Entrevista com o vampiro

Entrevista com o vampiro Clarice Lispector
Clarice Lispector
Clarice Lispector
Anne Rice




Resenhas - Entrevista Com o Vampiro


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Clarissa.Mata 25/09/2022

?Foi uma aventura que jamais conhecerei na vida! Fala de paixão, de saudades! Fala de coisas que milhões de nós nunca experimentarão nem chegarão a compreender.?

Esse é um quote do livro, e achei que se encaixa muito bem pra descrever essa história. A narração do Louis traz reflexões sobre tantos sentimentos que você fica realmente questionando algumas coisas. Tem muita paixão, tem saudades, luto, raiva, amor? Os primeiros 60% do livro são inquestionavelmente maravilhosos, eu mergulhei muito profundo na vida dos personagens. MAS! Depois desse ponto pareceu que eu estava lendo algo completamente diferente, não que fique ruim, na verdade é uma boa representação de como seus sentimentos podem ser mutáveis, que é uma grande questão no livro, porém não funcionou pra mim, eu empaquei, eu senti falta do Lestat, eu me irreitei bastante com a Cláudia, eu revirei muito os olhos pro Armand e assim vai. O final me pegou muito, porque se utiliza de um elemento que amo demais: aquela coisa meio aberta, onde poderia ser apenas o final de um capítulo, onde você espera que venha mais, onde claramente indica que a aventura daquele personagem não acabou, mas a história que você ta lendo, sim. Então fica a cabo da sua imaginação. ENTRETANTO, MEUS AMIGOS, AQUI EU ODIEI ISSO! Porque eu queria saber maaaaais. Enfim, tirei 1 estrela pelo arrastamento nos últimos 40% e 0,5 pelo final. E é isso, estou preparada para a estreia da série. Vale a pena ler? Sim, é um livro muito bom, no geral.
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Bianca 16/02/2024

Um clássico
Nesse primeiro livro de Crônicas Vampiresca conhecemos a mitologia de Anne Rice, com um estilo gótico que se difere muito dos livros sobre vampiros conhecidos pelo grande público em meados dos anos 2000.
Eu gostei muito da leitura até o meio, quando não aguentava mais o personagem principal desse livro. Não consigo descrever o quanto odeio Louis, personagem extremamente chato, melancólico e hipócrita, as partes em que ele descreve a Cláudia como sedutora é intragável.Desde quando assisti o filme nunca consegui por o Lestat como o verdadeiro vilão da história como Louis descreve, pelo contrário, um personagem sarcástico e interessante. Estou muito interessada em acompanhar a vida desses vampiros no século XX, acho que o Vampiro Lestat promete.
OrangeCrushBr 19/02/2024minha estante
Parece ser interessante


Bianca 20/02/2024minha estante
É sim, vale a pena!!




Jana 13/01/2013

Hoje vou contrariar a sociedade: esse é um livro praticamente épico, uma referência quando se fala de vampiros, mas eu não gostei. Gostei do filme - e espero que isso não signifique que eu tenha perdido alguns neurônios - contudo, achei o livro relativamente fraco.

Ele é bem escrito, os personagens bem desenvolvidos... Mas Louis... Ah, Louis. A vida de vampiro pode ser muito triste e cheia de dilemas e isso deve ser explorado, pois é crucial. Concordo com essa abordagem. No entanto, com Louis, a coisa ficou meio "exagerada". São páginas e páginas de melancolia, sofrimento e angústia. E Cláudia, apesar da perspectiva assustadora (uma mulher que se desenvolve presa eternamente no corpo de uma criança? Horrível. Bem, crianças me assustam facilmente), é uma personagem meio pedante. Claro que isso pode ser culpa de Louis, já que a história se passa através do olhar dele e tudo parece mais preto e branco dessa forma. Já Armand, mesmo com todo o esplendor de sua experiência vampiresca, mostra-se superficial e entediante. Tudo é muito calmo em alguns momentos, sem paixão. O tamanho da tristeza não é compatível com os demais sentimentos e por isso, para mim, a história acabou caindo na mesmice. Minha visão pode parecer radical, mas foi essa a impressão que tive.

Por último, há Lestat. O único que se salva. Ele é irônico e impulsivo e, ainda que a tristeza reinasse na maior parte das palavras, eu consegui rir graças a esse vampiro louco. Pretendo ler o livro que mostra a perspectiva dele, tenho certeza que deve ser melhor.

Enfim, sei que poucos concordariam comigo, mas opinião é opinião. Achei essa uma história com potencial e houveram momentos em que realmente me senti interessada pela leitura, mas não foi algo que simplesmente fluiu. Não fiquei ansiosa pelas próximas páginas ou curiosa com algum acontecimento. Simplesmente, não me instigou. Acontece.
Cripta Da Leitura 28/01/2013minha estante
Não tem nada de mais o fato de você ter gostado mais do filme do que do livro. Ninguém é mais ou menos inteligente por isso, pelo contrário. Filmes também são necessários! O livro "Entrevista com o Vampiro" eu li há muito tempo, não era meu, eu peguei da biblioteca. Na época eu lembro também de ter preferido o filme, mas como isso faz muito tempo, então eu preciso ler novamente para ter certeza. Talvez a opinião que eu tive antes não é a mesma que eu possa ter agora!


Gi Maggioni 20/08/2013minha estante
Olha, concordo plenamente com você!


Sibery 13/10/2019minha estante
Estou lendo e sinto o mesmo... Queria saber mais de Lestat, mas tem sempre o Louis no meio do caminho.




agapetae 16/07/2023

3.
O vampiro é sobrenatural. Não digo isso tentando afirmar a qualquer lúcido que, na nossa realidade imensurável, está contida um mistério, um segredo imortal. Não. O vampiro é sobrenatural à medida que, ao desnudar si mesmo para o observador, sentimos desconforto. É como lembrar que, lá, nessa criatura, existe alguém que, em épocas passadas, já foi um humano... E assim como o sangue corria em suas veias, essa besta teve que assistir lentamente a vida escorrendo de suas mãos... Não é à toa que o vampiro eleva-se sobre sua vítima, faminto, não pelo sangue como alimento, mas sim como sintoma de viver. O morto inveja o vivo como o demônio inveja o santo.
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Naiana 03/03/2022

De Drácula a Louis
Acho que poucos que me conhecem sabem que tive uma adolescência gótica lendo contos de terror que recebia por e-mail. Nunca gostei de filmes de terror, mas a literatura com criaturas sobrenaturais, vampiros, lobisomens, bruxas, múmias, sempre me atraiu. Anne Rice é um nome que me atraiu já tem um tempo, é referência em histórias vampirescas, meu primeiro contato com ela foi com o filme baseado neste livro, que gostei bastante e apesar de ter assistido há alguns anos, só agora tive a oportunidade de ler o livro (e reassistir o filme para relembrar o que tinha visto, é, o livro é melhor, para variar por ser mais complexo e trazer outras fatos suprimidos para que a história coubesse no filme, empresas de televisão e streaming, fica a dica, daria para fazer uma bela série com as obras de Rice, conteúdo para anos de série tem...).

De Drácula a Louis
Dois vampiros mais distintos é bem difícil de se ver. Bran Stocker se tornou minha paixão, com ele escreve bem, como a leitura de sua oba dar sede de saber o que vem a seguir, Drácula, um dos maiores, se não o maior de todos os vampiros, vampiro visceral, com sede de sangue e de beleza, astuto, a essência do mal, pai de todos os vampiros. Louis por sua vez se torna um vampiro melancólico, que busca respostas para sua existência, o porque de sua vida, qual a essência do bem e do mal. A leitura também é distinta, um te leva no ritmo acelerado, e o outro pede mais calma, pede que analise junto com Louis suas perguntas e respostas quando as adquire. Dois vampiros que amei conhecer e passear por suas páginas.

Entrevista com o Vampiro conta a história de Louis, como ele conheceu Lestat, se tornou vampiro e como essa nova condição de vida o afetou tão profundamente. A diferença de personalidade entre Lestat e Louis é o atrito que une e afasta os dois personagens, Louis a princípio ligado a Lestat pela necessidade de conhecimento, que nunca chega de fato por essa vias, raros momentos em que consegue extrair alguma informação que lhe seja útil; enquanto Lestat é atraído por Louis pelo seu estado de espírito inconformista, assim pela necessidade que tem de manter certo padrão de vida que não consegue sozinho, já que Louis dono de terras e escravos antes de se tonar vampiro, sabe como administrar e fazer dinheiro de forma que Lestat se quer imagina.
No livro somos apresentados a família humana de ambos também, Lestat com seu pai cego e inválido, Louis em sua mãe, irmã e irmão, irmão este que foi o motivo de toda a sua melancolia, de seu abandono da vida humana, por querer se punir e se livrar da culpa, mas essas condições são inerentes de sua essência e jamais o abandonam, aliás, creio que se pode dizer que a culpa e o autoflagelo é o que torna Louis quem é, um vampiro capaz de sobreviver aos séculos, pois "não sente" necessidade de companhia, apenas de autopunição e solidão. Essas aspas são pela contradição, pois a todo momento ele tenta se ligar a algo, ao sentimento de amor, de companheirismo, de bondade, mas a todo momento se vê cercado pela maldade que o faz sentir culpa e buscar se isolar.
A complexidade da obra e deste vampiro é fascinante, e a entrada de Cláudia nesse "círculo familiar" vampiresco traz mais complexidade ainda a narrativa, principalmente em questões morais, já que Cláudia é uma eterna criança, ao mesmo tempo filha, companheira e amante de Louis, algo que ainda tento não me incomodar tanto, já que teoricamente ela se tornou uma mulher no corpo de uma criança, no passar dos anos, mas a sensação de pedofilia ainda é um soco no estômago difícil de digerir completamente, até porque não tenho muita certeza se essa variação e filha para amante de fato ocorreu com o passar dos anos ou meio que sempre existiu. Há ainda o lado sexual relacionado ao ato de sugar o sangue de suas vítimas, em alguns momentos o livro me deu a impressão de que os vampiros não sentem necessidades sexuais, exceto ao morderem duas vítimas, o ato de sugá-las seria o verdadeiro ato de paixão, arremetendo ao sexo, e o amor muitas vezes mencionado na história seria como a atração entre dois seres, seja pelo intelecto, seja por suas condições. Cláudia e Louis sentem amor um pelo outro, às vezes mesclado pelo ódio, principalmente pela condição em que foram criados e a necessidade que Louis tinha em se prender a algo e proteger a menina de Lestat. Seu amor por Lestat não fora tão forte, extinguiu rápido e ficou a co-dependência segurando-os, mas ainda assim, havia uma atração criada pelo vínculo de criador e criatura e pelo espírito nostálgico de Louis. E há o amor mencionado posteriormente entre Louis e Armand, o dito mais velho vampiro conhecido naquela época, mas este amor provém da necessidade de Louis por conhecimento e em Armand pela necessidade em permanecer jovem, em criar um vínculo com o tempo em que estava inserido, muito distante do tempo em que fora criado.
Ao se separarem de Lestat, Louis e Cláudia vão a Europa e por lá buscam encontrar outros de sua espécie, busca infrutífera por muito tempo, perigosa demais também, já que os dois nada sabia sobre ser vampiros além da necessidade de beber sangue para sobreviver. Apenas em Paris conseguiram encontrar um bando de vampiros e é ali que Armand se apresenta aos dois e somos encaminhados ao fim da história.

Ah, quase esqueci de falar de mais um personagem importante, o repórter a quem Louis conta a sua história, sempre muito presente no início do livro, interagindo com Louis no decorrer de sua narrativa, seja questionando ou fazendo com que Louis questionasse sua falta de questionamento. Senti um pouco a sua falta na terceira parte do livro, ele meio que se cala e Louis vira o narrador absoluto da história, e só retorna na quarta parte do livro. Essa ausência me fez falta, a interação dos dois era boa e as vezes trazia um pouco de fôlego a momentos tensos ou com questionamentos de natureza moral.

Enfim, foi uma boa leitura, houve alguns momentos parados, mas não ao ponto de diminuir a obra. Aguardando ansiosamente pela leitura de Vampiro Lestat e as demais obras vampirescas da Anne Rice,.
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Ana Claudia 31/01/2022

Uma história contada através de uma entrevista dada por um homem a um repórter, em um quarto de hotel. Nessa entrevista, Louis, o homem, vai contar sua história de vida e de morte.

Lestat é o vampiro que vai transformar Louis em um vampiro. Mas Louis não se adapta e começa a ter problemas morais e existenciais. Ele luta contra sua nova natureza porque para ele continuar vivo, precisa matar outras pessoas para beber seu sangue. Lestat já passou por todas as angústias pelas quais Louis está passando e, para ele, tirar a vida de uma pessoa para se alimentar de seu sangue é muito natural e nada doloroso. Ele vai ensiná-lo sobre sobrevivência, a necessidade de dormir em um caixão e de se alimentar de sangue

O real motivo de Lestat transformar Louis em um vampiro é de usar a casa e o dinheiro dele para cuidar do seu pai que está doente.

Certo dia, eles transformam uma menina, Claudia, de cinco anos em vampira, e ao ser vampira, seu corpo deixará de envelhecer, mas seu raciocínio evoluiu. Ela torna-se uma mulher mas se sente presa a um corpo de criança e, por isso, passa a ter muita raiva por ser imortal.
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Janise Martins 24/05/2020

Entrevista com o Vampiro
Eita, que livro maçante, achei que nunca terminaria! 
Cheguei a desejar que o vampiro me pegasse para acabar com a agonia!!! Hehehehehe ops!
O início até foi interessante, o início e o final (não que final seja bom, putz detonei!) em compensação no meio... o livro não flui, os diálogos são chatos, os sentimentos afetivos do vampiro são muito, muito estranhos, todo mundo é chato... ufa!
Prefiro o “adolescente” Crepúsculo, com vampiro educadinho brilhando feito diamante ao sol, a esse vampiro confuso e depressivo! Ai que saudade do Edward!!!! E podem torcer o nariz, ainda lerei a saga Crepúsculo, está na lista! (Tenho uma lista quase infinita de livros que mudam a ordem segundo meu humor e vontade).



site: https://janiselendo.blogspot.com/2015/11/livro-entrevista-com-o-vampiro.html
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goodbyedarth 23/07/2022

Fui dormir muda e acordei calada de tanto choque com essa mente assombrosa da Anne. O livro teve altos e baixos, claro que algo comum em todo livro, mas em momentos parecia a estória macabra de um vampiro melancólico e em outros parecia apenas a aventura de um herói humano e comum a tantos outros tentando fugir de seu nêmesis. Achei que essa mistura do gótico e do romântico casou demais com a história!! O vampiro Lestat do Tom Cruise é uma cópia perfeita do Lestat do livro, simpático e maquiavélico, apaixonante mesmo sendo um canalha, e senti empatia com o drama de Cláudia, uma mulher eternamente presa em corpo de um bebê. Sério, que livro!
DANILÃO1505 23/07/2022minha estante
Parabéns, ótimo livro

Livro de Artista

Resenha de Artista!




Thalia 15/01/2022

?O mal é um ponto de vista?
Entrevista com o Vampiro definitivamente é um livro único, apresentando uma visão bem diferente, com melancolia, em seu conjunto pode até ser definido como um drama existencial. Não considerei essa obra, uma obra de horror, tampouco acredito que cause medo em qualquer leitor, e isso não é um ponto negativo! Aliás, deixe de lado todas as suas concepções sobre os vampiros, essa não é uma trama de horrores, claro que possui mortes, mas elas não assustam. Isso porque o vampiro protagonista (Louis) não é uma máquina de matar, não sente prazer em se alimentar do sangue humano e carrega consigo dúvidas existenciais e questionamentos que vão além da simplicidade. O livro ter sido traduzido por Clarice Lispector foi uma decisão maravilhosa, ela trouxe uma beleza poética às dores e sofrimentos dos vampiros, a escrita é bem detalhada, tem uma riqueza histórica maravilhosa e bem construída! Louis mora no meu coração e esse livro com toda certeza está entre os melhores que li recentemente, é realmente impressionante, um marco na literatura!
Giovana.Montezelo 17/01/2022minha estante
Eu amo muito meus vampirinhos!!!


Thalia 17/01/2022minha estante
Gio, eu li por sua recomendação em sala de aula!


Giovana.Montezelo 17/01/2022minha estante
Mesmo?? Que legal!
Tem muita gente que não gosta, mas eu amo muito rsrs




be 14/12/2021

.
o tanto q esse livro é intenso, melancólico e crítico. esperava algo completamente diferente mas o que eu li foi mil vezes melhor do q eu poderia ter imaginado.
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@apilhadathay 02/04/2023

Releitura depois de 20 anos
ENTREVISTA COM O VAMPIRO é uma obra peculiar, aqui intrigando e ali convidando a vários debates. O que você sabe sobre vampiros? E sobre esta obra? Nos anos 70, sua autora lançou as "Crônicas vampirescas" - uma série de livros da qual Entrevista com o vampiro é o primeiro lançado. Com personagens atraentes, cheios de dilemas e muitos debates existencialistas, Anne Rice nos presenteou com uma obra que vem atravessando décadas como uma grande referência na TV, no cinema e em outros livros. Louis, Lestat, Claudia, Armand, o Teatro dos Vampiros, a beleza louisiana de New Orleans, uma volta em Paris, o debate sobre a escravidão e mais de uma guerra... O livro tem a mostrar!

Li este livro pela primeira vez aos 18 anos, quando cursava Jornalismo. Lembro que, à época, pensei: "Esse é o livro mais sensual que já li". E hoje, após a releitura, minha opinião não mudou. Mas não porque ele tenha cenas explícitas - é apenas porque ele sugere. infelizmente, desconto pontos porque o livro não é dividido em capítulos, mas em 4 partes e a primeira ocupa 50% da obra, sem uma pausa para respirar. Questão de gosto, eu prefiro capítulos curtos.

Para quem já leu e amou DRÁCULA, de Bram Stoker, com sua aura e alma gótica, além de tantas outras obras da mesma estirpe, ENTREVISTA COM O VAMPIRO será uma bela adição de leitura. Esqueça o que tem visto de Crepúsculo para cá (nada contra, eu amo Twilight) e mergulhe na alma vampiresca de Anne Rice com um mito interessante e delicioso!

site: www.instagram.com/apilhadathay
Vanessa Vieira 02/04/2023minha estante
Estou ainda mais ansiosa para ler depois da sua resenha! O que achou desta nova edição da Editora Rocco? Recomenda ela?


anaclaraleitegomes 03/04/2023minha estante
Meu livro favorito




GotikaOMG 04/04/2023

O suspiro sufocante da vida em morte
Ler esse livro é sentir o quanto Louis sentiu em sua vida após a vida.

É bem imersivo você se sente capaz de ser aquela única pessoa que, verdadeiramente, entende as inquietações do Louis, do Lestat e da Claudia... Ao longo do livro surge aquela sensação desesperadora de adentrar cada vez mais naquele universo tão vivo que é narrado. Há uma profundidade um tanto filosófica nas passagens das personagens, são muitas duvidas e buscas por respostas que algumas vezes são reveladas com doses melancólicas e depressivas... São vampiros construídos de forma mais madura com mais camadas de quem são, ou melhor, do que são.

Ótimo livro de fantasia para fugir do mundo ao seu redor e se jogar de cabeça.

camsszy 04/04/2023minha estante
QUE LUXOO


Honeymoon 04/04/2023minha estante
AMEI


GotikaOMG 04/04/2023minha estante
como pode ter ficado um pouquinho da minha alma ali naquele universo?




Camila Ramos 23/02/2012

Anne Rice é uma diva pra mim. Claro, quando eu fui ler Entrevista com o Vampiro eu ainda não sabia que ela viria a ser minha autora favorita. Mas agora que ela é, é muito fácil falar isso né! Mas vamos lá.

Esse livro foi o primeiro que eu li da Anne. E eu me encantei por ele e por ela também. O livro é narrado por Louis. Ele conta a estória dele pra um colecionador vidas. O Louis conta sua vida a partir do momento que ele virou um vampiro. O motivo que levou ele mais facilmente pra esse caminho e tal. Foi no séc. XVIII e ele tinha 25 anos. Lestat apareceu e concedeu a ele o “Presente das Trevas”. Louis aceitou de bom grado. Sim! Após se tornar vampiro, Louis não consegue se render ás necessidades básicas, como sangue humano, e é continuamente seguido pela culpa de escolher tal caminho. Mas ele quis não é, fazer o que agora.

Lestat percebe que ele não está lá muito feliz e traz um motivo pra o Louis não ir embora. A garotinha Claudia. Como previsto, o Louis é sentimental demais pra deixar o Lestat por causa do que ele faz. Muito tempo depois de vários acontecimentos o Louis vai pra Paris com uma companhia em busca de outros vampiros e atrás de um sentindo pra vida/morte desses seres das trevas. O Louis (como tantos outros vampiros) questionam muito sobre a morte/vida deles. Será que existe um Deus? Será que vampiros tem almas? Será que existe um inferno?... Eu acho muito interessante isso.

Mas confesso aqui que o Louis é o vampiros MAIS CHATO QUE EXISTE. Ele guarda uma parte humana dele dentro de si ainda e isso deixa ele muito pé no saco. Louis se vê como a “desilusão contemporânea”, a tristeza que assola todas as épocas.

Mas fora isso, o livro é maravilhoso. Pra quem gosta de vampiros não pode deixar de ler esse livro. Anne Rice definitivamente é a mãe de todos os vampiros. :D
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Ju - @jujueoslivros 21/05/2021

Um clássico!
Há um tempo atrás entrei em contato com a adaptação cinematográfica de Entrevista com o Vampiro. Para minha surpresa, acompanhar entre páginas foi um misto de sensações e grandes surpresas.

Conhecemos Louis, o vampiro entrevistado que conta como foi sua transformação e sua jornada ao lado de Lestat e Claudia.

Lestat é impulsivo e não tem um pingo de respeito pela humanidade, a pequena Claudia ela sim tem um pouco dos dois, mas não é bem aquilo que aparenta ser.

Louis é um vampiro ponderado, que não quer abandonar sua humanidade, porém, melancólico, infeliz e frustrado, pois apesar de ter conseguido sua imortalidade, isso não lhe levou a lugar nenhum, ele nem mesmo descobriu seu propósito, não encontrou respostas nem mesmo em Deus ou Diabo.

Preciso citar que a ambientação histórica, os cenários e costumes do século XVIII estão perfeitos, são ricamente descritos e fazem com que o leitor fique imersivo na trama.

Entendi porque Anne Rice é tão aclamada. Pois fala muito conosco, se tornando uma leitura atemporal. Ela não romantizou ou polarizou os vampiros (o que acontece na adaptação). O que vemos constantemente é que vampiros são imortais, porém, depressivos e solitários, será a morte o melhor caminho para todos? Afinal, todos iremos morrer sozinhos. Pobre Cláudia que o diga, poderiam se passar séculos, sua mente seria de uma mulher, mas seu corpo nunca seria de um adulto.

Eis a verdadeira história sobre vampiros amaldiçoados.
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Elane.Medeiross 19/12/2021

Esse livro é extremamente
Intenso, trágico e melancólico. Trás muitas reflexões sobre a natureza humana, bem e mal.
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