Entrevista com o vampiro

Entrevista com o vampiro Clarice Lispector
Clarice Lispector
Clarice Lispector
Anne Rice




Resenhas - Entrevista Com o Vampiro


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zolotar 27/03/2009

Tudo que Crepúsculo queria ser quando crescer.
Carol 28/04/2011minha estante
exatamente, ^^'


monimoni 17/05/2011minha estante
hauahua, pior que é verdade! mas né... crepúsculo FAIL


Náylla 29/07/2011minha estante
GAME OVER pra Crepúsculo depois dessa!


Isadora 25/10/2011minha estante
crepúsculo é ficha pra esse livro.


De 03/01/2012minha estante
Crepúsculo até fez carinha de okay(do meme) agora XD


Stron 09/02/2012minha estante
Sabe porque perto de QUALQUER livro sobre vampiros de verdade a Saga Crepúsculo parece coisa de criancinha? Porque infelizmente a Stephenie Meyer, imaginou um vampirinho e um lobinho retardadinhos que só faltaram chegar com o cavalo branco. Edward matava estrupadores, isso foi o mais perto que ele chegou de ser um vampiro de verdade, tomar sangue de gente, mas ainda sim ele fazia o bem. O senhor, isso não é historia de vampiro. Agora ECV eu to LOUCA pra ler *-* espero que os comentários nao sejam ilusões U.U


Elisama 21/05/2012minha estante
Bom gente,o livro em si eu abandonei,não por ser ruim,mas acabei meio que cansando da história porque eu assisti o filme diversas vezes (eu sei,o Livro é muuuuito melhor que o filme,mas enfim).Eu indico pela autora,a Anne Rice com certeza é uma lenda no que se diz respeito à vampiros (: então,leiam ;*


RaissaNantes 18/12/2012minha estante
kkkkkkkkkkkkk... adorei seu comentário... Ninguém nunca escreverá vampiros como Anne Rice fez... #SEMMAIS


Marinne 28/03/2013minha estante
auhauhauahuahuah concordo com força! Me recuso a ler Crespúsculo porque o meu ideal de vampiro foi moldado pela Anne Rice!


Joice Soares 13/11/2013minha estante
Hahahahaha verdade, apesar de que nem podemos considerar crepusculo como um livro de vampiros.


Ana Claudia Car 25/02/2014minha estante
é um livro , muito lindo, tocante, e com um ton de tristeza e melancolia, os personagens são cativantes , e muito interessantes. eu adorei...


Bebel 13/04/2014minha estante
Vampiros QUEIMAM AO SOL! e NÃO BRILHAM FEITO PURPURINA NELE! Isso ja resume tudo =D


Stefany.Salvatore 24/04/2020minha estante
Como faço pra ler??????


Amanda.EmAdio 13/05/2020minha estante
Hahah melhor observaçao ja feita.


Sylanne 22/06/2020minha estante
Eu acho um pouco sacanagem comparar crepúsculo com As Crônicasnicas Vampirescas da Anne Rice pq são propósitos diferentes apesar de envolver o mesmo tema. E longe de mim gente, n gosto de crepúsculo, apesar de ter lido, mas Crepúsculo é acima de tudo romancezinho clichê, livro pra adolescente, já a Anne trata de muitas questões adultas e profundas como o bem e o mal dentro da sua obra.
Mas uma coisa é certa, até hoje NUNCA li livros de vampiros (e olha q li muitos, muitos msm) tão bons quanto essa série, a profundidade com que ela trata o tema é sem igual.


Amanda.EmAdio 17/11/2020minha estante
Crepusculo chega a ser uma dor de estomago.


Gabriela.Girundi 14/03/2021minha estante
Resumo da minha reação: ?


Cla 29/03/2021minha estante
Kkkkkkkkk
Esse era o sonho de crepúsculo


Jade 30/10/2021minha estante
KKKKKKKKKKKKKKKKKJ


Joice 18/01/2022minha estante
Se for pra comparar temos que nos perguntar, quem é entrevista com vampiro na fila do pão comparado com Dracula de brahm stoker?
A questão é que não dá pra comparar, eu li crepusculo, tô lendo entrevista com vampiro, li o dracula, cada obra com seu propósito. Crepusculo pra mim é aquela água com açúcar que a gente toma depois do susto, teoricamente não acalma mas o efeito placebo faz bem.


Ligia.rafaelly 26/06/2022minha estante
Como ler livro aqui


Ligia.rafaelly 26/06/2022minha estante
Como ler livro aqui


Rafaela 15/11/2022minha estante
Não sei como ler alguém ajudaaa


Kimberlly.lauanda 07/12/2022minha estante
Como ler???


Kimberlly.lauanda 07/12/2022minha estante
Como ler???


Kimberlly.lauanda 07/12/2022minha estante
Como ler???


gabshtwa 20/06/2023minha estante
haha!


Adrieli.Lacerda 22/06/2023minha estante
Exatamente




Clio0 19/08/2023

O primeiro livro das Crônicas Vampirescas é considerado um dos mais fracos, o que não quer dizer em hipótese alguma que seja uma história dispensável.

Ambientado na Louisiana do século XVIII, Rice conta a história de Louis de Point du Lac e sua corrupção pelas mãos do vampiro Lestat. O dom, ou a maldição, na mitologia de Rice é bem mais amplo do que na obra de Bram Stocker - muitos detratam essa característica, como se a autora tivesse feito uma sala de frutas com tudo que é conhecido do mito - mas aqui, a ideia foi transformar vampiros em predadores universais.

Pense numa cobra, linda de se ver, hipinotizante em sua graça, mas essencialmente mortal e segundo a literatura, maliciosa. É isso o que os vampiros que aparecem na obra trazem, de Lestat a Mario, todos estão fora da linha do que se considera ser humano e é precisamente aí que Louis está; toda a dor vem de tentar modificar sua nova natureza para os antigos preceitos morais de sua vida mundana.

A terceira personagem, Cláudia, vacila entre esses mundos por ser muito mais monstruosa do que seus genitores vampiricos, e ainda assim capaz de amar e provocar esse sentimento em Louis. A sua relação meio que incestuosa faz menção a antigas obras do gênero e alavanca o potencial de que estamos lendo sobre um outro mundo.

O que consideramos degenerado e corrupto, como o que sobrava da elite francesa na época, refere-se na história como um curral para os vampiros. Na própria fala de Lestat, não somos mais do que vacas que criam arte.

Recomendo.
Geovana 19/08/2023minha estante
Achei esse livro melhor que O vampiro Lestat. Você já leu os outros da série?


Clio0 19/08/2023minha estante
Não li todos, só O Vampiro Lestat, The Queen of the Damned e The Tale of the Body Thief... acho que no Brasil foram traduzidos como A Rainha dos Condenados e O Conto do Ladrão de Corpos.




mpettrus 31/12/2022

O Adeus Literário Para Michelle Rice
?Na penúltima resenha do ano de 2022, esse que foi um ano movimentadíssimo quanto ao meu hábito de ler, porque, acreditem-me, eu li além dos livros aqui publicados nos históricos de leitura, muito material de concursos e trabalhos acadêmicos, Catálogo CAPES já é um site favoritado no meu navegador, e infelizmente não tem como adicionar aqui no site do Skoob, eu quero lhes falar brevemente das minhas impressões da releitura do romance de Anne Rice, o clássico horror gótico ?Entrevista Com o Vampiro?.

A primeira vez que ouvir falar o nome desse título foi por conta do filme, inspirado e adaptado do livro da Rice, o filme que tem no elenco Tom Cruise e Brad Pitt e na época, a pequena notável Kirten Dunst. Eu já era fã do filme ?Drácula de Bram Stoker?, logo era fã da sua literatura vampiresca. Adorava a novela da TV Globo, a memorável ?Vamp? com a icônica Cláudia Ohana e Ney Latorraca, interpretando o emblemático Conde Vlad Polansk e passei a amar cegamente os vampiros quando conheci a eterna Buffy Summers, interpretada por Sarah Michelle Gellar, na inesquecível série ?Buffy the Vampire Slayer?.

Todas essas obras seguem as principais características da mitologia vampiresca. Não se expor ao sol, o vampiro só morre de fato quando tem a cabeça decepada do corpo, a água benta queima suas peles brancas, são sanguinários e verdadeiras máquinas de matar seres mortais. Claro que dentre essas obras, oscilam bastante essas principais características, mas o principal sempre ficou em evidência. Quando li o romance da Rice pela primeira vez, anos depois de ter assistido ao filme, eu simplesmente fiquei maravilhado com a narrativa riceana, e compreendi o porquê no meio literário a chamavam de ?Rainha do Terror Gótico?.

Por conta do lançamento da série baseada nesse romance, comprei uma nova edição e comecei a ler pela segunda vez. Releituras de obras de qualquer gênero artístico sempre me deixam apreensivos, por medo de descobri que tal obra venerada por mim envelheceu muito mal e ficou datado. Felizmente, aqui isso não aconteceu. Não totalmente!

Depois de uma década de decepções no começo do século XXI com obras que retratavam a mitologia vampiresca, vulgo o horrível ?Saga Crepúsculo? e a pessimamente série de TV ?The Vampire Diaries?, ler esse romance da Rice foi o recomeço de tudo e, mais uma vez, foi pelas mãos de meu irmão, o escritor da família, quem me jogou de volta nesse mundo gótico de mascarilhas e jugular. E eu descobrir que a Rice elevou o nível de narrar sobre o mundo dos vampiros ao nos contar a trágica história de Louis, Lestat e a pequena Cláudia, reacendendo todo o meu amor pelos vampiros e que continua forte até hoje.

Sabemos que das ?Crônicas Vampirescas?, Lestat é o favorito da ampla maioria dos leitores dessa saga e, ao meu ver, o era também da própria Rice. Eu sempre o vi como um perfeito egoísta. Mas essa é uma impressão minha da personagem muito restrita ao primeiro volume da saga. No decorrer das histórias das crônicas, Rice vai lapidando a personagem que é difícil ficar incólume na sua presença. Ele é de uma força descomunal que te hipnotiza.

Louis, de longe, sempre me pareceu o menos interessante. Sempre me perturbei com a sua pasmaceira e o fato dele não assumir a responsabilidade pela sua própria e trágica infelicidade sempre me irritou. Mas confesso para vocês que as melhores reflexões filosóficas advêm dos diálogos de Louis. Costumo dizer que a personagem Louis é o alter ego da própria autora. Para mim, sempre me soou sua voz quando lia os pensamentos existenciais de Louis.

Cláudia sempre foi a minha personagem favorita. Ela era cruel porque foi transformada em vampira quando tinha apenas 4 anos, ou seja, ela não tinha memórias reais de quando ainda era humana e nenhuma conexão real com seres humanos para nutrir sua compaixão. Ela sempre conheceu essa espécie como comida.

Para piorar mais ainda a sua trágica existência, ao ser transformada em vampira, seu corpo de criança de 4 anos, como numa espécie de maldição, nunca iria mudar ficando presa nesse corpo para sempre. A sua mente cresceu e se expandiu, mas seu corpo não. Exatamente por isso o mundo sempre a tratou como uma criança.

Entretanto, Cláudia nunca desistiu de lutar, de buscar uma salvação para si mesma. E é fascinante acompanhar sua luta para tentar escapar de sua situação e poder retomar o controle de sua vida. Ela não aceita ser essa triste boneca trágica. E é isso que me encanta na personagem. Essa força descomunal que reverbera da sua existência, capaz de amedrontar até os mais poderosos dos Vampiro como Armand e o próprio Lestat.

Outro ponto crucial que me faz amar a personagem, e aqui entra uma leitura muito pessoal e subjetiva da minha análise, que é o fato de que a autora escreveu esse romance, segundo dizem as lendas, num rompante só após a morte de sua filha, Michelle Rice.

Enquanto lidava com o luto, Rice escreveu Cláudia e, para mim, foi sua maneira de expurgar a sua dor de mãe. E não só: também sua forma de questionar suas questões existenciais ante uma perda tão dolorosa, tão cruel e, quem sabe, tão sem sentido. Os paralelos que eu faço da sua vida com essa obra em específico, me faz crê que para além de ser a sua válvula de escape do mundo real, esse romance foi também sua longa carta em homenagem à memória de sua filha. Foi sua despedida simbólica com Michelle.

Gostei desse romance do começo ao fim. É uma história de puro horror gótico vampiresco, apresentando personagens imortais que tem emoções humanas e problemas interpessoais. O que torna esse romance tão único são as emoções que a Rice dá as suas personagens. Ela sabia escrever bem as suas emoções intensas ao mesmo tempo que você não tinha a ilusão de que os vampiros eram humanos.

O tom da narrativa é sombrio e gótico, justamente porque os vampiros são reais que matam pessoas, seja para se alimentar ou simplesmente para viver a emoção de caçar seres humanos. Gostei demais das descrições ao longo da história: da Louisiana dos anos 1700 à sombria Europa do Velho Mundo.? Lindamente bem escrito, a carta de despedida de Rice para Michelle é o verdadeiro retrato do desencanto pela vida que a humanidade já vivenciou.
Regis 03/01/2023minha estante
Maravilhosa resenha, mpettrus!
Estou doida para começar essa saga. ?


mpettrus 03/01/2023minha estante
Obrigado, Regis!!!

A saga é composta por 12 livros. Não completei a saga, infelizmente. Mas os livros que li, são histórias incríveis e empolgantes inventadas pela mente genial da Rice!
Super indico a leitura das crônicas vampirescas.

Morder uma jugular nunca foi tão tentador ???????????????




Karine Coelho 07/10/2009

Impressões finais sobre Entrevista Com o Vampiro
Os fãs teem um pouco de razão. Depois que você lê sobre os vampiros de Anne Rice, os vampiros de Crepúsculo parecem incrivelmente infantis e ingênuos. A história em si é muito filosófica, por causa dos pensamentos e meditações de Louis. Poucas pessoas realmente gostam desse livro por causa disso, mas a verdade é que isso é a essência da história. Ele se recusa a simplesmente aceitar a idéia de ser um vampiro. Ele queria respostas sobre tudo aquilo. Ele tinha raiva do Lestat porque ele não lhe dava essas respostas; mas no final, com Armand, ele descobriu que não havia resposta alguma. A vida de vampiro era como a vida humana, cheia de mistérios e perguntas sem resposta. Mas o mais interessante do livro é a pequena Cláudia. Ao mesmo tempo que te dá vontade de pegá-la no colo, te dá medo também. Ela, com seus eternos cinco anos de idade é a vampira mais cruel e perversa da história. Mais cruel do que o mais cruel dos vampiros de Crepúsculo. Uma personagem e tanto.
Rafael 23/10/2009minha estante
Nossa, Karine... eu nunca fui muito fã do gênero vampiresco. Mas depois do crepusculo, comecei a me interessar. Uma amiga sempre me recomendou o ENTREVISTA COM O VAMPIRO mas eu nunca dei bola. Sua resenha me inspirou, vou comprar esse bendito livro amanhã mesmo, hehe! Valeu, amiga.


Lili Machado 10/11/2009minha estante
Karine - que bom te encontrar aqui, também, nas resenhas - parabéns pela coerência do comentário. Beijs,


vic 18/01/2010minha estante
eh...a claudia eh perfeita mesmo...de todos os livros q eu li,ela eh a personagem q eu mais gostei.muito boa a resenha.xoxoxo


Isa 18/10/2010minha estante
Boa Resenha.


Evelyn 01/04/2011minha estante
Na verdade, esse livro mostra tudo pela visão de Louis. Lendo os demais das Crônicas Vampirescas, você vai entendendo que as coisas não eram exatamente como ele contou. Quanto à Claudia, imagina ter mais de 70 anos e estar eternamente aprisionada em um corpo infantil? Ela era muito revoltada... Mas existem personagens melhores, na minha opinião, Marius.


Fernando 08/07/2011minha estante
É por essa questão filosófica do livro que eu discordo da maioria dos fãs da série, preferindo este ao Vampiro Lestat. no Lestat muito sobre a natureza dos vampiros é revelado, o universo de Anne toma proporçõe muito maiores; mas a profundidade e a quantidade de temas com paralelos com a nossa vida que o Entrevista traz é muito superior.


paloma 20/10/2011minha estante
eu gostei de ECV exatamente por suas questões filosóficas. É claro que a história em si, é muito boa. Mas a filosofia, as perguntas e as faltas de respostas, todas as duvidas e questionamentos de Louis, tornam o livro ainda mais interessante.




Cinara... 04/05/2021

Louis...Louis...
"...Para ele, ser vampiro significava vingança. Vingança contra a própria vida. Cada vez que acabava com uma vida, estava se vingando. Não era estranho que não apreciasse nada. Nem podia perceber as nuances da existência como um vampiro, pois só se preocupava com uma vingança maníaca contra a vida mortal que tinha abandonado. Cheio de ódio, ele olhava para trás. Cheio de inveja, nada agradava a não ser o que podia tirar dos outros. E ao obtê-lo, ficava ainda mais frio e insatisfeito, sem conseguir apreciar a coisa em si, tendo que sair em busca de algo mais. Vingança cega, estéril e desprezível."


Incrível como um livro pode ser mais perfeito que um filme perfeito!
Li o livro quando eu tinha uns 14 anos, e não me lembrava de nada!! E olha como foi incrível esquecer e ler como se fosse a primeira vez! O filme quando eu era adolescente cheguei até memorizar todas as falas ??? Mas agora lendo o livro minha nossa! Encontrei um Lestat que eu não conhecia. Uma história que eu não conhecia e um sentimento que eu não conhecia! Simplesmente perfeito!
É favorito livro, filme e tudo!

Lestat foi o vampiro da minha adolescência não o Edward??
Marcos 04/05/2021minha estante
Se o livro é mais perfeito que o filme, eu vou ter que ler ???


Cinara... 04/05/2021minha estante
Marcos leiaaa!! Sério, sério tem coisas que você nem sabeee??


Marcos 04/05/2021minha estante
Eita kkkkkkkkk eu vou pegar pra ler mesmo, por que sou muito fã do filme ????


Cinara... 04/05/2021minha estante
Corre??????


Vivis 04/05/2021minha estante
Tu está em uma sequência dos meus livros favoritos!!!


Marcos 04/05/2021minha estante
Vou correr kkkkkkk mas antes vou terminar os que tenho aqui, senão ferrou kkkkkk


Cinara... 04/05/2021minha estante
Vivis que bom gosto literario você tem viu!!! Estamos em uma conexão de favoritos então ???


Lua 04/05/2021minha estante
esse livro é perfeito! ??


Cinara... 04/05/2021minha estante
Sim Lua ???




Evy 16/09/2010

Bom, eu não gosto de Vampiros. Li a coleção da Stephenie Meyer mais por não ficar de fora das conversas, do que por gosto realmente. Acho que também é por isso que gostei mais do livro Lua Nova que de todos os outros. Lobos são mais aceitáveis. Não sei bem qual é o problema com os vampiros, mas não gosto. Quando terminei de ler Amanhecer, prometi que não ia ler mais nenhum, que minha cota vampiresca estava acabada pelo resto de minha vida.

Mas, decidi abrir uma exceção para Anne Rice, afinal não podia basear minhas leituras vampirescas apenas nos livros da Meyer. Fiquei feliz de ter feito isso. O livro de Anne Rice me cativou logo no início. Narrativa apaixonante e super poética. Adorei o Vampiro Louis desde o princípio, seu lado mais humano que imortal, seus sentimentos, seus pensamentos, sua bondade e compaixão totalmente atípicos de sua natureza.

E Lestat. A figura lendária que é Lestat. Eu o admirei e odiei durante toda a leitura. Suas respostas às perguntas incessantes de Louis (e mais a frente na narrativa, de Cláudia) seriam cômicas se não fossem trágicas. Uma figura em forma de Vampiro. A morte em suas milhões de facetas.

Mas o que realmente gostei no romance de Rice (e nem dá pra comparar aos romances de Meyer, pq são totalmente diferentes) é que os Vampiros são maus. Sua natureza é assassina, cruel, desumana e insensível. Mesmo Louis, que lutou durante o livro todo contra isso, teve seus momentos totalmente vampirescos.

Os personagens pareciam reais. Reais demais a ponto de me deixar com medo e de me fazer virar o rosto em certas cenas. Agora, preciso desesperadamente ver o filme. E talvez (mas só talvez, eu leia outro livro de Rice: O vampiro Lestat). E aí sim, será o fim dos Vampiros pra mim. Fecharei a cota com chave de ouro. Leitura recomendada!
Rose 15/09/2010minha estante
Fico contente que tenhas gostado, eu adorei este livro, é um livro de ficção tão bem escrito, que em alguns momentos parece que vc esta lendo algo que realmente aconteceu... incrível!


Fe Sartori 16/09/2010minha estante
Quero ler Vê,
Me parece muito legal!!


Isa 18/10/2010minha estante
Para mim, você deve ler as crônicas inteiras para poder aproveitar e "abrir" seus horizontes. oa Resenha.


Evelyn 01/04/2011minha estante
Boa resenha!
Primeiramente, fico triste que muita gente venha a conhecer literatura vampiresca pelas obras de Meyer. Ela é uma escritora fraca, isso é um fato conhecido.
E em segundo, acho que você deveria ler as outras obras das crônicas vampirescas. Verás que Louis não é exatamente como ele contou, nem que Lestat é tão mau, nem que vampiros são assassinos, cruéis, desumanos e insensíveis... Isso, na verdade, foi apenas a visão de Louis da história.


Fernanda W. Borges 10/07/2011minha estante
Não li ainda quaisquer dos livros, mas quanto aos filmes, posso adiantar que Entrevista humilha os vampiros fru-frus. Eu não gostava do Tom Cruise, até vê-lo encarnando Lestat. Um filme memorável! Estou doida pra ler o livro.


Claude.Valentine 30/08/2018minha estante
Por que não gosta de vampiros?




Fernanda 30/08/2021

Entrevista com o Vampiro - Anne Rice
Resenha disponível no blog:

https://modoliterario.blogspot.com/2021/08/resenha-entrevista-com-o-vampiro-anne.html

site: https://modoliterario.blogspot.com/2021/08/resenha-entrevista-com-o-vampiro-anne.html
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Evaldo7 28/03/2021

"Qual o significado da morte, quando se vive até o fim do mundo?"
DLL21: Da sua cor favorita na capa.

Rice nos conta a história de Louis, um grande senhor de Terra, que em um determinado momento tem um encontrado "sombrio" com o vampiro Lestat, aquele que lhe forneceu o poder das trevas. A história pode ser compreendida como uma biografia de Loius, que em uma noite, resolve contar a sua história a um repórter, Daniel. É e nesse encontro, que acompanhamos a história de Loius, depois de ter aceitado o dom das trevas.

Rice tem uma capacidade eximia de contar historia. Ela conseguiu contar uma história mesclando elementos góticos com erotismo, sem trazer cenas hot ou nem ao menos um beijo entre os personagens, no entanto é perceptível a tensão sexual que é apresentada nesse livro.

Os personagens apresentados nessa história, são de uma profundidade e complexidade incrível. Loius, um personagem introspectivo, que vive em constante crise existencial, no entanto consegue nos cativar durante as suas reflexões sobre a vida e a morte. Lestat, um ser belo, ousado e muito sedutor, que mostra que para conseguir o que deseja, não há limites e nem barreiras.

É um livro muito interessante para ser ler, tendo em conta que Rice nos apresenta um universo de Vampiros, não somente poderosos e sedentos por Sangue, mas criaturas que amam e que se questionam sobre a sua existência.

" - O ato de matar não é um ato comum - disse o vampiro - A gente não se satisfaz simplesmente com sangue de outro. Sacudio a cabeça. - Certamente, trata-se do fato de experimentar uma outra vida e, as vezes de experimentar a perda desta através do sangue, lentamente."
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gabytes 16/07/2023

Os primeiros vampiros emo!
Com Drácula ainda fresco na minha mente, e reconhecendo-o como o vampiro mais impactante na cultura pop, arrisco dizer após uma pesquisa superficial que os vampiros da Anne Rice conseguiram revolucionar e modernizar o gênero. Os fãs de franquias famosas como Crepúsculo e Diários de Vampiro têm muito a agradecer pela obra, responsável por estrear (até onde sei) o 'vampiro sentimental' e por quem podemos nos empatizar, em contraste ao vampiro puramente maligno que se conhecia até então.
Esses vampiros também são malignos, mas com muitas mais camadas além. Por piores que sejam suas morais, cada personagem apresentado tem profundidade e filosofia própria, e é inevitável compreender em certo nível sua maneira de enxergar a vida. Aliás, o livro inteiro se trata sobre o significado da vida -após a morte- e é repleto de divagações filosóficas, monólogos, e crises existenciais dos personagens;
Levanta e explora questões hipotéticas como a busca por um significado de viver pela eternidade, a necessidade em comum de conexão entre seres imortais ou não, se existe mesmo o bem e mal (e se isso importa).

Por vezes pode ser maçante, principalmente por causa da natureza indecisa e melancólica do Louis, que é um péssimo vampiro, mas ainda assim não consegui desgostar dele por compreender a construção de seu personagem. Vi muitas pessoas desagradadas por sua relação ambígua com a Claudia, e é compreensível pois a Rice não deixa claro alguns aspectos importantes (nesse primeiro livro). É importantes ressaltar que os vampiros dessa saga são assexuados, após a transformação o sangue se torna o prazer mais absoluto que são capazes de experienciar. O que não deixa de serem extremamente eróticos e sensuais de outras maneiras.
Assim, o relacionamento entre Louis e Claudia é muito complexo por ter se iniciado como uma relação parental adotiva, mas ao longo das décadas essa linha se dissolve em espectros mais brandos. Amor fraternal, romântico, companheiro, qual a diferença depois de décadas, centenas de anos?
Esse dilema é justamente a premissa principal da personagem, pois no ponto do livro em que ela age sobre os questionamentos de sua existência, ela é uma mulher (muito diabólica por sinal) de 65 anos, presa num corpo de criança, e portanto incapaz de viver plenamente durante a eternidade. Sim, eles muitas vezes se definem como 'amantes', mas rotular esse relacionamento (mais uma vez, assexual) como "pedofilia", apenas justifica a frustração perpétua da personagem: mesmo sendo monstruosa, mais cruel até mesmo que o próprio Lestat, que mata, tortura e se alimenta indiscriminadamente, ela ainda é exergada e tratada como uma criança.

Durante a leitura me encontrei revirando os olhos, odiando personagens, compreendendo-os, sentindo pena, amando-os e depois sofrendo por seus destinos. É uma narrativa melancólica, reflexiva e sem ação constante, mas algo ainda te mantém ansioso pra saber o que vai acontecer.
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Julizaa 09/01/2022

Uma família vampira desestruturada
?Entrevista com o vampiro? é um dos meus filmes favoritos da vida, então posso dizer que estava muito empolgada para ler a obra que deu origem ao filme.

A narrativa é excelente, cheia de detalhes. Confesso que teve alguns pontos que em que fiquei meio chocada (todo o back story da Claudia) e quase que larguei o livro, mas agora vejo que essa era a real intenção passada pela autora: questionar algumas moralidades internas sobre o certo e o errado e sobre o que é a vida em si. (Vale a pena viver para sempre?)

Um ponto negativo (que é mais uma frescura da minha parte): NÃO TEM DIVISÃO DE CAPÍTULOS, e eu achei muito cansativo.

Fora isso, achei muito bom
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mariagabim 23/11/2023

Entrevista com o vampiro.
Era para eu ter finalizado junto com o pessoal da leitura coletiva. Mas não consegui. Esse livro não tem capítulos e é dividido em partes o que me fez achar a leitura um tanto cansativa. Mas fora isso eu gostei bastante me trouxe umas boas reflexões, vale a leitura.
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Alysonx3 14/11/2021

É isso o que deseja?
A escrita e os detalhes são riquíssimos, um livro adulto e que é mais do que sobre vampiros. Os personagens são bem elaborados e cheios de camadas. Diálogos bem desenvolvidos, apesar de arrastados.
A forma como acompanhamos a trajetória de Louis: Um vampiro com duzentos anos que ainda possui uma dualidade, que não consegue se desvencilhar dela. A maneira como o livro nos apresenta a figura de Lestat, que se apresenta como uma persona inversa de Louis. O ponto alto do livro é sem dúvidas as cenas memoráveis entre Lestat e Louis, os certos e errados de cada um e todos os acontecimentos por trás de cada figura. É muito interessante e inteligente acompanharmos o desenrolar da história de cada um.
Recomendo muito.
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yasneryst 19/07/2022

Qual o sentido da vida(?) de um vampiro?
Já vou começar tirando o elefante da sala: Quem compara este livro, mesmo que ironicamente, com Crepúsculo está sendo injusto. Com esta obra, e com aquela.
A proposta de Entrevista com o vampiro não é meramente narrativa, não conta uma história do inicio ao fim, para que os leitores possam acompanhar a vida das personagens. É, acima de tudo, um livro sobre reflexões profundas sobre significado da existência humana, de Deus, e da vida.
Há quem veja esses personagens como chatos, especialmente o Louis, e se passa na cabeça do leitor algo como "nossa, que cara chato, que fica agoniado com sua existência vampiresca no lugar de ir se divertir pela eternidade", recomendo que recomece o livro, ou o abandone. Esse leitor não foi capaz de chegar onde a Anne Rice queria que ele chegasse, e deve tentar outra vez, ou simplesmente admitir que não é o tipo de literatura que lhe cabe.
Vou assistir o filme novamente, para ver se faz justiça ao livro, mas pela minha lembrança eu acredito que sim, mas devo admitir que apesar de estar presente no cinema eu não esperava pela tamanha onda de homoerotismo que encontrei! Gente... é audácia querer classificar como literatura queer? Acho que não, principalmente se destacar que o núcleo familiar que é desenvolvido na obra seja, talvez, a primeira família onde há dois pais para uma filha e nenhuma discussão sobre esse tabu. Lestat e Louis são ambos pais de Cláudia e nenhum momento é discutido se isso é "normal ou não", simplesmente é.
Não sei se era a intenção da autora fazer um livro queer, mas... acho que nós como comunidade podemos fingir que sim e sermos felizes.
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