Natasha é um romance doce, apaixonante, narrado tão graciosamente singelo, sendo espontâneo e agradável, mas profundamente marcante, mesmo em meio às palavras mais simples. Já estou com saudades de PJ e FOX. Não lê-lo é um erro, leitor.
PJ é um garoto solitário e melancólico, apaixonado por poesia e pela musicalidade da vida. Tendo nele as veias transbordadas de paixão, os impulsos de felicidade, as lembranças das quatro estações, devido a ter conhecido Natasha na Primavera, e nenhuma Primavera vivida por ele foi tão bela quanto aquela; nenhuma flor teve um perfume tão bom, aproveitando ao máximo cada segundo.
Natasha é uma jovem ruiva de olhos foscos, uma incógnita apaixonante, levando PJ a desvenda-la, a amá-la. Altamente esperta e de pensamentos velozes como uma raposa, renderam-lhe o apelido de Fox. E ela o ensina a valorizar o sentimento que a natureza proporciona, mesmo que as folhas secas outonais comecem a nos ferir. Ela ensina um poeta a fazer poesia, a escutar o silêncio, levou PJ a ter atitude, e ele era um tímido antissocial. Natasha colore sua vida, e seu preto e branco passa a ter mais tons que arco-íris. Entretanto, Natasha é chama e cada estação é uma mudança. PJ está altamente sujeito à dor do amor.
Sales Rodrigues, escritor e crítico literário