Resenhas - The Old Man and the Sea

Ingrid 04/05/2020

"... and he knew no man was ever alone on the sea."

Sidão 09/02/2020

Favorito!
Perseverar, jamais desistir!!

Maitê 18/01/2020

Tenho estudado muito sobre o tratamento psicanalítico do idoso, então ao me deparar com esse livro curto, cheio de analogias, o que eu pude focar foi justo naquilo que vem me intrigando a tanto tempo. Essa batalha árdua do narrador, constante, longa. Na qual mesmo uma vitoria é no fim uma perda. A batalha que estamos fadados a perder, deixando só a carcaça.

João Victor 23/12/2019

The Old Man and the Sea
"O Velho e o Mar" garantiu o Pulitzer ao autor em 1953 e, no ano seguinte, o Prêmio Nobel de Literatura. Há quem defenda que o livro trata de uma série de metáforas. Uma delas seria a representação do trabalho de Ernest Hemingway, considerado por muitos como acabado (tal como o velho, personagem principal do livro, que a meses não obtinha sucesso).

A resposta do próprio Hemingway, no entanto é bem mais profunda. “O mar é o mar. O velho é um velho. Todo simbolismo do qual as pessoas falam é besteira”.

Leia, tire suas próprias conclusões e se quiser treinar o inglês, é uma ótima oportunidade.

Paula 25/07/2018

The Old Man and The Sea
The Old Man and the Sea foi a última obra que Ernest Hemingway publicou em vida, em 1952.
Conta a história do velho pescador Santiago. Apesar de bastante experiente, Santiago enfrenta uma maré de azar, sem pescar nada por quase três meses. Santiago trabalha na companhia de seu aprendiz, o menino Manolin, que o ajuda muito, providenciando iscas, alimentos e roupas para o velho. Devido à baixa produtividade, porém, os pais de Manolin exigem que o menino mude de barco. Santiago finalmente tem seu dia de sorte. O leitor acompanhará a saga de Santiago a pescar um peixe realmente imenso.
Deve-se destacar tanto a experiência do velho quanto sua adoração pelo mar e pelo peixe. Todas as decisões do velho são tomadas com cautela e baseadas nos movimentos do peixe. Além disso, apesar de Santiago saber que precisa matar o peixe para seu sustento, percebe-se em vários momentos que ele vive o dilema entre o orgulho e o sentimento de pena pelo animal. Durante esse período de ausência de Manolin, Santiago conversa muito consigo mesmo e com o peixe, tratando-o por ?irmão?. Por esse motivo, creio que mesmo veganos e vegetarianos podem se interessar muito por esse livro.
Trata-se de um livro bem curto e não é fácil falar muito sobre ele sem dar spoilers. Deixo minha recomendação de um livro sobre ambição, persistência, e principalmente respeito, seja ele representado pela relação entre Manolin e o velho, seja entre o homem e a natureza.

Thiago Barbosa Santos 25/04/2018

Um velho notável
"The Old Man and the Sea" é um dos grandes clássicos da literatura mundial e traz uma reflexão muito interessante da relação entre o homem e a natureza e sobre a vida. É um livro escrito com extrema simplicidade e de forma direta. Ao mesmo tempo é de uma profundidade ímpar. Santiago é um velho pescador que está em uma maré de azar. Não pega um peixe há 80 dias. Na aldeia onde morava já era visto com desdém pelos vizinhos, que se afastaram dele e não perdiam a oportunidade de caçoá-lo. Quase tudo o que sabia sobre pescaria ensinou ao jovem Marolín, que o incentivava a continuar tentando e a melhor sorte retornaria.

O velho partiu para o mar e eis que a sorte dele mudou. Ele conseguiu fisgar um enorme espadarte, muito maior que o barquinho dele e que, mesmo capturado, leva o pescador para alto mar. Foram dias de luta e resistência para conseguir abater o peixe gigante, que o assusta pela força e grandiosidade. A muito custo e depois de suportar o sol forte e os ferimentos nas mãos, Santiago finalmente consegue matá-lo. Ele o amarra em seu barquinho para levá-lo para casa e mostrar aos vizinhos que ainda é um notável pescador.

Mas o caminho de volta não foi tão tranquilo como ele imaginava. O mar reservaria outros contratempos para o velho. Um grupo de tubarões o ataca querendo a carne do espadarte. Santiago chega à praia após dias e dias de muito esforço. Não havia mais carne de peixe, apenas espinha. A essência do livro escrito por Ernest Hemingway é a constante luta entre o homem e a natureza e a batalha constante pela sobrevivência simbolizada no duelo entre o velho e o peixe-gigante.

Lizzmarcella 08/08/2017

Santiago é alguém que não espera demais da vida e ao mesmo tempo espera tudo. Tenta não pensar no que deixou de fazer e se concentra em remediar o que está ao seu alcance. Ele sabe que sua nobreza é proporcional ao seu esforço, resistência e capacidade empreender um duelo limpo. Santiago vs peixe. “Fish,” the old man said. “Fish, you are going to have to die anyway. Do you have to kill me too?”
Além de tudo, esse espécime raro de ser humano aceita que provavelmente será derrotado mas se recusa a ser destruído, pois é tolice não ter esperança, na verdade é um grande pecado.
Amei a simplicidade e força deste livro!

Karina 16/02/2014

Leia em lingua original
Procurei este na biblioteca em ingles. Muito bom para manter a prática da da lingua e um trabalho excelente. A maneira de escrever do Hemingway me encantou, não parei até terminar, e me deixou questionando sobre como nos deixamos influenciar pelas pessoas, respeito ao que cada um entende por sucesso e aos limites que nos impomos nos mesmos.

Além de ser um livro simples, conciso e profundo.

Adorei.

Sudan 10/05/2009

The Old Man and the Sea

The Old Man and the Sea is one of Hemingway s most enduring works. Told in language of great simplicity and power, it is the story of an old Cuban fisherman, down on his luck, and his supreme ordeal - a relentless, agonizing battle with a giant marlin far out in the Gulf Stream. Here Hemingway recasts, in strikingly contemporary style, the classic theme of courage in the face of defeat, of personal triumph won from loss. Written in 1952, this hugely successful novella confirmed his power and presence in the literary world and played a large part in his winning the 1954 Nobel Prize for Literature.

Helgamsb 21/04/2009

A Compelling Tale
The three-day fight between a lonely fisherman and an enormous marlin in the Gulf Stream is the story line of this novel, one of the most important literary narratives of the 20th century.
Santiago, a Cuban fisherman who fishes alone, has gone eighty-four days without taking a fish. Being widower and having no children, Santiago is a solitary man – many of the other fishermen make fun of this unlucky man of cheerful and undefeated blue eyes, but he is never angry –, who found in Manolin his best friend. The old man taught the boy to fish. When the last one was only five years old, his parents let him go for the first time with the fisherman in a boat and the boy can remember everything from when they both first went together.
After that large period in the end of which the fisherman, having taken no fish, is considered “salao” – the worst form of unlucky –, his apprentice’s parents decide to change his master by sending the boy in another boat, a lucky and successful one.
The sadness he feels both by being forbidden from fishing with his old master and by seeing day after day the man come in with his skiff empty is showed in a way that expresses his deep sympathy and love for the old fisherman. The boy always goes down to help the old man carry the harpoon, the patched sail and the other poor instruments the thin and gaunt man brings with him. These scenes fill the first pages of the story with tender passages.
In the eighty-fifth day, pushed by his faith, his confidence, his hope and his strength Santiago goes far out to sea in his little wooden skiff prepared to come back to house with a fish, cost whatever it costs.
The deeply moving way he struggles with that immense fish, provided with a fan of feelings towards the fish and the nature – passion, patience, honour, respect, politeness, humbleness, courage, simplicity, hopeful – helps the reader to get involved in the old man’s personal tragedy.
The story is written in a direct, passionate and simple style, which turns the book in an attractive reading. Hemingway’s lightweight descriptions of the fisherman and his relationship with the environment – the sea, the wind, the sun, the moon, the stars and the sea inhabitants – is full of poetry and invites the reader to share the feelings, the hopes and the fears of this great man Santiago is.
The Old Man and the Sea is a compelling tale on man’s struggle against fear, nature and himself. One of the most beautiful, riveting and deeply affecting books I’ve ever read.

By Helga Maria Saboia Bezerra