Resenhas - Homem-Aranha

Rikkk 09/03/2024

A Origem "Mais Adulta" do Aranha
é até interessante abordar a origem do herói desenvolvendo, principalmente, a veia egoísta que Parker tinha no começo, deixando vago e subtendido se ele continuará a ser o Homem-Aranha ou se aprendeu alguma coisa em toda a história.

Mas, francamente, tudo isso é tão pouco inspirado, sem graça e nada familiar com o que o Homem-Aranha significa.

Thales Duart3 16/08/2023

Uma HQ de ?história entre as histórias?. É mais para o fã do que para o novo leitor. Cumpre seu dever que é divertir e entreter.

Murillo Bertolini 13/05/2023

Sentimentos conflitantes com essa obra
Tive alguns sentimentos conflitantes com essa leitura, muito por parte da expectativa prévia gerada em cima do material.

Num primeiro momento acreditava que era um detalhamento maior do que tinha acontecido com Peter Parker entre o momento em que foi picado até perder seu tio nas mãos de um ladrão qualquer. Tendo essa ideia em mente, gostei bastante do início do quadrinho por trazer um Peter Parker falho, com inseguranças, egoísmo, muitas vezes insuportável e até ingrato, mas ainda sim uma boa pessoa. Se engana quem acredita que esses traços de personalidade destoam do Peter original, uma vez que foi justamente esses seus defeitos que o fez deixar o ladrão passar sem interferir, criminioso esse que posteriormente mataria o seu tio e aí sim, faria com que Peter Parker entendesse seus erros e virasse um herói.

Com essa visão, acredito que a história tem inúmeras qualidades ao retratar o convívio do herói com seus tios, seus anseios por poder e fama, a coragem de enfrentar Flash num racha na rua e tudo mais o que um adolescente nerd faria caso ganhasse poderes do dia pra noite. Inclusive, seus primeiros questionamentos acerca do heroísmo e responsabilidade que vem com seus poderes, são frutos de reflexão provocados pelo tio Ben e por seu encontro com o Quarteto Fantástico, criando uma boa e interessante conexão.

No entanto, com o passar da história percebi que se tratava de um universo alternativo e alguns pontos me incomodaram bastante. O primeiro ato de Peter como "herói" propriamente dito se dá como um golpe publicitário, e não por uma vocação interna do personagem, o que é até aceitável dada a versão realista que os autores queriam retratar, mas acredito que poderia ter tomado um rumo pelo menos um pouco mais poético.

No entanto, o que mais me incomodou a história inteira foi a tal da Tiffanym personagem criada nessa história que se mostra como "par romântico" de Peter. A mulher é representada como tendo algo entre 35-40 anos na história e dá uns pegas num garoto do ensino médio, que deve ter no máximo seus 17 anos!! Eu achei isso muito estranho desde o início e me incomodou demais. Sei lá, a mulher tem idade pra ser mãe do cara e tava ficando com ele, menor de idade ainda por cima. Achei muito problemático e trouxe um tom meio "trash" pra obra que me fez desgostar de algumas partes.

No geral, é uma boa história alternativa que tenta abordar um Peter falho em seus primeiros momentos como Homem-Aranha, mas que com um pouco mais de cuidado, poderia ter criado uma história diferente, que se encaixaria na cronologia, agradaria os fãs ardorosos do personagem, e de quebra traria um Peter Parker mais humano, mas ainda sim com o futuro de herói por vir.

Antonio Maluco 31/01/2023

Homem Aranha
O livro conta histórias de um grande super herói da Marvel Comics e seus amigos e familiares e inimigos

jujubah15 16/08/2021

com grandes poderes vem a ilusão de ser um deus
Este quadrinho não foi muito agradável de se ler. O Homem-Aranha/ Peter Parker foi muito arrogante e egoísta, me irritou do começo ao fim. Mas foi interessante notar que ele de certa forma "cresceu", acho que a partir do fim desse quadrinho ele se tornou uma pessoa melhor.

Tico Menezes 09/05/2021

Um Peter irritantemente humano é muito bem-vindo!
Esperar que todo começo de jornada seja perfeito é, no mínimo, de uma ingenuidade que não cabe no mundo real. E esse quadrinho, com uma abordagem mais complexa sobre o tema principal das histórias do Homem-Aranha - responsabilidade - faz muito mais pelo herói do que os arcos recentes.

Como disse Paulo Freire: "Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser o opressor". E o Peter em seus primeiros dias com superpoderes é um potencial bullie. Arrogante, imaturo, ingrato e irresponsável, o garoto se afunda num buraco cada vez maior de egoísmo e cegueira por querer mostrar que é melhor do que os outros que sempre o diminuíram por toda sua vida. E isso é maravilhoso de se ler. Sentir raiva da imaturidade desse garoto é o que difere esse quadrinho do bem-estar costumeiro das revistas do herói.

Tio Ben tem uma participação linda e as lições sobre responsabilidade vêm de forma natural. Peter Parker mostra sua humanidade e aprende a duras penas. Isso é bom e necessário para aproximar o leitor e afastá-lo, justamente para cativar a empatia.

Diferente de tudo que já foi feito com o Aranha, essa releitura da origem é um sopro fresco e preciso na vida do leitor.

Bruno 12/03/2013

O homem aranha criado pela mídia
De todas as origens do cabeça de teia que eu já pude conferir, essa é sem sombra de dúvida uma das piores. É o maior exemplo de que não devemos julgar um livro pela capa, embora tenha sido lançado no Brasil em uma edição de capa dura, o que já é um luxo, a bela edição não faz jus ao péssimo conteudo. Em uma versão alternativa, temos um Peter totalmente submisso e sem voz, que acaba relacionando o seu alter ego o Homem-aranha a um mero lutador de luta livre, que para melhorar sua reputação tem que virar um modelo de herói. Com um final que deixa a desejar em uma história sem nenhum carisma, que tenta forçar algo novo de uma história em que todos já sabemos onde vai dar, na pior maneira possível, mostrando como não se deve fazer uma origem de um personagem tão querido.

Guting 11/11/2012

Diferente...
Bem, nunca tinha lido esta versão que me foi apresentada nesta hq. Sempre soube de alguns problemas que Peter Parker tinha referente há alguns assuntos, porém, essa daqui, foi surpresa.... Mas surpresas a parte, vale a pena dar uma lida nesta hq porque ela é diferente. A visão de Peter aqui é outra totalmente diferente de tudo que li anteriormente sobre ele. Está bem mais humano e realista, mais sofrido, mais carente, mais egoísta. Perfeito.

Becky Cunha 02/12/2010

Pode ser considerada uma boa história se vc passar a imaginar que esse é OUTRO homem aranha. Ou um doidinho qualquer.
A história é, de certa forma, realista, mostrando o que aconteceria com um adolescente loser se tornando de repente um super héroi mas sem escrúpulos. Ele consegue ser mais egocêntrico e narcisista q o cara do Kick ASs.

Bruno 26/08/2010

A Origem. Uma Vez Mais.
Quase todo mundo conhece a origem do Aranha. Seja por filmes, seja pelos quadrinhos, boa parte das pessoas em algum momento teve contato com a origem do personagem, que já foi recontada várias vezes.

Essa é uma nova versão. E uma versão um pouco mais "realista", por assim dizer.

Não que ganhar poderes depois de ser picado por uma aranha radioativa seja 'realista', mas quando você observa as ações de Peter após o evento, você só pode imaginar que é o mais natural a se fazer.

Não é necessário dizer que Peter é um cara azarado, sem grana, nada popular e - portanto - perseguido pelos valentões da escola. Assim, David Lapham narra o mais natural a se acontecer quando, da noite para o dia, os poderes surgem: A virada de mesa, a grana entrando, a popularidade, a 'vingança' contra seus opressores. Tudo o que um jovem adolescente desejaria realizar.

E associado a isso tudo, os problemas: a perseguição da mídia, a ambição e ganância de terceiros, super-vilões... as grandes responsabilidades.

Em suma, "Homem-Aranha: Com Grandes Poderes..." Nos conta um lado ainda mais humano da época pré super-herói de Peter e, para mim, é válido observar que caso não existissem monstros e super-vilões, talvez o Aranha se mantivesse nos ringues por um tempo a mais...

Em tempo, as ilustrações, à cargo de Tony Harris (Ex-Machina) são excelentes e enriquecem a obra como um todo. E a linda edição em capa-dura da Panini mostra que é possível o lançamento de HQs de luxo a preços acessíveis no Brasil.

Henrique 19/06/2010

Um história paralela um tanto enfadonha.
Homem-Aranha com grandes poderes relembra toda a história que estamos acostumados a ver, um jovem que é picado por um aracnídeo cujo lhe transporta uma mutação.

É então que entra algumas histórias paralalas que são um tanto enfadonhas, vemos Peter se apaixonar por Liz no colégio e não Marie Jane que nem ao menos foi inlustrada, acompanhamos um conportamento totalmente diferente de Peter Park. Dentre esses e outros fatos tenho que destacar um momento que achei hilário, o Homen-Aranha resolve ser super-herói por ter visto o bem que o Quarteto Fántastico fazia a sociedade e de como eles eram maneiros.

As inslustrações são muito boas, o texto deixa a desejar.

Bill 18/06/2010

Nova versão.
Essa história reconta a origem dos poderes do Homem-Aranha. Basicamente, pegaram a versão original de Stan Lee e Steve Dikto e enxertaram muita coisa, ficando uma versão bem estendida.

Também colocaram algumas coisas novas, como uma parte em que o Homem-Aranha "tenta" ser herói apenas pra alegrar seus fãs, pois ele é um atleta de luta-livre famoso (fato ocorrido antes da morte de seu tio Bem).

Peter Parker é apresentado como um sujeito arrogante, irresponsável e egoísta.

História fraca, esperava mais.

Aritmante 14/04/2010

Apesar da cara de MAU do Peter na capa o material é bem legal, apesar d'eu não saber o suficiente sobre as nuances da personagem para ver coisas como fidelidade ao original e etc.