Admirável mundo novo

Admirável mundo novo Aldous Huxley




Resenhas - Admirável Mundo Novo


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Evelyn827 01/03/2024

Quebra de Paradigma
Huxley nos dá a visão de um Mundo que conquistou a liberdade de não sentir nada de ruim, nem tristeza, nem a perda, nem a morte como um fardo e ao mesmo tempo não sentir nada de bom, nem amor, nem paixão, nem felicidade genuína. O que me fez pensar, será que a liberdade é não sentir? Não é justamente isso que nos faz humanos?
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Odeovo 29/02/2024

Minha primeira distopia
Bem, um grande clássico! Embora eu não me lembre muito sobre sua história, lembro da experiência que tive enquanto o lia. É um baita livro!
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Book 'n' Beverage 29/02/2024

Ganhou 4 estrelas nos 45 do segundo tempo.
Primeiro livro em que me arrasto até o final, entediada, agoniada, quando de repente (bem para o final mesmo!) um diálogo eleva exponencialmente a leitura e me deixa de queixo caído e com a cabeça girando positivamente. Achei a discussão de Huxley bem mais problemática e complexa do que a de Orwell em "1984", pois ele cria uma distopia que sugere soluções, ao mesmo tempo em que nada parece estar resolvido. Esse debate - do que funciona para uma sociedade e o que a prejudica - na realidade possui tantas facetas e ramificações, que é praticamente impossível encontrar uma só resposta. Bom, devo assumir que os 4/5 arrastados do livro foram necessários para a construção do contexto que serviu de palco para os grandes questionamentos do autor no 1/5 final.
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Drica Liller 28/02/2024

A leitura desse livro pra mim não fluiu como esperava. Muitos trechos achei difícil de se concentrar e entender e o final não surpreende e não agrada.
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otxjunior 27/02/2024

Admirável Mundo Novo, Aldous Huxley
Evitei por anos achando que podia ser muito cabeça ou chatão mesmo. Mas a leitura instiga, com um ritmo frenético, alternando cenários a cada parágrafo sem nunca parecer confuso, quase como assistir a um filme; e as ideias do autor são da matéria de obsessão, perenes e universais.
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Val 27/02/2024

Caminhamos para um Admirável Mundo Novo
Com um início extremamente descritivo e técnico, Aldous Huxley principia sua considerada obra prima Admirável Mundo Novo de forma a condicionar o leitor àquilo que irá enfrentar em sua leitura. Assim como os personagens, seres desenvolvidos nos laboratórios do romance são também condicionados.
Vemo-nos, de repente, no ambiente de outro mundo. Um que nunca imaginaríamos, como pessoas normais, tecnicamente muitíssimo evoluído e assombrosamente vivenciado, onde as pessoas não são geradas naturalmente e sim produzidas artificial e industrialmente com características para atender às necessidades dessa então nova civilização. Assustador.
Uma civilização que matou de fome um bilhão de pessoas naturais para facilitar seu controle sobre o bilhão sobrevivente e reduzir o consumo de comida – muito próximo da narrativa da atual Agenda 2030 disseminada pelos globalistas da Nova Ordem Mundial. Segundo seu mote doutrinário, não há civilização sem estabilidade social. E não há estabilidade social sem estabilidade individual. Daí a programação de cada indivíduo antes de nascer.
Os óvulos são fecundados de acordo com as características genéticas desejadas para determinada atividade e região do planeta; e reproduzidos exatamente idênticos em até 96 mil exemplares por lote. Servidores braçais, por exemplo, não precisam ter inteligência desenvolvida, função esta inibida e condicionada já em sua criação. E uma exígua quantidade de fortes inteligentes é permitida para se formar uma elite administrativa.
A certa altura da obra um administrador se expressa para um grupo de estudantes: “Feliz gente nova! Nenhum trabalho foi poupado para tornar a vossa vida emotivamente fácil, para preservá-la, tanto quanto possível, até das próprias emoções”. Para ele, “... é aí que está o segredo da felicidade e da virtude: gostar daquilo que se é obrigado a fazer. Tal é o fim de todo o condicionamento: fazer as pessoas apreciarem o destino social a que não podem escapar”.
Em meio a esse grotesco, surgem dúvidas cruciais e uma espécie de romance. Nada mais desafiador para uma civilização daquelas, onde ninguém nasce apenas é criado; não existe casamento e família; cada indivíduo tem que ser autossuficiente; não há religião, doenças ou time do coração. Não há emoção. Não existem problemas. Não existe Deus; existe Ford. Uma verdadeira utopia.
Quando Huxley publicou esta obra em 1932, não se imaginava a informática e a computação. Mas mesmo assim o autor conseguiu desenvolver um enredo fantástico de evolução tecnológica sem a utilização desses elementos. Usou apenas a combinação de um desenvolvimento de tecnologia reprodutiva, da hipnopedia, do uso de psicotrópicos, do condicionamento tradicional e da manipulação psicológica, obtendo um contexto de mudanças profundas na sociedade e na civilização como um todo.
Após a leitura desta estarrecedora obra distópica, sob reflexão, podemos imaginar a monstruosidade que Huxley poderia ter criado caso tivesse, à época, conhecimento da tecnologia atual como um todo. E, aí então, resvalaremos em nossa realidade atual para perceber que estamos a alguns passos de adentrarmos num admirável mundo novo.
Talvez não ao de Huxley, cujo objetivo principal era gerar felicidade a um custo calculado e planejado, mas ao de algo muito pior, determinado e gerenciado pelo poder econômico a usar os habitantes terrestres como simples consumidores controlados gerando riquezas permanentes aos poderosos que hoje controlam a economia mundial.
Antes de finalizar, Huxley dá um toque perfeito de que a imprensa é imutável. Mesmo num mundo ultra-evoluído, ela mantém sua tradição de fazer estragos dedicando-se ao sensacionalismo. E finaliza esta brilhante obra distópica com a ironia de se viver uma sofrida vida normal em detrimento de uma feliz vida ideal, algo somente possível num Admirável Mundo Novo.

Valdemir Martins
26.02.2024


site: https://contracapaladob.blogspot.com/
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Jay 27/02/2024

Reflexiva!!!
Um livro totalmente reflexivo, onde você tem a visão de duas sociedade a do Mundo Novo e a dos Selvagens e na minha opinião eu não gostaria de fazer parte de nenhum dos dois.
O livro trás algumas temáticas sobre poder de escolha e de predestinação. Imagina você ser condicionado a ser algo ou alguém, você não poder mudar quem você é, isso é insano!
Apesar que no mundo que vivemos hoje, com a Internet, vejo cada vez mais um condicionamento no sentido de encaminhar e induzir as pessoas a serem de um determinado tipo e pensarem de uma determinada forma. É assustador, mas podemos estar vivendo um pouco desse mundo novo nos dias de hoje mas de nenhuma forma ele é admirável!
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Gladis 26/02/2024

Entediante
Esse clássico não fluiu e não funcionou como eu esperava! Tentei, forcei, até me julguei por não "estar na vibe" de clássicos. Porém, o problema não fui eu. Quem sabe na próxima!!
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Tarso 26/02/2024

Livro difícil
Um clássico, mas de leitura complexa. Várias palavras difíceis e o uso de dicionário ou mesmo ler no Kindle se faz necessário. No livro, a sociedade do futuro foi moldada de forma a não haver mais a desordem, não há individualidade, tudo é criado para servir ao coletivo. Aos que não puderam ser moldados ou criados em laboratório são considerados selvagens e relegados à margem. As mulheres deixam de engravidar e recorrem aos remédios inibidores para manter o corpo perfeito. A ?droga da felicidade? passa a ser ingerida com frequência. Livros antigos ou tudo que remeta a antiga sociedade onde a desordem era algo a ser lidado, foram banidos.
Eliza191 26/02/2024minha estante
Esse livro é doido! Eu até que gostei, mas o final eu tiver que reler algumas páginas pra entender porque tava difícil kkkkk




tatamaria 25/02/2024

É um livro diferente do que costumo ler. Fez-me refletir muito sobre como os excessos da "coletividade" nos fazem jogar para o escanteio a nossa individualidade, aquilo que nos difere e que nos torna únicos no mundo. A coletividade é excelente quando ela é reflexiva e crítica, mas pode ser um problema quando segue o efeito manada, que é o que vemos hoje em dia.
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Fran 25/02/2024

Visionário!
Fiquei impressionada como a leitura parece atual pra um livro publicado em 1932. Acho que estamos muito próximos da sociedade descrita pelo autor! Vale a pena a leitura!
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JAlia.Compan 25/02/2024

Meio que já estamos nele...
Um dos melhores livros que já li na minha vida. Dá pra ver todas as obras que foram inspiradas nele, e o quão atual ele é pra um livro do fim do século XVIII...

"Admirável mundo novo" pode ser descrito como um grande incômodo. Todo exagero retratado nesse livro é um recorte certeiro do que é a sociedade. E algumas vezes, eu me enxergava no personagem principal e precisava me dar uns minutos pra chorar e retomar a leitura.

Crítica certeira sobre as classes sociais e exclusão, sobre racismo, sobre condenarem mulheres mães e criar o mundinho onde as classes altas desfrutam de uma infância eterna porque pensamento crítico não é necessário.
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Walkíria 24/02/2024

Maravilhoso
Obra incrível e bastante atual, muito bem elaborada e descrita. Com certeza está nos meus favoritos.
Têm tantos pontos para mencionar sobre o livro em poucas linhas que seria impossível relembrar todos, mas sim os que particularmente acho que mais ganharam destaque como individualidade, lidar com a morte, dor e sofrimento, resignificação do amor e a ciência.
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claracoutorosa 24/02/2024

''Ser banido significa ir pra longe, muito longe. Pra um lugar onde as pessoas foram conscientes demais...''
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ingrid.maroco 24/02/2024

Achei o livro em si é um pouco confuso (o próprio autor reconhece os erros mas decide não corrigir pra não perder também coisas boas da obra), como por exemplo, no início, em que o protagonista é o Bernard, e no final é o Selvagem. Mas em geral achei a crítica muito boa, o incentivo de não criar sentimentos profundos (e, consequentemente, instáveis) e a parada do soma e de se entupir de entretenimento barato pra manter uma sociedade estável. Não foi um 1984 da vida, mas achei legal
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