Se nada há de mais certo que ela, não há porque mantermos este tabu.? "Sobre a morte e o morrer" é uma boa indicação para quem deseja ler mais sobre o assunto e é fundamental para quem seja da área de saúde.
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Bru 06/11/2020

Esse foi um livro que despertou meu interesse assim que ouvi falar sobre ele e acabou por superar todas as minhas expectativas. É muito bem planejado e me vi presa a ele do começo ao fim! No final fiquei com um aperto no coração e com um interesse ainda maior sobre o assunto. Um dos melhores e mais enriquecedores que já li com toda certeza!
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Eduardo.Breziniski 30/10/2020

Essencial
Leitura obrigatória para se entender a dinâmica do processo de assimilação da morte e suas complicações. Perfeito!
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Esther 27/10/2020

Ponto de partida na tanatologia
Kübler-Ross é uma leitura obrigatória para qualquer um que tenha interesse pela tanatologia. Psiquiatra sueca, escreveu este livro em 1969, um dos primeiros sobre o assunto. Relata as experiências observadas em seu seminário com paciente moribundos. Apresenta-se então a temática central do livro: as experiências frente ao morrer, do ponto de vista do paciente, dos familiares e da equipe de saúde. A partir disso, podemos levantar algumas questões: O que são os pacientes moribundos a quem ela se refere? O livro se trata sobre a morte ou sobre o luto? São estes temas equivalentes?

Conforme verbete em dicionário, moribundo é um adjetivo que se refere a:
1. que ou o que está morrendo, que ou o que agoniza.
2. que desaparece, que fenece.
Ou seja, o livro trata pacientes à beira da morte. Não simplesmente doentes terminais ou em cuidados paliativos. Afinal, estes podem permanecer anos em cuidados antes de se encontrarem de frente com o “barqueiro”. Estamos falando de pessoas que se encontram sem esperança de saírem dessa situação, de prolongar seus anos de vida e enfrentam a inexorável chegada da morte. Começamos o livro com essa informação e com pontuações sobre com a morte é vista e tratada em algumas sociedades.

Kübler-Ross descreve estágios que observou nos moribundos e em seus familiares. Foram descritos cinco deles: NEGAÇÃO, RAIVA, BARGANHA, DEPRESSÃO e ACEITAÇÃO. Ora, se falamos de estágios antes da morte, é compreensível estendermos estes ao luto e, por muitos anos, este ciclo (Kübler-Ross Grief Cicle) foi usado como modelo de ensino. Porém, muitos estudiosos contemporâneos, a exemplo de John Bowlby e Marilia Pereira Franco, questionam esses estágios e consideram que se tratam de estágios diante da morte, mas não do luto. A própria autora relatou, antes de morrer, ter se arrependido de escrever o livro de uma maneira que depreende que os estágios são cíclicos e ordenados. Algumas pessoas podem não passar por determinadas fases ou fazê-las em ordem diferente da retratada no livro. Isso é retratado principalmente por David Kessler em seu livro “Finding Meaning” em que ele sugere um sexto estágio envolvendo a busca do significado da vida e da morte.

Ao tratar de cada estágio, a autora cita formas de ajudar aqueles que transitam estas fases, porém o faz de forma subentendida e não muito clara. No capitulo 3, iniciamos com o estágio de negação e isolamento. Muito desta fase surge como forma de defesa temporária e é pior quanto menos foi conversado, em vida, sobre a morte. Ocorre se houve falta de preparo do paciente em imaginar sua finitude. Sugere que seja falado sobre o morrer até mesmo antes da confirmação da terminalidade. Desta forma, é possível abordar o paciente em um momento em que ele esteja aberto a ouvir sobre a morte. E aqui novamente encontramos o cerne de muitos livros de tanatologia: quem vive bem, morre melhor.

“Antes de mais nada, tentamos descobrir as necessidades dele, tentamos nos certificar de suas forças, de suas fraquezas, procuramos comunicações abertas ou sutis para avaliar se um paciente quer encarar a realidade em determinado momento.”
Pagina 51, §3

No capítulo 4 progredimos a fase da raiva que advém dos planos e sonhos interrompidos, além da perda de poder e da autonomia, já que o paciente deve-se submeter-se à rotina do hospital. Esta fase é mais difícil para outros, que não o doente, como relata a autora neste trecho:

“Contrastando com estágio de negação, é muito difícil, do ponto de vista da família e do pessoal hospitalar, lidar com estágio da raiva. Deve-se ao fato esta raiva se propagar em todas as direções e projetar-se no ambiente, sem razão plausível. (...) As visitas dos familiares são recebidas com pouco entusiasmo e sem expectativa, transformando-se em encontro. A reação dos parentes é de choro e pesar, culpa ou humilhação; ou, então, evitam visitas futuras, aumentando no paciente a mágoa e a raiva.”
Página 56, §2

No capítulo 5, é discutida a barganha. Uma forma de tentar conseguir, pela obediência ou negociação, mais tempo ou a cura da doença. “Se eu tomar o remédio direito vou viver mais”. Frequentemente a barganha é endereçada a Deus, sendo este um ponto crítico para a fé do paciente religioso.

Quando a barganha mostra sinais que não funcionará, é comum evoluir para a fase de depressão, tratada no capítulo 6. O paciente começa a enfrentar, em algum nível, as perdas mencionadas anteriormente e outras que as acompanham. Estou falando da perda do emprego, do cônjuge e mesmo do aumento de encargos financeiros advindos da doença. A autora separa ainda em depressão preparatória inicial e uma reativa, mais tardia, quando as perdas começam a se instalar.

"Seu alheamento ou estoicismo, sua revolta e raiva cederão lugar a um sentimento de grande perda."
Pagina 91, §2

"Quando a depressão é um instrumento na preparação da perda iminente de todos os objetos amados, para facilitar o estado de aceitação, o encorajamento e a confiança não tem razão de ser. O paciente não deveria ser encorajado a olhar o lado risonho das coisas, o existo significaria que ele não deveria contemplar sua morte iminente. Dizer-lhe para não ficar triste seria contraproducente, pois todos nós ficamos profundamente tristes quando perdemos um ser amado. O paciente está prestes a perder tudo e todos a quem ama."
Página 96, §3

Achei interessante quando Kübler-Ross pontua sobre a discrepância entre o sentimento do paciente e a relutância dos familiares. É possível observar neste trecho, a transição entre a depressão e aceitação, último estágio, trabalhado no capítulo 7. Quando o moribundo se sente preparado para entregar a vida. É importante nesta fase, respeitar a dignidade do paciente e observar principalmente as mensagens não verbais.

"As entrevistas revelaram tendência para se desapegar desta vida. Ficava triste por se ver forçado a lutar pela vida, quando estava pronto a se preparar para a morte. Esta discrepância entre o desejo e a disposição do paciente e a expectativa de quantos os cercam é que causa neles maior pesar e maior perturbação."
Página 94, §3

"Como distinguir essa "entrega" do estágio de aceitação, quando geralmente nosso desejo de prolongar a vida contrata com desejo dele de descansar e morrer em paz?"
Página 119, §3

Após retratar os estágios, a autora ainda trabalha a esperança observada com estes pacientes, tanto em relação à medicina e aos médicos, quanto em relação a religiosidade. Discute também os conflitos mais observados, principalmente em relação aos familiares, o que é bem descrito no capitulo 9. Temos aqui toda a mudança da dinâmica familiar, as frustações e as culpas, além da desesperança frente a perda. Por fim, ela ainda separa um capítulo só para a descrição das entrevistas e sobre a reação da equipe hospitalar ao seminário.

Como avaliação geral, o livro é excelente sendo um bom ponto de partida para quem começará a desbravar esse assunto. Porém, é importante levar em consideração a época em que o livro foi escrito. Sendo um dos pioneiros, alguns conceitos têm sofrido revisões e modificações, e muito da vivência hospitalar retratada no livro já se modificou, a meu ver, para melhor. Recomendo muitíssimo a leitura.

"Assim, quando chegarmos ao fim de nossos dias tendo trabalhado, sofrido, nos doado e nos divertido, voltaremos ao estágio por onde começamos, e se fecha o ciclo da vida. "
Página 124, §3

"Acho que o milagre é isso: Estou pronto, e agora não tenho mais medo."
Página 145, §1

"A morte pertence a vida, como pertence o nascimento. O caminhar tanto está em levantar o pé como em pousá-lo no chão."
Tagore - Pássaros errantes
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thapark 20/10/2020

Mais um livro sobre a morte. Desta vez resultado de uma pesquisa realizada a partir de entrevistas com doentes terminais, seguidas de sessões de debate com alunos inscritos no seminário.
Segundo a autora, existem cinco estágios pelos quais as pessoas passam ao se defrontar com notícias trágicas: a negação, a raiva, a barganha, a depressão, e a aceitação.
A negação se manifesta como uma recusa em reconhecer a própria mortalidade. A raiva, como reflexo de um sentimento de injustiça, como se a querer mostrar que ainda está vivo. A barganha, como uma tentativa de adiar ou adicionar tempo ao que lhe resta. A depressão, tanto àquela que se refere à perdas passadas, e que deve ser tratada com uma postura de encorajamento (chamada reativa), quanto àquela que se refere à perdas futuras, que deve ser tratada com inação, apenas deixando com que o paciente manifeste seu pesar (chamada preparatória). Por fim, a aceitação, que acomete o paciente de um certo senso de paz e tranquilidade e é acompanhada do desejo de ficar só e calado.
Ao descrever este processo, são muitas as lições que podem ser tiradas deste livro. Ele deixa claro, por exemplo, que evitar falar sobre o assunto é a pior abordagem que se pode ter com o paciente, seja ela vinda do profissional que o atende, seja vinda de um familiar. Ele defende a necessidade de ser honesto com o paciente acerca de sua verdadeira condição e suas opções. Ele também esclarece que os familiares passam por estágios similares ao do doente e que, por isto, podem se beneficiar de acompanhamento.
Mas a maior lição que se tira, e que é traço comum dos livros que tratam do assunto, é a de que estar perto de um doente terminal obrigatoriamente nos faz pensar em nossa própria mortalidade e na forma com que gostaríamos de ser tratados nos momentos finais. E ninguém, em plena consciência, gostaria de não ter suas vontades atendidas, suas perguntas não respondidas, sua autonomia roubada. Fica a inquietação de sempre: então por que é que insistimos tanto em infantilizar os doentes, ignorar seus desejos, e reduzir suas vidas a uma lista de obrigações do que se deve e não se deve fazer?

site: @livros_e_dicas
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MellNavarro 04/09/2020

"Digo e repito que estou convencida de que um paciente tem o direito de morrer em paz e dignamente."
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emillebraga 03/09/2020

Acolhimento e escuta.
O livro é muito importante e necessário. Gostei, principalmente, porque parte de um ponto - através das entrevistas, onde a terminalidade é observada e compreendida por meio daqueles que estão vivenciando a mesma diretamente, conhecendo então com o que ficam aflitos, como imaginam a morte, como foi receber a notícia, etc. É um verdadeiro aprendizado de escuta e acolhimento diante desse momento que todos nós vamos vivenciar. O livro, para além de refletir, nos faz lembrar que mais do que a equipe e a família que ficará, quem mais sofre nesse processo de luto é o próprio paciente e por isso é importante esse olhar atento e preciso para com os mesmos - buscar compreender todas as suas necessidades e permitir que sejam ativos e possam tomar suas próprias decisões até o último minuto, sendo respeitados. Gostei bastante, recomendo para todos os estudantes das diferentes áreas da saúde. Precisamos falar sobre a morte e o morrer!
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Locimar 17/08/2020

Depois da "Roda da vida", li este também. Me preencheu de tal forma que não precisei mais pensar sobre. Quando o fim vier e ele virá, estarei pacificado. Só lamentarei pelas coisas simples da vida. Uma flor, a grama verde, meus cachorros amáveis, o gosto da comida, os tons, as cores... Mas irei em paz!
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